Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
NickNunes escreveu:Göltork escreveu:NickNunes escreveu:Me senti tentado a comprar aquele redbox *__*
Muito útil se tu quer ensinar teus amigos newbies, mas pra ti mesmo já é disperdicio.
É melhor comprar o "Heros of...", Rules Copendium e Monster vault.
Pra isso mesmo que eu quero a caixa
Compra na amazon que está mais barato.
Göltork- Nível 16
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Ah, o beta de Danger Patrol também saiu em 2010 Já é um bom jogo de supers, para quem gosta. Meu grupo não parece muito animado para jogar supers, então nunca pude testar.
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Já viu Firefly, Gun? É uma das fontes de Lady Blackbird. Eu te aconselho a ler, porque o pdf tem apenas 16 páginas - sendo que umas 10 destas são de fichas RPGs independentes, de forma geral, têm documentos menores, porque não definem cada detalhe do cenário.
Lady Blackbird possui uma situação inicial, mas o resto é com os jogadores. A Lady Blackbird, uma nobre, foge de um casamento arranjado com o Conde Carlowe. Ela contrata uma nave no estilo da Firefly e da Millenium Falcon para levá-la de seu palácio ao esconderijo de seu antigo amante secreto, o rei pirata Uriah Flint. No meio do caminho, entretanto, a nave ("the Owl") é aprisionada por um cruzador imperial, o Hand of Sorrow. É apenas uma questão de tempo até que os imperiais descubram a verdadeira identidade da nave, que é comandada pelo famoso Cyrus Vance.
As "naves" estão mais para airships do que naves de ficção científica, aliás. E o mundo é diferente do que se espera normalmente. Só ler as duas primeiras páginas do pdf; acho o cenário bem evocativo.
O jogo começa nessa situação inicial, forçando os jogadores a fazer alguma coisa. O jogo suporta até cinco pessoas (a tripulação da nave). A partir daí, as coisas caminham sozinhas, especialmente devido ao sistema muito forte.
Basicamente, os personagens possuem traits, keys e secrets, da mesma forma que The Shadow of Yesterday. Você não ganha XP combatendo - apenas se relacionando com suas keys. Basicamente, quando você interpreta sua key, ganha um XP ou um dado na sua pool (falo disso depois). Ao fazer sua key te trazer problema, dois XPs, dois dados na pool ou um de cada. Com 5 XPs você meio que avança que nível. Cada key possui um "buyoff", uma condição que vai contra a key. Ao fazer o buyoff, o jogador tem a opção de ganhar dois XPs e perder a key, que não pode readquirir.
Exemplo: a própria Lady Blackbird (Natascha Syri): ela possui três keys. Falarei sobre o Key of the Paragon. A descrição é: "as a noble, you're a cut above the common man. Hit you key [i.e. ganhe um XP] when you demonstrate your superiority or when your noble traits overcome a problem. BUYOFF: Disown your noble heritage".
Se você interpreta um nobre arrogante, ganha um XP para cada vez que o fizer. Quando vai dar uma de nobre arrogante e só piora a situação, dois XPs. Se resolve que agir como o nobre arrogante não leva a lugar algum, dois XPs e perde a key. A vantagem é fazer os personagens avançarem pela interpretação, além de (e RPGs independentes fazem muito isso) recompensar jogadores que complicam sua situação voluntariamente. A base do RPG é alguma situação problematizada. Não é muito divertido jogar um RPG no qual você interpreta um cidadão tomando café da manhã, para então ler um livro durante três horas. Não existe conflito. É inteligente recompensar quem cria um bom conflito - de forma inteligente, observem, porque isso só deixa o jogo mais divertido. Posso garantir que o hábito de recompensar coisas do tipo deixa o jogo bem divertido, porque as melhores partes de Mouse Guard que joguei surgiram dos jogadores, não de mim.
A pool que citei é como se fosse os stats de cada personagem, do tipo d6 System ou Mouse Guard. Acontece que você possui uma pool de reserva, que pode usar para melhorar qualquer teste. Se passar no teste, perde tudo o que apostou da pool. Se não passar, não perde nada e ainda ganha um. A diferença é que TODO teste é importante, então você tem que saber apostar. O Burning Wheel que fala sobre fazer todo teste ser importante; mesmo aqueles em que o personagem pode passar.
P.ex., suponha uma porta fechada. O rogue quer abri-la. Vai lá, rola o dado; se passar, abre; se não passar, não abre. Qual a importância de uma porta fechada para a ficção? A não ser que você tenha uma ótima razão para manter a porta fechada, não existe motivo para um personagem competente não abri-la. Agora mude a rolagem: se você passar, a porta abre. Se não passar, são subitamente atacados por monstros que os têm perseguido silenciosamente. Ao mudar a conseqüência da falha, você faz cada teste ser importante. Faça os jogadores rolarem poucos testes, mas que cada teste tenha significado.
É por isso que usar sua pool é legal. Você tem uma pool de sete dados. Vem um teste difícil aí. Vai usar tudo para garantir que você passe, mas perdendo toda sua pool, ou vai viver com o fracasso para ganhar mais um dado? Gerenciamento de recursos da ficha adiciona ainda mais profundidade tática a cada escolha. Enfim, a pool acaba e é preciso enchê-la. Você pode usar o método das keys ou pode fazer uma refreshment scene. Esse tipo de cena normalmente se dá fora da ação e é uma oportunidade para se aprofundar no personagem de cada um. Você pode usar uma refreshment scene para perguntar ao personagem por que ele faz o que faz da vida, o que sente em relação a alguma coisa e tudo o mais. Também pode fazer uma refreshment scene em flashback, o que é interessante. A Lady Blackbird, com a pool vazia, pode decidir interpretar uma cena de um flashback mostrando como era seu relacionamento com o Uriah Flint. Ou então, se o Vance também estiver com a pool baixa, pode interpretar seu encontro com o capitão para discutir sua viagem e outras especificidades. Em suma, é uma oportunidade legal de interpretar o personagem fora da ação.
Lady Blackbird é legal porque usa várias técnicas independentes, como essas que citei, possui um sistema ótimo, é evocativo para muita gente e os personagens apresentados são bem feitos. Só joguei uma vez, mas dizem que cada mini-campanha é diferente da próxima. É difícil de explicar tudo com detalhes; só baixar o pdf e ler Como eu falei, é bem curto, e você não vai se arrepender.
Lady Blackbird possui uma situação inicial, mas o resto é com os jogadores. A Lady Blackbird, uma nobre, foge de um casamento arranjado com o Conde Carlowe. Ela contrata uma nave no estilo da Firefly e da Millenium Falcon para levá-la de seu palácio ao esconderijo de seu antigo amante secreto, o rei pirata Uriah Flint. No meio do caminho, entretanto, a nave ("the Owl") é aprisionada por um cruzador imperial, o Hand of Sorrow. É apenas uma questão de tempo até que os imperiais descubram a verdadeira identidade da nave, que é comandada pelo famoso Cyrus Vance.
As "naves" estão mais para airships do que naves de ficção científica, aliás. E o mundo é diferente do que se espera normalmente. Só ler as duas primeiras páginas do pdf; acho o cenário bem evocativo.
O jogo começa nessa situação inicial, forçando os jogadores a fazer alguma coisa. O jogo suporta até cinco pessoas (a tripulação da nave). A partir daí, as coisas caminham sozinhas, especialmente devido ao sistema muito forte.
Basicamente, os personagens possuem traits, keys e secrets, da mesma forma que The Shadow of Yesterday. Você não ganha XP combatendo - apenas se relacionando com suas keys. Basicamente, quando você interpreta sua key, ganha um XP ou um dado na sua pool (falo disso depois). Ao fazer sua key te trazer problema, dois XPs, dois dados na pool ou um de cada. Com 5 XPs você meio que avança que nível. Cada key possui um "buyoff", uma condição que vai contra a key. Ao fazer o buyoff, o jogador tem a opção de ganhar dois XPs e perder a key, que não pode readquirir.
Exemplo: a própria Lady Blackbird (Natascha Syri): ela possui três keys. Falarei sobre o Key of the Paragon. A descrição é: "as a noble, you're a cut above the common man. Hit you key [i.e. ganhe um XP] when you demonstrate your superiority or when your noble traits overcome a problem. BUYOFF: Disown your noble heritage".
Se você interpreta um nobre arrogante, ganha um XP para cada vez que o fizer. Quando vai dar uma de nobre arrogante e só piora a situação, dois XPs. Se resolve que agir como o nobre arrogante não leva a lugar algum, dois XPs e perde a key. A vantagem é fazer os personagens avançarem pela interpretação, além de (e RPGs independentes fazem muito isso) recompensar jogadores que complicam sua situação voluntariamente. A base do RPG é alguma situação problematizada. Não é muito divertido jogar um RPG no qual você interpreta um cidadão tomando café da manhã, para então ler um livro durante três horas. Não existe conflito. É inteligente recompensar quem cria um bom conflito - de forma inteligente, observem, porque isso só deixa o jogo mais divertido. Posso garantir que o hábito de recompensar coisas do tipo deixa o jogo bem divertido, porque as melhores partes de Mouse Guard que joguei surgiram dos jogadores, não de mim.
A pool que citei é como se fosse os stats de cada personagem, do tipo d6 System ou Mouse Guard. Acontece que você possui uma pool de reserva, que pode usar para melhorar qualquer teste. Se passar no teste, perde tudo o que apostou da pool. Se não passar, não perde nada e ainda ganha um. A diferença é que TODO teste é importante, então você tem que saber apostar. O Burning Wheel que fala sobre fazer todo teste ser importante; mesmo aqueles em que o personagem pode passar.
P.ex., suponha uma porta fechada. O rogue quer abri-la. Vai lá, rola o dado; se passar, abre; se não passar, não abre. Qual a importância de uma porta fechada para a ficção? A não ser que você tenha uma ótima razão para manter a porta fechada, não existe motivo para um personagem competente não abri-la. Agora mude a rolagem: se você passar, a porta abre. Se não passar, são subitamente atacados por monstros que os têm perseguido silenciosamente. Ao mudar a conseqüência da falha, você faz cada teste ser importante. Faça os jogadores rolarem poucos testes, mas que cada teste tenha significado.
É por isso que usar sua pool é legal. Você tem uma pool de sete dados. Vem um teste difícil aí. Vai usar tudo para garantir que você passe, mas perdendo toda sua pool, ou vai viver com o fracasso para ganhar mais um dado? Gerenciamento de recursos da ficha adiciona ainda mais profundidade tática a cada escolha. Enfim, a pool acaba e é preciso enchê-la. Você pode usar o método das keys ou pode fazer uma refreshment scene. Esse tipo de cena normalmente se dá fora da ação e é uma oportunidade para se aprofundar no personagem de cada um. Você pode usar uma refreshment scene para perguntar ao personagem por que ele faz o que faz da vida, o que sente em relação a alguma coisa e tudo o mais. Também pode fazer uma refreshment scene em flashback, o que é interessante. A Lady Blackbird, com a pool vazia, pode decidir interpretar uma cena de um flashback mostrando como era seu relacionamento com o Uriah Flint. Ou então, se o Vance também estiver com a pool baixa, pode interpretar seu encontro com o capitão para discutir sua viagem e outras especificidades. Em suma, é uma oportunidade legal de interpretar o personagem fora da ação.
Lady Blackbird é legal porque usa várias técnicas independentes, como essas que citei, possui um sistema ótimo, é evocativo para muita gente e os personagens apresentados são bem feitos. Só joguei uma vez, mas dizem que cada mini-campanha é diferente da próxima. É difícil de explicar tudo com detalhes; só baixar o pdf e ler Como eu falei, é bem curto, e você não vai se arrepender.
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Baixando....
Já tinha esbarrado nele antes mas não quis baixar, pelo jeito perdi muita coisa legal.
Já tinha esbarrado nele antes mas não quis baixar, pelo jeito perdi muita coisa legal.
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Parece ótimo, vou baixar.... Um dia, no momento estou tentando fazer um download de 9GB com um 3G, mas é possível adaptar esse sistema para outros cenários?
E alguém já ouviu falar de S/Lay w/Me é um indi para dois jogadores que consiste em um ser um herói e o outro uma dama e um monstro que querem o herói cada um de uma forma, parece bem interessante, eu li um post no Paragons sobre ele e tenho vontade de jogar, mas não acho o pdf
E alguém já ouviu falar de S/Lay w/Me é um indi para dois jogadores que consiste em um ser um herói e o outro uma dama e um monstro que querem o herói cada um de uma forma, parece bem interessante, eu li um post no Paragons sobre ele e tenho vontade de jogar, mas não acho o pdf
Jerry12345- Nível 24
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
É bem possível sim, Jerry. Os sistemas que inspiraram Lady Blackbird não eram do mesmo gênero, aliás. The Shadow of Yesterday é fantasia e The Pool é genérico. Ah, Lady Blackbird pesa 5mb
S/Lay w/Me é do Ron Edwards, o mesmo cara que fez Sorcerer e Trollbabe. Sorcerer é um dos clássicos dos RPGs independentes - que eu ainda não joguei, verdade seja dita. Infelizmente também nunca achei o pdf de S/Lay w/Me, porque queria dar uma olhada.
S/Lay w/Me é do Ron Edwards, o mesmo cara que fez Sorcerer e Trollbabe. Sorcerer é um dos clássicos dos RPGs independentes - que eu ainda não joguei, verdade seja dita. Infelizmente também nunca achei o pdf de S/Lay w/Me, porque queria dar uma olhada.
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Então acho que até eu consigo baixa, só deve levar uns 20 min, brincando, vou baixar sim. Que pena que ninguém acha S/Lay w/Me parece ser ótimo pra jogar por exemplo pela wave
Jerry12345- Nível 24
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
a lista é boa. é mais voltada para os rpgs clássicos q os lixos indies ai q o povo baba mas ninguém compra ^^
Mouse guard não devia estar na lista pq é de 2008. Eclipse Phase é do ano passado.
Mouse guard não devia estar na lista pq é de 2008. Eclipse Phase é do ano passado.
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
balard escreveu:a lista é boa. é mais voltada para os rpgs clássicos q os lixos indies ai q o povo baba mas ninguém compra ^^
Mouse guard não devia estar na lista pq é de 2008. Eclipse Phase é do ano passado.
RPG "clássico" é o cacete. RPG tradicional. Pathfinder dificilmente é clássico, mas, como todo crítico de cabeça fechada, eles colocam na lista o que vende muito E desde quando o que as pessos compram é um argumento válido? Calypso (banda) vende demais. É bom?
Você jogou algum indie em 2010? Estou para te dizer que alguns dos melhores RPGs dos últimos anos são indies. A indústria mainstream dificilmente inova (pode ver que todos os tradicionais da lists são derivativos). Os indies, por outro lado, podem fazer algo inovador.
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Os indies inovam pacas, mas são crus. As inovações atingem bem um pequeno número de grupos(por isso q vendem menos). Os clássicos bebem dessa fonte, cooptando as melhores idéias e dando mais polimento, atingindo um público maior.
Eu joguei o mouse guard, entendo o apelo dele. Li a maioria desses ai( o apocalypse world e o burning whell são bem legais). Mas na teoria eles atingem um grupo menor de pessoas. Os valores são outros. Vc falar q os indies são melhores q os clássicos pq inovam é só uma questão de gosto por um jogo mais narrativista cooperativos. O eclipse phase é genial apesar do sistema ser enrolado. A versão do dark sun e do gamma world são muito boas.
Toda lista vai ter polemica quanto a ordem, pq a ordem em si é muito pessoal. Agora se vc pegar esses 10 rpgs de 2010 e olhar eles sem a ordenação com os 10 melhores, não consigo ver a lista como errada.
Eu joguei o mouse guard, entendo o apelo dele. Li a maioria desses ai( o apocalypse world e o burning whell são bem legais). Mas na teoria eles atingem um grupo menor de pessoas. Os valores são outros. Vc falar q os indies são melhores q os clássicos pq inovam é só uma questão de gosto por um jogo mais narrativista cooperativos. O eclipse phase é genial apesar do sistema ser enrolado. A versão do dark sun e do gamma world são muito boas.
Toda lista vai ter polemica quanto a ordem, pq a ordem em si é muito pessoal. Agora se vc pegar esses 10 rpgs de 2010 e olhar eles sem a ordenação com os 10 melhores, não consigo ver a lista como errada.
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Eu não falei que indies são melhores - só acho que não recebem a atenção que lhes é devida. A verdade é que 2010 mostrou que jogos independentes podem atingir o público de forma extremamente positiva. Vimos Super Meat Boy e Limbo recebendo elogios da crítica de consoles (SMB saiu para PC também) e vendendo muito bem. No PC, também vimos Amnesia: The Dark Descent, o jogo que eu considero o melhor de terror de todos os tempos. No RPG, o sistema FATE foi um dos mais vendidos nos EUA. Segundo um dos criadores do Diaspora, uma loja dos EUA (que ele disse que é muito boa) reportou os dez mais vendidos de 2010. Os resultados?
1. Dresden Files Vol. 1
2. Gamma World Booster Packs
3. Dresden Files Vol. 2
4. D&D 4e PHB 3
5. Diaspora
6. D&D 4e Dark Sun Campaign Guide
7 Apoc World
8. D&D 4e Rules Compendium
9. D&D 4e Red Box
10. Savage Worlds Explorers Edition
Fonte: http://www.endgameoakland.com/
Números 1, 3, 5 e 7 são independentes (e sistema FATE). E mais vendidos que o PHB 3.
O que eu quero dizer é que os indies deveriam ser analisados como qualquer outro RPG, não como mulheres hippies com matos estilo anos 70. Tanta coisa excelente saindo no ano e a lista ainda é bem covarde (colocando D&D em primeiro lugar, p.ex.).
1. Dresden Files Vol. 1
2. Gamma World Booster Packs
3. Dresden Files Vol. 2
4. D&D 4e PHB 3
5. Diaspora
6. D&D 4e Dark Sun Campaign Guide
7 Apoc World
8. D&D 4e Rules Compendium
9. D&D 4e Red Box
10. Savage Worlds Explorers Edition
Fonte: http://www.endgameoakland.com/
Números 1, 3, 5 e 7 são independentes (e sistema FATE). E mais vendidos que o PHB 3.
O que eu quero dizer é que os indies deveriam ser analisados como qualquer outro RPG, não como mulheres hippies com matos estilo anos 70. Tanta coisa excelente saindo no ano e a lista ainda é bem covarde (colocando D&D em primeiro lugar, p.ex.).
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Argumento forte. Podemos trocar a banda Calypso por trocentas merdas que fazem sucesso. Vai continuar valendo.Slash_Z escreveu:E desde quando o que as pessos compram é um argumento válido? Calypso (banda) vende demais. É bom?
E por mais que o RPG tradicional seja forte, ideias novas são sempre, sempre bem-vindas.
Claro que se fica dificil juntar gente pra jogar RPG, juntar gente disposta a tentar um sistema novo é mais dificil ainda...
Sigfried- Lord of Butter
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
se indies recebessem muita atenção não seriam indies, seriam mainstrems.
deixa rolar, o importante é ter o que jogar!
deixa rolar, o importante é ter o que jogar!
Allian- Nível 30
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Peraí, indie significa "jogo independente", não, "jogo pouco conhecido/jogado/famoso". EM outras palavras, mesmo que recebessem muita anteção, isso não alteraria seus criadores, nem sua fonte. Enquanto fossem jogos criados independentemente, seriam indies.se indies recebessem muita atenção não seriam indies, seriam mainstrems.
A menos, é claro, que jogo indie signifque mesmo "jogo pouco famoso/jogado/conhecido" e não tenha nada a ver com "independente" e eu sempre tenha concebido errado o conceito. Oque eu acho que não é o caso.
E sim, concordo que os jogos indies não estejam recebendo tanto foco quanto merecem, temos que admitir que seu público está crescendo consideravelmente. E, convenhamos, oque vende sempre tem mais fama, no mundo em que vivemos. E falar bem do que vende e é famoso te dá crédito.
Zanard- Nível 30
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
não, vc está certo. mais um jogo indie que "explode" a ponto de competir com os mainstreams normalmente não permanece indie por muito tempo.
o problema dos indies é que quase sempre eles tem uma ideia muito boa, mais a execução fica fraca, ou o material é meio confuso.
salvo exceções, claro. tem indies muuuito bons por ai.
o problema dos indies é que quase sempre eles tem uma ideia muito boa, mais a execução fica fraca, ou o material é meio confuso.
salvo exceções, claro. tem indies muuuito bons por ai.
Allian- Nível 30
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Idade : 34
Localização : São Paulo
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
@Sig: curiosamente, as minhas experiências recentes dizem precisamente o contrário. Tenho tido mais sucesso convertendo não gamers a jogar RPG com jogos independentes. De forma geral, jogos independentes têm menos regras e lidam com conceitos que pessoas sem a bagagem RPGística que nós temos (RPGs tradicionais) entendem muito bem. É muito fácil entender que você pode influenciar no personagem de outro jogador (p.ex.: colocar ou compelir aspectos em outro personagem); só é difícil aceitar algo do gênero se você joga, p.ex., D&D, um jogo no qual a "monogamia de personagens" é muito forte. É difícil pegar um jogador tradicional (eu sou um trad gamer, verdade seja dita) e fazê-lo jogar de forma experimental; mas pessoas que nem sabem o que é RPG direito têm respondido muito bem a algumas experiências indies (pessoal da faculdade). Eu acredito que contar histórias é inerente ao ser humano; dizer que você é um "fighter", que é um "defender" e que possui "at wills", "encounters" e "dailies" não é
@Allian: pois é, ia postar exatamente o que o Rakkah falou. Indie é independente, não obscuro. Lady Blackbird é indie porque o John Harper escreveu, diagramou e publicou tudo sozinho. D&D não é indie porque o modelo é comercial (WotC --> Hasbro). Acho que o sucesso não "estraga", mesmo porque alguns designers indies famosos lançam o trabalho independente fora de seu "day job". Um dos autores de Unknown Armies - da Atlas Games, p.ex., já lançou um RPG indie chamado Reign (muito bom). Assim como o Jared Sorensen, co-autor do Free Market (junto com o Luke Crane), que lança RPGs indies porém é game designer profissional. Você toma como parâmetro os indies amadores - mas existe toda uma escola de independentes crescendo. Assim como existe muito RPG tradicional ruim, existe muito RPG indie ruim. Existe muita coisa ruim Ser competente é difícil, não importa se você trabalha numa companhia ou se trabalha sozinho.
Sobre o segundo post, Mouse Guard ganhou no Origins Award, se não me engano, do D&D 4e (!); o Luke Crane continua indie, firme e forte. É importante dizer que um indie vender "pouco" deve ser colocado em perspectiva. Se o Burning Wheel vende dez mil cópias, é um sucesso enorme, gerando um lucro sensacional para o autor e bancando mais RPGs (suplementos de BW, Burning Empires, Mouse Guard, Free Market etc). Se D&D vende dez mil cópias, a WotC sofre um prejuízo enorme. Ser mainstream também tem lá seu ônus, não apenas bônus
@Rakkah: pois é, infelizmente o que vende muito acaba gerando uma cadeia recursiva de melhoria: vende muito, portanto chama atenção, portanto vende muito etc.
@Allian: pois é, ia postar exatamente o que o Rakkah falou. Indie é independente, não obscuro. Lady Blackbird é indie porque o John Harper escreveu, diagramou e publicou tudo sozinho. D&D não é indie porque o modelo é comercial (WotC --> Hasbro). Acho que o sucesso não "estraga", mesmo porque alguns designers indies famosos lançam o trabalho independente fora de seu "day job". Um dos autores de Unknown Armies - da Atlas Games, p.ex., já lançou um RPG indie chamado Reign (muito bom). Assim como o Jared Sorensen, co-autor do Free Market (junto com o Luke Crane), que lança RPGs indies porém é game designer profissional. Você toma como parâmetro os indies amadores - mas existe toda uma escola de independentes crescendo. Assim como existe muito RPG tradicional ruim, existe muito RPG indie ruim. Existe muita coisa ruim Ser competente é difícil, não importa se você trabalha numa companhia ou se trabalha sozinho.
Sobre o segundo post, Mouse Guard ganhou no Origins Award, se não me engano, do D&D 4e (!); o Luke Crane continua indie, firme e forte. É importante dizer que um indie vender "pouco" deve ser colocado em perspectiva. Se o Burning Wheel vende dez mil cópias, é um sucesso enorme, gerando um lucro sensacional para o autor e bancando mais RPGs (suplementos de BW, Burning Empires, Mouse Guard, Free Market etc). Se D&D vende dez mil cópias, a WotC sofre um prejuízo enorme. Ser mainstream também tem lá seu ônus, não apenas bônus
@Rakkah: pois é, infelizmente o que vende muito acaba gerando uma cadeia recursiva de melhoria: vende muito, portanto chama atenção, portanto vende muito etc.
Slash_Z- Nível 13
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Gostaria de manifestar meu desacordo com a opinião dos colegas sobre a Banda citada, Calypso.
Gostaria de lembrá-los que a tal banda é Independente, ou seja sem contrato com grandes gravadoras e mesmo assim bateu recorde de vendas devido a qualidade de suas músicas.
Pode se dizer sim que o gênero não os agrade.
Mas vocês não devem rotular a banda como ruim, tanto musicalmente tanto em questão de letras. Muito pelo contrário tem uma qualidade muito superior inclusive que muitas bandas e artistas de sucesso na grande mídia.
Há um costume dos ditos classe média à classe média-alta de rotular os regionalismos como "ruim".
Eu digo que o que salva o Brasil de ser um país culturalmente miserável são exatamente os regionalismos.
Há muito mais poesia no norte e nordeste e muito mais protesto sincero que nas regiões sul e sudeste.
Se duvidarem vamos levar esta discussão para o tópico de músicas que eu provo a vocês que está visão é preconceituosa e burra, vinda de mentes que nem se derem o trabalho de avaliar corretamente o material rotulado.
Gostaria de lembrá-los que a tal banda é Independente, ou seja sem contrato com grandes gravadoras e mesmo assim bateu recorde de vendas devido a qualidade de suas músicas.
Pode se dizer sim que o gênero não os agrade.
Mas vocês não devem rotular a banda como ruim, tanto musicalmente tanto em questão de letras. Muito pelo contrário tem uma qualidade muito superior inclusive que muitas bandas e artistas de sucesso na grande mídia.
Há um costume dos ditos classe média à classe média-alta de rotular os regionalismos como "ruim".
Eu digo que o que salva o Brasil de ser um país culturalmente miserável são exatamente os regionalismos.
Há muito mais poesia no norte e nordeste e muito mais protesto sincero que nas regiões sul e sudeste.
Se duvidarem vamos levar esta discussão para o tópico de músicas que eu provo a vocês que está visão é preconceituosa e burra, vinda de mentes que nem se derem o trabalho de avaliar corretamente o material rotulado.
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Adoro os argumentos irônicos do gun.
Göltork- Nível 16
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
KKKKK! Cada vez mais engraçado!
Göltork- Nível 16
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Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Eu me rendo aos argumentos. Não conheço nada da banda Calypso pra poder contestar.
Mas o argumento citado anteriormente volta a funcionar se trocarmos "Calypso" por "Restart" ou "Justin Bieber".
Mas o argumento citado anteriormente volta a funcionar se trocarmos "Calypso" por "Restart" ou "Justin Bieber".
Sigfried- Lord of Butter
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Localização : Em algum lugar
Re: Os 10 melhores RPGs de 2010 segundo a MTV
Por estas trocas acho justo e te desculpo pela falta de conhecimento.
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