Caça - Vincent (prólogo)

Vincent estivera a meses tentando entender os papéis deixados pelo pai, ele sabia que eram escritos arcanos mas nada fazia muito sentido em todos aqueles desenhos e símbolos. Suas investigações tinham-no levado a Caspia, a capital de Cygnar. As enormes e características muralhas cercavam a cidade e seus prédios enormes se estendiam por todos os cantos. O jovem mago-pistoleiro estava procurando por Siric, um mago que leciona na Ordem Fraternal da Magia. Ele sabia que não podia ir direto a Ordem para encontra-lo pois isso chamaria muita atenção então tinha investigado e sabia que ele frequentava a taverna "Espiritum" e seus arredores.

E lá estava Vincent, em um canto mais escuro da taverna Espiritum bebendo uma cerveja e esperando para ver se dava sorte naquela noite. A taverna não estava cheia mas das sete mesas, quatro tinham clientes, sem contar com alguns homens sentados no bar. A noite estava calma e tranquila. A porta da taverna se abre, e entra um sujeito de capa e capuz. Vincent estremece. Ele conhecia aquele padrão de roupas, era o mesmo dos assassinos do seu pai. Na mão direita o estranho leva um pergaminho enrolado, ele anda reto até o bar e fala com uma voz rouca e um sotaque de Ryn:

- Você viu esse cara por aqui? - ele abre o pergaminho que devia conter o desenho de alguém.

O dono da taverna olha para cima com uma cara de quem está pensando e depois começa a olhar cada rosto de cada cliente que está ali, até que ele chega no seu rosto e para...

*Vincent abaixa o máximo possível perto da mesa, pega uma bolsa de moedas no bolso e fica bem quieto fingindo contar as moedas, tirando-as da bolas e recolocando*

Vincent percebe que o dono do bar sabe que é ele mas por alguma razão resolve ficar quieto. Ele faz sinal de "não" com a cabeça. O estranho da uma olhada em volta do bar e sai sem falar nada.