A Cidadela Interna

[é verdade...]

Claus fica quieto, fingindo ainda estar lendo o livro.

-Eu nao venho roubar coisa nenhuma. E concordo com o meu amigo. Se a magia arcana é assim tao poderosa, poderemos aprender algo para deneficiar o nosso senhor, Dire. Jamais eu ousaria desafiar-lo!

blefar
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O bibliotecário ainda de cara fechada.
- Então sumam daqui. Já leram o que queriam, e eu tenho mais o que fazer do que ficar educando a ralé.

E procede em tirar os livros que Wil'or e Claus estão lendo.

Wil'lor devolve o livro sem reclamar e se prepara para sair da biblioteca.

[sorry, pensei que ja tinha feito minha acção]

Gahurak olha de lado para o bibliotecario, e sem expressar qualquer palavra ou som, sai da sala... Cá fora pergunta aos companheiros:

-E agora? Isto de andarmos em circulos nao está a gradar-me... So nos resta a sala de jogadores...

- ... Vamos... sair de perto da porta, para um lugar onde não nos escutem. Tenho algumas coisas para lhes dizer. - Claus cochichava. - Li no livro algumas coisas sobre esta cidadela. Ele mencionava uma armadilha perigosa daqui, o Poço da Perdição. Também mencionava que no quarto de Dire há um fechadura de combinação mágica, a senha parece ser 1623. Ainda tem mais; Existem três criaturas guardiãs de Dire, uma medusa que petrifica com o olhar, um grifo morto-vivo e um fera de garras.
Parece que aqui é um lugar perigoso para se trabalhar.

- Bom...- Wil'lor tambem fala baixo- Eu encontrei um livro sobre criaturas da rocha escarpada. Os que me chamaram a atenção foram os Calacorms, repteis falantes de duas cabeças que gostam de comer cobras e tem medo de ratos. Miks, seres mestres em ilusão, agressivos e que costumam usar punhais como armas, mas suas ilusões não afetam objetos e não criam objetos metalicos ilusorios.... E haviam rasgado a pagina sobre Gangees...

[se não mencionei, tem uma porta do outro lado da biblioteca. Vcs não precisam voltar de onde vieram]

-Bom, eu tambem ocultei algo.. quer dizer, nao julguei que fosse importante, mas tendo em conta essas informações, talvez encaixe.

gahurak olha para o tecto

-Lembram á pouco quando bebemos aquelas poções? Eu tive uma visão.. Eu vi Rostos fantasmagóricos flutuantes, querendo magia, mas nada que eu fizesse parecia acalmar-los. até que eu tirei um amuleto mágico muito poderoso, e eles se assustam na sua luz.

-Depois, Uma cobra enorme, várias cabeças. vcs partem para cima na força bruta, e por mais hábeis q suas espadas sejam, e mais fortes suas magias, o monstro é bruto , forte e rápido demais. Ele cria cabeças e os esmaga facilmente...

-Isso que eu sonhei. Entao acho que devemos antes de tudo, procurar por algum amuleto.. talvez o bibliotecario saiba...

- Não acho que seja muito esperto falar com ele novamente. Ele parece muito desconfiado. A menos, é claro, que saibam de uma maneira de não perguntarem diretametne sobre o amuleto...

- Podemos tentar, mas não acho que vale o risco. Podemos dar uma chaceda na sala de jogos. Esse pessoal costuma joogar um pouco "feliz" se me entende.

- Acho melhor pegarmos essa porta mais proxima aqui. Pessoas demais já nos viram e em breve todos saberão que existem intrusos na cidadela.

[essa porta qual cara pálida?]

[a do outro lado da biblioteca]

Vocês saem da biblioteca pela porta do outro lado, a qual abre para uma passagem curta que termina em uma grande porta de madeira bem cuidada.

Gahurak olha a porta e encosta-se a ela para tentar ouvir algo do outro lado

(se necessário:)
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- E então, ouviu alguma coisa?

Gahurak não ouve nada.

Gahurak olha para os colegas e encolhe os ombros..

-Vamos entrando, nao oiço nada do outro lado..

- Por mim tudo bem. Vamos, Willor.

-Ok. Vamos entrar.

O aposento em que vocês estão é uma espécie de grande salão de jantar. Uma mesa longa, de tamanho suficiente para que quarenta ou cinquenta pessoas sentem, ocupa o centro, ladeada por cadeiras. Há várias portas e passagens que dão saída do aposento, mas o principal são duas escadarias largas que levam, uma por cada um dos lados, até uma sacada no alto de onde se pode observar o salão. Quadros e armaduras decoram as parades. O aposento está vazio.