Começo da Jornada - Tohju

-Bom, vou indo, boa sorte... Se um dia nos encontrarmos novamente talvez tenhamos uma batalha.

Tohju da dois passos e pula, sentando na carroça.

A viagem seguiu noite adentro sem maiores problemas.
A freira acabou dormindo rapidamente, mas nem o mercador nem Tohju pareciam com sono o suficiente para precisar dormir.
Apenas as altas horas da noite o mercador parou a carroça a beira da estrada para que os cavalos pudessem descansar.
- Vou acender uma fogueira. Pode dormir, se quiser... - ele disse a Tohju

Tohju hesita um momento, afinal não conhecia o suficiente o carroceiro para dormir despreocupado. Então permanece acordado até o condutor voltar e acender a fogueira e somente no momento em que o homem se da por cansado e cai no sono, Tohju faz o mesmo.

O mercador põe mais lenha no fogo e comenta que aquele fogo deve mante-los seguros até a manha, e dorme.
Tohju se assegura de que está tudo seguro e dorme tambem.

Mas seu sono é perturbado e confuso. Ele se esncontra imerso em uma escuridão profunda, de onde um par de olhos brilhando em vermelho o encarava.
- Porque voltar?
Perguntava uma voz estranha vinda das sombras.

-Por que eu devo voltar. Meus conterrâneos precisam de mim. - Tohju fala com voz calma em seu sonho.

- Então porque partiu? - a voz carregava um tom de sarcasmo ou deboche

-Foi a missão que me foi dada. Agora que a conclui, presume-se que eu devo voltar, e reportar os resultados aos meus superiores. Simples. - Responde Tohju com voz singela e doce.

- Veremos até onde vai tal fidelidade... - diz a voz, emitindo um som que parecia uma risada.
A voz, assim como os olhos, somem na escuridão, deixando Tohju sozinho.

Tohju acorda, senta-se e observa ao seu redor...

O sol ainda não havia nascido, mas pela claridade que despontava no céu, o amanhecer chegaria em breve.
O mercador estava acordado, lavando o rosto e os dentes com a agua de um balde.
- Vai se lavar tambem, viajante? - ele perguntou

-Não, obrigado. - Tohju responde ainda meio confuso tentando compreender o sonho que acabara de ter.

Após as costumeiras preparações matinais, o grupo seguiu viagem sem muitos problemas. Pelo menos até pouco dentro da tarde, quando os cavalos ficaram agitados e o mercador teve dificuldades em acalma-los.
O tranco por pouco não derrubou nem a mercadoria nem a freira da carroça. Tohju não teve problemas em manter o equilibrio.
O problema era o que havia assustado os cavalos, que o mercador mal conseguia manter paados.
Uma matilha de cães selvagens havia pulado de entre as arvores e agora cercava a carroça.

-Bom minhas companheiras só vão piorar a situação.

guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

3

Tohju arremessa uma de suas facas em um dos cães.

A faca atinge o cão na face e este cai no chão, ganindo alto, ferido, mas não morto.

Os outros cães, quatro, pra ser exato, pararam de rosnar e avançaram, dois avançando contra Tohju e dois avançando contra os cavalos.

[role dois testes de habilidade e duas rolagens de defesa]

Habilidade:
guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

5

guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

1

Defesa:
guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

6

guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

5

Com um habilidoso bloqueio, Tohju repeliu a investida de um dos cães, e desviou com facilidade do ataque do segundo cão.
Assustados, os cavalos comaçaram a fugir dos cães que avançaram contra eles, puxando a carroça e quase derrubando seus passageiros.
A carroça seguiu em alta velocidade, com os quatro cães perseguindo.
Seria um pouco mais dificil mirar as adagas de arremesso enquanto em pé em uma carroça nessa velocidade.

Carroceiro! Controle os CAVALOS!

Tento me equilibrar e arremesso mais uma adaga!

guarana efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

4

Tohju mantem o equilibrio sem dificuldades, e arremesssa outra adaga, mas a adaga erra o alvo por pouco, apenas ferindo levemente a orelha de um dos cães, que continuam a perseguição, tentando alcançar os cavalos.

Mas Tohju percebe que a distancia entre eles e os cães está aumentando ligeiramente.

-Que cães são esses?!

- Podem ser cães selvagens caçando em bando, ou cães treinados por bandidos...
O mercador havia recuperado o controle dos cavalos, mas optou por pedir aos cavalos para correrem mais.
normalmente, cavalos correriam mais rapido que os cães, mas esses cavalos estavam puxando uma carroça, e começavam a ficar cansados.

Entretanto, os cães cessaram a perseguição e voltaram pela estrada, deixando Tohju e s outros em paz.

-Bandidos tem até cães treinados?! - Tohju senta. - Quão longe estamos de nosso destino?

- Talvez dois ou três dias... Vou diminuir o ritmo para os cavalos não cansarem muito cedo, mas é melhor ficarmos atentos, podem haver emboscadas no caminho. - disse o mercador.

A freira estava em silencio, rezando fervorosamente.

-Bom, vou tentar descansar um pouco então.

A jornada segue sem inconvenientes, e o mercador começa a conversar com a freira para passar o tempo. Eles tentam conversar com Tohju tambem, mas Tohju evita comentar sobre sua vida pesssoal.

A freira estava ansiosa para voltar a sua congregação, pois estava pouco acostumada a viajar sozinha e ficar muito tempo fora de seu lar.
O mercador ahcava graça nisso, pois havia seguido o rumo do comercio para poder viajar pelo mundo.

-Diga senhora...
Por que devotar-se a essa vida...