Do Ponto de Vista – Nari
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Do Ponto de Vista – Nari
Nari
“Sabe-se que pouco era capaz de violar a paz das grandes raças antigas. Mas, mesmo diante de tanta magnitude, o tempo se fez ignorante - se mostrando a mais letal das armas e o mais violento dos inimigos.”
(O Livro de Bronze)
“Haviam muitas cidades em Calabria capazes de empregar um jovem guerreiro como Nari. Mas, por sorte, ou azar, o combatente foi levado pelos ventos até Arram, uma cidade que, apesar de não ser litorânea, se encontrava próxima ao mar de Ahab.
Dominada pelo rotundo barão Esmond, Arram conta com uma milícia bem preparada, uma burguesia quase consolidada e uma área elitizada, freqüentada e formada apenas pelos mercadores mais prósperos e pela nobreza. Apesar de não estar situada em nenhuma rota comercial importante, Arram arrecada muitos impostos e eleva seus ganhos a partir da extração mineral. Assim, é possível encontrar ruas pavimentadas, iluminação noturna e templos espalhados pela cidade.
Mas, a despeito de toda ventura, Arram também possui seu lado negativo – a parte baixa (mais conhecida como Zona 191)”.
Era noite. Depois de uma longa e cansativa viagem, Nari encontrou em Arram um possível lar provisório. A princípio, a cidade parecia amistosa com os estrangeiros. Os guardas não eram muito implicantes, e não haviam nobres mesquinhos que passeavam pela área residencial mais pobre a fim de esmagar a moral dos cidadãos com sua pompa e arrogância.
Nari, a partir de informações dos mercadores da rua principal da cidade, descobriu que a cidade era dividida em duas partes – uma destinada aos nobres e ao barão. Certamente lá ele não conseguiria lugar para passar a noite.
As tavernas que possuíam estalagens acopladas estavam lotadas naquela noite chuvosa, o que obrigava o guerreiro a se aventurar pelas ruas desertas atrás de um lugar para dormir. Mal sabia ele que, por onde trotava, era a terceira divisão tácita de Arram – a Zona 191.
Notando uma diferença na estrutura das casas, e na péssima condição das vielas, o escudeiro percebeu que aquela era a parte baixa da cidade. Provavelmente o número de estabelecimentos naquele lugar seria bem menor, mas ainda havia alguma esperança de haverem quartos vagos.
A chuva fustigava suas costas enquanto ele passava pelas ruas estreitas do lugar. Entrando e saindo de becos, Nari chegou a uma via mais larga e ampla. Uma das casas que margeavam essa via possuía suas luzes acesas, e também era possível ouvir música e vozes eufóricas vindo dela. Uma taverna, com certeza.
Ao se aproximar, Nari viu algo inesperado: um homem é expelido violentamente pela porta do recinto. Ele rolou na água podre e esverdeada que escorria pela rua, manchando o manto de veludo branco que usava. Em seguida, dois homens de estatura média saíram rindo, ameaçando o que estava caído.
Última edição por Rakkah em Seg 05 Abr 2010, 9:54 pm, editado 1 vez(es)
Rakkah- Nível 25
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
*Nari lentamente procura uma parede, cerca ou algo que colocar entre si e a cena e decide observar meio escondido e entender a situação antes de fazer algo*
ps.: os homens estão armados? e o cara caido, da pra saber?
ps.: os homens estão armados? e o cara caido, da pra saber?
Allian- Nível 30
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
O homem de manto tentou se levantar, mas recebeu uma joelhada de um dos homens e voltou a cair.
– Haha! Você não queria homens fortes? O que acha da nossa força, haha! – falou um deles, claramente debochando do que estava caído.
– Esperamos que você volte sempre, principalmente se estiver com bastante dinheiro!
Um dos bandoleiros – o que estava sem camisa – cuspiu no corpo do caído. Em seguida se virou, junto com o outro, para voltar à taverna. Ambos carregavam adagas presas a um cinto de couro, mas não a sacaram em momento algum.
– Haha! Você não queria homens fortes? O que acha da nossa força, haha! – falou um deles, claramente debochando do que estava caído.
– Esperamos que você volte sempre, principalmente se estiver com bastante dinheiro!
Um dos bandoleiros – o que estava sem camisa – cuspiu no corpo do caído. Em seguida se virou, junto com o outro, para voltar à taverna. Ambos carregavam adagas presas a um cinto de couro, mas não a sacaram em momento algum.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
*Nari espera eles entrarem na taverna e vai até o homem caido com cara de preocupado, abaixa um pouco e oferece a mão para ajuda-lo a se levantar*
-ei, você esta bem?
-ei, você esta bem?
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Caído, e com vários inchaços e caroços no rosto, o homem estende a mão para se levantar. Ele não tinha mais do que 30 anos, possuía uma pele bem clara, e olhos azuis. Seu cabelo era bem curto e loiro, também possuindo grandes entradas de calvície.
Quieto, ele retira o excesso de água retida em seu manto que, de perto, revelava vários símbolos e detalhes azuis, bem trabalhos. Aparentemente era algum tipo de vestidura clerical.
– Depende do que você define como "estar bem" – disse com uma voz segura – estou vivo, graças à Ulizes, por isso digo que sim, estou bem.
Ulizes, da forma que foi rogado, deveria ser algum tipo de divindade desconhecida à Nari.
Quieto, ele retira o excesso de água retida em seu manto que, de perto, revelava vários símbolos e detalhes azuis, bem trabalhos. Aparentemente era algum tipo de vestidura clerical.
– Depende do que você define como "estar bem" – disse com uma voz segura – estou vivo, graças à Ulizes, por isso digo que sim, estou bem.
Ulizes, da forma que foi rogado, deveria ser algum tipo de divindade desconhecida à Nari.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
-é, graças a ele...escuta, não quero me meter, mais porque aqueles dois fizeram isso?
*Nari estava com o rosto apreensivo, porem curioso. alternava o olhar entre o padre e a porta da taverna*
*Nari estava com o rosto apreensivo, porem curioso. alternava o olhar entre o padre e a porta da taverna*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Apesar de bastante escoriado, o homem cultivava um semblante sereno, e respondia calmamente a Nari como se estivesse alienado à surra que acabara de levar.
– Não sei ao certo, rapaz. Acredito que lhes faltem paz de espírito e amor. Certamente a vida de ambos é muito violenta e acaba por lhes coagir de maneira indescritível. Sendo assim, os dois acabam sendo obrigados a se esconder atrás de sua própria selvageria para não revelarem o quão fracos e medrosos são na realidade – uma pausa.
O filete de sangue que escorria pelo canto da boca foi limpado e em seguida a palavra foi retomada.
– Mas não foi isso o que você perguntou. Eles fizeram isso porque eu adentrei a taverna e procurei por homens fortes que quisessem ganhar dinheiro em troca de alguns serviços. Mas, ao que parecia, eu não era bem vindo, e a forma que eles encontraram para expressar isso foi a de um espancamento e um roubo.
– Não sei ao certo, rapaz. Acredito que lhes faltem paz de espírito e amor. Certamente a vida de ambos é muito violenta e acaba por lhes coagir de maneira indescritível. Sendo assim, os dois acabam sendo obrigados a se esconder atrás de sua própria selvageria para não revelarem o quão fracos e medrosos são na realidade – uma pausa.
O filete de sangue que escorria pelo canto da boca foi limpado e em seguida a palavra foi retomada.
– Mas não foi isso o que você perguntou. Eles fizeram isso porque eu adentrei a taverna e procurei por homens fortes que quisessem ganhar dinheiro em troca de alguns serviços. Mas, ao que parecia, eu não era bem vindo, e a forma que eles encontraram para expressar isso foi a de um espancamento e um roubo.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
-bom, posso imaginar porque quiseram te roubar...
*Nari observava as roupas encharcadas do sujeito*
-se posso perguntar, que serviços você precisa ver cumpridos?
*Nari observava as roupas encharcadas do sujeito*
-se posso perguntar, que serviços você precisa ver cumpridos?
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Os olhos serenos do homem encararam Nari por alguns segundos antes de as palavras prosseguirem.
– Preciso de proteção para desenvolver algumas tarefas divinas designadas à mim pelo grande sumo-sacerdote Reliasam. Tarefas que inclui um certo tipo de exploração. Em suma, necessito de guarda-costas e alguns outros tipos mais peculiares de profissionais.
– Preciso de proteção para desenvolver algumas tarefas divinas designadas à mim pelo grande sumo-sacerdote Reliasam. Tarefas que inclui um certo tipo de exploração. Em suma, necessito de guarda-costas e alguns outros tipos mais peculiares de profissionais.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
-até onde me consta, você não vai achar muita coisa ai dentro...
*faz cara de "você sabe porquê"*
-o que acha de me empregar? prometo que não vai se arrepender.
*Nari bate na armadura de leve com os nós do punho como que para enfatizar as palavras*
*faz cara de "você sabe porquê"*
-o que acha de me empregar? prometo que não vai se arrepender.
*Nari bate na armadura de leve com os nós do punho como que para enfatizar as palavras*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
O homem coloca a mão no rosto, como quem estivesse analisando a proposta de Nari, porém, estava vendo a extensão de seus machucados faciais.
– A julgar por seus equipamentos e por seu físico acredito que deva ser um bom lutador – começou o sacerdote – Porém fico em dúvidas sobre seu caráter... Enquanto eu estava sendo espancado, você simplesmente assistiu ao invés de prestar ajuda.
Pegando o capuz de seu manto, o sacerdote cobriu a cabeça para evitar que a chuva molhasse mais o seu rosto.
– Você faz idéia do porquê de eu ter vindo a um lugar como esse à procura dos guarda-costas que necessito?
– A julgar por seus equipamentos e por seu físico acredito que deva ser um bom lutador – começou o sacerdote – Porém fico em dúvidas sobre seu caráter... Enquanto eu estava sendo espancado, você simplesmente assistiu ao invés de prestar ajuda.
Pegando o capuz de seu manto, o sacerdote cobriu a cabeça para evitar que a chuva molhasse mais o seu rosto.
– Você faz idéia do porquê de eu ter vindo a um lugar como esse à procura dos guarda-costas que necessito?
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
*Nari para um minuto colocando tudo em ordem e pensando em uma resposta*
-não...pra ser sincero, não sei. embora ache estranho você vir a uma taverna dessas e esperar encontrar alguém de bom caráter...
sobre mais cedo...não sou juiz para apartar brigas sem saber o que se passa.
*Nari meio que da de ombros, desconsiderando o assunto*
-não...pra ser sincero, não sei. embora ache estranho você vir a uma taverna dessas e esperar encontrar alguém de bom caráter...
sobre mais cedo...não sou juiz para apartar brigas sem saber o que se passa.
*Nari meio que da de ombros, desconsiderando o assunto*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
O homem assente com a cabeça, explicando os seus porquês.
– Muitos deles já não possuem esperanças. Muitos deles seriam muito agradecidos e deixariam aflorecer as melhores qualidades inerentes aos homens – terminou o sacerdote, deixando no ar uma explicação um tanto quanto vaga acerca daquele assunto.
E, com passos lentos, se aproxima de Nari tocando seu ombro.
– Mas não estou aqui para discutir essas coisas, meus propósitos são muito maiores do que as divagações sobre a personalidade humana. Sou Merrabam, sacerdote de Ulizes e estou procurando guerreiros para virem ao meu lado em uma demanda nunca antes vista. Você realmente aceita vir comigo? – finalizou fitando Nari com seus brilhantes olhos azuis.
– Muitos deles já não possuem esperanças. Muitos deles seriam muito agradecidos e deixariam aflorecer as melhores qualidades inerentes aos homens – terminou o sacerdote, deixando no ar uma explicação um tanto quanto vaga acerca daquele assunto.
E, com passos lentos, se aproxima de Nari tocando seu ombro.
– Mas não estou aqui para discutir essas coisas, meus propósitos são muito maiores do que as divagações sobre a personalidade humana. Sou Merrabam, sacerdote de Ulizes e estou procurando guerreiros para virem ao meu lado em uma demanda nunca antes vista. Você realmente aceita vir comigo? – finalizou fitando Nari com seus brilhantes olhos azuis.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
-...aceito. minha única condição é que não me peça para fazer nada contra minha honra, mais tenho a impressão que não vai ser o caso.
*Nari oferece um aperto de mão à Merrabam*
*Nari oferece um aperto de mão à Merrabam*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Merrabam sorri com o aceite de Nari e o cumprimenta cordialmente.
– Acredito que nada poderá ir contra a honra de ninguém presente nesta demanda. Aliás, ainda não ouvi seu nome.
O sacerdote começaria a caminhar rua acima pegando vielas de modo a voltar para a área comercial de Arram.
– Estou hospedado numa estalagem no centro da cidade. Venha comigo, lá poderemos acertar o valor de seu estipêndio. Não sei se você vive por aqui, mas se não, acho que ainda tem um quarto vago lá.
E assim rumou para a estalagem.
---
O lugar era escuro e as fracas luzes (ainda mais fracas por causa da chuva) da rua não conseguiam iluminar suficientemente o quarto. Merrabam logo providenciou um incenso e algumas velas, retirando seu pesado manto encharcado e o depositando esticado em cima do encosto de uma das cadeiras.
– Poderima me dar alguns minutos? – disse o sacerdote quase nu, aparado apenas por uma roupa de baixo feita de linho.
Do lado de fora do quarto, Nari pôde escutar um barulho de madeira estalando de forma aguda. Alguns minutos e a porta havia sido aberta novamente. Merrabam já estava bem-vestido com um novo manto – branco, com vários símbolos religiosos e detalhes azuis.
– Por favor, sente-se... – o próprio clérigo também se sentou na beira da cama, depositando em seu colo uma bolsa que não estava por ali antes.
De dentro da mochila, de onde tilintava pequenos metais, ele retirou uma pequena algibeira. Contou algumas moedas e completou:
– Temos aqui cinquenta peças, que serão suas a partir do primeiro dia de trabalho: amanhã. O restante do dinheiro, mais cem moedas, será dado ao fim do serviço. Tudo be* – subitamente Merrabam pára de falar devido a um enorme estrondo vindo do subsolo – Você ouviu isso?
Quando o sacerdote terminou de falar, um violento terremoto começou a sacodir toda Arram.
– Acredito que nada poderá ir contra a honra de ninguém presente nesta demanda. Aliás, ainda não ouvi seu nome.
O sacerdote começaria a caminhar rua acima pegando vielas de modo a voltar para a área comercial de Arram.
– Estou hospedado numa estalagem no centro da cidade. Venha comigo, lá poderemos acertar o valor de seu estipêndio. Não sei se você vive por aqui, mas se não, acho que ainda tem um quarto vago lá.
E assim rumou para a estalagem.
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O lugar era escuro e as fracas luzes (ainda mais fracas por causa da chuva) da rua não conseguiam iluminar suficientemente o quarto. Merrabam logo providenciou um incenso e algumas velas, retirando seu pesado manto encharcado e o depositando esticado em cima do encosto de uma das cadeiras.
– Poderima me dar alguns minutos? – disse o sacerdote quase nu, aparado apenas por uma roupa de baixo feita de linho.
Do lado de fora do quarto, Nari pôde escutar um barulho de madeira estalando de forma aguda. Alguns minutos e a porta havia sido aberta novamente. Merrabam já estava bem-vestido com um novo manto – branco, com vários símbolos religiosos e detalhes azuis.
– Por favor, sente-se... – o próprio clérigo também se sentou na beira da cama, depositando em seu colo uma bolsa que não estava por ali antes.
De dentro da mochila, de onde tilintava pequenos metais, ele retirou uma pequena algibeira. Contou algumas moedas e completou:
– Temos aqui cinquenta peças, que serão suas a partir do primeiro dia de trabalho: amanhã. O restante do dinheiro, mais cem moedas, será dado ao fim do serviço. Tudo be* – subitamente Merrabam pára de falar devido a um enorme estrondo vindo do subsolo – Você ouviu isso?
Quando o sacerdote terminou de falar, um violento terremoto começou a sacodir toda Arram.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
*adrenalina começa a correr em Nari. sem pensar, Nari pega o braço do clerigo e o puxa para a rua*
-temos que sair daqui rápido, isso pode desabar!!
____________
ps.: tem alguma praça ou lugar bem aberto sem muitas construções por perto que eu tenha visto ou passado perto?
-temos que sair daqui rápido, isso pode desabar!!
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Merrabam, sob a tutela de Nari, corre junto com o mesmo para a área designada.
As pessoas estavam em alerta, a guarda estava mobilizada - principalmente devido ao ocorrido daquela tarde. Muitos gritavam com os clangores de rachaduras nos edifícios. As crianças choravam, e os homens médios não sabiam o que fazer. Caos.
– Onde está o Sr. Haganast? – gritava o preocupado Merrabam com a voz abafada pela gritaria da multidão.
Os dois foram, então, para a praça mais próxima, a fim de evitar algum acidente provocado pelo desmoronamento de alguma casa.
As pessoas estavam em alerta, a guarda estava mobilizada - principalmente devido ao ocorrido daquela tarde. Muitos gritavam com os clangores de rachaduras nos edifícios. As crianças choravam, e os homens médios não sabiam o que fazer. Caos.
– Onde está o Sr. Haganast? – gritava o preocupado Merrabam com a voz abafada pela gritaria da multidão.
Os dois foram, então, para a praça mais próxima, a fim de evitar algum acidente provocado pelo desmoronamento de alguma casa.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
-espere aqui.
*Nari começar a correr de volta para as ruas*
_________________
[off] da pra ver alguma pessoa machucada no caminho ou alguma construção desabada?
*Nari começar a correr de volta para as ruas*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
O guerreiro se depara com o horror no olhar de cada cidadão de Arram. Os homens, por mais fortes fisicamente que fossem, se sentiam encolhidos diante da força sobrepujante da natureza.
Os mais fortes de espírito tentavam auxiliar os outros. Mas eles mesmo se sentiam angustiados e despreparados para o que acontecia, esse também era o caso de Nari.
Ao passar por uma das ruas, o guerreiro escuta um grito uníssono e abafado de pavor. Em meio àqueles clangores de terra chacoalhante, Nari pôde escutar, também, um barulho de desmoronamento bem próximo. Ao seu lado uma parte de um dos edifícios se desprendeu. Um enorme bloco de pedra veio caindo em sua direção.
Os mais fortes de espírito tentavam auxiliar os outros. Mas eles mesmo se sentiam angustiados e despreparados para o que acontecia, esse também era o caso de Nari.
Ao passar por uma das ruas, o guerreiro escuta um grito uníssono e abafado de pavor. Em meio àqueles clangores de terra chacoalhante, Nari pôde escutar, também, um barulho de desmoronamento bem próximo. Ao seu lado uma parte de um dos edifícios se desprendeu. Um enorme bloco de pedra veio caindo em sua direção.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
*Nari faz a unica coisa possivel e se joga pro lado rolando*
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Faça um teste de Agilidade.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Com um salto, Nari se jogou ao chão a tempo de evitar ser esmagado pelo enorme bloco. A grande pedra se despedaçou ao fazer contato com o solo.
Logo atrás estava Merrabam, visivelmente preocupado com Nari.
– Cuidado senhor Nari! – gritou de longe.
As pessoas continuavam a tentar se refugiar da fúria da natureza, ao passo que o sacerdote de Ulizes pareceu reconhecer uma das pessoas da multidão.
– Senhor Haganast! Senhor Nari! Vamos para a praça! – gritou gesticulando com a mão para o guerreiro e um terceiro que acabara de sair da estalagem e enfrentava o congestionamento.
Logo atrás estava Merrabam, visivelmente preocupado com Nari.
– Cuidado senhor Nari! – gritou de longe.
As pessoas continuavam a tentar se refugiar da fúria da natureza, ao passo que o sacerdote de Ulizes pareceu reconhecer uma das pessoas da multidão.
– Senhor Haganast! Senhor Nari! Vamos para a praça! – gritou gesticulando com a mão para o guerreiro e um terceiro que acabara de sair da estalagem e enfrentava o congestionamento.
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Re: Do Ponto de Vista – Nari
Continua no tópico "Entre as Sombras" página 2.
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