Tormenta???

Tranquilamente não.

Afinal você vai estar jogando Tormenta.

Novos pontos positivos: algumas classes receberam algumas opções muito legais, como o Mago poder escolher entre um familiar ou um item (que te permite usar uma magia qualquer que você conheça sem custo nenhum em PM -- mesmo se adicionar talentos metamágicos), e o Feiticeiro ter linhagens para seguir (na linhagem dracônica, o feiticeiro pode se tornar um dragão no nível 20. Maneiro, né?).
Também achei o sistema muito mais simplificado, sem aquela tonelada de regras específicas e tal. Só que ainda há o problema de as regras não cobrirem certas coisas, te obrigando a inventar de qualquer jeito (coisa que eu não sou nem um pouco contra. Aliás, apóio) ou recorrer ao 3.5 para solucionar.

Novos pontos negativos: antigamente, os guerreiros de nível avançado já eram ridiculamente fracos em relação aos magos de mesmo nível. Agora, achei que ficaram ainda mais fracos, pois foram retirados os ataques múltiplos e diminuída a quantidade de itens mágicos (se bem que isso eu não reclamo nem um pouco), sem contar que aumentaram o poder das magias mais potentes ("Palavra do Poder: Morte", por exemplo).
Também não há mais distinção entre lista de magias de mago, bardo, druida etc. Agora é tudo, ou lista de magias arcanas, ou lista de magias divinas, o que, a meu ver, deixou o clérigo muito sem graça. Sem graça não por si, mas por causa do druida, que agora dispõe da mesma lista que ele e também de uma porrada de poderes maneiros, enquanto o clérigo só tem uns poderes de "poção de cura ambulante". Sinceramente? Acho que ninguém nunca vai ser um sacerdote da deusa da natureza enquanto o druida existir...

* * *
Em resumo, para quem nunca jogou RPG, o livro parece estar muito bom e legal, pois é leve. Mas ele está longe de satisfazer a proposta inicial -- que era ser um livro único. Nele, não encontramos um bestiário satisfatório, e nem dá para usar o Livro dos Monstros 3.5 perfeitamente, pois os heróis nos níveis iniciais são muito mais poderosos do que os do 3.5. Mas eu estou o jogando e estou achando bacanão. Estou adaptando o cenário ao meu estilo favorito, e está andando tranquilamente. Para quem é chato com esse tipo de coisa, não recomendo. Mas para quem é tranquilo com sistema e está com dinheiro disponível, recomendo ir fundo, pois não vai ser desagradável como parece ser.

Bom, é isso. Com o tempo dou mais opiniões.

Texto modificado e mais coisas adicionadas.

Rakkah escreveu:Novos pontos positivos: algumas classes receberam algumas opções muito legais, como o Mago poder escolher entre um familiar ou um item

Que Legal Igualzinho o Pathfinder!

Rakkah escreveu:e o Feiticeiro ter linhagens para seguir (na linhagem dracônica, o feiticeiro pode se tornar um dragão no nível 20. Maneiro, né?).

Ah... Não é igualziho o Pathfinder, pois o Pathfinder tem muito mais linhagens que o TRPG.

Rakkah escreveu:Também achei o sistema muito mais simplificado, sem aquela tonelada de regras específicas e tal. Só que ainda há o problema de as regras não cobrirem certas coisas, te obrigando a inventar de qualquer jeito (coisa que eu não sou nem um pouco contra. Aliás, apóio) ou recorrer ao 3.5 para solucionar.

Mas se você "TIVER" que recorrer ao LdJ 3.5 então não é um Manual Básico.

Rakkah escreveu:Novos pontos negativos: antigamente, os guerreiros de nível avançado já eram ridiculamente fracos em relação aos magos de mesmo nível. Agora, achei que ficaram ainda mais fracos, pois foram retirados os ataques múltiplos e diminuída a quantidade de itens mágicos (se bem que isso eu não reclamo nem um pouco), sem contar que aumentaram o poder das magias mais potentes ("Palavra do Poder: Morte", por exemplo).

Então em vez de corrigir um problema eles aumentaram ainda mais as coisas.

Rakkah escreveu:Também não há mais distinção entre lista de magias de mago, bardo, druida etc. Agora é tudo, ou lista de magias arcanas, ou lista de magias divinas, o que, a meu ver, deixou o clérigo muito sem graça. Sem graça não por si, mas por causa do druida, que agora dispõe da mesma lista que ele e também de uma porrada de poderes maneiros, enquanto o clérigo só tem uns poderes de "poção de cura ambulante". Sinceramente? Acho que ninguém nunca vai ser um sacerdote da deusa da natureza enquanto o druida existir...

Preguiça dos autores ou desleixo com o material?

Rakkah escreveu:Em resumo, para quem nunca jogou RPG, o livro parece estar muito bom e legal, pois é leve. Mas ele está longe de satisfazer a proposta inicial -- que era ser um livro único. Nele, não encontramos um bestiário satisfatório, e nem dá para usar o Livro dos Monstros 3.5 perfeitamente, pois os heróis nos níveis iniciais são muito mais poderosos do que os do 3.5.

Eu mas eles falaram que não iam mudar muito para ainda ficar compativel. E agora você me diz que não tá tão compativel assim?

Rakkah escreveu:Mas para quem é tranquilo com sistema e está com dinheiro disponível, recomendo ir fundo, pois não vai ser desagradável como parece ser.

Cara eu adoro livros de RPG cenários e Sistemas diferentes ou mesmo os variantes dos clássicos, como por exemplo Iron Heroes.

Mas desde o Ação (Cópia do D20 Modern) e o Primeira Aventura (regras Resumidas do SRD) eu tenho a mão e o pé no freio com este pessoal que não cria praticamente nada.

Em vez de criar, pega algo que outro já criou e fez sucesso e dá CTRL+C, CTRL+V coloca seu nominho e sai por aí dizendo que fez aquilo.

Na Escola Isso é sinônimo de "Cola", e consequentemente um Zero.
Nas Artes é sinônimo de Plágio e passivel de processo e pagamento de indenização.
No Trabalho isso é sinônimo de Anti-ética. Passível a Demissão.
Nas ruas é Sinônimo de Picaretagem. Passível a uma boa sova ou umas azeitonas...

No RPG Nacional é sinônimo de Trio aTormenta.
Para os Fãs Acefalos é sinônimo de genialidade.

É o mesmo que querer dizer que uma Banda Cover é Mais Criativa e Original que a Banda Original.
É o mesmo que Dizer que Assistir um DVD Filme Gravado dentro do cinema e com baixa qualidade e todo tremido é melhor que Ver o filme no cinema propriamente ou em DVD Original (e consequentemente de melhor qualidade de som e imagem).

Mas fazer o quê?
Tem gente que assite e gosta de: "Heroes", "X-Men", "Jurassic Park", "Buffy", "Star Wars"...
E tem gente que nunca assistiu, mas assite "Os Mutantes" e acha uma maravilha.

Para quem quiser eu recomendo a leitura do Pathfinder RPG e Star Wars Saga.
Inclusive há boatos por ai que existem trechos de Ambos Traduzidos em português para os que querem dar uma Conferida no material antes de comprar o original.

Gun_Hazard escreveu:E agora você me diz que não tá tão compativel assim?

Compatível está, mas o ND dos monstros iniciais do Livro dos Monstros não se enquadra perfeitamente com o que é pedido para um grupo de mesmo nível. Um monstro de ND 3 de lá seria mais ou menos um monstro de ND 2 no TRPG.

Gun_Hazard escreveu:Então em vez de corrigir um problema eles aumentaram ainda mais as coisas.

Bom, o lance do guerreiro é o que eu acho. Por enquanto, não encontrei nada que provasse o contrário nem que ratificasse o meu ponto de vista.

Gun_Hazard escreveu:o Pathfinder tem muito mais linhagens que o TRPG.

Não conheço o Pathfinder, mas no TRPG tem umas 3 ou 4 linhagens. E devem vir mais com suplementos.

No mais, eu gostei. Dá para jogar sem estresse.

O Pathfinder tem sim mais linhagens, deve ter mais de 10, falando nisso acho que eu vou procurar o Path Finder

Rakkah escreveu:
Não conheço o Pathfinder, mas no TRPG tem umas 3 ou 4 linhagens.

Gun Hazard escreveu:Mas fazer o quê?
Tem gente que assite e gosta de: "Heroes", "X-Men", "Jurassic Park", "Buffy", "Star Wars"...
E tem gente que nunca assistiu, mas assite "Os Mutantes" e acha uma maravilha.

Rakkah escreveu:E devem vir mais com suplementos.

Ou com as revistinhas a 20 conto e capa de anime...

Mas fazer o quê?
Tem gente que assite e gosta de: "Heroes", "X-Men", "Jurassic Park", "Buffy", "Star Wars"...
E tem gente que nunca assistiu, mas assite "Os Mutantes" e acha uma maravilha.

Isso foi o GUn falando que gostou de Buffy ou falando que não gostou de Star Wars?

Como assim, "o gun gostou de Buffy"? QUEM não gostou de Buffy?

é

Eu não assisti Buffy...
Não era aquele seriado onde a biblioteca da escola tinha todos os livros de ocultismo necessarios pra o que quer que fosse preciso?

Ela era gostosa. E só.

q absurdo! Buff é um dos grandes seriados nerds da história! Tá ali no hall da fama, junto com Star Treck, Arquivos X, Xena, Stargate e Firefly!

Desses, só vi Xena.

Sorte a sua, não vi nenhum desses, me sinto cada vez mais excluido do mundo

Jerry12345 escreveu:Sorte a sua, não vi nenhum desses, me sinto cada vez mais excluido do mundo

No máximo alguns episódios de Star Trek. E não me sinto mal com isso.

mas deveria...

uma unica palavra descreve o que eu acho de tormenta:TOSCO

Shido Vicious escreveu:O Tormenta foi o primeiro cenário em que o mestre não torceu o nariz para o tipo de personagem "romanciano" de que gosto — Gwendolynn Ediriel, um bardo elfo (de cabelo lavanda) castrato num vestido de couro e botas de salto alto que trocou sua viola por uma guitarra elétrica — e ainda descolou uma sombrinha de aparar objetos (Vectora é o melhor shopping center). Em qualquer outro cenário, o mesmo mestre que aprovou o Gwendolynn sempre me dizia "Não dá, faz outra coisa". Tormenta tirou os grilhões, e eu fico grato por isso. O que alguns chamam de "trash" e praticamente proibido na maioria dos cenários pode ser justamente a liberdade que outros querem.

Spoiler:

isso já e mais uma proposta de cenario, tormenta foi feito pra permitir esse tipo de coisa mesmo. por outro lado não seria possivel faser o mesmo em conan por exemplo.

o grande problema de tormenta (pelo menos pra min) e o fato de um personagem desses andar lado a lado com um guerreiro vestido numa armadura de batalha. a cultura em arton parece ser dividida em ilhas totalmente separadas que não influenciam umas as outras

o personagem ia ser totalmente aceitável em qualquer grupo de mente aberta. O q fode é a guitarra eletrica.

Aparentemente, tormenta simplesmente desistiu de fazer sentido, apenas não faça muitas perguntas, exploda alguns goblins e tente rir um pouco

O que atrapalha é o cenario tentando agradar a todos e colocando um pouco de tudo.
Eu tentei escrever historias durante minha juventude tola (continuo tolo, mas não sou mais jovem), e querer colocar de tudo em um historia deixa o cenario, bem... uma bosta.
Nem tudo que é legal fica bem junto. Bata frita com chocolate não é uma combinação muito boa. XP
Vampiros, Lobisomens, ninja, piratas, monges e golens todos no mesmo cenario pode causar muito problema facilmente, tanto que as relações politico-sociais dos povos de Arton ignoradas quase que completamente, com apenas algumas linhas gerais sobre relaçoes entre poucos povos.

balard escreveu:o personagem ia ser totalmente aceitável em qualquer grupo de mente aberta. O q fode é a guitarra eletrica.

tente faser um personagem assim em warhammer ou darksun. nem mesmo o mestre mais mente aberta ia deixar

Sigfried escreveu:Vampiros, Lobisomens, ninja, piratas, monges e golens todos no mesmo cenario pode causar muito problema facilmente

eu não vejo problema em juntar essas coisas de maneira coerente. o problema de tormenta e que eles não fazem isso, vide aquele suplemento piratas e pistoleiros em que eles colocaram um cidade estilo velho-oeste no meio de um reino medieval

É só um bardo gay de voz fina. Quem tem um mínimo conheciment ode história vai ver q é um conceito comum em certas culturas. Eu aceitaria na boa desde q eu achasse q o jogador não está pra zoar.
Em dark sun é complicado, pq é um cenário muito sobre sobrevivencia. O conceito do personagem é mais sobre um morador de uma terra habitada. Mas agora warhammer ta de boa. Warhammer é todo sobre as merda q acontecem com vc ^^ Tem uma grande chance de vc começar com um elfo normal e terminar com esse ai

Só para lembrar Faerun tem cidades Maias/Asteca, Egipsia, Bretanha-Arthuresca, Asiática, etc...

É um dos pontos muito criticados no cenário, mas porra isso teve também no nosso mundo, claro que em épocas diferentes e regiões geográficas muito diferentes (como acontece com Faerun).

Mas concordo que para cada cenário é melhor ter um foco especifico.

Não ter foco nenhum (como atormenta) funciona muito bem para pré-adolescentes que tão cagando para o cenário, história ou jogo coletivo e querem ficar se masturbando através de seus personagens ridiculos.

O negócio é Eberron. Pode ter tudo q tem em tormenta. A diferença q Existir um conceito é diferente de ter um reino inteiro sobre ele. Lembrando q Eberron NÃo tem reinos árabes, orientais e aztecas, mas pode muito bem ter samurais e pistoleiros.