Rakkah - Conhecendo um novo mundo

Você começa a aventura seguindo para uma das principais cidades da superficie. A cidade de Lexadraina, conhecida por possuir uma gigantesca torre de relogio que tambem serve como uma das principais e maiores bibliotecas conhecidas.
É um dos locais mais propicios para buscar informações sobre a Fonte de Carano.
Enquanto voa, você vê a cidade ao longe. A torre do relogio é realmente grande, mas o tamanho da cidade tambem é impressionante.
De seu ponto de vantagem, você consegue ver as cinco estradas que saem da cidade, um ao norte, duas no lado leste, uma ao sul e outra no lado oeste.

[Agora é por sua conta. Pode decidir o que fazer. XD]

Até mesmo os sábios de Gazell riam da lenda de Carano, a fonte milagrosa das terras do chão. Os anciãos ridicularizavam e desestimulavam Agsor, o soldado real dos reinos voadores, que, apesar de tudo, era o único que continuava a acreditar na existência desse lugar secreto.

Agsor queria provar que eles estavam errados.


A economia de Gazell era, como Agsor descobriu em suas aulas, diferente do restante do mundo. Gazell era diferente. Seu produto interno se diferenciava do restante dos outros reinos e, por isso, o guerreiro alado tinha suas dúvidas quanto a validade das moedas lá ali, no solo.

O fato era que não havia trazido nada consigo, senão sua espada e armadura; as asas; e algumas poucas provisões, além da "Lágrima de Carano". Sabia que não conseguiria se virar muito tempo sem os produtos mais cobiçados por aqueles homens das terras: o ouro, a prata e o cobre.

Por poder flutuar, Agsor teria a vantagem de conseguir uma visão panorâmica do ambiente ao redor. Isso seria usado para que ele pudesse enxergar as flores mais bonitas que aqueles campos/estradas podiam oferecer.

Colhidas, aquelas plantas serviriam de produto de escambo, onde seria iniciada a corrida de demanda de dinheiro.

Após algumas horas de busca, Agsor havia colhido uma boa quantia de flores diferentes. Agora era questão de tentar vende-las.
Vende-las solitariamente, ou em arranjos?
Vende-las na estrada ou dentro da cidade?
Ou qualquer ideia diferente?

[Sig, vou tentar um modelo de ação diferente do jogo do Zann. Beleza?]

Vou amarrar as flores pelas hastes, usando algum barbante ou fio. Depois vou em direção à cidade, mas sem voar (pra não chamar a atenção).

Não quero parecer um estranho, apesar de ter certeza de que eu vou ficar deslumbrado com o choque de culturas.

Bom, para adiantar logo rs, minha primeira ação, após uma rápida andada pela cidade, é tentar localizar algum templo.

[Modelo de ação diferente? Quer dizer, jogar de um jeito diferente? XD]

Você entra na cidade sem problemas. Fica impressionado com o movimento de pessoas entrando e saindo da cidade. Aparentemente andar a esmo seria complicado.
Você percebe um casal pedindo direções para um dos guardas dos portões, e antes que pudesse se decidir se pedia direções ou procurava sozinho, a moça nota as flores que você carrega:
- Você esta vendendo essas flores?
Ela pergunta, enquanto seu companheiro permanece alheio, ouvindo as intruções do guarda.

[Isso ]

Agsor fica impressionado com a estrutura do lugar. Lá, em Gazell, lhe explicavam as diferenças dos reinos do solo e do reino voador, mas ele não imaginava que as coisas eram tão diferentes.

Quando a moça vem falar comigo, eu respondo:

- Sim, exatamente! São as flores mais bonitas e perfumadas, colhidas nos arredores dessa cidade. Foram selecionadas especialmente para noivas... - Mas não querendo perder a freguesa, completo: - ... e para belas moças, pois estas são o simbolo da fertilidade feminina.

Bom, eu não espero ganhar toneladas de dinheiro com a venda de um único ramo de flores, por mais bonito que seja. Então eu falo:

- Posso vendê-las ou trocá-las por alguma coisa.

- Acho que posso pagar 3 moedas por um buquê...
A moça lhe entrega as moedas, volta saltitante para o lado do companheiro, que contiuava alheio as ações dela.

[Agora voê tem 3 moedas normais. Não se preocupe, não vou deixar você pobre não. Com esse dinheiro deve ser possivel pagar uma noite e um jantar numa estalagem]

"Agsor fica contente por sua primeira interação no novo mundo ter sido amistosa. Ele sabia que aquele não era dinheiro o suficiente para o que queria, mas talvez servisse para o começo de alguma coisa."
_____

Bom, depois de vender as rosas, vou procurar por alguma taverna. Se eu achar, quero ver se encontro algumas pessoas jogando algo (dados, cartas, vira-vira, braço-de-ferro etc.).

Agsor passa algum tempo vendendo as flores proximo a entrada da cidade. O movimento intenso permite que ele venda todas as flores em pouco tempo.
[Pronto. Você tem 50 moedas, assim como os outros jogadores. XD]

Você encontra uma boa taverna-estalagem, chamada Toca da Coruja, mas ainda é cedo e o movimento é formado principalmente por viajantes com fome e familias com crianças.

[Eu não fiquei vendendo flores não rsrs, eu disse: "Depois de vender as rosas (para a tal mulher que comprou), vou procurar uma taverna" rsrs]

Bom, eu vou até o balcão fazer um pedido:

- Senhor, gostaria que me servisse um pouco de comida e bebida.

[Entedi completamente errada a sua ação. Foi mal. Quer que eu mude?]

- Mas é claro. O que vai querer. Te aconselho o especial do dia, torta de carne. Vai querer uma cerveja?

[Não po, tá tranquilo. Aliás, o que eu estava pensando em fazer iria demorar muito.]

- Torta de carne? Hmm, parece ótimo... bom, pelo menos o cheiro é - Agsor ri um pouco, tentando agradar o taverneiro. - Então quero um prato especial e um copo de vinho, por favor.

- Sem problemas. Estamos com as mesas lotadas, você teria algum problema em dividir a mesa com outras pessoas?

- Por mim não há problema algum, senhor, mas eu não sou daqui... não sei se iriam me receber bem. O senhor, que já conhece seus clientes, me indicaria alguma?

Bom, agora quero olhar para as mesas e ver se há alguma com um número menor de pessoas.

- Não se preocupe. Vou perguntar para um casal de viajantes. Eles devem estar acostumados a se sentarem com pessoas novas.

Bom, eu sigo a indicação do taverneiro então.

Ao chegar na mesa, me apresento cordialmente aos que lá estiverem:

- Desculpem incomodar suas refeições... mas vim por indicação do taverneiro, que afirmou não haver problemas em dividirmos a mesa - sorriu. - Sou Agsor Vento da Colina.

Bom, como o taverneiro disse que esses são viajantes, acho que eles não irão se incomodar com meus trajes. De qualquer forma, coloco minha espada repousada no meu colo quando eu sentar na cadeira.

O viajante e sua companheira o recebem de forma amistosa, e você percebe que é o mesmo casal para quem você vendeu flores na entrada.

- Não incomoda não. Sou Jaymes Freighter, esta é minha amiga Clara Ranson. Prazer.- diz o rapaz, e pergunta:
- Você é... por acaso... um elfo? Suas orelhas são um pouco pontudas demais para um humano da região.

- Prazer James, prazer senhorita Clara - digo, sorrindo - Bom, não sou elfo... mas acredito que em algum momento da evolução, minha raça tenha recebido alguns traços raciais destes. Sou um humano de Gazell.

Eu poderia tentar ocultar essa informação, mas não vejo motivos para isso... aliás, seria fácil me identificar.

- E vocês, são desta cidade?

- Na verdade, não. Somo de uma vila menor à alguns dias de viagem à oeste daqui. Já ouviu falar de Gangburg? Naa, provavelmente não, é meramente um pequeno vilarejo. Mas e esa sua cidade, Gazell, é isso? Nunca ouvi falar. Pode me contar mais? - Perguntou Jaymes

- Gazell... - Clara murmurou - Tambem nunca ouvi falar... Mas vivendo em Gangburg, nós quase nunca ouvimos nada sobre o mundo...

- Haha, não se sintam ofendidos... de onde eu venho, poucos sabem sobre os reinos e cidades daqui. Não é incomum que eu não conheça Gangburg.

Eu pego meu pingente símbolo sagrado de Häva (que também é o símbolo real e o brasão de Gazell) e o coloco para fora da armadura.

- Gazell, na verdade, é um reino... "O Reino Voador de Gazell", regido pela família Zéfiro e protegido pelas asas sagradas de Häva. Somos um povo pacífico e, assim como nos ensinou nosso deus, vivemos harmoniosamente conosco e com a natureza ao redor - agora mudo o discurso, mostrando um pouco de pesar e um pouco de desconforto ao tocar no assunto (tentando deixar claro que não quero me aprofundar) - Muitos são aqueles que nem sequer têm a oportunidade de tocar no reinos do "solo", pois ninguém quer sair de Gazell... a vida lá é muito boa. Eu seria um deles, se não tivesse assuntos muito sérios a tratar por aqui.

Tentando tirar a atenção, só para reforçar que não quero entrar em detalhes, eu olho na direção do balcão.

- Será que a torta demorará muito? Estou faminto haha.

- Interessante... Nunca soube que existiam reinos deste tipo. - disse Jaymes, sorrindo - Mas, como dizem... vivendo e aprendendo, não é?

- Está mesmo demorando... Bom, não há nada que possamos fazer a não ser esperar. Se não for muito inconveniente, será que poderia nos contar um pouco de sua história? Por que veio à esta cidade?

- Espera. A comida está vindo!- disse Clara

E de fato, o estalajadeiro chegou com três pratos de torta, uma jarra de suco e uma jarra de vinho. A forma como ele carregava tantos pratos com tamanha facilidade era de certa forma impressionante.
Em pouco tempo, a torta de carne com seu cheiro delicioso estava servida.

- Muito obrigado! - agradeço ao taverneiro.

Em seguida pego o meu pingente com as duas mãos, fecho os olhos e começo a agredecer à Häva pela refeição. Depois disso, como a torta. Apesar de ter sido educado com algumas etiquetas (coisa natural em Gazell, até mesmo para os soldados), acho que comer um pouco depressa, por causa da fome, não vai causar espantos aos demais.

Bom, o casal parece ser bem maneiro, mas se eles não conhecem Gazell, provavelmente não conhecem nada de geografia, e, por isso, não devem conhecer Carano.

- Aqui no solo, onde fica o maior acervo de informações (públicas ou não)? - pergunto entre uma garfada e outra.

-... Acervo de Informações? Se não me engano, há um grande e famosíssima biblioteca aqui em Lexadraina. Estamos indo para lá depois do almoço, se planeja visitá-la, talvez queira is conosco. - diz o jovem, sem para de comer.

- Sim, aqui a biblioteca deve ter informações sobre muita coisa, desde historia e folclore até mapas e dicionarios... - comenta Clara.

- Seria ótimo visitá-la! E estou com sorte, já que vocês planejam ir para lá também. Aliás, vocês são viajantes, certo? Mas ganham a vida como? Digo, vocês não trabalham? - Agsor, a despeito de sua compleição, parecia bem inocente nesse aspecto. Não haviam trabalhos mercenários em Gazell.

- Nós saímos da cidade em busca de uma pessoa, que suspeitamos estar nessa cidade. Na vila, nós vivemos uma vida bem simples, o dinheiro circula mais é por dentro da prórpia vila, às vezes um ou outro vendedor passa por lá e compra algumas coisas... Meu trabalho é... bom... Pode se dizer que sou um inventor. - disse Jaymes, ligeiramente constrangido - Mas não sou muito reconhecido na minha cidade... E você? Trabalha?

- Eu diria que você é soldado, ou mercenario. - disse Clara - Você parece bem forte e bem treinado.