Começo da Jornada - Tohju

O jovem Tohju havia acabado de comprar suas adagas de arremesso e se via do lado de fora da cidade de Lexadraina, pensando no que fazer.
A viagem até a cidade portuaria de Luzzia levaria pelo menos uma semana pelas estradas principais. Mais rapido se tivesse transporte.
Entretanto, faltavam duas semanas para o dia de encontrar Klaus e partir em viagem ao Imperio.

Do lado de fora da cidade, varios mercadores se preparavam para seguir viagem, a maioria indo para o sul, mesma direção da cidade portuaris. Outros seguiam estardas ao redor da cidade, para seguir outros rumos.

Tohju vai ao encontro dos mercadores para tratar de negócios. Uma carona até Lizzia seria bem vinda.

Não demorou muito para Tohju encontrar um mercador que ia rumo a Luzzia.
O mercador, que atendia pelo nome de Rolph, era um homem alto e saudavel, visivelmente jovem, ia rumo a cidade portuaria com um pequeno estoque de tintas para escrever em pergaminhos, que infelizmente não haviam vendido muito bem na cidade por causa da confusão.
Ele tambem dava carona para uma jovem freira de Dietr, deus da Ordem, que voltava a igreja onde prestava serviços, em Luzzia.
O mercador iria tomar a estrada principal, que era mais segura, e estimava chegarem a Luzzia em 3 ou 4 dias, contando paradas para os cavalos descansarem e que não houvessem imprevistos.

- Companhia e auxilio são ben-vindos, amigo. Suba aí atrás com a freira, só tome cuidado com a carga.

- Que Dietr mantenha a paz em nossa jornada. - orou brevemente a jovem freira

-Muito obrigado senhor.

Tohju se senta ao lado da freira e observa os demais integrantes que irão lhe acompanhar na viajem

Estou meio off por causa do trabalho :X

[Sem problemas. Você vai ficar horas, ou talvez dias, a frente do resto dos jogadores. XD]

Sem maiores delongas, Rolph tocou os cavalos para começar a viagem.
O céu estava claro e não havia risco de serem pegos por chuvas tão cedo.
A freira demonstrava estar aflita, deixando transparecer seu nervosismo na forma de sua inquietação.
Rolph entretanto, parecia estar mais acostumado a viajar sozinho, e não puxou conversa.
A viagem iria demorar, mas com sorte, tudo correria bem.

Durante a viagem, a talvez cinco quilometros da cidade, você avistam um viajante caminhando a pé pela estarda.
Ele interpela rapidamente para vocês.

- Ei! Vocês! Preciso de uma ajuda aqui!

Olho para o condutor esperando a reação dele, sem que a freira perceba conjuro minha naja e deixo-a entre minhas roupas.

O condutor diminui a velocidade para peguntar qual o problema, mas ele não para a carroça, e você percebe que ele está desconfiado do viajante.

- Eu estou indo pra Laxadraina... E queria o quão longe fica daqui? Vocês poderiam me ajudar um pouco com algum recurso ou coisa parecida... -
o homem sorria - Vocês parecem ter bom coração. Não tem cara de idiotas... Eu faço umas mágicas também....

Continuo esperando uma reação do condutor, afinal ele é quem toma as decisões. Tento perceber aos arredores se não estamos caindo em uma emboscada, procuro adversários escondidos, armadilhas ou qualquer coisa do tipo.

Você não detecta a presença de mais ninguem, enquanto o condutor, sendo um mercador, explica que o viajante está proximo a cidade e tenta vender um pouco de sua carga.

Me aproximo deles e pergunto ao viajante:

-Você vem de onde senhor?

- Eu vim da Estercolândia!- o viajante respondeu- É uma cidadezinha pequena... Um lugar...com poucos idiotas...

-Idiotas?

- Sim! São pessoas sem escrúpulos, que batem em você e roubam suas coisas... E... E... Sujam você! Mas enfim... Chega de falar... Quero ver o que vocês tem!

O mercador mostrou rapidamente os pordutos que levava, e explicou brevemente a situação na cidade.

- Você falou que faz mágicas não é mesmo? Que tipo de truques você faz?

Você percebe então que Lugus está tentando afanar um frasco de tinta do mercador.

Projeto minha naja para sair pela minha manga e a seguro com a mão, tentando encurralar o coitado.

-Me responda rápido e deixe esse frasco de tinta onde ele estava!

Lugus manteve-se inalterado, e respondeu:
- Ahhh... Eu faço comida. É uma gogoróba, mas dá pra viver. Faço aparecer coelhinhos de madeira em cartolas... Ficam feios. Mas divertem a criançada. E também faço magia negra. Bem legal, né?
Olhando pra cobra, ele disse:
- Já fui picado por uma dessas. Eu desmaiei e acordei num milharal...

Invoco a anaconda.

-Essa aqui faz você desmaiar, e essa se alimenta. - Aponto para anaconda - Magia negra, é interessante, pode me falar mais sobre isso? Eu pago o frasco de tinta.

- Hum... Tenho impressão de que essa outra cobra não é tão forte assim... Mas se ela me devora, é melhor eu respeitá-la. Bom... Vamos a magia negra!

Lugus falou que o conhecimento dele é escasso, mas foi sempre algo que o acompanhou. Algo meio instintivo.
Falou de uma vez que ele sonhou que estava voando, e que quando acordou, estava a uns 20 metros de altura e caiu no chão assustado.
Falou também que depois dessa queda, ele se lembra de ter acordado do lado de um riacho de um vilareijo.

- Bom... Basicamente é isso. Estava em Lexadraina para procurar informações sobre isso e...*pausa dramática*... fazer um negócio. E então? Vamos brigar ou não? Francamente, você tem estilo. Seria uma pena matar você...

-Wow! - Tohju da uma risadinha - Longe de mim querer entrar em uma luta por um simples frasco de tinta, até por que não tenho tempo a perder em combates.

Recolho as minhas cobras para perto de mim, faço com que entrem em minhas vestimentas e retornem para sei plano original.

- Ahhh... Combates são legais! O coração pulsando... os pequenos problemas desaparecem... É só você, e o seu adversário... Mas é uma pena! Não tenho grana pra pagar um grande mestre de magia... Tudo o que sei foi realmente fuçando por conta própria!

O mercador estava incomodado agora, pois o viajante havia tentado furtar suas mercadorias. Ele deu um leve puxão nos arreios e oa cavalos começaram a andar devagar, puxando a carroça.

Lugus ainda estava parado proximo a carroça.