A Procura Agressiva – Albert

“As novas raças não são nada mais que reflexos daquelas que habitaram o mundo nos mais longevos éons. Assim como todo descendente herda característica de seu ascendente, as novas almas sustentam particularidades primordiais desenvolvidas antes ao que é o tudo hoje.”
(O Livro de Bronze)

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“Albert descobriu rapidamente que o valor das coisas variam de um lugar para o outro. Onde ele viveu, uma comida custaria suor, dor e alguma flechas. Já em outros lugares, ela não custaria mais que algumas peças de cobre. Onde ele viveu, uma informação não custaria mais que um sorriso simpático ou uma pergunta bem feita, mas aqui... aqui a informação também é fruto do dinheiro.

Foi nesse processo de adaptabilidade que o caçador conheceu os Montanheses – um grupo de três homens que se juntaram no intuito de arrecadar numerários para propósitos individuais. Silas, o líder do grupo, viu em Albert um potencial membro. Albert, o novo membro, viu no grupo um meio de conseguir o que queria.”

Hito, Albert agora faz parte desse grupo autodenominado Montanheses. São homens que, de acordo si próprios, vivem como mercenários, conseguindo dinheiro para sua própria subsistência. Sua primeira missão começa agora: como batedor, você foi escalado para rastrear pela floresta um outro grupo de homens – ditos proscritos – que aparentemente possuem muitos roubos consigo.

É manhã e os raios solares atravessam suavemente a copa das árvores, iluminando o seu caminho e lhe auxiliando em sua busca. Você parece estar no caminho certo, pois, apesar de ser um terreno muito irregular, com aclives, buracos e caminhos congestionados, várias pegadas foram achadas, além de pedaços de tecidos.

Após mais meia hora de busca, você vê por entre os troncos das árvores um homem carregando algumas lenhas e um machado. Ele tem estatura média, cabelos castanhos, e não veste armadura alguma, apenas roupas comuns de algodão.

Seu grupo, obviamente está mais atrás, o que você pretende fazer?

Archer, como preferia ser chamado, seguia as trilhas dos ladrões com a facilidade que sempre teve para fazê-lo, especialmente com o auxílio do faro de Rufus, o fato de faltarem informações sobre os mesmos lhe intrigava um pouco, e isso o fazia tomar precauções extras, ao ver o homem que concluiu ser um lenhador por entre as árvores, ele prefere confiar no mesmo, mas adotando medidas preventivas...

Silenciosamente ele avança até o mesmo, e quando ele nota uma presença e se vira, lá estava Archer, e ele diz:

- Oh, me perdoe, eu não queria assustá-lo, mas... O senhor sabe que esta área está sobre a influência de ladrões, não sabe? Por que tomas riscos desnecessários?

Rufus, como treinado, esperava, em emboscada, por seu sinal caso as coisas tomassem rumos inesperados.

Num susto, o homem deixou as lenhas caírem, já se armando com seu machado.

Em passos lentos, ele foi recuando, ouvindo as palavras de Archer. Seus passos pesados, e vacilantes, pararam de súbito quando todo o corpo se viu impedido de prosseguir por causa de uma árvore.

Acuado, o homem, de repente, pôs-se a correr na direção que seguia anteriormente, mas sem seguir pela trilha.

Archer faz o sinal para Rufus se revelar, e ele o faz, pondo-se á frente do "lenhador" e rosnando, e por trás, Louis lhe mirava uma flecha com seu arco, é quando ele diz enquanto se aproxima calmamente:

- Não me tome por um bandido, e não sou seu inimigo, a menos, é claro, que seja um deles, neste caso temos muito a "conversar"...

Com o aparecimento repentino do lobo, o lenhador pára sua corrida.

– Por Bessie! – rogou à deusa caçadora solitária – Há um lobo aqui, atire nele homem! – quase implorou.

Suas mãos estavam tão cingidas ao cabo do machado que os nós de seus dedos estavam esbranquiçados. Mal sabia ele que Rufus e Albert eram mais próximos que irmãos.

- Rufus... de Guarda. - Diz ele enquanto faz o lobo se sentar, embora ainda com uma expressão hostil, revelando seus dentes afiados. - E então... Preparado para falar? Você me parece uma pessoa de bem, e peço desculpas caso isso seja um mal-entendido, mas saiba que mentir para mim é inefetivo... O que faz um lenhador numa área de influência de bandidos? Responda!

Ele tinha um tom incisivo, embora não tanto hostil, uma segurança em suas palavras que ppassava confiabilidade.

– Pelos deuses da floresta! Ele pertence à você!? – disse o lenhador, se rendendo e deixando o machado cair.

O homem se mostrou inseguro após às perguntas de Albert, e tentou balbuciar algumas palavras. Porém, antes que pudesse dar uma resposta completa, uma terceira voz o interrompeu.

– Haha! Esse é o Archer! – disse Silas.

Mais atrás vinha Bo abrindo caminho com sua espada, em seguida vinha Silas e, por último, Rato.

– Não gaste sua saliva com ele, meu rapaz. Esse cão seria capaz de matar a própria mãe para não ser pego. Rato, amarre ele!

Como uma flecha, o franzino correu até o lenhador, chutando as dobradiças de suas pernas e amarrando seus pulsos com um cinto de couro. Silas, por sua vez, pousou a mão nos ombros de Albert, o parabenizando.

– É isso aí rapaz. Parabéns. Agora vamos obrigá-lo a nos levar até o acampamento. Mas fique esperto, pois esses cães devem conhecer essa floresta melhor do que você.

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Você está livre para fazer o que quiser, inclusive dar sugestões para outros planos.

Archer se encosta em uma das árvores ali próximas e deixa que os outros façam o que quiserem, e em seguida diz, com um sorriso no rosto:

- Talvez seja um deles, talvez não, mas não precisamos dele, estes bandidos são extremamente amadores, eu poderia seguir seus rastros mesmo com os olhos vedados. Sinceramente... Não vai haver graça recuperar este ouro.

Sob ameaças de Rato, e sob a presença aterradora de Bo, o lenhador começou sua caminhada por entre as árvores. Silas o seguia de longe, sempre atento a qualquer movimento ao redor.

– Não diga isso, Archer – um sorriso começou a se formar e a enrugar os cantos dos olhos de Silas – Lembre-se que nunca devemos nos achar de mais, pois tudo que é demais sobra. Tudo quanto é sobra, é resto... e o que é resto, sempre vai para o lixo.

Em seguida, ainda sorrindo, Silas aperta os passos deixando o jovem caçador para trás. Na frente, deu algumas ordens aos outros dois para irem mais devagar e cautelosamente.

- Eu discordo, conhecimento e maestria em algo nunca são demais, mesmo que em certas ocasiões possa ser mais que o necessário sempre haverão desafios e patamares a alcançar. - Diz Archer enquanto avança calmamente junto aos outros, sempre alerta para a trilha... - Mantenham-se alertas, eles podem possuir patrulhas.

"Meu pai... nunca haverá alguém melhor no arco, e ainda assim..." - Pensa ele, criando por alguns segundos um clima pesado, talvez um pouco desconfortável.

Vocês continuam andando, mas agora em silêncio. Silas, assim como você, também fica de olho ao redor, para o caso de alguma emboscada.

Porém, não acontece nada. Nenhum ataque surpresa, nenhum encontro aleatório... nenhum encontro...

Vocês têm decido e subido colinas por entre a mata.

Archer, com suspeitas em mente, comenta com os outros:

- Algo está fora do lugar, estamos muito longe de onde pegamos este bandido, ele não deveria estar tão distante... Vou confirmar os rastros...

Dito isso, ele prefere confiar em seus instintos, e checa novamente os mesmos, com disconfiança em face, mesmo sabendo que os havia seguido até então, algo cheirava a peixe...

Qual rastro exatamente você quer verificar?

OFF: Que opções eu tenho além do rastro dos bandidos? De qualquer maneira, os deles.

Não, eu pergunto: marca em árvores, pegadas, trilha, sangue no chão, faro do Rufus...

OFF: Oh, perdão, erro de interpretação XD

ON:

Archer confere cuidadosamente se suas pegadas ainda batiam com a trilha formada, e confirma isso com o faro apurado de Rufus, falhar naquele momento, depois de toda a lição "moral" que dera sobre o quão fácil seria o que fariam seria no mínimo humilhante, e ele não poderia deixar isso acontecer...

Beleza!

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Todos pararam para que Albert examinasse o chão da floresta.

– O que foi, Archer? – perguntou Silas.

– É. O que foi, maninho? – seguiu o curioso Bo, com sua voz que mais parecia o estrondoso despertar de um urso.

Archer encontrou várias pegadas. Gastando um pouco de tempo, percebeu o seguinte padrão: um par de pés enormes, três outros quase idênticos e um último bem menor que os demais.

Essas pegadas seguiam um caminho aleatório qualquer.

Você quer fazer uma pesquisa mais minuciosa? Se sim, faça um teste de Inteligência.

Inteligência +4

O membro 'Hitoshura' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D6' : 2, 5

Agora você tem certeza de que aquelas são as pegadas de vocês mesmos.

Para completar, você também vê algumas madeiras jogadas ao chão... no começo do rastro.

- Mas é claro, confiem no lenhador capturado... Vêem aquela madeira? Estamos andando em círculos. - Diz ele calmamente, embora com um semblante de irritação.

- Ele nos fez perder tempo, façam o que quiser, e em seguida, vamos rastrear os bandidos de verdade, por favor? - Seu tom era sarcástico

– O quê!? – gritou Silas.

– Mestre, ele quer nos fazer de bobos! – concluiu Rato.

– Não, verme! Ele quer ganhar tempo para que dêem pela falta dele! – e em passos rápidos, sacando sua adaga, Silas foi como um cavalo veloz para cima do lenhador, que se encolheu em seus calcanhares.

Mas antes que o aço pudesse cortar a carne, Rufus começou a rosnar anunciando a chegada de alguém.

– Parem onde estão! – uma terceira voz surgiu de algum lugar.

De um pequeno aclive, vinha descendo um arqueiro com seu arco retesado e apontando para Silas, e outro homem portando uma espada curta já sacada. O arqueiro usava roupas de algodão (camisa marrom e calça marrom escura), botas e um gorro de couro. O espadachim, por usa vez, usava uma camisa verde, e possuía cabelos curtos e loiros.

Archer diz, calmamente:

- Hmmmm, não parecem com nossos bandidos, nenhum sequer porta uma armadura... Mas isso pode simplesmente significar que não possuem medo da morte, nem do que lhes espera nas camadas do Inferno... - Nesse momento ele aumenta o tom de sua voz de modo ao inimigo ouvir com perfeição, e diz: - E então, digam-nos onde está o ouro, e talvez teu amigo viva outro dia para que consigam roubar mais.

O arqueiro continua a mirar Silas. As palavras de Archer soaram estranhas aos ouvidos dos outros dois.

– Acho que você que não entendeu, chacal! Solte-o, ou o velhote irá pagar por isso.

O líder dos Montanheses então sorri, e de um ímpeto, esfaqueia o lenhador. O ataque foi rápido como a bocada de uma cobra, e tão inesperado quanto. Em seguida, já engajado num rolamento, Silas tentou se exonerar de uma flechada, porém a precisão do arqueiro pareceu inabalada com o fato. A seta perfurou a lateral do corpo do mercenário, que caiu se contorcendo de dor.

Bo e Rato irromperam uma corrida suicida contra os dois atacantes, ao passo que o guerreiro vinha de encontro à eles com sua espada curta.

O arqueiro aparentava ser o oponente mais poderoso, especialmente com a mira perfeita que tinha, era um oponente respeitável, ou era o que Archer descobriria em breve...

Ele mira a flecha exatamente para seu coração desprotegido, e diz, calmamente chamando-lhe a atenção:

- Ei você, és meu! - Diz ele enquanto atira-lhe a flecha no local mirado, e Rufus parte em uma investida em sua direção.

OFF: Não sei exatamente o que rolar para arcos 2d6+Destreza? Nesse caso é:

Primeira Rolagem: Archer 2d6+5, Dano = 10/perf.
Segunda Rolagem: Rufus 2d6+4, Dano = 10/perf.