A Procura Agressiva – Albert

Rato reluta em dar sua estaca à Archer, mas resolve ceder ao ver que o arqueiro estava em maus lençóis.

Sobressaltado, e assustado com a luta à curta distância, Albert tenta estocar o inimigo a sua frente, mas é recebido com um potente soco no meio do rosto. A bomba fez a visão do arqueiro escurecer por alguns segundos. Todo o corpo ficou dormente e executou movimentos involuntários como alguns passos para trás... Esse deslocamente foi o suficiente para atrapalhar o ataque de Rufus, que vinha em carga e, nesse momento, executava um salto.

O lobo caiu com todo o seu peso por cima do corpo do dono, que estava desnorteado. Por instinto, Rufus ainda rosnou e tentou dar algumas mordidas infrutíferas em Archer, enquanto estava sobre o corpo do mesmo.

Quando a adrenalina passou, o lobo percebeu que aquele era o alvo errado, mas já era tarde demais. Uma flechada acertou suas costas o fazendo desabar com um ganido.

– PARADOS!! – gritou o arqueiro, se aproximando e rendendo Rato, Archer e o lobo Rufus.

As mulheres e crianças, que estavam escondidas em suas tendas, reaparecem aos poucos, todas muito assustadas.

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Archer: -4 de HP. Caído.
Rato: Caído.
Inimigo 1: Morto. Escondido atrás da casa do canto inferior esquerdo. Possui uma espada longa. Sem armadura.
Inimigo 2: Morto. Possui uma espada curta e uma armadura de couro.
Inimigo 3: Morto. Possui uma lança. Sem armadura.
Inimigo 4: De pé. Possui um arco. Sem armadura. No centro.
Inimigo 5: De pé. Possui uma espada curta e uma armadura de couro.
Inimigo 6: Morto. Atrás da casa no centro-leste. Possui um arco curto e uma armadura de couro.
Rufus: -6 de HP.

- Mesmo que estejamos feridos, ainda temos a vantagem numérica... E a vontade de viver. - Responde ele ofegante - Isso não vai acabar bem para nenhum dos lados... Então aqui está minha proposição... Nós vamos embora, vocês esperam, sangue dos dois lados foi derramado, nossa missão falhou.

Ele esperava que o homem foesse sensato, mas não queria se confiar nisso... Malditos bandidos, o correto seria que fossem massacrados, onde estava o equilíbrio do mundo naquele momento? Seu dedo que se foi reclamava, reclamava demais...

"Se eu não consigo sequer lidar com bandidos, como irei derrotar uma feiticeira? Não importam as circunstâncias, eu falhei, novamente..."

O homem que carregava a espada ficou extremamente irritado com a ousadia de Archer – estava caído, rendido e teimava em ser arrogante. Sua raiva ficou cada vez mais visível quando uma grossa veia de sua testa cismava em saltar e serpentiar como uma cobra do deserto.

Com um potente chute, Albert teve sua voz calada. Escuridão.

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Aos poucos, o caçador dos Montanheses ia recuperando sua consciência. Estava de noite, e o acampamento era iluminado pela mesma fogueira que decorava o centro do lugar.

Albert se vira preso à um tronco como um escravo fujão. Suas mãos estavam amarradas firmemente e seu corpo permanecia nu, ostentando as marcas da violenta luta que tivera horas atrás.

Ao seu lado estava Rato, que agora era dono de machucados mais graves que os de Archer – machucados que ele não possuía antes.

A frente estava o arqueiro fazendo ponta em um grosso pedaço de madeira com uma faca. Ele estava sentado em um banco de tronco árvore e de cabeça baixa, entretido em sua função.

Atrás dele haviam vários corpos dispostos no chão, um ao lado do outro, cobertos por panos e lençóis de variadas cores.

OFF: Esse homem ainda não tava no status "caído"? Qual o valor de Will Power dele? <o>

ON:

Archer acorda um pouco tonto, os últimos momentos antes de cair desacordado foram esperados, embora ainda tivesse uma ponta de esperanças de que fossem racionais... Ele eventualmente iria sair, e isso significaria a morte de todos, talvez não se segurasse nem contra mulheres nem crianças, muito menos rato, se tivessem seguido seu conselho e lutado, não estariam naquela situação, especialmente se um de seus grandes temores se concretizassem...

Ele olha para Rato, e suas deduções se concretizam, mas não estava preocupado com aquilo, ele olha em todo o redor de onde estavam, e quando não vê Rufus, olha para o arqueiro com a expressão de um diabo em pessoa, intimidante e superior como se as situações estivessem invertidas, e diz, depois de cuspir uma grande quantidade de sangue no chão:

Spoiler:

- Onde está Rufus? Diga-me agora! Eu juro que se vocês tocarem em um pelo dele, um só, eu voltarei do inferno para acabar com vocês, mas apenas seus sangues não me será suficiente, eu caçarei todos seus laços sanguíneos, tudo que tocaram, e obliterarei suas existências desse mundo!!!! - Seu olhos eram vermelhos, e furiosos

[O da espada? Não. O arqueiro também não está caído. Qualquer dúvida consulte as ações anteriores ou os resumos no final dos posts.

E, como expliquei por Zanard no prólogo dele... imagine seu personagem diante da seguinte cena: seus inimigos caídos, feridos e desarmados. Ao lhe ameaçar, você sentiria medo?]

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O arqueiro se assusta com os gritos de Albert. Depois de concretizada as ameaças, o homem se levanta e se aproxima do prisioneiro. Archer podia notar os olhos vermelhos dele.

Antes que qualquer coisa fosse dita, um soco carimbou a bochecha do caçador.

– Cale essa boca imunda seu chacal maldito! Em que posição pensa que está? Bandido desgraçado! – de um salto, o arqueiro aproxima a estaca do pescoço do outro – Como eu queria te matar aqui e agora! Mas não! Vocês ainda vão sofrer muito, muito! Irão pagar por todas as mortes de nossos familiares... – terminou revelando que, aparentemente, os dois Montanheses seriam torturados.

Nesse tempo, por causa dos gritos, Rato começou a despertar – fazendo um gemido de dor.

– Só queria saber o porquê... – seus olhos, já vermelhos, começaram a ficar marejados.

OFF: Depende do inimigo... Ah como eu sinto falta de conjuradores, ninguém me segura com um XD

ON:

Archer ri, mas não ri pouco, ri o suficiente para se engasgar com um pouco de sangue, e diz:

- Agora que perdemos somos os bandidos? Não, fizemos um favor á sociedade, um mundo sem vermes como vocês... - Diz ele enquanto vira o rosto para Rato - Você já sabe o porque, Rato estúpido, se tivessem acolhido minhas palavras já estaríamos na cidade, gozando do dinheiro que estes malditos roubaram.

Ele então vira denovo para o arqueiro, medo ainda não podia ser visto em seus olhos, mas raiva, a dor de perder um dedo, a dor de um soco, a dor de flechas, o gosto de sangue na boca, nada se equiparava á dor de perder Rufus, que cresceu com ele, e ele responde com uma voz ainda mais roca, grossa e agressiva:

- Onde está Rufus??? Onde ele está!?

Enquanto o faz, ele tenta se livrar das amarras, se aproveitando de sua máxima destreza, ele tenta pegar uma farpa de madeira da árvore, e cortar a corda que prendia seus punhos, ou se esvair das cordasre recuando a mão, enquanto sente a dor de uma ferida aberta...

"Eu não posso, eu não irei morrer aqui, não sem antes matar aquela bruxa maldita!"

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'D6' : 6, 6

[Nossa, parabéns. Primeiro crítico da mesa rs.]

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Rato, ao ser chamado à conversa, apenas fita Archer com olhos vazios... como se não desse a mínima atenção ao que lhe era dito.

– Chacais que atacam uma comunidade por motivo algum são o que!? Heróis!? – gritou o arqueiro, incrédulo com o que ouvia.

Desconfiando da sanidade de seu interlocutor, o arqueiro resolve deixá-lo e paz. Já voltava à sua posição inicial quando, de repente, o prisioneiro acaba por se soltar de suas amarras.

Archer estava livre, e seu oponente havia sido pego de sobressalto.

Em um momento de explosão de furror, por não saber do destino de Rufus, Archer consegue se livrar das amarras como se elas não fossem nada, ele cospe novamente sangue no chão, e olha para o inimigo até então destraído com raiva, certamente não era ele mesmo naquele momento...

Sem pensar nem poderar as consequências, ele avança como um assassino profissional até o mesmo, e utilizando a corda que o amarrava até então, lhe enforca com todas suas forças, urrando no processo, o que poderia ser facilmente interpretado como um grito de dor, de modo sua voz não pudesse alcançá-los.

OFF: Caso falhe em enforcá-lo, ele irá aproveitar sua abertura para pegar a adaga do arqueiro.

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'D6' : 4, 3

OFF: Ops, não entendi direito da situação, o arqueiro está ciente de que eu me soltei? Independente disso a ação se mantém, se ele estiver surpreso, aqui vai a terceira rolagem.

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'D6' : 4

[Sim está ciente, pois está olhando para você. E não, não é considerado surpresa mesmo ele não esperando pela ação.]

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Albert começou a puxar as cordas que o prendiam a fim de fazê-las de arma. O arqueiro já estava pronto para dar o alerta, se não fosse por Rato, que, como um ladino profissional que era, já havia se libertado de suas amarras também.

O pequeno Montanhês se jogou por cima do oponente, que só tinha uma estaca para se defender. Os dois começaram a se engalfinhar, contudo, por sua força física risível, Rato levava a pior e logo foi submetido às técnicas de grappler do adversário.

Quando ia perfurar Rato com sua arma, o arqueiro foi surpreendido por Archer que começou a enforcá-lo pelas costas.

Ele tentou gritar, mas sua garganta só emitia grunhidos.

Rato logo se apoderou da estaca, a única arma presente, e martelou o tórax do inimigo até que ele parasse de se mexer. E foi o que aconteceu, morto, o corpo do inimigo pendeu pesadamente.

– Vamos embora daqui! – disse o ladino, apreensivo e com várias lesões e hematomas espalhados pelo rosto.

O coração de Archer batia á mil, ele não se sentia bem com toda aquela situação, sua vontade era de considerar Rato nada menos que outro bandido e se livrar dele, mas a sobrevivência falava mais alto, era seu dia de sorte... Ele puxa as calças do arqueiro, e veste em si mesmo, dependendo do estado da camisa faz o mesmo, em seguida puxa o corpo até os arbustos, e só então se vira para o Rato, e diz:

- Eu não posso, preciso encontrar Rufus, ele é como família para mim e não irei abandoná-lo... Além do que... - Diz ele tentando convencê-lo a ajudar-lhe - Agora só o espadachim pode batalhar, se o eliminarmos, podemos recuperar nossos pertences, e quem sabe o ouro que viemos conquistar... Vamos ao menos rondar a vila antes de tomar esta decisão.

Ele então olha para baixo sem querer,e não consegue deixar de pensar com uma mente maliciosa...

"Está mais para ratinho..."

– Está louco, seu idiota? Não vê que esse foi um saque mal-sucedido?... Perdemos muito mais do que poderemos conseguir por aqui! Não contávamos que esses pés-vermelhos soubessem batalhar! – sussurrou, e aparentemente revelando algumas informações.

Ele se esqueirou pelas sombras, junto com Archer.

– Não seja idiota. Deixe o cachorro para lá, ele já deve estar moto a essa hora! Não vê que Bessie está do nosso lado? Estamos vivos, isso que importa! Além do mais, não temos armas a não ser esse graveto – mostrou a estaca que segurava – O inimigo nos receberá com aço e ódio!

Archer olha com uma expressão nem um pouco amigável para o Rato, os malditos haviam ocultado informações sobre a missão, era óbvio demais, e ele não se deu conta, eram combatentes, treinados, bandidos não eram tão bons...

- Pés vermelhos? Não eram apenas bandidos? Malditos, vocês me deixaram no escuro? Não é a toa que os Montanheses caíram. - Termina ele de falar irritado - Se a Bessie que falas está no nosso lado, ela não irá nos abandonar agora, não irei deixar Rufus para trás, se quisertes me acompanhar, venha, caso contrário, eu lhe desejo boa sorte... Mas antes, me diga o que são realmente essas pessoas.

Caso o mesmo não lhe acompanhe, ele estende a mão, e espera que o mesmo lhe entregue a estaca, independente do fato, ele se esgueira por entre a vegetação para conseguir cobertura, e visualiza o vilarejo por inteiro, por vários minutos - embora não o suficiente para estranharem a demora do arqueiro, procurando não só seu companheiro como também por qualquer pessoa que possa portar uma arma, analisando-as cautelosamente... Talvez naquela situação, a estratégia de Rato fosse efetiva, usar alguém de Refém, recuperar Rufus e, recuando o suficiente, libertá-la... Mas tudo dependeria das circunstâncias envolvidas.

[Pé-vermelho é um modo pejorativo de dizer 'caipira'.]

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Rato tinha a irritante mania de olhar a boca da pessoa enquanto ela falava.

– Do que está falando seu estúpido? Ainda não percebeu que eles são aldões!? Essa história toda de 'bandidos' foi uma invenção do Silas para te fazer vir conosco... ele sabia de seu potencial, mas tinha receio de te perder caso revelasse nossos propósitos, cara. Somos ladrões! Os Montanheses são ladrões, Archer! – terminou o bandido, que suava em profusão mesmo com a brisa fresca da noite e a nudez.

Como sendo o mais egoísta do quarteto, Rato se recusou a entregar a estaca, sua única arma. Ele estava prestes a fugir, mas ainda hesitava pois sabia que suas chances de sobrevivência eram maiores tendo um caçador ao seu lado – no caso, Albert.

O membro 'Hitoshura' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D6' : 2, 4

[Assim, você errou o ataque, então tenha em mente que a ação a seguir é considerando que você falharia de uma forma ou de outra, ok?]

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Pálido, Rato tremia com a brisa fria que tocava seu corpo naquela noite. Seu suor gotejava de seu rosto e seus lábios estavam pálidos.

Os pedidos insistentes de Archer atordoaram Rato de tal forma que ele aceitou doar sua arma ao companheiro.

– Dane-se, Archer. Se quer se matar, se mate sozinho!

Em seguida jogou o pedaço de madeira no chão e bateu em disparada para a floresta. Sua corrida foi esquisita e desengonçada, totalmente anormal para os padrões lépidos do ladino, e que revelava as varias escoriações que o afligia.

___
Archer: HP atual - 9

Archer observa rato com olhos de águia, ele era sua presa, e não deixaria que partisse, não depois do que fizeram com ele... Ele vai calmamente até a estaca assim que ela é derrubada no chão, e observa um animal ferido tentando sobreviver na floresta, Archer era o predador, não se deixaria ser usado nunca mais, e para selar aquilo, para materializar aquela promessa para si mesmo, precisava da cabeça do pequeno...

Com um olhar extremamente compenetrante, ele pega impulso, e usa a estaca como arma de arremesso improvisada, mirando em suas costas, visando paralisá-lo e pegá-lo de surpresa, seu sangue precisava ser derramado, não havia outra opção para que pudesse olhar para trás sem arrependimentos, para que pudesse encarar o futuro e talvez conseguir um dia se perdoar pelo que fez...

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'D6' : 1, 5, 3

Apesar de não ser uma arma apropriada para aquele tipo de ataque, a estaca acerta em cheio as costas de Rato – mas não fica encravada.

Com olhos de vingança, o ladino olha para trás e profere uma ameaça em voz baixa, em seguida recolhe a estaca do chão e volta a correr na direção que seguia anteriormente.

Archer agora já notava uma movimentação no acampamento.

OFF: Malditos NPCs que não morrem por que o narrador ainda precisa deles XD

ON: Archer o observa ir embora, poderia perseguí-lo, mas seria uma perda de tempo, Rufus ainda poderia estar vivo! Depois que ele sai de seu campo de visão. O mesmo se vira, então, para a direção do vilarejo que ajudou a massacrar, e passa a analisá-lo - caso Rufus não esteja a olho nú - com uma grande minúcia coisas como o modo que se encontravam organizados e onde seu lobo poderia estar sendo mantido... Sempre escondido e camuflado. Havia desperdiçado a única arma que tinha, talvez pudesse improvisar alguma...