Rakkah - Conhecendo um novo mundo

- Inventor? Existe um colegiado de inventores em Gazell. São homens muito inteligentes, capazes de criar dispositivos mágicos de bastante utilidade para nossa população. Somos muito grato à sua profissão, James.

Agora eu termino de me alimentar e, antes de agradecer novamente à Häva, respondo à Clara:

- Sim! - digo com orgulho - Sou um soldado real da tropa de infantaria alada, defensor do Palácio dos Ventos Sibilantes.

Faço minha breve oração e volto à conversa. Minha intenção era me separar deles naquele momento, mas me sinto meio que com um dever de retribuir o favor que eles me prestaram (de dizer sobre a biblioteca).

- Bom, eu tenho de ir verificar a biblioteca que vocês me indicaram, mas... talvez eu possa ajudá-los em sua busca. Se vocês me disserem o nome da pessoa, e suas características, eu posso procurá-lo se vocês quiserem.

- Eu... Estou procurando por meu pai, Claus Freighter. Ele desapareceu faz anos então não sei como ele se parece agora, mas posso dizer-lhe que meu pai tem mais ou menos a minha altura, cabelos avermelhados e olhos castanhos. Quando vivia comigo, ele tinha uma barba bem grande. - responde Jaymes.

- E você tem certeza de que ele está aqui? Se sim, eu tenho um jeito de encontrá-lo. - respondo, convicto do que estou dizendo... mas sem analisar variáveis, como: ele não querer se encontrar com o filho, ele estar preso, cego etc.

- Na biblioteca desta cidade há um grande relógio, que estava quebrado faz muito tempo. Vários supostos especialistas tentaram consertá-lo, mas diziam que o sistema era complexo demais, e nunca conseguiram. Algumas semanas atrás, de repente, um forasteiro vaio para cá, e o relógio foi consertado! - Jaymes deu um entusiasmado tapa na mesa, e se levantou um pouco da cadeira. - Esse cara só pode ser meu pai! Ninguém sabe mais disso que ele!

[Oloko, podia jurar que a minha tinha sido a última ação. Foi mal, Sig. E, cara, que bizarro... jurava que tinha feito uma ação.]

- Se ele ainda estiver aqui, temos como encontrá-lo! Vamos até as barracas dos mercadores, pois precisamos de uma grande faixa de pano retangular e também de um pouco de pigmento vermelho - digo, me levantando e deixando dinheiro suficiente para pagar o meu almoço - Não me pergunte o porquê, apenas vamos.

- Boa ideia. Já terminei de comer tambem. - comenta Clara, se levantando.

- Tem certeza de que vamos encontrá-lo? - Jaymes parecia ansioso - Pode deixar que eu pago pelos materiais que você precisa! Vamos!
Ele põe dinheiro na mesa e se levanta tambem.

Entretanto, assim que vocês saem da taverna, você notam um certo alvoroço na região, um sino sendo tocado incessantemente e pessoas correndo para longe do centro, enquanto varios guardas com armaduras e lanças avançam rumo ao centro.

- O que está acontecendo? Parece um tumulto.

Curioso, eu corro até perto da multidão (e peço para os outros dois virem junto) para tentar ver o que está acontecendo.

Jaymes tentava adquirir informações sobre o mercado, sem sucessso. Aparentemente, o motivo da confusão era muito importante e o povo todo estava fugindo.
Como Clara acatou rapidamente sua sugestão, Jaymes se deu por vencido e seguiu você no sentido contrario as pessoas em fuga.

E nos arredores da biblioteca, havia uma grande confusão, com guardas montando um perimetro ao redor da entrada, enquanto destacavam um grupo para entrar na mesma.

Eu pergunto pacientemente a qualquer pessoa que pareça estar ali desde o início da confusão:

- Ei, me desculpe, mas o que está acontecendo?

Caso ninguém saiba informar, quero me aproximar de algum guarda e refazer a pergunta. Aliás, não acho uma boa idéia eu, armado e vestindo armadura, fazer isso. Então peço para o Jayme ou a Clara, caso não estejam armados, o fazer.

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