Planos, medidas de emergência, reações? (John Hastings - Cap.2)

Não havia como mover seu carro. A principal e mais larga avenida da cidade se estendia à sua frente, abarrotada de carros, que não pareciam que iam se mover em nenhum momento nas próximas horas. Provavelmente algumas coisa tinha acontecido ao longo da via ou até mesmo da estrada a qual esta levava- a única saída da cidade que a maioria das pessoas cogitava. Mesmo pensando em dar ré e procurar outra saída, era impossível, vários outros automóveis coloram em sua traseira, provavelmente planejando o mesmo que John. Os mais distantes da avenida, que não conseguiam ver oque se dava, buzinavam e gritavam, poluindo com ainda mais sons irritantes o ambiente já muito além de suportável.

Uma grande nuvem negra pairava sobre os carros, e provavelmente iria despejar tudo que podia em breve. Os ventos também não estavam para brincadeira, levantando tudo quanto era papel que estava espalhado pelas ruas.

- Mas oque...? - Melissa olhava para a rua, horrorizada, confusa. - Como é possível...?

A Dra. Chau, ainda um tanto debilitada por causa de suas feridas, preferiu não se mover, e se limitou a perguntar, de olhos fechados:

- John? Melissa? Oque está acontecendo?

[só uma reclamação, entre a minha casa e a rodovia não tinha dado pra perceber que o que era um tumulto localizado tinha virado uma histeria coletiva? eu disse casa -> estrada justamente para ter um tempo pra pensar e tratar a médica ferida]

[Bom, admito que isso foi erro meu, sim. Se você preferir, eu posso corrigí-lo, recomeçando o segundo capítulo. Se não for necessário, pode prosseguir. De um jeito ou de outro, peço desculpas. Isso não vai se repetir.]

[não postei pq to pensando no que fazer. Sair andando pela estrada? não queria estar preso no transito, tava pensando nisso. Só tem essa estrada pra sair da cidade?]

[Essa estrada é o único caminho para outra cidade. Há outras rotas para fora, mas levam para o meio da floresta ou para o cemitério local.]

[PQ diabos vou querer ir pr lá? Vou voltar pra casa. Rola?]

John consegue manobrar seu veículo com um pouco de dificuldade por entre os espaços vazios e encontra um caminho livre por entre as ruas abarrotadas de carros. Seu objetivo era chegar em casa.

Depois de alguns minutos dirigindo, parou o carro defronte ao seu lar.

- É aqui que você mora, John....? - Melissa comentou, sem realmente querer uma resposta.

É. melhor ficarmos ak e esperamos. Tem comida e remédios e coisas assim. Tem algo bem caótico rolando por ai.

Com os planos de fuga frustarados, John não via outra coisa a se fazer a não ser ficar quieto num local seguro até a poeira abaixar e pudessem sair da cidade em segurança. Sabia, no fundo, que havia mais alguma coisa, algo por trás disso tudo que acontecia na cidade.

Entrou em seu apartamento. Estava tudo como ele havia deixado, para variar. Melissa entrou , dando apoio à Dra. chau, que ainda estava ferida.

- Tem alguma cama livre onde eu possa deixá-la repousando? - Melissa perguntou, um tanto preocupada.

[Pode inventar sua casa na sua mente. Não vou ficar controlando exatamente oque você tem no seu apartamento.]

John primeiro vai providenciar remédios e primeiros socorros necessários para os 3. Depois vai checar todos os cômodos e janelas pra qq coisa de estranha que esteja rolando lá fora, e fechar tudo bem fechado, enquanto isso vai pegar roupas limpas e novas para as médicas e pra si mesmo(caso esteja com algo muito detonado). Por último vai descolar comida e ligar a tv(se ninguém tiver ligado)

Nessa camiho vai tb(checar computador, linhas telefônicas e internet, e arrumar uma faca grande ou arma de fogo ou qq coisa pra usar pra me defender q eu tiver na casa)

Juntando todos os equipamentos médicos e coisas afins que conseguiu, John reuniu alguns rolos de gaze, diversos medicamentos, algumas pomadas, termômetros entre outras coisas. Tratar de ferimentos simples não seria nem uma tarefa agora.

Quando foi buscar roupas, ele notou que infelizmente só tinha roupas maculinas. Sem alternativa, pegou os suéteres mais unissex que tinha e entregou às médicas. Pegou para si mesmo uma troca mais confortável de roupa (era bem incômodo correr com aquele jaleco).

Olhando pelas janelas, notou que não havia muito estardalhaço pelas ruas, muito pelo contrário, estava tudo bem silencioso. Haviam algumas pessoas vagando sem rumo pelas ruas, pessoas que John pensou talvez não serem mais humanas. Trancou e fechou tudo bem fechado, para impedir riscos inesperados.

Passou pela cozinha, pegou alguns salgadinho que tinha na despensa para matar a fome e foi sentar-se em frente à televisão. O canal da cidade estava passando incessantemente reportagens sobre os acontecimentos na escola, o engarrafamento na saída da cidade.

Melissa entrou na sala, já trocada, e sentou-se ao lado de John.

- Deixei a Dra. descansando numa cama. Amanhã ela já estará melhor.

- Ufa. Vamos comer algo e tentar descansar.

Ele senta no sofá e vai comer os salgadinhos.

[os tels e internet tão funfando?]

[Perfeitamente.]

John vai mandar uns emails contando o que tá rolando pra uns amigos, e dar uma atualizada no facebook. Depois vai ligar para os pais.

Ao abrir seu e-mail, John nota que vários dos amigos dele haviam respondido sua mensgame anterior, atolado sua caixa de entrada com comentários idiotas como "cara, vc tá drogado?", "como assim? Vc tem certeza que tá bem?" ou "Curti essa piada, cara.". Nenhum deles parecia levar a notícia à sério. Mandou respostas, atualizando a situação do mesmo jeito.

Atualizou seu facebook, também contando da situação atual de New Crow. Esperava respostas mais colaborativas desta vez.

Depois de terminar oque tinha para fazer me seu computador, pegou o telefone, discou o número do celular de seu pai.

O telefone tocou. Tocou novamente. Mais uma vez. Ninguém atendeu. Tentou ligar para sua mãe. A mesma coisa aconteceu.

John desliga preocupado e vai sentar pra conversar com Melissa.

- Que porra isso tudo.

- Oque planeja fazer, já que não podemos sair da cidade? - Melissa parecia um preocupada, coisa que deveria ser normal naquela siuação. John achou estranho, na verdade, como ela se comportava com tamanha calma diante da estranha situação em que se encontravam.

A televisão mostrava o congestionamento do qual eles haviam fugido há pouco. As pessoas discutiam alto, vários motoristas haviam abandonado seus veículos e brigavam, parecia que a qualquer momento aquilo poderia gerar um conflito de grande porte.

- Adianta? - Ele aponta pra tv - tá pior que feriado. Melhor ficarmos aqui e protegidos. Depois a gente pensa.

John senta, sorrindo tentando acalma Melissa.
-Não deve ser nada sério. Mas já que estamos presos aqui, vamos tentar descansar

- É uma boa idéia. Acho que vou dormir, John. - Melissa bocejou, enquanto levantava, espreguiçando-se. John notou como a figura esbelta da moça era bela e marcante agora que trajava vestes casuais, coisa que mal se notava quando vestia seu jaleco médico. - Já são duas, quase três da manhã, John. Parece que perdemos a noção do tempo. É melhor descansar, tenho a impressão de que amanhã será outro dia cheio...

E com essas palavras, a moça foi se deitar no mesmo quarto onde deixara a Dra. Chau descansando.

John ifcou por um tempo sozinho na sala. Lembrou-se que alguém estivera ali, naquela sala, sem seu consentimento naquele dia. Quando voltara para cassa à tarde, encontrara a janela de sua sala aberta- oque não era como a havia deixado. Embora isso o incomodasse, ele estava sereno. Calmo. Com sono...

Seus olhos começavam a fechar, embora ele não estivesse tão cansado. Tentava mantê-los abertos, mas era difícil. Sentiu um cheiro estranho vindo da janela.

John levanta apreensivo e vai investigar?

John levantou-se com dificuldades, seus olhos não permaneciam abertos por muito tempo de cada vez, suas pernas respodiam errado, seu tempo de ração piorar muito- sentia-se como um bêbado, embora não tivesse bebido nada.

Chegou à janela. Apoiou-se no parapeito e colocou a cabeça para fora. Não viu nada, mas sua mão logo queimou-se: a apoiara num incenso aceso. Não fazia a menor idéia de quem deixara aquelo incenso ali, muito menos agora que estava tranquilizado.

[Role um teste de composure+stamina, por favor, pra ver se vai resistir ao efeito sedativo ou não.]

Ouviu passos leves atrás de si. Uma voz feminina lhe murmurou algo no ouvido. "Boa noite, querido...", foram as últimas palavras que John ouviu antes de capotar para um sono profundo.

Teve sonhos confusos. Estava tudo embaçado, numa ambiente branco- mas ainda assim, escuro. Via como um vídeo se repetindo em sua mente, as pessoas morrendo, todas os inocentes que simplesmente haviam sido mortos por oquê- criaturas mortas que se recusavam a permanecer em seu descanso e voltavam para caçar e atormentar os vivos. Com que fim? Para quê? Como?

Tais dúvidas viajavam e circundavam a cabeça do psicólogo, enquanto este ainda via a vida de vários conhecidos se esvaindo de seus corpos, vítimas das atrocidades que se acometeram sobre si, vindas das profundezas das confusas e incoesas trevas.

Acordou de repente, com um solavanco. Estava tudo escuro, mas pelo som e cheio de combustível pôde confirmar- se encontrava dentro de um caminhão. Embora ainda estivesse enxergando tudo um pouco embaçado e não sentisse nada direito- tudo doía- concluiu que seus pés estavam amarrados e suas mãos também. Ao seu lado estavam, ainda dormindo, Melissa e a Dra.

Por sorte, não estava amordaçado- ainda poderia falar. Havia um cheiro muito forte e desconfortável impregnado no lugar, muito embora fosse familiar, John não o reconhecia.

[Não vejo nada, nem sinto nada?]

[Você não vê nada, mas não está vendado, é porque está um breu. Talvez com alguma luz...
Sentir, você sente que está deitado próximo à Melissa e a Dr.Chau num chão duro. Suas mãos estão amarradas, seus pés também. Você sente um cheiro de algo que lhe parece familiar mas não reconhece. Se quiser mais alguma coisa específica, pergunta que eu respondo.]