"A paciente acordou, doutor." (Intro - John Hastings)

Você estava no seu escritório, como de praxe. Eram quase nove da manhã, e o movimento no hospital estava pequeno naquela manhã. Graças ao ar condicionado de sua sala, você não precisava enfrentar o calor abafado que fazia lá fora.

Na sua mesa, haviam alguns registros de pacientes espalhados, ao lado do jornal que você comprara no caminho. A manchete, "Criança desaparecida é encontrada na floresta", resumia todo o drama de um caso de desaparecimento. Algo raro, por essas bandas.

Você estava lendo os registros, quando viu a paciente que estava tratando no momento. Ela sofrera um acidente alguns dias antes e viera ao hospital e foi tratada na emergência. Infelimente, a paciente sofrera uma concussão muito forte na batida e estava sofrendo de lapsos de memória. Você fora escalado para tratar dela. Seu nome era Ashley Porter. Alguém bateu na porta, interrompendo seu raciocínio:

- Doutor Hastings? A paciente acordou. Você acha melhor deixá-la em repouso ou prefere falar com ela agora?

- Vou dar uma olhada agora.
[idade da paciente, aparência, ferimentos além da concussão, lugar do acidente]

John vai até o quarto da paciente, e observa um pouco pela porta tentando analisar do que se trata antes de decidir o que fazer.

Você analisa bem o registro:

"Ashley, 19 anos.
Tem cabelos loiros curtos, 58 kg, 1,64 m.
É uma pessoa ativa e atlética, joga tênis no colégio.

Sofreu um acidente de carro junto com a mãe dois dias atrás, na segunda-feira, quando voltava para casa de uma festa, à 1:30 da manhã, numa pequena paralela à Avenida Principal.

Foi socorrida, sofreu uma forte concussão na parte porterior da cabeça, além de alguns cortes pelo corpo, causados pelos vidro, e algumas escoriações leves.
Devido à concussão, ela demonstra lapsos de memória. Caso deve ser analisado mais a fundo."

Pelo lado de fora do quarto, você vê a jovem sentada na maca, com curtaivos espalhados pelos braços, além de uma faixa envolvendo sua testa. Ela olhava fixamente pela janela, parecendo ignorar o café-da-manhã que estava posta à sua frente.

Você podia notar um ar meio melancólico, isso senão depressivo, em volta da garota. Ela parecia estar calma, apesar disso tudo.

Vou tentar entender o que ela está sentindo.

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E entrar no quarto.

- Oi Ashley. Bom dia. Sou o doutor Hastings.

E espero a reação.

Você nota que ela está confusa com tudo que acontece à sua volta, mas isso não a incomoda. Ela está seriamente pensativa e triste, mas serena. Ela parece se sentir bem confortável no hospital, embora nem tivesse tocado na comida que a serviram.

Quando você a cumprimenta, ela vira o rosto rapidamente, surpresa.

- Ah, bom dia. Não escutei você entrar no quarto... - Ela fingia estar com tudo sob controle, mas você notou certo nervosismo em sua voz.

- A confusão do acidente é assim mesmo. Podemos conversar um pouco, ou está muito cansada agora?

- Não,não. Estou bem. Pode falar. - Ela estava cansada, mas concluiu que nada melhoraria se só procrastinasse a conversa com o médico.

-Só algumas perguntas para saber como você está. Coisa rápida.


-Qual é a data de hoje?
-Qual seu nome?
-Qual o nome de solteira da sua mãe?
-O que comeu ontem no almoço?
-Qual foi a última coisa que lembra?

Um pouco confusa com a batelada de perguntas repentinas, a garota demorou um pouco para respondê-las.

- Hoje é... quarta-feira, dia 17. Eu sou Ashley Porter. Minha mãe... - A garota suspirou e ficou parada, pensando. - O nome de solteira de minha mãe... era... Williams. Ontem eu comi frango no almoço, se me lembro bem. A última coisa de que me lembro foi de entrar no carro de minha mãe, saindo da festa. Próxima coisa, acordar aqui ontem...

[eu fiz as perguntas em ordem né rapaz?]

-Não lembra nada do acidente?

[Opa.. Mal aí]

Ela coçou a cabeça, pensativa.

- Por mais que eu tente, a única coisa que vêm são alguns flashes sem nexo. Uma pessoa no meio da estrada, minha mãe... sangrando e a equipe de resgate. Mas só essas imagens... E por mais que eu tente - a garota parecia incomodada. - a única coisa que consigo é ficar com dor de cabeça...

[onde tá a mãe dela]

-Melhor vc descansar então um pouco agora. Eu volto mais tarde.

[Você sabe somente que ela está internada em outro quarto, mas não faz idéia da situação dela. Você teria que perguntar para alguém como a mãe dela está]

[ok, vou fazer isso. Ver se eu acho mais alguma coisa sobre o acidente dela e da mãe dela. Acho q ela tá bem, mas meu personagem é psicólogo, não eu ]

[xDD]

Você pára uma enfermeira que passava pelo corredor, e pergunta se ela sabe alguma coisa sobre a mãe da garota, ou se sabia que estava tratando dela.

- Estava lá cuidando dela agorinha mesmo. Ela está no quarto 203. Bom, ela melhorou muito, comparado com como estava quando chegou aqui. Ela tinha grandes cortes no peito, sangrava muito. O doutor Wilson está tratando dela no momento. Se quiser mais detalhes, pergunte para ele.

John vai perguntar ao Dr. Wilson, é importante saber a condição de todos os envolvidos no acidente e trata-los em conjunto.

Você vai para o tal quarto 203. Entrando, você vê um médico regulando alguns equipamentos. A mulher na maca estava gravemente ferida e conectada a diversas máquinas, que a mantinham nesse mundo. Quando você entra, o doutor olha para você, e ao te reconhecer, volta a regular a máquina.

- Doutor Hastings, você por aqui. Soube que está tratando da Ashley, não está? Por acaso veio por aqui ver o estado da mãe de sua paciente? - Ele disse, sem virar o rosto do equipamento.

-Sim, isso mesmo. Como ela está?

- Agora, ela está bem. Mais alguns dias e ela estará e, condições de se manter sem o equipamento. Pessoalmente, eu te digo que é uma recuperação assusstadora, considerando o estado em que ela estava dois dias atrás.

-Sim, como foi? - Indaga John curioso.

- Bom, ela chegou aqui com alguns cortes profundos no peito, outros cortes menores pelos corpo todo, além de hematomas e pancadas. O braço dela estava quebrado, também. Os cortes menores haviam sido estancados pelos para-médicos, oqeu facilitou muito o nosso trabalho. - Ele parou de mexer nos equipamentos e começou a anotar algumas coisas numa prancheta. - Nós ainda não sabemos oque aconteceu direito, pois nunca vimos vítimas de acidentes de carro com ferimentos como esses.

- Que estranho. Só haviam as duas no carro? Ouve um deslize de direção, é isso?

- Nós não sabemos como foi. A única cosia que sabemos é que estavam as duas no carro. O carro foi encontrado capotado, a garota estava dentro do carro e sua mãe do lado de fora. Parece que ela se arrastou para lá. Fora isso, não sabemos de mais nada.

-Estranho. Mas, o importante é q as duas estão se recuperando. Com licença.

John vai voltar aos seus afazeres, mas vai voltar na garota mais tarde pra continuar o tratamento.

Você volta para seu escritório, para realizar seus outros afazeres.

O tempo passa rapidamente, sem muitas outras complicações.
Dali a uma hora, alguém bate na porta de seu escritório.

- Doutor Hastings? Está aí? Sua paciente pediu para falar com você.

Coincidentemente, você planejava, naquele mesmo momento, ir visitá-la, para cotinuar o tratamento.