"Oque tem a dizer em sua defesa?" (Intro - Brian Thompson)

A delegacia era bem iluminada. Só haviam você e o delegado nela, no momento, os policias estavam fazendo a ronda das nove horas.

- Então, oque você tem a dizer? De acordo com testemunhas você é o único que poderia ter feito qualquer coisa com Clark Porter, ontem à noite.

Você estava sendo interrogado por alguma coisa que acontecera com uma cara na noite passada. O real problema, é que você não se lembra de absolutamente nada que acontecera na noite anterior. Você se lembra de ter esbarrado num empresário e depois disso, acordar hoje no hotel, cercado de policiais.

- Temos várias testemunhas confiáveis que viram o senhor bebendo com Clark na noite de ontem. Vocês saíram do bar juntos, e Clark amanhece morto num beco, nu. Você está sendo acusado de assassinato e furto. Se você não tiver nenhum argumento válido para sua defesa, vai ficar por um tempo aqui conosco na prisão de New Crow.

Brian estava com problemas. Em bom português, ele estava fudido. Mas pra quem ficou anos vivendo em apuros, isso ele tiraria de letra:

- Sim. Bebemos juntos. E sim! Saímos juntos daquele banheiro público que vocês chamam de bar!!! Mas cada um foi pro seu canto. Eu vim pro hotel e ele foi fazer sei lá o quê! Mas devo dizer que o Clark parecia estar com medo...

Brian parou de falar pra ver a reação do delegado.

- Ah, sim. E como você explica que a carteira dele e seu terno estavam no seu quarto do hotel? - Ele levantou uma das sombrancelhas e esboçou um sorriso, com uma cara desafiadora.

Brian raciocínava profundamente...

Pensamento:
(Como eu posso lidar com alguém que sabe mais do que eu? Posso lutar com ele... Posso tentar suborno... Posso entrar no jogo dele... É! Isso!)

Sr. Delegado! Preciso-lhe confessar uma coisa...

O delegado se mostrou razoavelmente intrigado e surpreso pelo que disse.

- Uma confissão, você diz? Vamos, oque tem a dizer?

5 anos atrás Brian se viu numa situação parecida... Ele conheceu uma linda mulher num bar... Ambos se deram muito bem. Era uma mulher muito parecida com Brian: Sem limites, sem horários, sem chefes... Brian se descobriu apaixonado por ela.
Mas na mesma noite, ela foi assasinada brutalmente. E ele se viu, mais uma vez, preso nas mãos frias da lei...

[Zanard, Manipulação+Expressão. Rola pra mim, por favor?]

Essa lembrança foi crucial pra dar forças para Brian continuar seu plano. E ele disse, em voz bem alta e com lágrimas no rosto:

- Eu nunca fiquei confortável em falar isso com alguém... Ninguém nunca vai me entender... Mas Sr. Delegado...eu AMAVA aquele homem!!! Eu JAMAIS faria aquilo! JAMAIS!!! Alguém armou pra mim!!!

O delegado olhou para você com uma cara de dó.

- Eu nunca fui muito com a cara de vi... homossexuais, mas posso ver que você realmente se importava com ele. Acredito em você. - Ele parou e ficou pensativo por alguns segundo, antes de continuar. - Mas é uma pena que eu não possa simplesmente lhe solta agora. Precisamos de um argumento e evidências que possam pprovar sua inocência.

Ele pegou alguns papéis que estavam em sua mesa, e ficou lendo-os por um tempo.

- Ah, bem lembrado. Adoro esses relatórios bem feitos, ajudam na hora certa. Um dos nossos garotos encontrou isso - ele levantou um saco plástico de evidências contendo uma faca ensanguentada - na cena do crime. O sangue não é do Clark.

"Sucesso!" Pensou Brian mantendo seu semblante triste.

Brian fitou os olhos na faca com profundidade:

"Ele acredita em mim. Então, quem sabe, posso tentar fingir que irei ajudar... Mas por hora, vou fazer ele falar."

- Não entendo, Sr... Não estou aqui por causa de Clark?

- Você é suspeito por matar Clark e roubar seus pertences. Acredito que você não o fez, então estou analisando as evidências encontradas para que possamos montar um álibi para o senhor. Se você quiser, posso te dar um resumo do que sabemos sobre a morte da vítima.

Brian prevendo o que ele teria de fazer, sente que a mulherada de New Crow não vai se animar muito com ele... Mas ele sabia que era melhor ganhar essa fama numa cidade de interior do que na prisão.
Sendo assim, demonstrando interesse, Brian diz:

- Por favor, Sr! Conte-me! Faço qualquer coisa! Até posso ajudar na investigação!

Assustado com o desespero de Brian, o policial começa:

- Bom... hoje, lá pelas duas da manhã, recebemos uma ligação. O dono de um restaurante ia jogar o lixo fora e qunado ele olha, ao lado do contêiner de lixo está um corpo de um homem, nu, com marcas de cortes profundos no peito. O grupo de investigação foi acionado , e logo descobrimos a identidade do corpo, Clark Porter.

O delegado tomou um gole de água de uma garrafa que estava na mesa, antes de prosseguir.

- A equipe encontrou também, na cena do crime, essa faca ensangüentada. O tipo sanguíneo foi verificado e sabemos que o sangue não é da vítima. Não fazemos idéia, porém, se é seu.
Se você nos disser o seu tipo sanguíneo, e o sangue não for seu, podemos provar que havia um terceiro indivíduo envolvido.

OFF: [O sangue está na lâmina ou no cabo?]

[Na lâmina]

[Eu estou ferido??? o.o''''' Isso tá estranho...]

[Você não sente nenhum ferimento. Eu acho que tá meio óbvio agora xDD]

<P><FONT style="BACKGROUND-COLOR: #c2c2c2">Brian fala a verdade sobre o seu tipo de sangue e pergunta:</FONT></P>
<P><FONT style="BACKGROUND-COLOR: #c2c2c2"></FONT>&nbsp;</P>
<P><FONT style="BACKGROUND-COLOR: #c2c2c2">&nbsp;- Como o meu sangue estaria numa faca, Sr.??? Eu não estou ferido!</FONT></P>

- Ah, viu! Falei que encontraríamos evidência! Hahá! - O delegado festejou um pouco, depois se acalmou. - Chaham. Me desculpe. É bem simples. Se você não está ferido e o seu sangue também não bate com o tipo sanguíneo, significa somente uma coisa. Havia um terceiro indivíduo lá. Isso significa que você não é o culpado, necessariamente. Isso pode lhe conceder uma liberdade. Não é bom?

Ele pensou um pouco, olhando bem para Brian.

- Só acho que você não poderá ficar completamente livre. Como você é uma possível testemunha, o culpado pode estar atrás de você. Terá que ficar com um de nossos agentes para seu próprio bem.

Brian ignora a piada e continuou seu plano:

- Fico grato por confiar em mim, Sr! Pode contar comigo para esse caso! Só tenho uma pergunta... Aonde durmirei?

- Você está parcialmente livre. Você poderá dormir onde quiser. Só que, como já disse antes, quando você sair, deverá estar acompanhado por um de nossos agentes. E também não poderá sair da cidade por algum tempo.

- Compreendo...
*Brian vira-se pra uma janela e observa a paisagem a sua frente*
[Como é a geografia do lugar, Zanard?]
- O Sr. tem algum plano pra encontrar o terceiro envolvido?

[A cidade em sí fica numa espécie de planalto razoavelmente plano. Mas não entendi direito a pergunta... a geografia da cidade? Da área onde ela fica?]

- Bom, tenho algumas idéias... Nós podemos confirmar com as pessoas se têm certeza que só viram vocês dois, ou fazer uma investigação mais a fundo baseada no sangue nessa faca. Não se preocupe, nós vamos encontrar esse cara. Vou chamar o agente que ficará com você, com licença. - Ele tirou o celular do bolso e saiu da sala.

[Tipo... A cidade tá num deserto....numa selva.... é quente, é frio..... esses detalhes]

Brian se sente tentado:
"Ahhhh! Janela: A porta dos ladrões."
Mas depois ele pensa novamente sobre pular a janela:
"Se eu fugir, serei considerado fugitivo... Meu rosto será divulgado em todos os lugares..."
[Zanard, posso rolar bom senso aqui?]

[Pode sim, já rolei pra vc. Mas lembre-se que vc só vai poder usar de novo depois que a intro acabar.]

Analisnado a situação melhor, você percebe que fugir foi a idéia mais idiota que passou pela sua cabeça desde aquela vez em que você imaginou que cuspir no general ia ser engraçado.

Quer dizer, você está recebendo liberdade quase integral e ainda por cima, um guarda-costas de graça! Certamente era muito melhor seguir as idéias do delegado do que fugir. Claro que seria mais difícil realizar algumas de suas proezas enquanto vigiado por um policial, mas Brian considerou isso um pequeno preço a pagar, comparando com oque estava ganhando.

Enquanto o ex-militar pensava nisso tudo, o delegado voltou para trás de sua mesa.

- Já chamei. Você ficará sob a tutela de Mary Roscher. Ela pode ser mulher, mas tome cuidado, ela mais durona do que eu, pode acreditar! - o delegado deu uma gargalhada bem alta. - Assim que ela chegar, você estará "livre" para ir e vir. Ela chegará em breve. Ah.. espere um pouco, estas duas pistolas são suas, não são?

Ele mostrou as duas 9mm que você sempre carregava consigo.

- Bom, é uma pena, mas embora eu acredite em você, o senhor ainda é um suspeito, perante a lei. Você pode levar as pistolas, mas eu terei que ficar com a munição.

Ele descarregou as armas e te entregou as pistolas vazias¹. Que bom que ele não sabia que você tinha mais munição consigo, escondida no hotel.

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¹Ele tirou os pentes de munição que estavam nas pistolas, e também as balas que estavam no tambor. Você está com as duas pístolas, mas só poderá usá-las se arranjar munição.

[huauhauhauhahua, cuspir no general é genial!]

Brian guardou as pistolas na cintura e agradeceu e já fez uma típica pergunta de Brian:

- Bom... Você bebe em serviço?

O delegado olhou para ele com uma cara de surpresa:

- Ora,ora... Mas não conte para ninguém. - Ele estendeu a garrafa de "água" da qual tinha tomado um gole antes. - Sente esse cheiro? Vodka. Pode tomar um gole. Só não deixe a Mary perceber, senão...