Invasão de Propriedade! [Cap. 3 - Brian Thompson]

- Tem alguma idéia, Brian? Entramos pacificamente ou derrubamos a porta? Eu deixo você decidir. dê um plano, eu sigo.

Estavam num pátio relativamente grande, haviam alguns carros estacionados ali, contando com uma minivan, dois sedãs prateados e uma limusine que parecia estar parada à muito tempo. As lajotas do chão formavam um padrão de Brian não conseguia reconhecer de onde estava.

Analisou a mansão em si. Num ponto de vista arquitetônico, a construção dividia-se em duas partes: uma que apresentava uma arquitatura mais antiga, com um pé direito alto e vigas de madeira aparentes na fachada. A outra, que se escondia atrás da velha, era bem mais moderna.

Focou também no probema do momento: a porta á sua frente. As janelas à sua volta estavam fechadas e não pareciam abrir por fora. A dúvida de Mary também era válida, tinha que decidir como seria sua abordagem.

Brian, tranquilamente, bateu na porta. Três batidas. E esperou.

A porta elntamente se abriu, emitindo um longo, agudo e estridente rangido.

Ficou escancarada, dando livre passagem para Mary e Brian.

- Você tá com uns truques interessantes hoje, hein? - Mary disse, debochada.

- Mamãe me ensinou...
Brian sorria enquanto andava ao lado de Mary

Dentro da mansão, se encontravam num grande hall de entrada. O ambiente era iluminado por um imenso lustre que pendia do teto. Três portas povoavam o térreo, onde estavam agora. Uma grande e alta à frente e duas menores, nas paredes laterais da sala, uma de cada lado.

De repente, uma jovem de longos cabelos loiros, vestida como uma empregada, que provavelmente era uma, se aproximou.

- O Sr. Frederik está esperando por vocês em seus aposentos. Caso desejem falr com ele agora, sigam-me. Caso desejem falar com ele mais tarde, sintam-se livres para andar pela mansão.

"Porra... o que eu vou fazer andando por aqui?!"
Pensava Brian.

- Muito obrigado. Iremos ver ele agora mesmo!

- Entendido. - Ela começou a andar e fez um sinal com sua mão. - Sigam-me, guiarei-os até lá.

A jovem não esperou resposta nem confirmação de que estavam a seguindo, e, sem olhar para trás, continuou andando até a grande porta central.

Enquanto caminhavam, Brian prestava muita atenção no interior da casa afim de ter em mente uma estratégia, caso as coisas derem errado.

Brian viu, num dos corredores, um homem batendo de porta em porta, como se procurasse algo ou alguém.

Prestando o máximo de atenção possível, traçou um mapa mental do lugar, desenhando-o com o máximo detalhamento que sua mente agitada permitia. Em outras palavras, bem simples.

A empregada abriu as grandes portas, que levavam à uma grande sala de jantar, na qual se estendia um longa mesa com dezenas de lugares, de uma ponta até a outra da sala. Ela continuou andando através da sala até uma outra porta, na parede oposta por onde entraram.

"Comida..."
Pensava Brian enquanto observava por trás a empregada ir até o final da sala de jantar.

Abriu a porta ao outro lado da sala.

- Venha, Sr. Brian. Os aposentos do Sr. Fredrik se encotram logo aqui.

Ela apontou para uma porta no fim de uma escadaria.

- Podem subir. Batam na porta e esperem ser convidados à entrar.

As lâmpadas incandescentes que ilumivam o lugar tornavam-no irritante e anaturalmente quente. O tom de branco roseado das paredes ainda induzia a mente ao calor, deixando Brian ainda mais desconfortável.

- Parece que trouxemos estas armas inutilmente, Brian. - Mary disse, otimista. - Acho que não vamos precisar delas.

[putz... quando eu disse Comida, lá em cima... era alimento... ._.'''']
- Tomara que voce esteja certa Mary... Tomara que você esteja certa...
Suspirava Brian enquanto caminhava

Brian parou em frente às portas. Mary parou ao seu lado.

- É agora. - Ela disse, com a voz um pouco trêmula. - Estou nervosa...

A policial levantou a mão e, assim como Brian fizera antes, bateu na porta. Três vezes. E esperou.

Logo, de dentro de sala, veio uma voz forte, que chegou aos dois alta e clara como se viesse de um fone de ouvido preso às suas orelhas:

- Entrem. Está destrancada.

A acústica do lugar era certamente impressionante, já que a voz do homem atravessara perfeitamente as maciças portas de ébano. Realmente, Brian notou, o arquiteto do lugar deveria gostar de madeira escura, ou ter uma floresta desta nas proximidades, por que todos os detalhes de madeira da casa eram confeccionados de ébano.

- Vamos, Mary... Fique calma!
Brian pousava a mão no ombro dela enquanto ele andava em direção a sala.

[A idéia é que vcs já estavam em frente à sala, tio. E já até bateram a porta. E já até foram convidados à entrar.]

[Simmmmmm!!! Eu estou adentrando a sala! =P]

[Ah, tá. é pq vc disse "andando em direção à sala" então fiquei confuso xD]

A maçaneta da porta girou com facilidade nas mãos de Brian. Os mecanismos internos da tranca fizeram ruídos razoavelmente audíveis à medida que a porta abria-se. Do outro lado, Brian viu um imenso cômodo que mais se assemelhava à um estúdio ou escritório que qualquer outra coisa.

Armários ocupavam todas as paredes que não estavam preenchidas por estantes com livros e documentos. Uma grande janela ficava na parede oposta à porta e, logo à frente desta, uma grande escrivaninha de, adivinha... ébano, na qual um homem de aparente meia idade trabalhava.

Aquele cômodo certamente lembrava uma sala de trono dos antigos castelos da idade média: seu formato retangular e a predominância da cor vermelha no carpete detalhado que cobria o piso. A escrivaninha onde o homem se encontrava estava sobre uma protuberância no piso, de forma a deixá-lo num ponto mais alto que, embora fosse uma diferença mínima na altura, deixava clara sua posição superioir aos outros.

Três poltronas estavam posicionadas em frente à escrivaninha, no plano mais baixo.

O homem apontou para uma delas, olhando sério e analítico para Mary e Brian.

- Sentem-se. - Ele disse, com uma gorssa e potente voz, que impunha certa respeito. - Temos algumas coisas a discutir.

- Certo. Nos conte tudo!
Brian sentou em uma das poltronas.

Mary sentou-se também, imitando Brian, embora estivesse um pouco nervosa com aquilo tudo.

- Meu cão não era normal, como puderam ver. Ele fora alterado. - Ele desceu os olhos aos papéis dispostos sobre sua mesa e fazia uns rabiscos ocasionais aqui e ali, como se não desse muita atenção aos dois com quem falava. - Por mim. Isso tudo que está acontecendo pela cidade, esse... como é que haviam denominado... ah,é. Apocalipse Zumbi! Gostei desse nome... Mas então, como vinha dizendo, esse "apocalipse zumbi" é obra minha, oque achou? E, como estou procurando mão-de-obra competente para me servir, aproveitei a chance. Mandei meus filhos e meu melhor mordomo para a cidade procurar por sobreviventes.

Ele parou de falar um pouco, levantou rapidamente uma folha da mesa, olhou-a através da luz, observou-a por algum tempo, voltou a deitá-la sobre a mesa, riscou tudo, amassou aquela folha e jogou-a para trás. Chacoalhou insistentemente a cabeç, como se quisesse jogar para fora dela oque quer de errado que estava na folha que jogara fora.

- Como ia dizendo, concluí que quem que conseguisse sobreviver ao "apocalipse zumbi" seria esperto, forte, esforçado, inteligente ou até sortudo o suficiente para me servir. Nesse momento também, tive uma idéia genial: como precisava de um guarda-costas, soltei meu fiel cão, Treu para a cidade, com o bilhete que provavelmente lhe trouxe até aqui. Resumindo, você conseguiu, como eu esperava, matar Treu. Isso significa que você é forte, esperto, etcetera e etcetera o suficiente para ser meu guarda-costas. Correção, vocês são. Então, estou oferecendo o posto para vocês.

Assim que terminou de falar, levantou repentinamente a cara da mesa e fixou os olhos nos de Brian. Logo, moveu-os para Mary e voltou. Repetiu o processo, até, finalmente, manter-se focado em Brian.

- Compreenderam tudo, ou tenho que repetir? - Ele disse, ríspido e áspero, relaxando sobre sua poltrona. - Não precisam respoder agora. Os outros sobreviventes estarão aqui em breve e, assim que explicar a sutiação à estes também, poderão dar sua resposta.

Se um desenhista entrasse na cabeça de Brian, e descrevesse numa folha de papel o que ele está vendo, o resultado seria dois Brians conversando um com outro cheio de computadores em volta deles com várias informações na tela sobre mentiras, espionagem e conhecimento sobre confiar em pessoas loucas(Que, a propósito, recomendavam fortemente não confiar neles).
Mas eles haviam chegado tão perto da...digamos...porta do inferno, que Brian não via razões pra recuar agora!

Depois de uns 2...3 segundos quieto, Brian disse com um sorriso satisfeito:

- Compreendemos perfeitamente. Posso não falar por minha parceira, mas será tão prazeroso trabalhar pra você quanto o tamanho do cheque no fim do mês, não é verdade?

- Espero que sim. - O Sr. Frederik voltou-se para Mary. - Então, vai respoder-me agora, ou depois? Não há porque apressar-se. Os outros sobreviventes ainda não estão aqui. Acho que vão demorar um pouco.

Mary estava estarrecida. Tanto pelas verdades que lhe foram ali expostas quanto pela aceitação de Brian à aquela proposta.

[posso usar subterfuge com um gesto? Tipo... Colocar minha mão sobre a mão dela o coisa parecida]

[Depende do que você quer fazer com o subterfuge.]

[Eu quero avisar a ela por um gesto que eu quero me infiltrar, e não me juntar a Frederik]

[Olha, possível fazer isso, mas não seria com Subterfuge, sim Expression. Se for fazer isso, rola então Manipulação + Expressão - 1. Nisso, um sucesso já representa que vc passou a mensagem direito.]