Invasão de Propriedade! [Cap. 3 - Brian Thompson]

Após Frederik ter falado com Mary, Brian achou melhor intervir:

- Ela ficou um pouco insegura por causa do Tréu... Se não fosse eu ali por perto, ela não estaria aqui conosco...

E olhando nos olhos de Mary, aquele olhar... 43, Brian transmitiu uma mensagem quase que telepática... A mensagem de que, não importa o que iria acontecer daqui em diante... Que Brian estaria ao seu lado para apoia-lá para o que der e vier:
[Total = 4]
paozinhodebatata efetuou 4 lançamento(s) de dados D10 :

4 , 3 , 5 , 5

- Mary... Fica tranquila... Proteger pessoas é o que eu faço de melhor! Na minha época de soldado...

E Brian resolveu contar uma história do exército aonde ele carregou dois homens feridos. Sendo que um deles tinha pisado numa mina e o outro se atrapalhou com uma granada e ainda conseguiu salvá-los.

Mary expressou um misto bem confuso, assim como ficaria uma casquinha de sorvete mista com cinco sabores, de surpresa, admiração e um pouco de raiva.
Ela olhou para Brian inconformada, levantou-se da poltrona indignada, pisando forte.

- Me desculpe, Sr. Frederik, mas não poderei aceitar sua proposta. - Ela disse, curta e grossa.

Ela começou a andar em direção à porta, mas, quando estava na metade do caminho, ouviu-se o som dos mecanismos internos da porta movendo-se lentamente. A porta havia sido trancada.

- Senhorita, creio que não compreendeu exatamente oque eu quis dizer. - O Dr. Frederik falava com um tom sombrio, Brian sentiu um arrepio. - Eu disse, nestas exatas palavras: "Os outros sobreviventes estarão aqui em breve e, assim que explicar a situação à estes também, poderão dar sua resposta.". E com isso, quis dizer que poderão dar sua resposta definitiva somente quando estiverem todos aqui e bem informados.

"Hum... Deviamos ter invadido essa porcaria..."
Brian se arrependeu de ter entrado com educação. Mas o que estava feito, estava feito. Era necessário convencer a Mary, antes que ela se machucasse.
[Quero rolar persuação! Quanto de desvantagem eu tenho aqui?]

[ -2; Ela já tá a ponto de perder as esperanças em vc.]

[Puta merda... É hora de invocar o Usuário! O Fundador! O Mestre do Fórum! O Rolador!]
Total = 4
- Mary... Pensa bem... A cidade está um caos! Se você sair lá fora, sabe-lá o que irá acontecer!
Brian respirou fundo:
- Tudo bem que você não confia no Dr. Frederik do jeito que eu confio. É compreensível... Mas... pelo menos ao lado dele, as coisas não serão tão imprevisíveis... Nós teremos uma chance maior de sobrevivência...
[Ó Rolador!!!!! DAI-ME SUAS FORÇAS!!!]

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 2, 6, 3, 6

- Não, Brian. - Ela fez uma cara de profunda decepção. - Existe uma coisa que se chama princípio. E quando algo vai contra os seus, você não a pratica. Sr. Frederik, peço que deixe-me sair daqui imediatamente.

Neste exato instante, alguém bateu à porta. A porta fez novamente o som de tranca, e o Sr. Frederik, ignorando Mary, disse, num tom monótono:

- Está aberta, entre.

Brian pensou consigo mesmo:
"Princípios... Palavra que começa com a mesma letra que Piada..."
[Seu RPG é mto realísta. As mulheres não agem com lógica! Me sinto dentro do jogo. Parabéns! =O]

[Sua ironia ou não me confunde. Por favor explicite intenção do comentário.]

A porta se abriu lentamente e, detrás da mesma, veio um homem, um pouco mal cuidado em termos de aparência. Mostrou-se um tanto cordial.

- Sr. Frederik... - Ele disse, observando a sala e quem nela se encontrava, ou seja, Mary e Brian.

Mary permanceu quieta, observando o novo ser no recinto, o seu olhar penetrante parecia atravessar o homem.

- Ah, vejo que chegou, senhor Christ. - Com um sorriso que ia de orelha à orelha, Sr. Frederik cumprimentou o homem. - Feche a porta e sente-se, por favor. Assim que os outros sobreviventes chegarem, nós poderemos falar do que importa. Você precisa de um esclarecimento sobre a situação atual da cidade ou já está a par das coisas? Qualquer dúvida, pergunte ao meu mais novo ajudante, este senhor aqui.

Ele completou, apontando para Brian. Parecia que, se aquele sujeito tivesse dúvida alguma, ele seria o encarregado de responder.

[xDDDD Fui as duas coisas ao mesmo tempo! Dsencana do comentário. Vamos jogar! ]
Brian, pra quebrar o gelo:
- Oi!

O homem fechou a porta, que logo emitiu novamente os sons de metal, e logo adinatou-se pela sala para se sentar na poltrona ao lado de Brian, sempre observado por Mary.

Acomodado, nem se importou em cunprimentar nem nada. Antes que Brian pudesse dizer qualquer coisa, o homem recém chegado começou a falar:

- Sr Frederik ... e os seis sobreviventes? - Ele parecia um pouco absorto em pensamentos.

O Sr. Frederik levantou novamente os olhos do papel:

- Ah, creio que não esclareci muito bem a situação. Não são apenas seis sobreviventes, mas sim dez. Vejamos: Jason, Luana, Margareth, Mark que jantaram conosco. Três que ainda não estão aqui. Nossos convidados que vieram para cá por conta própria. E o senhor também é um sobrevivente, senhor Christ.

O homem falava de uma ceia da qual Brian não fizera parte, deixando-o um pouco de fora. Finalmente, Brian pôde soltar seu cumprimento, acabando por deixá-lo solto no ar.

O homem que Frederik identificara como Christ olhou para Brian, mas logo virou o rosto, como se ignorasse-o, e voltou e falar com seu anfitrião.

- Sobre Jason e Luana ... há algo que talvez o senhor precisasse saber ... - Disse Christ, olhando fixamente para o Dr. Frederik.

O mesmo desencostou as costas da poltrona, curvando-se para frente. Deixou os braços apoiados nos encostos e respondeu:

- Prossiga, Christ. Oque tem a dizer sobre meus outros convidados? Nada mau, espero?

[Desculpa... >.<]
Brian estava prestando atenção. E de tanto falarem em sobreviventes... Acabou se lembrando: O que aconteceu com Gustav e compania?

Brian se aproximou de Mary e falou, em voz baixa:
- Mary... Eles estão falando em sobreviventes... Será que Gustav...?

Antes que Brian levantasse, o homem que o Sr. Frederik chamara de Christ começou a falar:

- Lamento ser o mensageiro do mal, mas não posso nem devo esconder do senhor algo que não passou despercebido por mim. Jason é um mentiroso, e como tal indigno de confiança. Ele e a Srta Luana não são casados. Suspeitei desde o jantar, mas só pude confirmar após subirmos para os cômodos. Mas se me permite uma sugestão, Senhor, gostaria que nada fosse feito por hora. Gostaria que o senhor fingisse nada saber por dois motivos: O primeiro é que gostaria de saber até onde Jason acredita que pode ir e quais seus reais interesses ou planos. Desnecessário dizer as vantagens da contra-espionagem. O segundo motivo é de interesse único e exclusivo meu. A palavra final é sua, senhor, e eu acatarei, seja ela qual for.

Então, Brian calmamente se levantou e se aproximou de Mary. A preocupação de Brian se estendeu a moça também.

- Não... Não houve tempo. - Ela pareica negar a possibilidade, embora soubesse que era possível. - Podemos tentar falar com ele pelo rádio.

Enquanto ocnversava com Mary, a conversa paralela do homem com seu anfitrião prosseguia. O Sr. Frederik respondeu às acusações que Christ fizera sobre outro convidado:

- Creio que o melhor caminho de execução seja questionar Jason e sua amiga o porque da mentira. Nada se obtêm da infidelidade, e a transparência é ideal. Embora veja oque poderia ganhar realizando seu plano, não vejo como estaríamos em posição melhor que eles, como mentirosos, se escondêssemos oque sabemos. Assim que chegarem aqui, lhes questionarei os motivos da mentira. Não se preocupe.

"Transparência...? Moleza."
Brian sabia o que fazer:
- Vem. Vamos falar com ele.
Brian foi se aproximando do Sr. Frederik segurando a Mary pelos ombros gentilmente.

Christ estava ficando um pouco exaltado, já que seu interloucutor parecia não compreender oque dizia:

- Permita-me, senhor, esclarecer onde e como estaríamos em vantagem mantendo o segredo. Jason acredita ter enganado o senhor. Ele está certo de sua posição vantajosa. - Ele pausou, procurando formular bem oque diria a seguir. - Uma pessoa na situação dele tende a ficar mais desleixada, tende a relaxar e a deixar passar outros detalhes de sua verdadeira natureza. Faça-o sentir-se em casa que cada vez mais ele se mostrará o que é de verdade. Agora, se você apontar em seu rosto sua primeira mentira, ele perceberá que não está lidando com qualquer um e maximizará seus cuidados com o que diz e faz. Veja que isto não quer dizer que ele será um 'garoto bonzinho'. Apenas que tomará medidas para não ser descoberto novamente. Por favor, senhor, siga meu conselho. Deixe o bobo pensar que é rei, e quando ele deslizar, poderemos saber suas reais intenções. Pois eu também não acreditei em uma palavra da desculpa esfarrapada que ele deu no almoço para livrar a própria pele, ainda que o senhor tenha sido piedoso.

O Sr. Frederik apensa permaneceu impassível, observando as expressões do homem. Apenas pousou as mãos sobre sua mesa e disse, lentamente:

- Certo homem. Farei oque propões. Mas já aviso que não prolongarei muito este jogo, já deixo claro que isto não me agrada.

Neste momento, Brian se aproximou da mesa de seu anfitrião acompanhando pela jovem policial. O Sr. Frederik levantou os olhos e fixou-os nos de Brian.

- Oque deseja, homem? - Ele disse, um pouco ríspido.

- Quando você disse que somos os sobreviventes... Somos de fato os únicos que sobraram nessa cidade?

Brian apertou de leve o ombro de Mary. Torcendo pra que ele desse uma resposta mais otimista. Nesse momento ele desviou o olhar para Mary.

O dono da casa continuou olhando para Brian, cada vez mais confuso. Começou a explicar, gesticulando no ar e falando um tanto pausadamente como se falasse com um retardado ou semelhantemente debilitado:


- É certo que não, meu jovem. Chamamos vocês de "sobreviventes" para facilitar. Vocês forma selecionados para virem para cá pois travaram combate físico, suportaram cansaço mental e psicológico, passaram por enorme fadiga sem desistir nem morrer. Sobreviveram ao caos. Sobreviveram ao teste. Compreendeu agora? Existem mais pessoas vivas na cidade, espero eu, mas já pssuímos um número mais que adequado de candidatos aqui.

- É que...
Brian respirou fundo
- ...O pai dela está lá fora!

Brian virou-se para Mary:
- Tente contatar ele pelo rádio. O sinal pega daqui?

Mary pegou seu rádio e, levando-o ao rosto, se afastou um pouco.

O Sr. Frederik começou a falar, numa tentativa um tanto estranha de reconfortar, notando a preocupação de Brian:


- Não posso prometer nada, garoto. Não vou dizer que este homem está vivo, mas também vou confessar que é bem possível que ainda esteja vivo.

- É... Pfff... A minha vida era mais fácil quando eu estava solitário! Odeio quando esse tipo de coisa acontece...

Brian resolveu relaxar.

- Tem uma cervejinha? Ou algo mais fino?

Os olhos do anfitrião percorreu a sala, parando rapidamente sobre os rostos de cada um dos convidados ali presentes.

- Ah, sim. Vou providenciar algo para os senhores. - Em sua mesa, havia um daqueles sinos de recepção de hotel, que ele apertou. Ressoou por algum tempo um tinido metálico.

Em poucos segundos, abriu-se uma porta, que Brian não havia visto antes, ao lado da mesa do Sr. Frederik. Uma criada saiu por ela e apressou-se ao lado da escrivaninha.

- Traga um vinho tinto da adega para nossos convidados, por favor. E depressa. - Ele parecia ter se esuqeçido de perguntar se bebiam vinho tinto, ou simplesmente considerou, pelo pedido de Brian, que tivesses um gosto pelas bebidas.

Agora que sua necessidade por alcool seria resolvida em questão de minutos, Brian pode pensar na situação geral de onde se encontrava.
- Um louco, incrivelmente rico, é seu patrão.
- Patrão paga salário e o patrão é incrivelmente rico.
- O patrão louco, o qual possui muita grana, é incrivelmente rico.

Brian precisava falar de grana. Mas resolveu falar de um jeito... sútil:
- Sr. Frederik... Este vai ser um trabalho incrivelmente rico... Quer dizer... Perigoso! Eu espero que o salário valha a pena... Ninguém consegue matar Tréus utilizando-se apenas de boa vontade!

De repente, o anfitrião se mostrou sério.

- Homem, não se apresse! - Ele gritou, levantando-se e batendo com a mão na mesa. - Você não sabe qual é o serviço, homem! E não ouse falar de meu cão novamente assim. Posso tê-lo usado e mandado para a morte, mas ele ainda têm valor.

Brina viu o ódio nos olhos dele. Podia quase sentí-lo chegando até se pescoço e contornando-o lentamente, com força, como se fosse estrangulá-lo a qualquer momento. A ira do homem contra ele naquele momento era tão imensa que podia-se sentí-la sendo emanada do corpo do Sr. Frederik.

Não demorou, felizmente, para que o anfitrião se recompusesse e se acalmasse. Brian agora descobrira, da pior forma, que aquele homem também tinha um lado ruim. E sentia que aquilo não era nem perto de o quão terrivel e perigoso ele realmente poderia ser.

De repente, a porta abriu-se e a criada entrou novamente por esta, desta vez portando uma bandeja sobre a qual haviam algumas taças e das garrafas de vinho.


- Trouxe duas garrafas do Casillero Del Diablo, senhor. - A jovem disse, mantendo alguma distância de ser senhor. - Está bom?

O S. Frederik, que agora, afastado da mesa, dera as cosatas para vocês e agora olhava através de uma grande janela, pensou um pouco e logo respondeu:

- Ótima escolha. Por favor, sirva os convidados e deixe uma taça para mim sobre minha mesa.

A empregada deixou um taça sobre a mesa, como ele instruíra, entregou uma para Brian e outra para Mary que, por via das dúvidas, ainda falava no rádio. Quando estava prestes a deixar a sala, seu senhor, sem sequer virar-se, interveio:

- Não está esqueçendo de ninguém, senhorita Julia? Espero que não se repita.

A jovem criada pareceu confusa mas, ao olhar em volta, ela noutou a presença de Christ logo à sua frente e espantou-se, como se não houvesse o visto antes. Aproximou-se, e, entregando uma taça da bebida à ele, pedia desculpas:

- Aqui, senhor. Perdoe-me por não servir-lhe antes. Isto não se repetirá.

Logo após terminar de pedris o perdão, ela se retirou apressadamente.

- desculpe ter associado Treu a monstruosidade... Foi desnecessário.
Brian bebe um gole e após uma breve reflexão ele diz:
- mas já faz tempo que vivo sem posses... Vagando de cidade em cidade... E foi assim que parei nessa encrenca toda! Eu estou com tanto medo quanto vc...