"Isso é... um cachorro?" (Brian Thompson - Cap.1)

Sem outra escolha, Brian sguiu Mary para dentro do cemitério. O lugar parecia abandonado, as daninhas cresciam descontroladas pelo muro, vinhas escalavam vigorosamente pelos mausoléus, e grama vivia em cada freta e rachadura nas lápides. O lugar não era nem um pouco protegido contra o vento frio que soprava, anunciando que a noite, num extremo oposto do dia quante e abafado, gelaria os ossos de qualquer bravo e tolo o suficiente para tentar sair desprotegido de casa. Ao longe, nuvens escuras.

De vez em quando, via-se uma árvore pelada, cerscendo solitária no meio das inúmeras covas. Brian olhou para Mary, mas não foi capaz de decifrar oque se passava pela mente da mulher. Era, provavelmente, tão confuso quanto os pensamento que passavam pela dele agora.

Com passos lentos, vocês seguiam a única pista que tinham, uma trilha de pegadas meio apagadas, velhas, por sinal, que se estendiam por um longo caminho. Algumas raras manchas de sangue seco ficavam misturadas entre as pegadas misteriosas. Quem quer que estivesse lá, não estava bem.

Brian resolve bancar o machão:

- Tá com medo, é? Está tudo bem. Brian está aqui!

A policial deu uma risada.

- Ai,ai... - Ela deu um suspiro de alívio, como se houvessem tirado toda a tensão de seus músculos. - Você é uma comédia, Brian.

Vocês haviam chego no que basicamente era o centro do cemtério. Havia ali uma espécie de praça circular, seu piso formado por paralelepípedos ásperos e gastos. Assim como em todo o resto do lugar, havia verde tomando conta de todas as frestas. Bem no centro desta praça, havia um fonte. Supreendentemente, ela ainda funcionava, e era a única estrtura livre de sujeira e daninhas de todo o cemítério. Para falar a verdade, aquela fonte estava tão bem-cuidada, que comparativamente, fazia todo o resto paracer ainda mais destruído.

Perto da praça, você notou também uma árvore peculiar. Peculiar por um único motivo: Diferentemente de todas as outras árvores que havia visto naquele cemitério, ela ainda estava viva. Suas folhas eram de um verde vívido, seu tronco forte, parrudo contrastava com todas as outras árvores carecas e fracas que estavam à sua volta.

Mary olhou bem para o chão e ficou encarando-o.

- Parece que aqui começa nossa busca de verdade. - Ela apontou pra os rastros que vocês estavam seguindo. As pegadas desapareciam quando chegavam na praça. - Daqui, ele pode ter ido pra qualquer lugar.

- Não temos mais rastros! O que faremos agora?

- Teremos que procurar por outras pistas, outros rastros. Seja lá oque for, não foi muito longe, sangrando daquele jeito. - Ela parou um pouco, murmurando alguma coisa incompreensível. - Acho que o mais prudente a fazer é nos dividirmos. Assim, cobriremos uma área maior, mais rápido. A menos, é claro, que estja com medo...

Ela deu um sorriso cínico quando soltou as últimas palavras.

Apesar da adrenalina que corria nas veias de Brian, ele percebeu algo que é, no mínimo, inesperado:
"Nos separarmos?! E se eu fugir?! Que seja... Melhor aproveitar a brecha!"

- Claro que não! Não estou com medo! Você tem um rádio a mais?

- Na verdade, eu tenho. - Ela tirou um rádio que carregava consigo do cinto e entregou-o para Brian. Ela suspirou baixinho. Eu confio em você. Vou por aqui.

Ela seguiu, sem nem dar tempo prara Brian respoder, por um caminho ao oeste. Sobrar então para o homem buscar pelo lado leste do lugar.

Brian encarava a escuridão...

"Ok... Agora como eu saio daqui?... O problema é que... Não posso voltar pra cidade e a aquela viatura tão equipada deve ser completamente rastreada... Preciso de um outro carro... ou de alguem que tenha um carro..."

...E foi andando ao leste segurando as duas pistolas no melhor do estilo Faroeste.

Você andou seguindo um caminhozinho em linha reta, prestando muita atenção em tudo que havia em volta. Parecia que você havia entrado na parte "rica" do cemitério.

Aqui haviam lápides do melhor granito ou até do mais fino mármore. Havia somente um mausoléu por perto, e este, grande e imponente, se destacava aos olhos de Brian. Esculpido em reluzente mármore negro, e sua arquitetura extremamente requintada contrstavam com todo o resto do cemitério.

Também chamou sua atenção um par de grandes lápides entre as outras. Feitas do mesmo mateiral do mausoléu, podia-se deduzir que se tratavam de pessoas importantes.

Brian também acha ter visto o portão de ferro do mausoléu se mexer, como se alguém tivesse acabado de passar por ele.

O muro do cemitério estava bem perto, mas era bem alto, também, e, a olho nu, Brian estimou ter uns cinco metros de altura. Ainda por cima, tinha várias pontas severamente afiadas em seu topo.

Brian resolveu ler as 3 lápides. Seja lá o que estiver dentro do mausoléu, pode esperar um pouco...

Você se aproximou das lápides chamativas por entre as outras covas. Ao se aproximar notou que essas duas lápides, além de serem feitas de material extremamente caro e requintado, também era adornado com desenhos em alto relevo. Você conseguiu reconhecer, no meio do desenho velho e confuso, coisas como pássaros e pessoas.

Você começou a ler as lápides. O texto estava escrito em palavras grandes, em uma placa, as letras douradas. Em uma delas lia-se:

"Em honra ao nome do tão amado servinte, que acompanha nosso crescimento à gerações, Claus Frederik."

Na outra:

"Esta lápide aqui está, para honrar o mais fiel cão do mundo, que do mal por diversas vezes nos protegeu, Treu."

Estranhamente, não havia um desejo de descanso eterno em nenhuma das duas lápides.

Brian depois de ler as lápides olhou a porta do masoléu.
Sua reação foi não ter reação nenhuma! Ele resolveu enrolar um pouco antes de entrar e tentou contatar a Mary pelo rádio. Como história sempre fez Brian se.... acalmar, resolveu perguntar sobre as lápides:

- Mary... Na escuta? Mary?

- Eu. Oque foi, Brian? Encontrou alguma coisa?

- Irei averiguar um mausoléu agora...
Brian dá uma pausa pra respirar fundo.
- Vc sabe quem foi Claus Frederik e Treu?

Você ouviu um monte de estática, mas depois de alguns minutos, ela parou.

- Brian? Na escuta? Desculpe, eu resolvi dar uma olhada num mausoléu, mas parece que lá embaixo o rádio não pega. Você queria saber de Claus Frederik e Treu? - Ela ficou quieta por um tempo, tentando lembrar de alguma coisa. - Bom, sei que Frederik é o nome de uma família muito rica que participou da fundação da cidade, mas não sa sabe mais deles há muito tempo. Porque pergunta?

- Nada não... Só puxando um assunto...
Brian respira fundo
- Vou prum mausoléu. Câmbio, desligo.

Brian abriu o velho e há tempo enferrujado portão de ferro, que soltou um ensurdecedoramente agudo ragido. Ele dava diretamente à uma curta escadaria, que terminava numa porta de madeira igualmente velha, um tanto apodrecida. Sem muito esforço, a porta abriu-se.

O homem se viu num estreitíssimo corredor de pedras. O lugar não era lá muito úmido, mas o cheiro de mofo dominava o lugar. A única iluminação que você via por perto provinha das espersas tochas que ficavam nas paredes, uma a cada dez metros.

Pelo que podia ver, o corredor seguia por uns bons metros, até se bifurcar.

[Rolar bom senso aqui ajuda em alguma coisa??? ._.]

Bom, eu ia te dar o que Brian achou ser o melhor caminho a tomar... Mas aí é com você se você segue sua intuição ou não... Quer que eu role?

[Nem! Vou guardar pra caso a situação engrossar]

Brian olha pra bifurcação e fala:

- Vou na direita! Se for pra morrer... Melhor não perder tempo pensando em qual seria a melhor opção!

E entrou na direita...

Brian seguiu o longo corredor por um bom tempo, o lugar parecia ficar mais úmido a cada passo que ele dava. Ele andou num corredor que lhe parecia ser uma linha reta até perder a noção do tempo. As tochas tornavam seu caminho visível, mas mesmo assim, não via nada de diferente nas paredes, nenhuma indicação de que estava avançando, além do ar cada vez menos agradável.

Ele se deparou com um beco sem saída. Uma parede simplesmente estava ali, abruptamente interrompendo seu caminho. Assim que ele parou, ouviu, vindo de longe, mas ecoando pelas galerias subterrâneas em que se encontrava, um som, parecido com um rugido ou uivo, agudo. Tenebroso. Assusstador.

- C******!

Brian preparou as pistolas e foi andando de volta decidido a sair do mausoléu.

Brian chega à bifurcação novamente. Assim que ele dá um passo no corredor que leva de volta à superfície, ouviu um rugido. Muito mais alto desta vez. Ele conseguiu distinguir, com certeza, que vinha do corredor que ele não seguira.

Seguiu, com passos rápidos, para a escada, que subiu com pressa, fechando o portão de ferro atrás de si.

Seu rádio tocou.

- ...ian? Brian? Na escuta? Já saiu do mausoléu? encontrou algo? - Ela pareecia estra tentando continuamente falar com Brian, mas como ele estivera no subterrâneo, o sinal não o alcançara.

Brian assustado fala ao rádio:

- Um rugido... forte... no mausoléu... venha para cá! Rápido!

Brian procura um bom lugar pra se esconder.

Alguns passos do portão de ferro havia uma lápide grande o suficiente para que Brian pudesse se esconder completamente, agachado, atrás.

- Você está na parte rica do cemitério. Estou chegando, fique onde está!

O homem ficou ali, parado, respirando pesado por alguns minutos, que para ele parecerem horas. Seu coração batia mais rápido do que sua automática no tempo do exército conseguia disparar durante os treinos.

Mary apareceu. Ela veio correndo e parou em frente ao mausoléu. Ela olhou em volta, procurando por Brian.

- Brian!? - Ela gritou.