"Isso é... um cachorro?" (Brian Thompson - Cap.1)

Mary arregalou os olhos. Sinceramente, ouvir que alguém de pescoço quebrado continuara lutando não era assim, uma coisa do dia-a-dia comum das pessoas.

- Me dê uma ajuda aqui, Brian, o Dr. disse para eu não me apoiar totalmente sobre a perna direita... - Ela estendeu o braço para que Brian a ajudasse. - Vamos lá fora, quero falar com Gustav.

- Tá certo.

E saíram atrás do Gustav.

Vocês saíram da tenda. Lá fora se encontrava basicamente todo o grupo médico. A enfermira Melissa e a Dra. Chau, que ajudara na operação de Mary, estavam conversado.

- Brian, Mary, vocês tem um minutinho? - Melissa chamou os dois. - Nós estávamos conversando... Vocês planejam sair da cidade...? Quer dizer com tudo isso acontecendo - loucos matando gente - não sabemos se é seguro ficar.

Nisso, um outro homem se aproximou. A Dra. Chau o chamou.

- John? Estávamos discutindo uma coisa...

- Sim, oque? - ele respondeu, curto.

- Estávamos conversando sobre a possibilidade de abandonar a cidade, considerando tuodo que está acontecendo...

Nesse momento, todos notaram um comoção muito grande em torno dos respórteres na entrada do lugar. Parecia que alguma coisa importante estava acontecendo.

Brian trocou um olhar com Mary assim que a Dra. Chau se distraiu com o John.

Um olhar que dizia:

"Eu adoraria sair, mas tenho um ou dois problemas com a polícia e isso sem contar que não lembro da noite que morreu um cara que estava comigo... Já te contei que o Chefe da Polícia pensa que sou gay?"

Mas ao invés disso resolveu ficar quieto. E, por azar ou sorte, a comoção interrompeu o convite da Dra para Brian.

- Eu acho q é uma boa idéia, sabia? - John comentou, sem prestar muita atenção no que dizia.

A comoção próxima aos repórteres deixou de ser o centro das atenções, sobrepujada por um estridente grito de pavor, vindo de um canto do pátio, próximo ao prédio da escola. Uma voz gritou "Corram, fujam!" e assim, o pânico logo se instalou no lugar todo. As pessoas se empurravam, esbarravam umas nas outras em suas tentativas fúteis de salvar a própria pele, alheios ao fato de que assim só as condenavam mais.

Brian notou Gustav e outros policiais tentando acalmar a multidão apavorada, mas sem sucesso.

- Ah não... De novo não...

Virando-se pra Mary:

- Mary, vá embora daqui. E nada de "mas"!

- Mas... - Ela faz uma cara que expressava bem a ravia e impotência que sentia no momento. - Como vou embora? Olhe só esta bagunça!

Realmente, estava um caos, as pessoas estavam tão desesperadas, correndo em direção ao portão do pátio, que não tinha como Mary, ferida como estava, sequer tentar seguir o fluxo.

Brian viu Jon pegar Melissa e a Dra. pelos braços e puxá-las para algum lugar.

- Venha comigo!

Brian foi atrás do John segurando Mary.

Você tentou seguir John, mas de alguma forma estranha, o homem conseguiu passar pelo intransponível mar de gente, coisa que você não conseguiu repetir, menos ainda segunrado Mary.

- Droga! O John sumiu! Eu vi ele levando a Dra. e a Melissa com ele... E agora Mary??

- Não sei... Vamos procurar o Gustav, ele deve saber oque fazer!

Enquanto isso, o pânico só se agravava, e cada vez menos gente conseguia fugir.

- Vamos lá.

E lá foi Brian e Mary apoiado um no outro andando atrás do Gustav.

Brian seguiu, guiando Mary, por entre as pessoas. Ouvia, ao longe, vindo do centro da comoção toda, gritos de uma voz que lhe lembrava a de Gustav, e resolveu seguí-la.

Por sorte, sua intuição estava corretíssima, e deparou-se com uma cena que já vira antes. Muito recentemente. Só que numa escala infelizamente, dúzias de vezes maior.

Gustav e mais uns três policiais lutavam contra dezenas de pessoas enlouquecidas como o médico que enfretara alguns minutos antes. Na confusão de sua mente, Brian reconhece um deles como um dos que aquele médico matara. Mais mortos perambulavam a terra.

- Oque é isso!? Gustav! - Mary chamava pelo homem. - Brian, você tem que ajudá-los, eles não vão aguentar muito mais tempo!

Certamente, os homens da lei já deveriam estar combatendo à algum tempo e os ataques e investidas incessantes das criaturas não parecia diminuir de ritmo. dois dos combatentes pareciam estar além de cansados, feridos.

- Keith, cuidado! - Gustav gritou, atirando contra um dos mortos-vivos que estava prestes a atacar um policial.

- Valeu, Gustav, mas você tem um plano pra acabar com isso!? Parece que ele não plan- Keith chutou um dos inimigos que investia em sua direção. - planejam parar nunca!

Brian observa a cena de forma que ele não pensava racionalmente. O coração pulsava, a adrenalina corria nas veias, e de repente, Brian olhava pros lados como se procurasse algo.
Mary olhava pra ele esperando alguma ação daquele... vagabundo.

[Por favor Zanard, me de uma ambulancia!!! T_T Tenho 2 opções de uso!!! Vai ser da hora! Vc vai gostar!]

[Vc realmente entendeu a situação? Acho que pequei na descrição, desculpa. Você ainda está dentro do pátio da escola, e está muito difícil sair, devido ao fluxo de pessoas. Não há carros dentro do pátio, só na rua. Se vc quiser achar uma ambulância, vc vai ter que sair primeiro]

[Hummmm... É que eu pensei em ou atropelar os zumbis, ou colocar eles dentro da ambulancia e explodir ela... =P]

[Tá, mas que que vc faz?]

[Vou dar porrada! u.u]

Brian vai o mais rápido que pode ajudar os policiais na briga.

- Fica aí Mary!

Mary obedece, mas se mostra claramente preocupada.

- Volte bem, e traga o Gustav junto, ouviu bem!? - Ela gritou, enquanto Brian corria na direção contrária ao fluxo de pessoas.

Se aproximando, viu como a situação havia virado para muito pior. Os policiais estavam exaustos, mas os inimigos não pareciam se importar em combater por horas a fio.

Mesmo exauridos, os bravos lutadores continuavam a revidar, sem descanso, para proteger aqueles que deles precisavam.

Gustav lutava em parceria com outro policial e um outro par de combatentes estavam lutando também lado-a-lado à alguns metros de distância.

Assim que Brian se aproximou, um dos zumbis desviou sua atenção para ele e avançou, correndo, pronto para atacar.

[Rola iniciativa aí, por favor]

Um dadinho de iniciativa só... =P

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 3

A coisa continuou correndo em direção de Brian, terminando ao desferir um forte golpe com a mão no rosto do homem, o derrubando no chão.

A forte e aguda dor no rosto de Brian não deixava-o abrir os olhos, a ferida ardia. Não era uma mera contusão, parecia mais que havia sido cortado - o sangue que ele sentia escorrendo comprovava sua hipótese.

- Brian! Você está bem!? Tome mais cuidado! - Era a voz de Gustav. Ele ofegava entre as pelavras. - Levante-se, rápido!

Logo em seguida , Brian ouviu alguns tiros sendo disparados.

Ao abrir os olhos, compreendeu: Gustav atirar contra o coisa, protegendo o homem do pior.

Brian se levantou ainda meio tonto, mas mais atento depois da pancada. Talvez eles estivesse delirando, ou ainda estivesse meio que sonhando depois de cair, mas ele se lembrou que o médico só parou quando Gustav enfiou a faca na cabeça do médico.

- Gustav... *pfff*... Use a faca!

[Mal, esqueçide falar: É seu turno ]

=P
Blz.
Vou atirar na cabeça então.

7-3, certo?