Reunião de planejamento (Brian Thompson - Cap.2)

- Acho melhor procurarmos um local mais seguro para discutirmos oque fazer. - Keith disse, ainda um pouco cansado. - Ainda mais, parece que os céus vão cair em pouco tempo...

Ele tinha razão. O grande acúmulo de imensas nuvens negras de tempestade se aproximavam com velocidade estonteante, e os fortes ventos percorriam as ruas, esvoaçando tudo e qualquer coisa leve o suficiente que encontrasse pelo caminho. Estava extremamente frio, e parecia que ia chover a qualquer instante.

- Vamos. Acho que podemos conseguir uma ambulância para levar todo mundo, não? - Gustav entrou com uma idéia já mencionada.

- Talvez eu possa pedir de favor para os médicos que cuidaram de mim... - A policial ferida falou, demonstrando um pouco de desconforto com algo. - Oque você acha, Brian?

- Vocês vão. Eu quero apenas alcool e um pouco de boa sorte...

Brian falava com um ar meio sombrio.

Olharam para Brian, estarrecidos. As chances daquilo ser uma piada haviam sido simplesmente destruídas pelo ar sombrio em volta do homem.

Onde foi parar todo aquele apego à vida de alguns minutos atrás? - Gustav indagou, igualmente sombrio.

Mary fixara os olhos nos de Brian, assustada, confusa. Parecia não enteder oque ele queria dizer com aquilo?

- Isso foi um voto de desistência? - O mais jovem policial ali, Carl, perguntou, com uma expressão um tanto hosti, vioneta- como um cão que ladra contra um oponente. - Você está desistindo? Porque isso? Ficou com medo do que está acontecendo!? Você sabe muito bem que nenhum de nós precisa de alguém tã-

Keith interrompeu seu subordinado tapando-lhe a boca com uma mão. O clima pesou um pouco. Todos estavam incomodados. Ninguém entendia oque estava acontecendo, a maioria das pessoas tentavam fugir, as que não tentavam, é porque já tinham morrido. Como poderia Brian estar tão acomodado? Nem o risco iminente de morte era capaz de fazê-lo temer por sua vida, aparentemente.

Resignado com a situção, Keith prosseguiu a falar:

- Embora ele tenha sido um tanto quanto... digamos... direto? Todos nós aqui sabemos muito bem que era verdade. Se você realmente quer ficar quieto com seu alcóol e torcendo pelo melhor, podemos somente agir em prol do que vai melhorar nossas chances. Você comprende isso, não, Brian?

Brian solta uma risada leve de repente e isso deixa ele um pouco mais relaxado.

- Não gente... Vocês entenderam errado! Esses mortos vivos se multiplicam exponecialmente, precisamos queimá-los pra garantir que isso não aconteça. Ou que pelo menos não sejam tão fortes... Um de nós deve ficar pra trás pra ganhar tempo. E como não tenho...

Brian suspirou.

...casa, nem família ou filhos, eu devo ficar para fazer isso!

Quadno as palavras chegaram aos ouvidos dos policiais, quase todos esboçaram um sorriso.

- Ah, então é só isso? - Keith dizia, debochadamente. - Eu achei que era alguma coisa séria, mas é só um cara tentando parecer fod@o e dar uma de herói. Completamente normal.

- Isso, agora tira esses idéias da cabeça e vambora. Ninguém vai ficar pra trás, ainda mais poruqe... - Mary soltou um risada bem alta, até um pouco incômoda. - ... oque você acha que conseguiria fazer contra uma legião de zumbis, sozinho?

Carl conteve um risada, pra não rir de Brian na cara dele.

- Nem se o exército mandar um batalhão inteiro dá pra segurar isso aí de boa. - Gustav estava razionalizando o melhor que podia, e aquele era provavelmente o melhor argumento que conseguira bolar.

- Nem pense em continuar com essas idéias de sacrifício pelo bem maior, Brian. Não vale a pena. Você sabe disso. - Mary comentou, baixinho, pra que só Brian ouvisse. - Não quero que você morra assim, por nada.

Bateu uma brisa mais gelada no terreno da escola. Os ossos de todos gelaram, calafrios percorreram suaas espinhas.

- Vamos sair logo daqui. E nem pense em ficar. - Keith disse, autoritário e tirano, para Brian.

Eles começaram a andar em direção ao portão principal do pátio. à alguns passos á frente de Brian, o grupo de policiais foi abordado pelos inocentes que vocês haviam ajudado durante o combate. Eles pareciam agradecer sinceramente pela ajuda.

Brian assentiu com a cabeça um pouco contrariado.
Não queria saber o que um lobo muito feroz e mortos vivos poderiam fazer juntos...

Brian chega perto de Gustav e pergunta:

- Alguma idéia... Não-ortodoxa?

- Na verdade - Gustav olhou para Brian, com olhos sinceros. - nenhuma idéia é ortodoxa. Quero dizer, aposto que ninugém tem opiniões nem condutas formadas pra isso!

Com "isso", ele provavelmente quis dizer esse negócio todo de zumbis perambulando pela cidade e tudo mais. Ou melhor, foi oque os outros entenderam.

- Vamos pegar um ambulância e dar o fora da cidade. - Keith anunciou. - Este é meu plano. Alguém tem algum melhor?

- Se essas criaturas forem pra outras cidades, a humanidade poderá sair bem prejudicada... Temos que acabar com elas!

- Keith disse que as forças de defesa nacional já foram informadas. E a cidade mais próxima fica à quilômtros daqui. eles nunca vão chegar lá a pé antes das forças armadas acabarem com eles. - Gustav estava seguro de que podia contar com o governo e o exército para ajudar.

Brian, por outro lado, ainda tinha um resquício de supeitas. Afinal, não tivera um passado tão feliz assim no exército.

- Além disso, como você planeja combater todos estes mortos-vivos? Nós precisaríamos de armamentos pesados, isso sim! - O policial parecia um pouco assusstado, provavelmente de imaginar ter de combater centenas de zumbis.

Neste momento, Mary, Keith e Luccas se afastaram do grupo de vocês:

- Brian, Gustav, vamos falar com os médicos para ver se eles podem disponibilizar uma ambulância para nós. - Keith avisou, com uma cara meio séria. - Vai lá na sua viatuara e avisa que a situação na escola foi provavelmente resolvida, ok?

Gustav virouos olhos de Brian e falou para o outro:

- Sim, senhor. Informarei nossa situação.

Com isso dito, Gustav começou a andar em direção do portão, prar pegar seu rádio em sua viatura fora do terreno da escola. Carl o seguia lentamente, e ele fez um sinal para que Brian fizesse o mesmo.

E lá foi Brian atrás de Carl pensando:
"Humpf... Exército..."

Chegaram à viatura em uns dois minutos. Gustav abriu a porta, entrou, puxou o rádio. Carl estava logo do lado de fora da viatura ao lado da porta que Gustav deixara aberta.

- Gustav para central, estão me ouvindo? Câmbio. - O policial estabeleceu contato.

"Sim. Reporte a situação, por favor.", disse uma mulher do outro lado da linha.

- A situação foi resolvida. O terreno da escola foi... evacuado. Câmbio.- Gustav disse, um pouco sem jeito. De qualquer forma, aquilo não podia ser considerado uma evacuação, considerando todo o caos e pânico.

"Muito bom. Obrigado por informar. A situação atual na cidade inteira está um caos, aconselhamos vocês a voltarem para a segurança de seus lares e aguardaram por ordens. É possível um chamado de emergência a qualquer momento. Câmbio."

- Sim, entendido. Irei transmitir a mensagem ao resto da equipe. Câmbio, desligo. - Gustav enganchou o rádio de volta ao painel do carro. - Parece que aquela transmissão era ao vivo. A cidade toda deve estar sabendo do que está acontecendo. Keith precisa saber disso. Brian, pode ir lá pra dentro e encontrá-los? Conte oque acabou de ouvir. Eu e Carl temos que conversar sobre um negócio...

[Posso rolar empatia duas vezes? Uma pro Gustav e outra pro Carl?]

[Pode sim senhor.]

[eba!]
Para Gustav:
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8

Para Carl:
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6

[Então, o teste de empatia depende muito do que você quer fazer com ele. Você quer tentar entender como eles estão se sentindo, se estão nervosos, etc., né? Se for isso, é Empatia + Manipulação. Rola de novo, por favor e descupla por eu não ter avisado antes... ]

[Td bm. Malz eu por não ter lido mtooo o livro. =|]
Eu quero saber como eles estão se sentindo e, se puder, se tem algo a ver comigo.
Gustav:
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8 , 10 , 10 , 8 , 8

Carl:
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10 , 1 , 3 , 4 , 3

Explosão de dez:
Gustav:
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3 , 3

Carl:
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9

[Não, beleza não ter lido o livro. É minha função falar pra vc qual é a parada de dados, não sua já sabê-las. Mas continuemos.]

Brian sentiu como se Gustav fosse um livro aberto, de léxico imncrívelmente simples. Entendia tudo oque se passava dentro da cabeça do delegado da cidade. Ele sentia medo do que estava acontecendo, mas não podia deixar isso claro. Não na frente de um subordinado e alguém de fora. Tinha que conversar com Carl sobre aquilo tudo. Estava preocupado com alguém. Esse alguém era conhecido de Carl, e achava que este soubesse algo do paradeiro desse alguém.

Carl, por outro lado, já era um pouco mais difícil de se ler, emboura Brian conseguisse distinguir o óbvio e um pouco mais: Ele estava com medo, além de estar preocupado com alguém.

Brian seguiu voltando pra aonde o resto do grupo estava reunido.

- Vou voltar lá. Mas fiquem expertos vocês dois sozinhos aí.

- Certo. Não se preocupe conosco, tome cuidado você. - Gustav soltou uma risada. - Vamos estar aqui. Não saiam sem a gente, viu?

Carl abafou uma risada, e ficou olhando, equanto Brian se afastava.

O ex-militar chegou à barraca médica, onde supôs que o resto do grupo estava. Havia acertado, já que Keith e Mary estavam lá dentro, junto com um doutor e Luccas.

- Ah, Brian. Já estávamos indo lá fora pra te encontrar. O Dr. Wilson aqui está dando algumas instruções para Mary cuidar de seus ferimentos, já nos emprestou uma ambulância e já vamos partir. - Keith explicou a situação assim que Brian adentrou a tenda.

O Doutor olhou para Brian com um olhar extremamente analítico.

- Tome conta direito da moça desta vez, Brian. - O médico disse, como se soubesse oque ocorrera no cemitério.

- Vamos, Brian. - Mary pegou um pote de remédios da mão do Doutor, apressada, e saiu puxando Brian pelo braço.

Do lado de fora, o homem teve a chance de perceber que a policial estava bem corada. Keith seguia logo atrás.

- Então, Brian, por quê veio até nós? Gustav descobriu alguma coisa da central?

- Bom Keith... Gustav informou a situação pelo rádio e o retorno foi de retornar ao lares e aguardar um chamado. Falaram também que a situação da cidade está um caos. Só não entendo como vamos retornar aos lares e esperar algo nessa situação...

- Retornar aos lares...? - Mary parecia confusa. - Nós não deivíamos dar o fora daqui?

Keith ficou pensativo por alguns minutos. Ele parecia estar em duvida sobre algo.

- Não... Talvez não. Se o caos estiver tamanho, não haveria como sair da cidade. Imaginen só oque aconteceria se a estrada ficasse congestionada, seja pelo motivo que for. Ninguém sai. Ninguém. - Ele estava começando a ficar nervoso. - Essa cidade é uma jaula! Feche a saída, não há como sair!

- Pera... Então disseram isso pra nós nem pensarmos em ir embora, porque é impossível? - Luccas disse alguma coisa, para variar.

- Não sei. - Keith estava sério. - Vamos falar com Gustav. Onde ele está, Brian?

[Féla da mãe!!! >.< Já sei o que vem pela frente...]

- Eles estão perto de uma viatura. Sigam-me os bons...

Brian vai andando até aonde eles estavam rezando pra que esteja tudo certo.

[Hum... Quais são suas suspeitas, detetive pãozinho...?]

Brian guia os outros até a viatura onde deixara Gustav e Carl. Os dois estavam lá, recostados no carro, conversado amenidades. Ao ver Keith e companhia, o delegado se aproxima.

- Keith, como se saiu? Conseguiu a ambulância? - Ele parecia muito mais aliviado com alguma coisa, estava mais alegre.

- Sim, consegui. - Keith desviou o olhar. - Mas oque é essa ordem da central? Porque querem que fiquemos em casa?

[Ahhh... Achei que a gente ia ver os dois mortos com a cabeça pra fora, as tripas cheias de mentos e o meu pente de cabelo do lado de Carl com o meu DNA... o.o''']

Brian se surpreende com a tranquilidade do policial. E resolve prestar atenção nele.

Manip + Expressão:
Gustav
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4 , 2 , 7 , 6 , 3

Carl
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9 , 7 , 4 , 1 , 1