"Isso é... um cachorro?" (Brian Thompson - Cap.1)

[Poutz... achei que ela tava em cima! Eu quis atirar aonde ela tá! ._.]

[Tá, entendi. Vou prosseguir.]

Brian atirou novamente para a direita, rezando para que atingisse a criatura. Asim que disparou, ouviu mais um ganido, dessa vez muito mais agudo, vindo do meio das árvores escuras ao lado da estrada.

O carro atravessou a ponte, finalmente, faltavam menos de cinquenta metros à cidade. Já haviam alguns postes de iluminação segunido a estrada. A criatura parara de seguí-los.

- Falta... muito... Brian? - Mary ainda tentava, com muita dificuldade, falar. A situação parecia ter ido de mal a pior. Os ferimentos que Brian tratara estavam bem, mas as pequenas lesões que resolvera deixar para depois estavam piorando.

[Faltam menos de dez minutos pra chegar no hospital. Estou considerando que você consegue ver muito bem o prédio do hospital, e está seguindo direto pra lá.]

- Falta pouco! Segura a onda!!

Brian pisa fundo no acelerador.

Brian se aproxima do hospital. Várias viaturas da polícia estão estacionadas em torno do mesmo. Uma multidão em volta da porta princial do lugar, e policiais formando um perímero, impedindo a entrada.

- Oque está... acontecendo? - Mary olhava, perplexa, para os policiais bloqueando a passagem. - Chame Gustav. Pergunte oque há...

Brian para o carro, todo arranhado por causa da luta anterior, e sai dele com Mary no colo gritando:

- Emergência!!! Sai da frente!!!

- O hospital foi evacuado por motivos de emrgência. Existem médicos que podem te ajudar na escola primária municipal. Se for um real emenrgência, podemos usar uma das ambulências para levá-los, a escola fica à menos de dez minutos daqui. - Embora estivesse um pouco preocupado pelo desespero de Brian, o policial parecia um pouco apático, falando como uma secretária eletrônica o faria.

Brian queria xingar. E de fato, xingou.

- C******!!! Então, por favor! Leva-a!

- O senhor poderia acompanhar? A moça não está em condições de explicar a situação. - O homem continuava falando do mesmo modo frio, enquanto a situação de Mary só parecia piorar.

Brian tava se coçando pra não bater nele.

- Cadê a ambulância??? Cadê Gustav??? Ele prometeu que estaria aqui!!!

O homem puxou Brian até um ambulância estacionada atrás do hospital. No momento em que ele abriu a porta do veículo, uma outra ambulência veio, à velocidades incríveis, e parou do lado deles.

- Entra logo, moleque! - Gustav estava dirigindo a ambulância. - Você não sabe como foi difpicil conseguir esse treco, agora sobe logo e vambora!

O cara estava pilhado, havia descido do carro e aberto a porta de trás. Entra aí, troca esses curativos dela, que ela tem que chegar lá inteira!

Brian entra na ambulância incrédulo.

- Inteira?! Ela precisa de tratamento! E agora! Você não faz idéia do que atacou ela!!!

- Pára de reclamar e anda logo, caramba! - O homem, irritado, bateu a porta e foi, correndo para o lugar do motorista.

Ele deu a partida e começou a correr em direção da escola.

- Chegamos lá e dez minutos!

[Rola um medicina aí com + 1 pelos equipamentos da ambulância, mas sem o bônus da especialização.]

Brian enguliu a seco o que Gustav disse. É estranho ele falar isso por que... ele não viu o ataque que aconteceu.

- Tá certo...

Virando-se pra Mary:

- Como você está se sentindo??

[4 + 2 + 1]

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 5, 6, 1, 10, 6, 10

Yessssssssss!!! Explosão de dez! =D

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 7, 5

- Mal... Mas eu agüento. Eu... confio em vocês. - A mulher falava sem abrir os olhos.

Brian conseguiu, aproveitando-se que agora tinha todos os antissépticos, gazes, ataduras tudo mais que precisava, conseguiu fazer bons curativos desta vez. Eles pareciam ajudar bastante, a respiração da policial se estabilizou, mais calma.

Passou algum tempo, a ambulância em silêncio. Só se ouvia a sirene. Pela janela na porta de trás do veículo, Brian via as ruas passando ,carros indo no sentido contrário a uma velocidade incrível. Gustav dirigia como um desesperado.

- Segure-se em alguma coisa! - Gustav gritou, do assento do motorista. - Vou parar no pátio da escola!

Brian, no desespero, conseguiu se agarrar à um apoiou acoplado no veículo e ainda por cima teve a capacidade de segurar Mary também! A curva fechada durou alguns segundos, enquanto a inércia jogava os dois para o lado. A ambulância parou bruscamente, jogando-os de volta, mas conseguiram não ferir-se.

Eles ouviram uma porta abrindo e fechando-se de volta, e logo, Gustav já tinha aberto a porta traseira da ambulância para que Brian pudesse levar Mary logo para ser tratada.

- Ande, ande! Leve-a, eles deixaram o portão aberto! Corre! - Ele apressava Brian.

Brian saiu carregando a Mary mais uma vez. Vendo que ela tava um pouco melhor perguntou:

- Vc tem feito dieta?

A mulher soltou uma breve risada, antes de começar a tossir muito.

- Boa, Brian.... - Ela sorriu. - Obrigada por tudo.

Brian levou a policial para dentro do pátio da escola, onde um enfermeira veio logo ao seu auxílio.

- Olá, meu nome é Melissa. Já fui informada mais ou menos da situação, vamos logo para aquele canto, preparamos uma mesa de cirurgia provisória. Vai da pra tratá-la, temos dois cirurgiões muito bons conosco. - A mulher parecia muito concetrada, apesar da pressa. - venha, rápido.

Ela guiou Brian por entre as dezenas de pessoas, provavelmente pacientes evacuados do hospital, até uma espécie de tenda, onde havia grande aparelhagem. Um homem alto saiu de dentro da tenda.

- Boa noite, meu nome é Wilson. Eu vou tratar da sua amiga. Fiquei sabendo que ela quebrou algum osso, será um processo complexo. Posso pedir que você fique aqui fora? Não vai demorar muito.

- Wilson, eu adoraria ficar, mas não posso. Não agora!
*olha pra Mary*
- Além do mais, a Mary é bem grandinha. Sabe o seu caminho de volta.

[Ele quis dizer: "Peço que você não entre na tenda e fique do lado de fora"]

[É que vc disse que não ia demorar mto. =P]

- Tudo bem. Tenho que sair mesmo.
*vira pra Mary*
- Se cuida moça! Volto aqui num instante!
*e sai correndo de volta pra ambulância*

Assim que Brian começa a correr, começa uma certa comoção do outro lado do pátio. Ele ouve gritos. Vários gritos. As pessoas começas a se perguntar oque acontecia. Gustav, que estava ao seu lado, foi correndo ver oque havia.

Brian seguiu Gustav, também curioso pra saber o que aconteceu por lá.

Brian começou a correr pro meio da multidão, para a fonte da comoção. Quanto mais perto estava, mas as pessoas empurravam no sentido contrário.
No caminho, ele escutou gritos de pavor. Gritos de raiva. De dor. Pessoas xingando, ou soltando interjeições de surpresa.

Assim que chegou ao local, viu um grande espaço aberto. As pessoas formavam um perímetro que crescia conforme elas tomavam distância, correndo em fuga. Havia muito sangue pelo chão. várias pessoas caídas, algumas feridas, outras mortas. Havia um homem, vestido como médico, correndo de um lado para o outro, atacando as pessoas que alcançava, com suas mãos nuas. Os infelizes que eram atingidos caíam ao chão, gravemente feridos, urrando de dor, sangrando. Muitos não aguentavam a cena grotesca e passavam mal, outros simplesmente começavam a chorar.

O médico enlouquecido saltou sobre um homem que tentava correr e começou a bater fortemente nas costas dele.

Gustav havia chego à cena alguns minutos antes de Brian e já sacara sua pistola.

-Oque está fazendo, homem!? Pare! - Ele gritava mirando na cabeça do doutor louco.

O homem ignorou a ordem, e continuou matando o coitado que não conseguira escapar, que gritava sem parar, implorando por ajuda.

- Eu mandei parar!

Perdido em sua matança, o médico ignorou a ordem e terminou o serviço desferindo um golpe à cabeça de sua vítima, que deixou este mundo instantaneamente.

No ponto alto de sua fúria, Gustav atirou no médico, que levou a bala no ombro, quase caindo para trás. Num contra-ataque quase instantâneo, o louco investiu contra Gustav, lançando seu braço contra o rosto do policial.

O policial foi jogado meio metro para o lado, quando foi atingido pelo poderoso golpe.