"Oque tem a dizer em sua defesa?" (Intro - Brian Thompson)

Você corre, se esforçando a omáximo para adquirir velocidade, mas não consegue. Quando você estava na metade do caminho, Mary já havia terminado o percurso.

- Cerveja, hein? - Ela deu uma risada. - Que bom, porque eu não tava a fim de pagar mesmo!

Ela esperou Brian chegar na torre para entrar. Lá dentro, haviam vários lances de escada, que subiam numa espiral até o topo da torre.

- Ninguém nunca contou, mas parece que tem algumas centenas de degraus aqui... Espero que não tenha cansado.

*respirando de cansado, mas sendo um mal perdedor*

- Que é isso moça! ... Pffff ... To ótimo!

*começou a subir os inúmeros degraus*

Brian consegue, com muito esforço, chegar no topo da torre. Por sorte haviam alguns banquinhos por lá, onde ele poderia descansar.

O andar era basciamente uma cúpula com paredes de vidro. Mary se poiou no corrimão que havia entre o piso e as paredes de vidro, e ficou olhando para fora.

- Essa vista... É muito bonita.Eu quase nunca venho aqui. Acho que só vi isso uma vez na minha vida toda. Que bom que você apareceu, sabe? É como um dia de folga no meio da semana...

- É. Essa vista é... restauradora de fôlego.
[tum tum...TISSSSHHHH!!!]

- Me diga uma coisa Mary, vc gosta de ser uma policial?
*nesse exato momento, Brian para pra analisar Mary*
[Manipulação + Empatia = 4 + 1]

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 7, 6, 10, 6, 6

- Na verdade, eu queria ser cozinheira.

Você pegou na hora que ela estava mentindo.

- Há, você acreditou, né? - ela te deu um cutucão com o cotovelo. - Na verdade, sim, eu adoro ser policial. É a vocação perfeita pra mim.

Brian tinha certeza de que ela dizia a verdade, dessa vez.

- Ei,vamos olhar através desses binóculos aqui. Vai que tem um barco passando pelo lago, nós podemos ver quem está nele! - ela riu.

Havia um daqueles binóculos fixos perto do corrimão. Mary foi até um deles, colocou uma moedinha e começou a olhar através.

"Hum... Então a folga não é uma fuga do trabalho... Será que ela tem trabalhado muito? Seja como for... ela adora ser policial e corre mais do que eu... Fugir correndo, ou lutar com ela está fora de questão..."

Brian ia maquinando enquanto andava pra perto dela e dos binóculos

"Nova prioridade: Resgatar minha memória. Melhor não exagerar na cerveja hoje!"

- Ei, não fique parado aí! Venha dar uma olhada pelos binóculos também!

Mary deu linceça para que Brian pudesse olhar através das poderosas lentes de aumento.

Brian chega nos binóculos:

- Caramba! Olha só aquele cara cutucando o nariz!

[Mal, fiquei em dúvida se vc ia ou não olhar pelos binóculos xDD]

Você observa a deslumbrante paisagem, o grandioso lao que se estende por dezenas de metros, e o belo exemplar de ponte que atravessa o mesmo. Seguindo a ponte com os olhos, você vê uma estrada, que se embrenha na floresta, levando, por fim, ao cemitério da cidade... O grande cemitério, as lápides de mármore, os velhos muros de tijolos vermelhos e o portão destruído no chão... Isso mesmo, o portão estava, por algum motivo, destruído no chão.

[O portão tava caído pra fora ou pra dentro?]

- Ei! Mary! Olhe o cemitério!

[pra dentro.]

- Hã? Oque tem o cemitério? - Ela te empurrou de leve pro lado, pra olhar pelos binóculos. - Oque que tem...? Ah! O portão foi derrubado! Isso não é bom! Precisamos ir lá ver oque está acontecendo. Vou avisar a central, venha comigo.

Ela começou a descer as escadas, com pressa.

Brian foi atrás de Mary.

- Quem invadiria um cemitério de uma forma tão indíscreta???

- Não faço idéia. E pior, não há nada, repito, nada de valor lá. Se for algum ladrão de covas, ele vai se dar mal por nada. - Ela apertou o passo. - Mas ele será pego. Ah, se será...

Vocês mal tinham chego ao térreo, Mary já corria para a viatura. Em questão de segundos, ela estava falando com a central, mas você estava meio longe e não conseguiu escutar.

A chegar mais perto, a policial olhou para Brian e fez um gesto de negação.

- Não tem pessoal livre pra investigar. o Gustav mandou nós irmos dar uma olhada nós mesmo, porque não deve ser nada demais.

"É... Faz sentido. Isso certamente é baderna da boa."

- Tá certo! vamos lá!

Brian entra no carro.

Mary entra no carro, liga o motor, e o delicioso ronco envenenado daquele motor invadiu os ouvidos de Brian, como uma doce melodia. Não se precisava nem gostar de carro pra amar aquele som imponente.

A policial fritou um pouco os pneus antes de acelerar, oque, na verdade, levantou mais poeira do que qualquer outra coisa, graças à estrada de terra batida em que se encontravam, e também ao fato de que a cidade não via chuva há alguns dias.

A mulher corria com o carro numa velocidade incrível, e a ironia de o carro que mais corre da cidade ser uma viatura policial nem incomodava Brian, e parecia incomodar muito menos Mary, que diriga com brilho nos olhos.

- É perto, mas vamos ter que dar uma volta grande por dentro da cidade. Acho que chegaremos lá em uma meia hora, no máximo. - Ela não tirou os olhos da estrada.

[Agora é a hora. Se tem alguma cosia que você quer falar com ela, dá-lhe]

[Preciso testar a confiança dela em mim antes de passarmos pelo hotel e talvez manipular ela]

- Mary... Me fale a verdade. Vc acha que eu sou inocente?
Brian dá uma Patrick Jane e presta atenção.
[Manip+empatia = 5]

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 5, 10, 6, 3, 5

- Sinceramente, sim. Você parece esperto e malandro, mas não mau caráter o suficiente pra matar alguém por dinheiro. E muito menos tem a cara-de-pau de matar um cara por dinheiro e depois ir dormir de boa no seu quarto de hotel.

Brian prestou atenção em cada uma das palavras de Mary, em cada gesto dela, e só conseguiu deduzir um simple coisa: Ela dizia a verdade.

"Ótimo. Ela confia em mim... Mas ela tem razão. Analisando friamente...
Seria uma tremenda burrice eu matar Clark e durmir sussegado... Eu teria fugido logo em
seguida!"

[Eu te falei que o Brian é bonzinho qdo eu fiz o personagem, vc tá considerando isso, né??? =D]

- Obrigado. Significa muito pra mim.

Brian respira fundo e pergunta [Manipulação + persuação = 6]:
- Como vc disse, Mary... Não há nada de valor naquele cemitério. Se
forem arruaceiros armados, estaremos em desvantagem! Preciso de munição
que está no meu quarto do hotel. Vc fica com os pentes o tempo todo! Se
for o caso, pode até entregar pro Gustav se não for nada...

O membro 'paozinhodebatata' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D10' : 8, 3, 3, 6, 9, 5

- ... - Ela ficou quieta. Um silêncio estranho tomou o caro por alguns minutos. - ... Tá, vai. Suas pistolas são 9mm, não são? Tenho quatro pentes aí no posta luvas, pega dois e deixa que eu fico com o resto. Mas lembre-se: Só atire se ele tembém estiver armado! E nunca atire pra matar, a menos que ele seja uma real ameaça à sua vida!

[Eu tinha certeza que vc ia pedir munição xDD Pode ir falando oque quiser, quando terminar o tempo e vcs chegarem lá eu te aviso. Se não tiver mais nada pra falar avisa.]

- Devolverei se não acontecer nada! Eu juro!

Brian pega os pentes no porta-luvas e carrega as armas.

- Fique tranquila, Mary. Fui do exército, não vou atirar de qualquer jeito!

[Não sou tão imprevisível assim! =P Mas vlw. Acho que isso é tudo que eu tenho que pegar.]

[Ok]

Você passam pela ponte, e, algunsminutos depois, estão defronte ao cemitério.

O vento frio que passa por entre as árvores não combinava nem com o clima nem com a temperatura do dia. Aquele lugar tinha um ar sombrio. A vegetação descontrolada lá dentro subia pelas lápides, crescendo, invadindo os mausoléus, dominando valas, encobrindo passagens, selvagem e livre.

O portão de ferro era velho, e sua tranca, mais velha ainda. Metade dele estava tombado para dentro do cemitério, caído, amassado completamente. E esse amassado era recente, pois as plantas não haviam crescido sobre o portão, embora cobrissem boa parte do chão.

Mary sentiu um calafrio que percorreu todo seu corpo. Todos seus pêlos se arrepiaram.

- Eu... sinto que tem alguma coisa perigosa aí dentro. Tome cuidado.


Brian Thompson - Intro
The End