"O prazo de entrega é até amanhã, apresse-se." (Intro - Jason Miller)

Bendita hora pra gasolina acabar. E New Crow estava a míseros 4 quilômetros de você. No mínimo, a vaigem até a cidade vizinha em busca de um furo foi um sucesso. O editor vai gsotar do artigo que você estava levando.
"Astro do cinema Miranda Holler vai se mudar para New Crow". Que cidadão não adoraria ler essa manchete no jornal da manhã?

Embora animado, você não conseguiria entregar o artigo para seu editor se não chegasse à cidade primeiro. Felizmente, o posto de gasolina mais próxima era è uns vinte metros. Chegando nele, nem rastro de um frentista. Sorte grande. Sua última esperança era ver se encontrava alguém na pequena loja de conveniências do posto.

[• É dia ou noite?
• Quais as condições do tempo?]

A raiva de Jason era sobrepujada pela excitação de ter conseguido a matéria. O rapaz não conseguia acreditar que o carro havia o sacaneado daquela forma. Mas também não achava aquilo nenhum fim do mundo, pois, afinal, um posto estava ali para socorrê-lo.

Antes de se lançar em direção ao posto, o jornalista tratou de levar consigo o galão que servia de recipiente para a água do radiador do carro. Dessa forma, poderia trazer alguns litros de gasolina até seu automóvel.

De forma apressada, mas não eufórica, cobriu os vinte metros até chegar ao pátio com as bombas de combustível. Deu uma olhada rápida pelo lugar, confirmando não ter nenhum frentista disponível.

- Ninguém quer ganhar dinheiro não? - resmungou enquanto ia em direção à única loja que existia por ali.

O sol batia nas suas costas, forte, enquanto você caminhava até a loja. Estava fazendo um calor imenso, e, para piorar, não havia nenhuma nuvem no céu para bloquear um pouquinho o sol escaldante.

Você percebe que há alguns carros estacionados no pátio do posto, incluindo um grande caminhão. Isso indicava que deveriam haver pessoas lá.

Você entrou na pequena e velha loja de conveniências.

Haviam poucas pessoas lá. Uma velhinha olhava a prateleira de salgadinho, com dúvidas. Um homem queria comprar uma cerveja, mas a balconista dizia não poder vender bebidas para pessoas sem a identidade.

- Isso é sacanagem! Não pode nem me vender uma cervejinha? Olha para minha cara, não tem como eu ser menor! - A barba "bem desenvolvida" no rosto do homem realmente deixava claro que ele era maior de idade.

- Desculpe, senhor, mas leis são leis.

- Tá ok. - Ele deixou a garrafa sobre o balcão. - Vou buscar minha identidade na carro.

O homem olhou bem na sua cara quando passou por você, como se estivesse o analisando.

[A resposta ficou clara ou prefere que eu formule mais direto?]

- Eu pago! - disse o sorridente Jason, de súbito, assim que entrou na loja - Eu pago a bebida e divido contigo, amigo. Pois com esse calor, até cavalo na bunda sua hahaha.

Após brincar com o desconhecido, o jornalista se aproximou do balcão pegando algumas notas. Sua intenção não era apenas de ser simpático, mas sim um simpático econômico. Queria economizar tempo e, tendo aquela atitude, acreditava poder acelerar as coisas. Queria poder furar a fila - caso tivesse alguma - e evitar que o outro homem fizesse algum escândalo... o que seria péssimo, levando em conta que não haviam muitos funcionários no estabelecimento.

- Inclui aí também três litros de gasolina - mostrou o galão que usaria de reservatório.

* * *

Se o cara aceitar que o Jason pague a bebida para ele, eu pegarei apenas uma garrafa/lata.

[Vou considerar que você mostra sua identidade de boa, ok?]

- Ah!- o homem dá meia-volta, com um largo sorriso no rosto. - Isso sim é um camarada!

A balconista registra os três litros de gasolina, além da cerveja.
A velhinha continua observando os salgadinhos, imóvel.

- Você está com sua identidade, não está? Posso vê-la? Ok. Tudo certo. Aqui está a cerveja. - Ela estrega a cerveja nas suas mãos. - Pode ir para a bomba, vou logo em seguida.

O homem para quem você pagou a cerveja passa a mão na garrafa, antes que você possa sequer abrí-la.

- Vamos, camarada, sair deste cubículo abafado. - Ele deu uns passos em direção da bomba, já com a garrafa aberta em mão, tomando um gole. - Oque o traz à cidade de New Crow?

- Muito obrigado - cordialmente, Jason agradece à balconista.

Em seguida, já saindo da lojinha, o rapaz acompanha o desconhecido até a bomba, onde esperariam pela - aparentemente - única funcionária do lugar.

- Eu sou de New Crow. Nasci e cresci aqui. E você? - perguntou sem demonstrar muito interesse - Aliás, Jason Miller. Prazer.

O homem parou ao lado da bomba, e ficou olhando o céu.

- Prazer, sou Keith Saunders. Bom, eu também moro aqui com minha família. - Ele passou a garrafa para Jason tomar um gole. - Oque você faz da vida?

Nesse momento, vocês ouviram um grito meio estridente vindo da loja.

- Bom, eu produ... - a frase fora interrompida repentinamente pelo grito vindo da loja.

Jason não queria se meter. Por alguns segundos de egoísmo, pensou em pegar a gasolina sem ter que esperar pela atendente. Ela já estava paga mesmo...

- O que será que foi isso? - disse enquanto esticava o pescoço para olhar para dentro do estabelecimento.

Se fosse algo como alguém passando mal, seria melhor que ele se mandasse com antecedência. Se ele fosse embora sem saber os motivos dos problemas, não seria pecado - ou ao menos era o que ele achava.

- Oque foi isso? Vou ver oque era. - o homem foi correndo ver oque havia ocorrido.

Enquanto isso, você ficou ali, sozinho. Se quisesse pegar a gasolina e ir embora ante que a coisa pegasse pro seu lado, agora era a hora.

[Quanto tempo o Jason tem para chegar até o editorial?]

[Seu artigo será publicado na edição especial de fofocas de sexta-feira. No jogo, hoje é quarta-feira. Seu prazo final é amanhã de manhã, porque seu editor com certeza vai querer mudar alguma coisa no texto. REsumidmente, No dia seguinte, lá pelas nove hores. Você tem, de grosso modo, 24 horas para entregar.]

Assumindo não estar tão apertado para entregar a matéria - e tendo uma pontada de boa vontade -, Jason resolve encher o galão de gasolina. Após completar o recipiente, se aproxima do interior da loja para ver o que acontecia.

* * *
Nesse momento, Jason acredita fielmente que alguém passou mal por causa do calor... e tendo o galão cheio, seria mais rápido se tivesse de prestar socorro.

Você entra na loja e vê uma cena relativamente caótica. A balconista estava congelada. A velha estava caida, inconsciente.
Havia um cara caído no chão. Uma poça de sangue havia se fomado em volta do homem.

Keith, que estava ao lado do homem, gritou:

- Jason, chame uma ambulência, rápido! - Ele verificava o pulso do homem. - Ele está razoavelmente bem, ainda sinto o pulso, mas não podemos relaxar.

Keith virou o homem, deixando-o de costas para o chão. Os ferimentos de corte profundos em seu peito epernas eram bem visíveis, e sangravam profusamente. O homem respirava com dificuldades. Keith praticava os primeiros socorros com velocidade e precisão profissionais.

Entrar em pânico e fazer perguntas desnecessárias - que iriam lhe dar a mesma conclusão: de que o homem está gravemente ferido - não seria nada útil naquele momento. Tateando o bolso atrás de algumas pratinhas, Jason irrompeu uma corrida (deixando o galão perto da entrada da loja; perto de algo o faça se lembrar) até algum orelhão.

- Por que fui esquecer a porra do celular em casa!?¹ - pensou enquanto procurava o telefone público.

___
¹ Esqueci de pedir um celular rsrs, então essa foi a explicação que encontrei.

Assim que você vê um orelhão logo do outro lado da estrada, alguém grita atrás de você:

- Senhor, temos um telefone aqui! Não precisa correr! - a balconista gritava da porta da loja, chamando Jason, e voltou rapidamente para dentro, provavelmente para efetuar a chamada.

- Não me assustaria se não tivesse um telefone nesse posto... - reverberou pensativo, enquanto voltava um pouco ofegante para dentro do local.

Ele sabia que não deveria se aproximar tanto do ferido, pois, mesmo não tendo noções de primeiros socorros, a cultura popular de Jason o alertava de que o acidentado precisava respirar e de espaço, caso tivesse que ser carregado as pressas para algum lugar.

- O que aconteceu com ele? - perguntou a alguma pessoa mais próxima, sem querer tirar a atenção de Keith.

Se sua máquina não estivesse no carro, a fachada de cidadão comum do jornalista já haveria sumido há muito.

A balconista, única pessoa que , no momento, poderia responder a pergunta de Jason, estava ao seu lado, observando Keith tratar eficazmente do homem.

- Não sei direito oque aconteceu... Esse cara é um caminhoneiro que passa por esse posto com frequência. Hoje, ele chegou uns dez minutos antes de vocês, e foi direto pro banheiro, atrás do posto. - Ela pausou, recordando-se do acontecimento. - Quando eu estava prester a sair e ir ajudar o senhor a abastecer seu carro lá fora, ele entrou, sangrando, pelo acesso ali.

A jovem apontou para uma porta na parede da loja. Pelo que ela dizia, a passagem deveria levar aos banheiros.

- Ele andou devagar, em minha direção, murmurando alguma coisa como "ajuda" e caiu. A próxima coisa que fiz foi gritar. A senhora ali desmaiou quando viu o sangue nas roupas dele.

Um arrepio de assombro enregelou a alma de Jason. Era um medo quase infantil - daqueles de se temer o escuro.

- No banheiro? - torceu para que a voz não saísse esganiçada.

Será que a pessoa que havia feito aquela atrocidade com um caminhoneiro de mais de 100 kg ainda poderia estar lá?

- Eu vou ver o que aconteceu!

Outros não dariam importância àquilo, mas Jason havia se sentido orgulhoso de ter enfrentado, parcialmente, seu medo. Seu objetivo era a porta indicada, mas seus olhos teimavam em se desviar à procura de um salvaguarda.

* * *
Durante a ida até o banheiro, quero poder pegar alguma coisa com ponta, ou qualquer outra que sirva como arma.

como um bom jornalista, mas quase sujando as calças, Jason resolveu ir até o banheiro. Mas alguém tinha abrido um, digamos em bom português, rombo no peito de um caminhoneiro três vezes maior que Jason, e esse alguém ainda poderia estar lá.

Com esse medo correndo pela espinha, Jason percorreu os olhos pela loja, procurando algo com oque poderia se defender. A melhor coisa que encontrou eram os canivetes baratos que vendiam na loja. Pegou um deles¹, e partiu, empunhando a faca do canivete, em direção ao banheiro.

Logo que passou pelo acesso indicado pela moça, você sentiu um cheiro estranho. Ferro, talvez?
Era um corrdor bem iluminado, paredes brancas, piso idem. Ou melhor, um foram, agora estavam manchadas com respingos de sangue.

Mais alguns passos á frente, você se deu com a porta do banheiro feminino. Mais alguns passos, ali! O toalete masculino. A porta se encontrava aberta, e uma grande mancha de sangue em forma de uma mão marcava a porta branca. Logo ao seu lado, uma marca profunda semelhante à que Jason vira no peito do caminhoneiro na madeira maciça. Golpes de machado, talvez? Só o pensamento de que alguém atacaria uma pesoa com uma machado já arrepiava Jason.

Ele olhou para dentro do banheiro. As lâmpadas fluorescente no teto iluminavam muito bem todos os rastros da briga. O espelho estava trincado, o chão sujo e sujo com mais alguns respingos de sangue.

jason não havia percebido nenhuma outra saída, a não ser a loja. então, não tinha como terem atacado o caminhoneiro e ido embora. Ele tinha de estar lá.

[Se é toalete, então é um único aposento com uma única privada, pia e espelho. Certo?

O que significa esse "¹" depois do canivete?]

"Tamanho não é documento", era o que sempre diziam. Se fosse verdade, por que Jason se sentia tão inseguro com aquele canivete na mão? O objeto era letal, mas se tornava tão infinitamente minúsculo quando comparada à arma - pensava ele - que foi usada para ferir o caminhoneiro...

- Fica paradinho aí! Se rolar alguma gracinha, tu vai dançar! - gritou do lado de fora, antes de entrar no banheiro e constatar não haver ninguém dentro. Sua intenção era intimidar o suposto agressor.

Aquela ausência deveria significar alívio para o assustadiço repórter, mas não foi isso o que aconteceu. Não aconteceu porque Jason calculou que, quem estivesse ali, havia se refugiado no banheiro feminino... o único lugar para onde ele poderia ter ido.

- A casa caiu! Fica parado onde você está! - tentava emular as falas dos policiais em batidas rotineiras. Mas apenas para esconder o próprio receio.

Com um chute frontal, copiado de filmes de ação, Jason abriria a porta do banheiro feminino.

[Sim toalete, uma privada, uma pia e um espelho. e opa, esqueçi de colocar... ¹Já adicionei o canivete à suas armas]

Por sorte, a fechadura da porta já não era mais tão nova, e cedeu com facilidade extrema, de forma que a porta abriu e bateu na parede, com um retumbante estrondo.. A luz estava apagada, e a ausência de janelas deixava o toalete feminino em breu, no qual não se via nem um palmo à frente do rosto.

Se havia alguém ali ou não, Jason não saberia dizer. Não no momento.

Os brados haviam dado um sopro de coragem ao jornalista. Sua mão já não tremia mais tanto quanto antes, pois acreditava que os homem estaria ameaçado pelo o que foi dito.

Ainda com o corpo quase que completamente para fora do cubículo, Jason estendeu sua mão para dentro do banheiro. Tateando a parede interna, procurava por um interruptor.

Assim que seus dedos encontraram o interruptor, a luz refletiu com tamanha força nas paredes e nos ladrilhos brancos, que os olhos de Jason doeram por alguns segundos. Tudo estava em perfeito estado, nenhuma mancha, nenhum sujeira, nada.

E para piorar, não havia ninguém no toalete.

Nesse momento, Jason também conseguiu escutar sirenes vindo do lado de fora da loja. A ambulânica provavelmente chegara.

Uma sensação de estranheza se instalou nos pensamentos do jornalista que, por algum tempo, não conseguia deduzir como a pessoa - se é que realmente houve uma luta - havia conseguido escapar.

Não haviam janelas ou outras portas. O teto? Enquanto Jason, já de guarda abaixada, se voltava para analisar o buraco na parede, olhava para o teto procurando algum alçapão.

* * *
Quero olhar para cima para ver se acho alguma coisa (como alçapões, buracos, dutos de ventilação) e quero ver o buraco na parede.

[Pergunta básica: q buraco?]