"O prazo de entrega é até amanhã, apresse-se." (Intro - Jason Miller)

[Infelizmente, a qualidade do vídeo te impedia de ver direito a pessoa. Você não conseguia distinguir se era homem ou mulher, oque trajava, ou oque segurava. Você só podia ver que era razoavelmente magra, e tinha uns 1,65~1,70 de altura.]

Jason pediu para Luana mostrar-lhe os momentos do vídeo dos quais você queria tirar as fotos. Ela rapidamente mostrou-lhe os momentos adequados.

Jason chegou à loja umas oito e meia, pelo que o vídeo mostrou. Ele parou o caminhão, foi para a loja, cumprimentou Luana e foi direto pro banheiro. Você tirou algumas fotos de James entrando na loja.

Logo em seguida, o vídeo mostrou Luana saindo da loja. Ela mudou a câmera, para o momento em que a pessoa saía do banheiro feminino. O repórter tirou algumas fotos da pessoa que saíra do banheiro, tanto dela parada quanto cheirando o ambiente.

Alguns minutos depois, Jason registrou o violento ataque que a pessoa deu na porta do banheiro, e a mais violentra entrada no mesmo. Jason contuniou assisstindo, somente para constatar que o vil assassino saiu correndo do toalete masculino para o feminino, depois de alguns minutos. Nem sinal de James. Parece que ele demorou uns bons minutos para conseguir se levantar, quase morto, e se arrastar para a loja, pedindo socorro.

Ele também constatou que chegou à loja lá pelas nove horas.

- Então ela sumiu no banheiro feminino. Isso... Isso é muito estranho!

Jason andou pela sala enquanto reverberava sobre os acontecimentos. Coçava a cabeça e olhava para o chão acompanhando seus próprios passos.

- Você consegue imaginar o que está acontecendo? - perguntou à balconista, enquanto voltava a se aproximar do vídeo - Digo, se você não viu nenhuma outra pessoa entrar na loja, se a câmera não registrou nenhuma entrada enquanto você esteve fora e esse cara apareceu do banheiro feminino, logo, significa que ele veio do mesmo modo que fugiu: pelos dutos de ventilação!

Temendo estar certo, o jornalista não conseguia imaginar o que estava acontecendo. Não conseguia, em sã consciência, imaginar quem, ou o quê, viajaria pelos dutos de ventilação e atacaria uma pessoa por nada, aparentemente.

- Vamos! Vamos ver até onde dão esses canos - puxou a garota para ir com ele. Estava curioso, mas, mesmo que não admitisse, estava com muito medo.


Quero voltar até o banheiro. Luana indo, ou não, vou pedir para que ela fique em alerta e espere pela polícia (e os informe de tudo). Enquanto isso vou ver se consigo subir nos dutos (pegando algo para me apoiar e ajudar a subir).

Luana, embora ainda um pouco confusa com os vídeos, foi com o repórter.

- C-calma! - Ela dizia, enquanto Jason a puxava pelo braço. - Não precisa ter tanta pressa.

Vocês vão até o banheiro, e a garota se sente um pouco incomodada com o sangue que havia por todos os lados.

- Não tinha visto que tinha tanto sangue assim...

Ao entrar no toalete feminino, a jovem se assustou com a limpeza do lugar, entranhando a ausência das manchas que havia por todos outros lugares.
Após instruir a garota à explicar tudo à polícia, se esta chegasse, ele tenta alcançar os dutos. Devido à altura raoàvel do pé-direito do toalete, Jason constata que precisaria de um apoio. Ele consegue subir com a escada que a balconista prontamente arranjou.

- Vou ficar aqui. Se acontecer alguma coisa, grite! Não tenho certeza de para onde estes dutos levam, então tome muito cuidado!

- Eu não vou perseguir o maníaco... doente... seja lá o que for... Vou apenas ver até onde vão esses túneis. Não se preocupe comigo, já me meti em enrascadas antes.

Ele sorriu para a garota e começou a subir as escadas. Era possível o agressor ter subido até ali? Ele, mesmo sendo um pouco alto, não conseguiria de um salto...

Antes de entrar no duto, iria olhar para dentro do buraco. Se o maníaco usou aquilo como rota de fuga, certamente não era tão escuro. Constatando ser possível prosseguir (luminosidade, espaço, resistência das paredes etc.), Jason iria se embrenhar no lugar. Iria se arrastar, levando em uma das mãos a máquina e na outra a faca.

Vez ou outra quero tirar umas fotos.

Jason conferiu a estabilidade dos dutos, e sim, eles poderiam facilmente suportar seu peso, e até um pouco mais. O caminho em si era bem escuro, mas a luz que entrava nos dutos pelos acessos à outras salas deixava o caminho bem visível. Ele também teria de passar, no mínimo, agachado. Decidido de que era uma boa idéia, o repórter resolveu embrenhar-se, para descobrir aonde aquilo ia parar. Você viu, graças à luz, uma vez ou outra, algumas manhcas de sangue pelos dutos também. Ou o sangue era de James, ou o nosso maníaco não saiu ileso do ataque.

Depois de se espremer pelos dutos por alguns minutos, você viu a luz do dia. Chegara ao fim dos dutos. Depois de uma extensão razoável, os dutos acabavam dando do lado de fora do estabelecimento, nos fundos. A grade que fechava essa saída também não estava em lugar nenhum.

E embora a altura em que esse duto se encontrava também fossi bem alta, a chance do culpado ter escapado por ali era razoável demais para ser descartada. você tirou fotos dessa saída, e resolveu voltar.

[Para qual parte dava aquilo? Você podia fazer um mapinha simples (no Paint mesmo)?]

[Seguinte, o vermelho é o caminho dos dutos. As bolas vermelhas são os acessos ao dutos. O que está no toalee é por onde vc entrou, oque está do lado de fora é a saída que você achou

]

Jason, ao invés de voltar por onde veio, resolveu descer ali mesmo. Com a máquina ao pescoço, e o canivete de volta ao bolso, se escorou na borda do túnel [ficou pendurado] e saltou.

- Para onde você foi, seu puto?... - falaria olhando o chão, procurando marcas de sangue ou pegadas.

Aliás, obrigado pelo mapa, Zann!

[De nada xDD]

Jason olha em volta, procurando por alguma coisa que denuncie para onde o culpado fugiu, sem sucesso. Não há manchas de sangue, nem pegadas, nem nenhum rastro que Jason possa identificar.

[Cacete, não vi que você tinha respondido. Foi mal.]

Para voltar à loja, o investigador escolhe o caminho que pudesse passar pelo carro de polícia.

* * *
Quero dar uma olhada no carro. Mas se tiver gente dentro dele, não quero ficar espiando.

Jason contorna a loja, fazendo um percurso razoavelmente longo. Chegando à loja pelo pátio, o jornalista vê a viatura ainda estacionada ao lado do caminhão, vazia.

Ao se aproximar, dá uma olhada, mas não há nada dentro do carro. Enquanto está olhando, Jason escuta sirenes se aproximando. A policia estava finalmente chegando para investigar.

Uma viatura parou defronte ao posto, dela desceram dois policias devidamente uniformizados. Eles pareciam não ter visto Jason e estavam falando sobre alguma coisa, mas não era possível escutar.

O jornalista tira algumas fotos da viatura vazia e da outra que chegava, se aproveitando da vantagem de não ter sido visto.

De forma não-abrupta, o rapaz se aproxima novamente da loja. Queria escutar sobre o quê eles conversavam e queria se apresentar.

Ao se aproximar da loja, e, consequentemente, dos policiais, você consegue escutar oque eles estão dizendo.

- Um homicídio, é isso que o Keith disse? Tem certeza? - Esta parecia ser uma mulher.

- Sim,isso mesmo. Isso é raro por aqui, melhor tomarmos cuidado. - o policial homem respondeu. - Ei, olhe! Uma pessoa!

Eles se proximaram de Jason.

- Ei, quem é você? - perguntou a mulher.

O repórter se apresetnou sumariamente.

- Certo... Não sei se você sabe, mas estaloja é a cena de um assassinato. Se não tem mais nada pra faze aqui, acho melhor você ir embora.

- Sim, eu sei! Eu estava ali, quando tudo aconteceu - apontou para a bomba de gasolina - Coisas estranhas estão acontecendo, policiais. Vocês deviam ver a fita de segurança e confirmarem com seus próprios olhos.

Se os militares optassem por escutar a recomendação do jornalista, Jason iria dar play em seu gravador, mostrando a entrevista de Luana - o que poderia ser esclarecedor para os dois agentes.

-Ah, você estava aqui? Que bom, então pode nos ajudar! - o policial parecia feliz.

Jason mostra a entrevista de Luana para eles.

- Hum... Interessante. Essa tal de Luana ainda está aí dentro? Queremos ver esses vídeos de segurança.

- Sim... Ela está me esperando na entrada do banheiro feminino - Jason os conduziria até lá - Se eu os explicar, sem que vocês vissem os vídeos, pareceria loucura. Mas a pessoa que atacou o caminhoneiro veio pelos dutos de ar, que dão para o banheiro das mulhres.

- Pode chamá-la, por favor? Esperaremos aqui.

- De qualquer forma vocês terão de entrar, senhores. A sala de segurança fica dentro do prédio - disse enquanto se dirigia até o banheiro.

Se os policiais o acompanhassem com os olhos, veriam que Jason apontaria a sala dos vídeos como se mandassem eles irem para lá.

- Luana? Os policiais chegaram. Eles precisam dar uma palavrinha conosco e ver os vídeos - falou enquanto se aproximava do toalete.

- Ah, você está aí! - Ela parecia surpresa. - Estava ficando preocupada, você não aparecia de volta... Você encontrou outra saída, foi? Mas então, os policiais querem ver os vídeos, você diz? Certo...

Ela passa por você, e te puxa para a sala dos funcionários, passando pelos policiais no caminho, e chamando-os também.

Já na sala, Luana se ocupa em explicar e mostrar o vídeos aos policiais.

Jason tira mais algumas fotos e explica tudo o que sabia, contando sobre os caminhos que o duto escuro levavam e sobre o estranho desaparecimento do agressor.

- É estranho... não consigo entender o porquê desse cara ter passado pelos túneis de ar e ter atacado uma pessoa assim, sem mais nem menos.

- Existem várias possibilidades. Ela pode ter algo contra a vítima, e ter observado que, como Luana nos contou, ele passava frequentemente por aqui. Aí ele preparou esse plano todo, e o matou. - O homem pensava, sério.

- Mas qual seria o motivo? - Luana perguntou.

- Isso, - a policial respondeu. - só teremos como descobrir investigando esse tal de James. Mas antes, é melhor dar uma olhada nesse toalete. Pode nos guiar até lá, Jason?

- Sem problemas... - com a licença de Luana, Jason levou os policiais até o corredor dos banheiros - É este.

O jornalista havia passado da frente da entrada do toalete, indo quase para o fim do corredor. Assim poderia tirar foto dos policiais de frente, entrando no cubículo.

- Essa escada aí foi colocada pela moça, para que eu subisse e visse até onde daria os dutos. Eles saem do edifício e desembocam na parte de trás da loja - disse, suspirando em seguida - Quando vocês chegaram, eu tinha acabado de sair deles. Por isso os surpreendi na entrada.

Luana ficou parada ao seu lado, enquanto eles adentravam o banheiro.

- Ah, entendi. - O homem realmente fez uma cara de compreensão. Então é possível que nosso culpado tenha escapado por aqui... Vejamos....

O policial entrou no toalete para analisar a situação.

- Esses dutos não são meio altos? Não acho que eu alcançaria isso sem um apoio.... - o policial constatou, confuso.

- Ah, mas existem vários meios de subir em lugares como esse. - a mulher começou a falar. - Ele pode ter trazido uma escadinha dobrável com ele. Ele amarra-a com uma corda razoavelmente extensa, subido nela, pulado, e depois puxado-a prara cima. E esses dutos sõa grandes o suficiente para carregar uma escada pequena através.

A policial falava como se fosse perita em métodos esquisitos como esse. Luana só observava, acompanhando o raciocínio.

- Pela vídeo não dava para saber se era homem ou mulher, devido a sua baixa estatura e pouca massa muscular. A despeito disso, já fiz matérias onde vi garotos de 14 ou 15 anos, pixadores, escalarem muros de dois metros ou mais - terminou coçando a rala barba que estava nos primeiros estágios de crescimento - Cobrir a distância do chão à borda do duto, com os braços esticados, não é algo impossível, afinal. Sem contar que há manchas de sangue nas paredes dos túneis.

Sabia que não havia acrescentado em nada a investigação, mas pelo menos havia dado seu palpite. Ao retirar os olhos dos canos, Jason os pousou no espelho do banheiro. Viu seu reflexo e ajeitou seu cabelo quando, de súbito, um estalo lhe veio a mente. Era praticamente impossível que, numa luta como aquela, o agressor - que havia fugido abruptamente - não tenha deixado algum vestígio. Os olhos do jornalista rapidamente percorreram todo o aposento atrás de algo que pudesse ajudar os policiais.