"O prazo de entrega é até amanhã, apresse-se." (Intro - Jason Miller)

[Se for Raciocínio+Investigação]

Rakkah efetuou 7 lançamento(s) de dados D10 :

8 , 5 , 6 , 7 , 7 , 9 , 9

[Vou considerar que você foi dar uma olhada no outro banheiro, pq foi lá que a luta ocorreu, ok?]

Jason foi dar uma olhada no toalete masculino, para ver se encontrava alguma coisa que pudesse ajudar na investigação.

O lugar estava uma bagunça, as manhas de sangue, o espelho estilhaçado, os cacos de vidro no chão haviam escondido antes algoque desta vez não passou despercebido pelo seu olhar.

Havia um pedaço de roupa rasgada no chão. Era um grande pedaço de um tecido aparentemente caro. Você conseguiu encontrar semelhnças na textura, material e cor que te lembram de um smoking. O detalhe é, quem usaria um smoking na hora de matar alguém?

E outro detalhe, você encontra uma faca com a reluzente lâmina coberta de sangue, perto da parede. Você compara a espessura e o tamanhoda faca e constat que aquela não era a arma que o assassino usara, pois a marca de corte na porta era grande demais. Logom você considerou a possibilidade da faca pertencer à James, e o sangue ser do assassino!
Isso era, sim, uma pista relevante.

Sem tocar em nada, e já tirando as devidas fotos, Jason alerta os policiais de seu achado:

- Policial, encontrei algo aqui! - diz, apontando para os objetos - O caminhoneiro, obviamente, não estava usando smoking. E no vídeo não dá para saber o que o outro homem usava.

Os dois policiais vieram correndo, e Luana estava logo atrás deles.

- Oque foi? - O homem entrou no toalete mesculino, tomando cuidado para não alterar muito a cena. - Hum... um smoking? Deve ser vestimenta do nosso culpado. Mas quem assassinaria alguém vestindo um smoking?

- Não é isso o importante, - a mulher interrompeu o policial - aquela faca! Pode ser a arma do crime! Isso é importante!

- Olha... eu não sou perito, mas... - Jason aponta o enorme estrago feito na madeira local - Quem fez isso? Mariusz Pudzianowski?

Olhando rapidamente cada uma das pessoas do corredor, o jornalista continuou:

- Infelizmente a câmera de segurança é de uma qualidade inferior, então não dá para identificar bem que tipo de arma o cara estava usando. Mas parecia ser um machado. E... quanto mais nos aprofundamos nisso, menos tudo faz sentido.

Transtornado, o rapaz coça a cabeça. Haviam matérias sobre assassinatos estranhos, mas todos eram "coisas de criança" em termos de esquisitice se comparados à esse caso.

- O que vocês sugerem? - intimou os policiais a tomarem uma decisão.

- Eu acho que temos tudo oque podemos tirar daqui desse posto. O resto deverá ser feito em laboratório, com a análise dessa faca e desse pedaço de tecido. - O policial guardava os dois em saquinhos plásticos de guardar evidência. - Agradecemos muito pela colaboração de vocês.

- Muito obrigada, Jason. Obrigada, Luana. Ah, não é uma boa idéia vocês ficarem por aqui com um assassino desses à solta. Acho melhor vocês fecharem a loja e irem embora, para suas casas. - A mulher recomendou, sabiamete.

- De nada. Na verdade, nós já planejávamos ir embora logo.

Os policias começaram a andar em direção de sua viatura, e Luana ia atrás deles.

- A comunidade precisa saber o que está ocorrendo - disse Jason, mostrando a máquina - Quanto mais próximos da população, mais interessante é a matéria. E com esses elementos bizarros...

A voz do jornalista morreu na garganta, não completando o que ia ser dito, mas deixando seu conteúdo óbvio.

- Luana, eu estou indo para New Crow. Se quiser uma carona... - fez um convite tácito para a garota, enquanto pegava o galão que havia preenchido a algum tempo atrás.

Ela aceitando ou não, quero ir até meu carro, colocar a gasolina e ir para a cidade.

- Você está indo pra cidade? Que bom. Vou com você, obrigado pelo convite. Pode esperar um pouco? Tenho que trancar tudo e me trocar, antes de ir... Mas se estiver com pressa, pode ir, eu consigo chegar em New Crow sozinha.

[Agora que eu lembrei, eu já coloquei gasolina no carro né kk? Foi mal rs]

- Eu posso esperar sim, mas... você acha seguro se trocar aí? - apontou para a loja num aceno de cabeça - Estamos só a alguns quilômetros da cidade... ninguém vai se importar em te ver assim. E além do mais, você está bonita.

Sorriu para a garota, esperando que ela concordasse com o que foi dito.

Ela optando apenas por fechar a loja, ou não, Jason vai esperará.

A jovem corou um pouco, sem jeito. Ela murmurou alguma coisa como "já volto" e saiu correndo pra sala dos funcinários. Voltou com uma mochila nas costas. Ela pegou um mólho de chaves e trancou a porta da loja.

- Pronto.... Vamos? Onde estacionou seu carro? Não estou vendo... - Ela apertava os olhos, para enxergar melhor, mas não encontrava o carro de Jason. - Como é seu carro?

- É aquele ali, perto do caminhão - disse um pouco sem-graça pois, em outros episódios com mulheres, passou vergonha ao ter seu automóvel alvo de chacotas - É, ele é meio velho... mas para o que faço, ele está muito bom.

Caminhava na direção do carro, pegando o molho de chaves do bolso. Antes de entrar, esperou a quentura, que se alojara nos bancos de couro desbotado, sair.

- Você mora onde, Luana? - perguntou para distraí-la, enquanto esperava a "sauna" refrescar.

Assim que ela respondesse, ele entraria no carro e abriria a porta por dentro, sem nenhum cavalheirismo, para ela.

- Eu? Eu moro na minha casa, perto da escola primária de New Crow. - Ela entrou no carro pela porta que Jason abriu. - Obrigada. Ahn... fica perto do correio também. Ah, aqui está meu número de celular, para não perder contato, sabe?

Luana anotou num papel o número de seu celular e entregou para Jason.

- Vamos? É melhor partirmos o quanto antes, pois New Crow fica á uns quinze minutos daqui, se você não correr...

- Caramba... - pensou Jason - Não precisei pedir dessa vez.

A despeito de toda a situação, o jornalista conseguia encontrar brechas para uma investida ou outra. Era engraçado como ele criticava os momentos de "romance" que ocorriam entre uma explosão ou outra nos filmes de ação. "Como vocês conseguem pensar em se beijar com um exército atirando em vocês?" gritava para a TV, frustrado. Agora ele entendia que isso era natural do ser humano.

Quero, mentalmente, programar um itinerário curto, que possa passar pela casa da Luana e depois no editorial.

Luana passou boa parte do trajeto em silêncio, pensativa.
A estrada estava vazia, oque permitiu Jason à acelerar um pouco mias, e eles logo chegaram à New Crow.

Como conhecia bem a cidade, por morar lá há um tempo considerável, o jornalista conseguiu, sem ajuda de sua co-piloto, traçar um percurso simples e prático, no qual ele passaria pela casa de Luana e depois iria ao editorial.

- Aqui, é aqui. Essa casa amarela aqui. - A casa de Luana parecia ser pequena. Era um sobrado modernizado, embora seja perceptível que a construção em si é bem antiga. A casinha estava pintada num charmoso tom de amarela, que dave um certa ar de "Lar doce Lar" àquela casa. - Eu que escolhi esta cor para pintar a casa. Oque achou?

*
[xDD cara, ri muito desse seu post, isso pq conversei sobre isso com o Sig outro dia. Essas pausas que tem no meio do tiroteio com os dois protagonistas se beijando, e nós, supreendentemente, chegamos à uma conclusão semelhante à de Jason]

[Kkkkkk, esses lances são foda né?]

- Essa é sua casa? Realmente é muito bonita - disse com sinceridade, mas escondendo não ter gostado da cor.

Pedindo licença, Jason abriu o porta-luvas, de onde retirou uma caneta e um pedaço rasgado de papel. Anotava apressadamente alguma coisa.

- Você mora sozinha? - ele queria saber se ela tinha marido, na verdade.

Se ela se revelasse solteira, o jornalista concluiria:

- Você acha que ficará bem? - a voz sairia insegura, como se não quisesse falar sobre aquilo - Digo... você sabe...

Com a mão estendida, entregaria o número de seu telefone à ela.

- Qualquer coisa, só dar um toque. Eu tenho um pouco de prática com essas coisas de crimes e tal - sorriria para reconfortá-la.

- Hã... Sim, eu moro sozinha... Mas não se preocupe, meu gato está comigo. - Ela apontava para um diminuto angorá que olhava para ela pelo portão da casa.

Jason entregou o telefone para Luana.

- Ah, sim! Vou lembrar de te ligar, caso precise de alguma coisa. Bom saber que tenho alguém entendido nisso do meu lado agora. - Ela deu uma breve risada. - Bom... Nos falamos mais tarde, ok? Tchau!

Ela foi, apressada, para dentro da casa.

Jason viu a menina se afastar e deu um tímido "tchau" antes de sair com o carro. Seu destino agora era o prédio do editorial.

Após uns longos 10 minutos de viagem, Jason estacionou o carro em frente ao prédio do editorial. A contrução era bem velha, assim como todo aquele bairro, mas havia sido reformada recentemente, e tinha uma aparência bem moderna.

O editor com o qual deveria se encontrar hoje era Mark Johnson, um tipo meio esquisito. Fala pouco, mas diz muita coisa. Seu escritório ficava no terceiro dos seis andares do prédio.

A secretária cumprimentou apaticamente o jornalista logo que este entrou, quase ignorando-o.

O rapaz não sabia se deveria entrar diretamente na sala do chefe ou não, mas, pelo sim e pelo não, resolveu arriscar. Ao entrar na sala de Mark Johnson, um homem que Jason admirava, o jornalista abriu um sorriso, pois, naquele dia, havia muitas novidades. Novidades que poderiam chamar a atenção dos gigantes de Nova Iorque.

- Mark! - entusiasmado, chamou a atenção do homem assim que entrou na sala.

- Jason! Estava à sua espera!

Por mais estranho que possa parecer, o homem estava sentado em sua poltrona, atrás de sua moderna mesa de ébano, que ficava defronte à porta, simplesmente observando a mesma, como se esperasse alguém entrar por ela, quando o jornalista entrou.

O clima dentro daquele escritório era diferente do resto da cidade. Lá dentro, Jason sentia como se estivesse num daqueles gigantescos prédios das megalópoles, discutindo sobre seu próximo artigo com um famosíssimo editor de uma das revistas mais conhecidas do mundo. O lugar tinha um ar profissional, a pequena planta decorativa que ficava num canto da sala combinava perfeitamente com a iluminação e as grandes janelas da mesma, compondo, em conjunto com a mobília moderna e charmosa, uma obra prima da arte do design interior.

- O que tem a me dizer hoje? Boas notícias, sim? - Ele fez um gesto com a mão, para que Jason se sentasse numa das poltronas.

Os olhos de Jason se arregalaram como se dissessem uau, que dia que eu tive hoje!, antes dele se sentar na cadeira que antecedia a belíssima mesa do chefe.

- Cara... - Jason estranhou a própria intimidade - Que dia que eu tive. Você não vai acreditar.

Com um sorriso canhestro, o jornalista procurou rapidamente por algumas anotações, papéis rabiscados e fotos reveladas, dentro da bolsa de brim. Os documentos logo foram postos em cima da tábua, virados para o editor chefe.

- Aí está a matéria sobre o Holler. Ele vai vir morar aqui - terminou com uma expressão enigmática, como se esperasse pela felicidade de Mark, mas ainda fosse completá-la com outras novidades.

Depois de o editor dar suas impressões sobre o trabalho, Jason concluiria:

- E eu fui testemunha de algo extremamente bizarro. Acompanhei passo-a-passo um dos crimes mais esquisitos de New Crow!

[Achei que Miranda fosse feminino o suficiente pra vc entender que era uma mulher... xDD]

O homem pegou as fotos de Miranda, passou o olho sobre o texto, rapidamente.

- Bom. Muito bom. - Por um momento, Jason teve esperanças de que ele não fosse indicar nada a ser alterado. - Só acho que você deveria re-estruturar esse parágrafo sobre o motivo da mudança dela, e também dar mais ênfase nessa parte, aqui, onde ela diz que ama New Crow.

Ele fez alguma anotações no texto com um marcador vermelho, e devolveu os documentos.

- E... um crime bizarro...? - Ele se recostou nas costas da poltrona, com uma postura um tanto rígida, apoiando uma mão na outra, seus olhos brilhando de interesse. - Atiçou-me. Conte mais.

[É que esses americanos são tudo malucos né rsrs, vai saber.]

Como se engolfado por um vácuo, Jason sentiu-se desnorteado com as alterações propostas por Mark. Aquele, para ele, seria seu passaporte definitivo para um New York Times da vida, mas, se não conseguia nem ao menos produzir um texto decente para um jornal pequeno de uma cidade pequena, como iria produzir para um jornal global?

- Er... é. Foi algo muito esquisito que ocorreu naquele posto da estrada - falou, não tão empolgado como outrora - A polícia ainda está investigado o caso, mas, pelo o que eu presenciei, pareceu que algum lunático, vestido com um terno (linho fio grosso? Pensou, zombeteiro) atacou um caminhoneiro da região.
"O homem usou os dutos de ventilação da loja de conveniências para entrar nela furtivamente e efetuar o ataque, indo embora do mesmo modo sorrateiro, e excêntrico, que entrou.
"Houve uma luta e, ao que parece, o criminoso usou alguma arma branca parecida com um machado. Foi um estrago e tanto! E, degladiando contra seu agressor, o caminhoneiro usou apenas uma faca; a qual já está em perícia.
"O homem não deixou rastro algum de sua fuga, senão marcas de luta e sangue espalhadas pelos toaletes da loja e pelos túneis de vento."

- Hum... Interessante. Talvez você possa já escrever alguma coisa sobre esse caso para o jornal de amanhã, se quiser. - Ele pegou uma espécia de cubo mágico de sua mesa e começou a brincar com ele, girando suas peças. - Tem uma coisa que eu queria te falar faz um tempo...

Ele ficou muito sério de repente, largou o brinquedo, sentou-se ereto, arrumou a gola da camisa que vestia, esfregou os olhos, e como se estivesse renovado, começou:

- Você, Jason, é um homem de grande talento. Tem muito potencial, e já se encontra num nível altíssimo de escrita. Sabe por quê nunca te disse isso antes? - Ele ficou olhando para Jason, mas não deu tempo desse responder nada. - É porquê você ia simplesmente correr para Nova York e tentar a vida escrevendo para um desse jornais globais como o New York Times. Mas isso ão é o certo para alguém como você. Você não tem noção de qunato um talento como o seu vale. Ele iriam te pagar uma miséria, te tratar mal, e explorar tudo o que você tem de bom.

Ele tomou um gole d'água de um copo que estava na mesa.

- Eu te ofereço uma promoção. Você trabalhará como meu assisstente. Em alguns meses, posso te ensinar sobre as coisas mais importantes que deve saber do universo do jornalismo elitista. Você poderá, então, trabalhar em algum jornal global e ninguém, repito, ninguém, vai conseguir te passar a perna. Oque acha?

[Posso jogar empatia para saber quais as reais intenções dele?]