"O prazo de entrega é até amanhã, apresse-se." (Intro - Jason Miller)

Zann escreveu:Logo ao seu lado, uma marca profunda semelhante à que Jason vira no peito do caminhoneiro na madeira maciça.

Me expressei mal. Era essa "marca".

Edit: Isso supondo que esse "logo ao seu lado", seja "logo ao lado da porta" que signifique "na parede ao lado da porta" rs.

[Mal, acho que não descrevi direito. Com "Logo ao seu lado", eu quis dizer, "logo ao lado da mancha de sangue em forma de mão". Em outras palavras, na porta do toalete masculino.]

Ah sim, então é só uma marca de aparente combate.

Então o Jason só vai olhar o teto. E caso não ache nada, voltará até onde o homem está sendo socorrido.

Confuso, Jason olha para o teto. Curiosamente, havia sim, um duto de ventilação. Aberto. Nem sinal da grade.

Antes de tomar qualquer medida estúpida, Jason tenta analisar se a largura da entrada do duto era espaçosa o suficiente para uma pessoa passar.

Após a conclusão, voltaria até o balcão da loja.

- Os dutos de ventilação... suas grades sempre ficam abertas? Para onde eles levam? - perguntaria à balconista.

* * *
Se desse para um homem passar:

- Eu acho que quem fez isso fugiu por esses dutos... - esperaria pela resposta da mulher antes de se voluntariar a algo arriscado.

Você nota que só resta a balconista na loja. Os para-médicos já haviam levado a velha e o homem ferido, e Keith provavelmente havia ido junto.
A jovem limpava o chão com um esfregão.

- Ah, você está bem! Estava ficando preocupada. - Ela deu um suspiro de alívio. - Você estava demorando, fiquei com medo que tivesse encontrado oque quer que fez aquilo com o caminhoneiro. Os dutos de ventilação? Ah, aqueles no teto do toalete feminino, você diz? Não, eles sempre ficaram bem selados. Porquê?

___________

Sim, o duto era razoavelmente grande. Devia ter, aproximadamente uns 40x20 centímetros. E só pra deixar dito, o pé-direito do banheiro era razoável. Chutando alto, uns três metros.

Jason estranhou a rapidez com que os paramédicos agiram. De tão distraído, nem notara a agitação na loja.

- E você não ligou para a polícia? Eles têm de investigar isso...

Olhando o relógio de esguelha, o jornalista concluiria que talvez desse para cobrir aquele curioso caso. Seriam duas matérias num mesmo dia - o que o fez, por alguns segundos, se arrepender de não estar com sua máquina desde o começo.

- Olha, vai ligando para a polícia. Eu vou até o carro e já volto. Mas tome cuidado hein... - disse olhando na direção da porta do corredor dos banheiros - Não é nada, mas fique alerta.

Dito isso, e pegando o galão que havia deixado na entrada da loja, o franzino homem de olhos azuis iria até seu carro colocar o combustível.

* * *
Depois quero colocar o carro perto da entrada da loja e voltar a entrar nela, mas com a máquina e gravador (esqueci de pedir isso rs) em mãos.

Enquanto caminha até seu carro, carregando o galão de gasolina pesado, Jason nota que há uma viatura estacionada atrás do caminhão, que você não tinha visto antes.

Jason abastece seu carro e o dirige até o pátio do posto, deixando-o estacionado próximo ao caminhão. Ele desce do carro, munido de sua câmera fotográfica e seu gravador¹.

Ao entrar na loja novamente, a balconista se assusta:

- Já chamei a polícia. Ou melhor, o policial chamou a polícia, antes de ir embora. Eles devem chegar em uns dez minutos, por aí.

Estranhando a repentina descoberta da viatura, e estranhando mais ainda a inação da polícia, Jason começa a tirar fotos do local.

Seus flashs estavam direcionados ao pátio do posto e à entrada da loja, ao carro de polícia (de longe) e ao caminhão; depois, às manchas de sangue no chão do estabelecimento.

- Ah, me desculpe. Me chamo Jason Miller, jornalista freelancer - se apresentou à balconista - Então quer dizer que a polícia já estava aqui? E por que não agiram logo?

Jason tinha mais perguntas, mas as deixaria para quando fosse iniciar as entrevistas.

- Olha, eu vou lá (no banheiro) tirar algumas fotos e volto para pegar algumas palavras suas. Ok?

Enquanto isso, sem pedir autorização, iria até o banheiro tirar mais fotos. Das manchas, das marcas de briga e do duto de ventilação.

[Zann, se essas várias ações dentro de um único post te incomodarem, me avisa que eu paro. É que tento adiantar o máximo o possível.]

[Não, tá tudo bem. Só se acostume que eu vou sempre arrumar cronologicamente as respotas dos NPCs;]

A balconista responde, apresentando-se:

- Eu sou Luana Moore, prazer. Ah, talvez você não tenha ficado sabendo. Keith, aquele homem que estava tratando do ferido, era policial. Ele contatou a delegacia de New Crow com o rádio de seu carro, antes de partir com a ambulância para a cidade.

- Se você quer mesmo ir lá, não vou te impedir, mas tome cuidado, sim?

Aí estava uma nova surpresa, Jason não imaginaria que aquele homem, que pedria uma bebida, era um policial.

Após bater as fotos, e continuar intrigado com o duto de ventilação - objeto ao qual deixaria nas mãos dos policiais -, Jason voltaria para entrevistar a moça, usando o gravador.

- Pois então, Luana, qual a sua idade? Qual sua função aqui no posto? - começaria com as perguntas de identificação, para logo partir para as mais diretas - Quem era o homem ferido? Você o conhecia? A senhora que estava desmaiara, o que aconteceu com ela? Você a conhecia?

- Hã? Ah, uma entrevista? Que legal, primeira vez que sou entrevistada. - A jovem parecia um pouco nervosa. - Bom... vejamos...

- Eu... tenho 21 anos. Minha função aqui no posto é de balconista qui na loja, mas hoje o frentista que cuida das bombas faltou, então eu também deveria ficar lá, quando a loja está vazia. É difícil cuidar dos dois postos sozinha...

Jason também notou que a garota fez um trabalho esplêndido em limpar o sangue que estava no chão. O piso estava até mais limpo do que antes.

- O homem ferido era um caminhoneiro. Se não me engano, ele se chamava James ou coisa parecida. Eu o conheço um pouco. Quero dizer, ele faz viagens muito freqüentes entre a cidade aqui perto e New Crow, então ele para bastante aqui. A senhora foi levada pela ambulância também, junto com o ferido, mas nunca tinha visto ela antes. - Ela parou e ficou olhando para a cara de Jason por um tempo. - Cá entre nós, você tá fingindo ser repórter, ou tem uma síndrome de detetive mesmo?

Parando de gravar por alguns instantes, e deixando escapar um sorriso, Jason a responde:

- Como disse, sou jornalista. Aqui em New Crow não há muitas oportunidades. Se eu me contentar em ficar apenas atrás de escrivaninhas, ficarei lá para o resto da minha vida.

O sorriso sumiu assim que terminou de dar a resposta à garota. Logo, o gravador voltou a desempenhar sua função.

- Pois bem, Luana, havia mais alguém na loja além do caminhoneiro James e da mulher que desmaiou?

Até aquele momento, depois das constatações que fizera, Jason acreditava que tudo aquilo não havia passado de um surto do caminhoneiro. A única solução para aquela loucura, caso uma briga tenha acontecido, era a de o agressor ter fugido pelos dutos de ventilação... mas só a polícia saberia.

- Não. Naquele momento, as únicas pessoas que estavam na loja eram aqueles dois, Keith e você.

[Luana parece assustada com todas essas hipóteses? Digo, se só tinhamos Keith, James, a Coroa e eu, quem poderia ter sido?]

- Estranho... Bem, como é por essas bandas? É um lugar violento? Vocês já foram assaltados ou já presenciaram cenas de brutalidade, como assassinato e outros tipos de agressões? - disse Jason, estranhando a última resposta da balconista. A ansiedade havia voltado naquele momento.

[ Ela parece não ter captado ainda oque implica só ter vocês na loja]

- Por aqui? A loja já foi assaltada umas duas vezes, desde que fui contratada, mas assassinatos mesmo... não que eu saiba.

- Para concluir, Luana: James alguma vez já apresentou algum tipo de esquizofrenia ou problemas de transtorno? O que você acha que pode ter acontecido com ele?... - hesitante, Jason demorou um pouco para fazer a última pergunta - Como você se sente após tudo isso que aconteceu?

- ... Não. James era bem normal... de certa forma. Eu sinceramente não faço idéia do que pode ter acontecido com ele... Talvez alguém tenha o atacado e fugido pelos dutos de ventilação, como você disse. Também tem outra possibilidade... Ele chegou alguns minutos antes da velha senhora. Ele foi ao banheiro, e, como confio nele, deixei-o sozinho e fui olhar a bomba. É possível é que alguém tenha entrado nessa hora, atacado ele e saído correndo...

Você percebeu-a estremecer ao ouvir sua última pergunta.

- Haha... Isso é cruel, sabe? Eu tô dando meu melhor - Ela tremia bastante. - pra não deixar à mostra, mas na fundo no fundo, eu tô me borrando... Não quero ficar aqui sozinha... Se alguém fez aquilo com o James, ele pode voltar... Eu... Eu vou ligar pro meu chefe pra ver se não posso fechar o posto e ir embora...

Ela pediu licença e pegou o telefone.

Jason agradeceu pela conversa e desligou o gravador. Mas antes que ela pudesse começar a discar, o jornalista pediu mais uma coisa.

- Que tal darmos uma olhada nas fitas de vigilância antes de a polícia chegar? Sabe, eu também estou com medo. Se pudéssemos ver as imagens... acho que ficaríamos mais calmos. Não acha? - disse, atravessando o balcão.

[Jogo manipulação+persuasão? Se sim...]

Esqueci o comando pra rolagem, putz.

Rakkah efetuou 5 lançamento(s) de dados D10 :

3 , 4 , 2 , 1 , 6

- Me desculpe, mas não posso deixar. Eu entendo como está curioso e com medo, também estou, mas regras são regras. Infelizmente, não posso deixá-lo ver os vídeos. - Ela pegou o telefone e começou a discar um número.

- Você não teme por sua vida? Vê você e depois me diz o que aconteceu. - insistiu, mas não iria forçar a barra. Sabia que estava muito eufórico, e aquilo poderia ser prejudicial em sua relação com a balconista.

Caso a balconista mudasse de idéia sobre o vídeo, Jason pediria novamente para vê-lo... e tiraria uma foto, sem flash, de algum possível suspeito na gravação. Fora isso, apenas esperaria pela chegada da polícia.

A balconista terminou a ligação.

- Meu chefe falou que tenho que colaborar com a investigação. Porque essas coisas só acontecem quando estou sozinha...? Vou ver o vídeo de segurança. Pensando bem... Vem comigo, pode ver o vídeo.

Jason seguiu a balconista para uma salinha que ficava atrás do balcão. Era a sala onde os funcionários deixavam suas coisas. Ao lado de um grande armário semelhante à um daqueles de vestiários, havia uma televisão pequena. Ela mexeu nos controles de um vídeo bem velho com certa destreza, e, em alguns segundos estava passando um vídeo gravado da porta dos banheiros. A qualidade do vídeo era péssima, e em preto-e-branco.

- Aqui, foi basicamente nessa hora que eu saí da loja. James já estava no banheiro a essa hora. Fiquei cuidando da bomba de gasolina por uns bons quinze minutos, então acho que podemos deixar um pouco mais rápido... - Ela deu um fast-forward no vídeo, até que vocês viram uma pessoa saindo do banheiro feminino. Ela pausou o vídeo. - Aqui, tinha outra pessoa!

Jason tirou uma foto, com a permissão da balconista.

O vídeo continuava. A pessoa ficou parada por alguns minutos, olhando para os lados, como se procurasse um cheiro. De repente, ele seguiu, vagarosamente, até a porta do banheiro masculino. De súbito, ele deu um golpe com toda sua força,com algo que não era distinguível, talvez um machado, na porta. Vocês veêm James abrir a porta vagarosamente. A pessoa, como se num ataque de ódio mortal, empurra a porta com força descomunal, arremessando James para dentro do banheiro e o segue. Nesse momento, eles saem da visão da câmera.

A balconista fica, simplesmente de queixo caído, olhando para a tela.

[A pessoa saiu do banheiro feminino, mas era mulher?]

Da porta, o rapaz espera Luana ajeitar o equipamento.

- Por Deus! - se estremeceu ao ver a cena horrível - E de onde saiu essa pessoa?

Seria difícil, mas ele tiraria fotos do vídeo:

1) Mostrando James chegando à loja.
2) Da pessoa saindo do banheiro.
3) Da pessoa farejando o vento.
4) Dos ataques à porta.
5) Da entrada no banheiro.

Depois disso, o freelancer deixaria o vídeo rolar e ver que caminho o assassino pegou para fugir do lugar. Depois voltaria a fita e tentaria ver que horas ele chegou no recinto.