Lugus - O Fedor da Vingança

-Wow! - Tohju da uma risadinha - Longe de mim querer entrar em uma luta por um simples frasco de tinta, até por que não tenho tempo a perder em combates.

E dizendo isso, as cobras se recolhem de novo para dentro das vestes do jovem.

O mercador rapidamente guarda sua mercadoria novamente, olhando com extrema desconfiança para Lugus.

- Ahhh... Combates são legais! O coração pulsando... os pequenos problemas desaparecem... É só você, e o seu adversário... Mas é uma pena! Não tenho grana pra pagar um grande mestre de magia... Tudo o que sei foi realmente fuçando por conta própria!

Lugus notou a desconfiança do mercador, mas resolveu ficar quieto.

-Bom, vou indo, boa sorte... Se um dia nos encontrarmos novamente talvez tenhamos uma batalha.

Tohju da dois passos e pula, sentando na carroça, que já estava partindo. O mercador aumentou o passo dos cavalos, deixando você para trás.

- Carinha legal... É! ... Gente fina.
(...)
- Bom...estou com um frasco de tinta...
De repente ele teve uma idéia. Envolvia entrar na biblioteca e fazer amizade com um idiota, só pra mata-lo depois.

- Ahhh... Se não teve inteligência pra comprar tinta, não tem inteligência pra estar vivo!

E Lugus seguiu andando para Lexadraina cantarolando uma melodia inventada na hora com palavras inventadas na hora.

Lugus chegou a Lexadraina a altas horas da noite.
A cidade era razoavelmente grande, e ele podia ver de longe a grande torre de relogo no meio da cidade. Ou era o que ele supunha ser, mas a grande torre tinha apenas um grande buraco circular na face voltada para a praça.
Se aproximando dos portões da cidade, Lugus foi interpelado pelos guardas.
- Desculpe, senhor, mas precisamos que se identificque e diga porque veio antes que possamos permitir sua entrada.

"Droga..." pensava. Parece que Lugus não esperava esses guardas.
- Meu nome é Lugus Maximus. Eu vim de muito longe para conhecer a biblioteca de Lexadraina. Eu adoraria mergulhar no conhecimento que existe nessas 4 paredes! Desculpe-me parecer tão sujo e simplório... Sou de origem simples.

- Tivemos muita confu~sao na cidade hoje por causa de uma feiticiera. Se você for um usuario de magias, tera de ficar sob observação. Um guarda ira acompanha-lo enquanto estiver nas ruas da cidade. Ou pode voltar outro dia.

- Tudo bem. Fiquem tranquilos! Não sou feiticeiro nem nada do gênero.
Lugus sorria alegremente.

- Ok. Bem vindo a Lexadraina. Já está tarde e o comercio já fechou. Aconselho que procure alojamento para a noite imediatamente.

- Pode deixar! Muito obrigado, seu guarda!

E Lugus entrou alegremente nas redondezas de Lexadraina observando o que tinha nesse local.
[O que tem aí dentro? ^^]

O sol já se pôs, e as ruas da cidade estão pouco movimantadas. Aparentemente, as pessoas estão com medo.
Existem grupos de guardas fazendo patrulhas pelas ruas enquanto você caminha por uma das ruas principais.
As tavernas e estalagens estão fucnionando, e pode-se ouvir um pouco de alegria e algazarra vindo de algumas delas.
O ponto mais importnante da cidade de Lexadraina é sua grande biblioteca, localizada no centro da cidade. A mesma estrutura com a torre sem relogio.

Lugus pensando em voz baixa:
- Hummm... Preciso de grana. Para isso, preciso roubar alguém. Para isso preciso atacar alguém. Vou para a estalagem!

E lá foi ele caminhando para a estalagem mais próxima.

Você se dirige a pousada "Toca da Coruja", que esta razoavelmente agitada mesmo durante a noite.
Haviam algumas pessoas comemorando, ao que você entendeu, como eles foram salvos de uma iminente tragedia por forasteiros durante o dia.

Lugus leu o nome do local. Sua face contraiu involuntariamente uma duas ou três vezes. Depois ele se acalmou, e resolveu prosseguir com o seu plano.
Ele viu a comemoração e entrou sorrindo lá e gritou pra todo mundo ouvir:

- Aeeeeeeeeeeee!!! Fomos salvossssss!!!!

- Sinceramente... - disse um dos homens - Foi uma tragedia terrivel. É incrivel termos sobrevivido...
- Não sabia que nossa guarda era tão fraca. Se não fossem os viajantes, toda a cidade poderia ter morrido. - comentou outro homem
- Não é que a guarda seja fraca... - o barman tentou acalmar os animos de alguns beberrões - Mas após tanto tempo de paz, os nobres tiraram o investimento em segurança em varias cidades...

E varios comentarios similares circulavam pelo ambiente. alguns alegras, outros revoltados.
Uma moça de roupa fora do comum, muito justa e que acentuava as curvas do corpo viu Lugus e se aproximou dele.
- Oi, amigo... É um viajante tambem?

"Hummm... Currrrvaaaassss... *_*" - Pensava Lugus enquanto admirava a bela mulher.

- Eu sou curvas... Quer dizer... Eu sou justo... Não!!! ... Sim!!! Sou um viajante também! >.<

A vergonha de Lugus dps dessa era visível.

- Que bom... - disse a moça - Eu sou uma viajante e fiquei meio perdida nessa cidade... Eu sou Brenda, e você? Como se chama?

- Lugus... Lugus Maximus. ^^ E não preocupe. Eu posso ajudar você. Me diga, do que você precisa?

- Preciso saber... Onde estamos? Qual nação é essa? Em que ano estamos? Que dia é hoje?

[Caraio... Boa pergunta. o.o'''']

Lugus fala pra ela tudo o que ela precisa saber. E sentiu pena da pobrezinha...

- Qual é a última coisa que você se lembra???

- Então estamos em Lexadraina, na nação Lioria, no centro do continente... Ao norte ficam as terras gelidas onde vivem gigantes e monstros, e ao leste ficam as terras aridas onde vivem barbaros e assassinos... É isso mesmo que você diz? Que estranho...
Ela fica pensativa por algum tempo.
- Bom, eu não sei como vim parar aqui. Em um momento, eu estou em minha casa, estudando as equações misticas como sempre, e de repente, estou em meio a uma batalha no meio de uma cidade que eu nunca ouvi falar em uma nação que eu não sabia que existia... É um milagre eu falar o mesmo idioma das pessoas daqui...

- que legal...
Lugus ficou tão interessado na história de Brena que quis descobrir se ela poderia ajuda-ló:
- me conte tudo o que vc sabe sobre equações místicas!

- Claro! Venha comigo pro meu quarto, lá eu tenho mais espaço pra lhe mostrara como funcionam as equações misticas.

Lugus concordou na hora:

- Tá bom!!

Pensando:
"Ahhh... Coisas místicas e curvas... Até que hj tá sendo um ótimo dia! ^^"

Brenda levou Lugus até seu quarto, onde ela começou a escrever calculos estranhos em folhas de papel, enquanto falava sobre valores e massas e deslocamento e tempo e velocidade.

Era tudo muito complexo para um homeme de pouco estudo como Lugus, que nunca tinha estudado magia, apenas repentinamente aprendido a utilizar poderes arcanos.

Mas Lugus podia ser pouco estudado, ligeiramente egoista e razoavelmente inculto, mas não era burro.

Ele entendeu que aquela mulher era uma feiticiera muito inteligente, que de alguma forma, possivelmente um acidente magico, havia sido transportada de suas terras para essas terras.

Algum tempo atrás, Lugus teria dito que isso era pura balela, que era impossivel, mas após voar, cair morrer e levantar uma vez, Lugus sabia que coisas estranhas aconteciam.

- Então, se eu tiver a ajuda de um feiticeiro poderoso o suficiente para usar magias que afetem o espaço, eu posso calcular as coordenadas de onde estou, e tentar voltar para casa... Infelizmente, o feiticeiro que eu pedi pra me ajudar gastou muita energia em combate e ainda está dormindo... Você conhece algum feiticeiro poderoso? - Brenda perguntou.