Masmorras & Dragões
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Mensagem por NOFACE Ter 29 Set 2009, 7:52 pm

ESTE ESPAÇO É DESTINADO A INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES, LINKS SOBRE FATOS OU OBJETOS, REALIDADES OU MENTIRAS...ENFIM É APENAS UMA ESPÉCIE DE SALA DE AULA VIRTUAL SOBRE A MESA, CONSTANDO MUITAS VEZES DESCRITIVOS QUE NÃO SERÃO COMENTADOS NO JOGO. (TANTO PLAYERS QUANTO MESTRE PODERÃO POSTAR MATERIAIS AQUI, DESDE QUE OS MESMOS RESPEITEM A FILOSOFIA DESTE FORÚM) GRATO, NFC3.


Última edição por NOFACE em Qua 30 Set 2009, 3:07 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por NOFACE Qua 30 Set 2009, 2:22 am

INFORMAÇÕES DE CLASSES:

Artilheiro

Os artilheiros são os soldados especialista em ataques à área, ou seja, são os soldados que se especializam em usar armas como morteiros, bazuca, lançadores de granadas, são na guerra moderna o que foi na antiguidade os arqueiro (guardadas as proporções). São também homens que atacam com armas de bombardeio terra-terra.
Num cenário de guerra atual eles são os responsáveis por abrir caminho para a infantaria passar, atacando campos com grande concentração de inimigos.

Peculiaridades: Esta é uma classe que demonstra habilidades de estratégia de combate. Um artilheiro é um soldado que sabe exatamente onde atacar e causar o maior estrago nas forças inimigas. Ele nunca dá um disparo sem sber onde ele quer que aquele projétil caia e cause a maior quantidade de estrago possível. Porém o combate franco ele não é tão eficiente quanto o infante.





Cavalaria

Na antiguidade a cavalaria era temida por seus adversários devido a velocidade de ataque e a fúria que os cavaleiros imprimiam, onde atacavam sempre em carga muitas das vezes utilizando lanças que aumentavam o seu alcance de ataque, e atropelavam seus oponentes com seus cavalos.
Na guerra moderna, os cavalos foram substituidos por veículos e o termo cavalaria foi substituido por cavalaria motorizada, seu conceito continua o mesmo, a fúria avaçaladora de seus ataques, e maior força de combate. Porém muitos dos exércitos mantém sua tropa montada a cavalos.

Peculiaridades: O cavaleiro é um soldado especializado em combate veicular e dentro desta categoria ainda pode ser um motorista, um artilheiro móvel (utilizar armas de grosso calibre) ou ainda um recarregador (afinal alguém tem que saber recarregar o canhão do tanque, isso quando estamos tratando de cavalaria motorizada. Já os cavaleiros também podem ser mestres em equitação e esgrima.





Comunicante

Os soldados de comunicação são os soldados especialista em decifrar códigos e criar códigos, ou seja, são os soldados que se especializam em conhecer a rede de informações do inimigo e a sua própria, além de serem os responsáveis pela troca de informações entre os esquadrões e pelotões. Nos filmes de guerra são sempre os soldados que carregam a mochila maior, pois nela se encontra o rádio de comunicações.
Como um soldado normal deve saber tudo de sua arma o comunicante deve também saber consertar e operar rádios e qualquer aparelho eletrôinco de transmissão de informações. Eles formam a camada mais simples de um agente de espionagem. Afinal saber o que o inimigo diz para suas tropas é o prieiro passo para descobrir sua estratégia e daí começar a ganhar uma batalha e depois a guerra.

Peculiaridades: Esta é uma classe que tem o recebimento de informações como sua base e faz o elo da base de comando com o esquadrão em campo de batalha. Um comunicante sabe exatamente onde a equipe deve ir e qual é a hierarquia de comando. Ele está sempre colado com o seu oficial superior para que este sempre possa receber mensagens do QG e repassá-las para o esquadrão. Em caso de corte marcial ele faz as vezes de secretário (anota todos os altos e cria um relatório). Na antiguidade o comunicante levava correndo as mensagens de um general para outro, criando a maratona.





Infante
Os infantes são os soldados propriamente ditos, são os homens de frente, o soldado que irá estar frente-à-frente com o inimigo, estará nas trincheiras, e algumas vezes até corpo-a-corpo.

Peculiaridades: Um soldado de infantaria é o soldado padrão ele sabe de suas ordens e irá seguilas, é um soldado que conhece seu material (arma e proteção). Ele é o melhor preparado para as condições de frente de batalha. Seu treinamento é marcado por longas marchas, vários acampamentos para treinamento de sobrevivência, além das diversas condições de combate, por exemplo, batalha em cidade, florestas, etc.





Marinheiro

Os marinheiros são os soldados dos mares, são os homens que defendem, atacam e movimentam tropas por mar, rios ou lagos, eles levam as tropas terrestres por longas distâncias para onde existe o conflito. Além do conhecimento do mar e de suas rotas de navegação os marinheiros também, muitas das vezes possuem o conhecimento de artilharia (voltado é claro para os canhões embarcados).
Os navios sempre foram cruciais em uma batalha, desde a época das caravelas até os dias de hoje. Pois eles podem conduzir um grande número de tropas por longas distâncias, algo que nem os aviões conseguem, e ainda dar suporte para as tropas desembarcarem com disparos de sua artilharia, limpando a área para o exército.
E até mesmo levando aeronaves quando a distância é grande.

Peculiaridades: Um marinheiro é o lobo do mar, é o militar responsável pela manutenção das rotas marítmas, um dos principais meios de tráfego de suporte, a movimentação de tropas, aeronaves e suprimentos.




Pilotos

Introduzido na 1ª Guerra Mundial, os aviões formam uma força que não pode ser descartada, e assim sendo o soldado que manipula essa temível arma também deve ter um tratamento especial.
Um piloto pode fazer toda a diferença para uma equipe, desde fazer a proteção contra avões bombardeiros ou fazendo o papel do bombardeiro. Quem não se lembra da temível força aérea Japonesa na 2ª Guerra Mundial com seus pilotos Kamikase? Ou ainda do Barão Vermelho o maior piloto de guerra da história? Ou ainda das cenas de qualquere filme de guerra onde o resgate é feito por helicópteros e depois aviões bombardeiam o local de resgate?
A vida de um piloto é dar suporte às tropas de solo, atacar pontos estratégicos, e dizimar muita da força inimiga com armas de destruição em massa, vide bombas nucleares. Mas é claro que seu armamento é dado pela sua missão, não pense que em toda missão você vai poder contar com uma bomba nuclear.

Peculiaridades: O piloto é um especialista em combate aéreo, transporte de tropas, bombardeio de pontos estratégicos. Essas são algumas das principais missões que um piloto poderia passar. Um piloto sempre será um oficial. O piloto pode ter algumas características os diferem entre si, como por exemplo ser um especialista em navegação seria um excelente co-piloto, um especialista em pilotagem um piloto, etc. Mas nunca se esqueça que independente da função exercida piloto ou co-piloto ambos são capacitados para exercerem ambas as funções. Afinal em aviões de duplo cockpit o entrosamento da dupla é que garantirá o retorno dos dois para a base.



ESTE MATERIAL FOI DESENVOLVIDO PELO AMIGO DE GUERRA, KETHER, MUITO GRATO PELO EMPENHO, FICA AQUI MEU ABRÇO E AGUARDO DE QUE UM DIA A CASA O BOM FILHO RETORNE, AMPLEXOS, NFC3.
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Mensagem por NOFACE Qua 30 Set 2009, 2:25 am

SUGESTÃO DE CLASSES DE PRESTÍGIO: (BY KETHER)

Comando

Um Comando é o soldado especialista em terrenos de combate. Ele pode ser um especialista em Selva, Montanha, Deserto, Planalto, Urbano. Devido a sua função num combate o Coando é uma máquina mortal seja em combate corporal ou à distância. Ele é o diferencial em uma missão.
Mais que um soldado normal o Comando sabe todas as formas de combate, um galho de uma árvore, uma pedra, uma barra de ferro, pólvora seca, tudo é uma arma e toda arma em suas mãos é mortal. Para um comando a melhor arma é ele mesmo.

Peculiaridades: Esta é uma classe que tem o combate como elemento chave. Um comando é um artista da guerra ele sabe exatamente quem deve ser morto para desestabilizar a tropa inimiga. É na maioria das vezes o soldado “diferente” da equipe, alguns são quietos e frios no tratamento com o restante do esquadrão enquanto outros são extroertidos ao extremo, mas uma coisa é certa, num campo de batalha você vai preferir estar com um dele ao seu lado do que contra você.





Atirador de Elite (Sniper)

Um Sniper é de todos os soldados o mais solitário e difícil de ser construído. Devido a sua função num combate o Sniper é o homem que não pode errar, uma vez que muito do grau de dificuldade de uma missão vem de seu aproveitamento.
O Sniper é um soldado especializado em tiros precisos, a sua função é um disparo uma morte, os snipers nas guerras eram usados para acertar alvos importantes como oficiais, e manejadores de armas pesadas, como MG, anti-tanques, etc...
Mais que um soldado normal o Siniper deve saber tudo de sua arma nos mínimos detalhes que possam alterar a trajetória de um disparo. Muitos deles eram recrutados de tropas de elite do seu exército.

Peculiaridades: Esta é uma classe que tem o combate como elemento chave. Um sniper é um artista do tiro ele sabe exatamente quem deve ser morto para desestabilizar a tropa inimiga, e a arte do posicionamento para um tiro perfeito. É na maioria das vezes o soldado “diferente” da equipe, alguns são quietos e frios no tratamento com o restante do esquadrão enquanto outros são extroertidos ao extremo, mas uma coisa é certa, num campo de batalha você vai preferir estar com um dele ao seu lado do que contra você.
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Mensagem por NOFACE Qui 01 Out 2009, 1:03 am

UM POUCO SOBRE DOIS ESTILOS DE UNIDADES NASCIDOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:

"Rangers
Os Rangers americanos iniciaram como cópias dos Commandos britânicos da Segunda Guerra Mundial. Quando os britânicos usaram os Commandos para incursões anfíbias e atrás das linhas os americanos acompanharam para tentar criar suas própria unidades de choque e assalto. O nome seria Ranger por ser um nome mais americano enquanto os Commandos era um termo mais britânico. O primeiro batalhão de Ranger tinha seis companias de 62 tropas. O tamanho era ditado pelo tamanho das embarcações anfíbias e eram bem menores que uma compania comum.

Os Rangers tem uma história de formar unidades provisórias, sem continuidade de treinamento, doutrina e experiência e sempre mal usadas. Na Segunda Guerra Mundial foram formados seis batalhões de Rangers na Europa, um no Pacifico e um na Ásia (Marauders). Foram todos desmantelados no fim da guerra. Eram tidas como provisórias para missões especiais. Foi estudado uma proposta de uma compania de reconhecimento Ranger em 1946 e um grupo Ranger em 1948 mas não saíram do papel. Voltaram a atuar na Guerra da Coréia e depois como LRP no Vietnã. Depois do Vietnã que se tornaram unidades permanentes. Os primeiros Rangers foram até dizimados na Itália, operando atrás das linhas, ficando sem munição. Cercados não podiam receber suprimentos e reforços, ou fugir.

Durante a invasão da Coréia do Sul, os norte coreanos usaram regimentos não de forma convencional, mas para infiltrar nas linhas coreanas e tomar objetivos na retaguarda. Os EUA logo perceberam a importância de fazer o mesmo. O terreno montanhoso era ideal para estas infiltrações de pequenas unidades.

Assim formaram as companias Marauders, uma para cada divisão, para atacar postos de comando, centros de comando e suporte inimigo. Foi recomendado o nome de Airborne Ranger Company. Os membros tinham que ser pára-quedistas e recebiam treinamento de sabotagem, incursões, marcha forçada, demolição, armas, navegação e direção de artilharia. Foram formadas quatro companias inicialmente e depois mais quatro até janeiro de 1951.

Os Rangers executaram incursões, emboscadas, reconhecimento, lideraram assaltos e eram a reserva de contra-ataque. Foram geralmente mal usadas e com grandes perdas sendo desativadas no fim de 1951. Logo ficou mostrado que o ideal era usar tropas asiáticas atrás das linhas e a guerra também passou a ser estática. A próxima vez que foram formadas tropas do tipo Rangers foram patrulhas de longo alcance (LRP) na Europa e Vietnã.

Como resultado do conflito de 1973 entre Israel e árabes, US Army concluiu que precisava de uma força de infantaria leve para operações especiais. Assim foi ativado o 75 Regimento Ranger 1974 para cumprir missões de curta duração, tipo ação direta como incursões contra alvos de grande valor como aeroportos, interdição das linhas de suprimento, ataque a centros de comando, comunicações e logísticos. Também fariam patrulhas de reconhecimento de longo alcance (LRP) e segurança de retaguarda, mas as ultimas não incluídas. Suas missões focam em ação direta. Desde da criação da Força Delta (SFOD-D Special Force Operational Destacament - Delta) na década de 1980, os Rangers fazem apoio dando segurança e poder de fogo adicional que são sempre poucos.

O treinamento físico dos Rangers tem um padrão bem alto assim como o treinamento militar. Os Rangers são preparados para operar em terreno urbano, deserto, selva, ártico, montanha e guerra anfíbia. Realizam patrulhas de longo alcance, incursões e emboscadas apoiando forças convencionais, além de guerrilha de larga escala. O treinamento inclui movimento para contato, defesa rápida, infiltração e exfiltração por terra, mar e ar e regate de pessoal e equipamento. As habilidades avançadas são liderança, demolição, sniper, prercursor, mergulhador de combate, contra-terrorismo e pára-quedismo especial (HALO e HAHO).

Os batalhões Ranger são uma unidade de infantaria leve com poucos veículos e armas coletivas, mas duram pouco no campo. Cada batalhão tem 12 veículos leves RSOV (Land Rover armado) para tomar aeroporto e 10 motos de 250cc. Sem blindados usam muito apoio de fogo externo. Os Ranger atuais fazem guerra convencional e operações especiais com a prioridade mudando para a última. Enquanto os Rangers treinam para realizar missões de reconhecimento com tempo de resposta de menos de 24 horas, e realizam incursões rápidas, mas com menos de 100 com preparação até de meses, as FE são usadas mais para investimento a longo prazo, quando é antecipado a presença prolongado na área de operação. As FE tem cadeia logística e administrativa, enquanto os Rangers não, dependendo de outras unidades para operar por muito tempo.

A primeira operação que seria realizada pelos Rangers modernos seria a tomada do aeroporto de Manzariyeh no Irã em 1980 durante a operação "Eagle Claw" para levar o resto das tropas que viriam de Teerã com reféns. A extração seria com cargueiros C-141. A operação foi cancelada. Os Rangers atuaram na invasão de Granada em 1983. Com o sucesso o regimento 75 passou a ter mais um batalhão chegando a três. Um batalhão está sempre de prontidão e responde em 18 horas para qualquer lugar do mundo. A próxima operação foi na invasão do Panamá com vários saltos. Na guerra do Golfo em 1991 os Rangers foram usados como força de reação rápida. Nas operações na Somália os Rangers operaram junto com os Deltas. Em 2001, nas operações no Afeganistão, os Rangers participaram de dois saltos operacionais em aeroportos além de várias incursões onde poderia ter tropas do Talibã e Al-Qaeda."



AIRBORN:Assalto Aeroterrestre

A Segunda Guerra Mundial introduziu um novo meio de guerra de manobras com as tropas aerotransportadas com os exércitos tendo a capacidade de explorar o "flanco vertical" do inimigo, com grandes unidades podendo ser inseridas de pára-quedas, planador ou aeronave atrás das linhas inimigas (operações aeroterrestres). Esta ideologia de operações aeroterrestres foi praticada inicialmente pelos soviéticos, mas foram os alemães que colocaram em pratica.

As táticas variavam de uma nação para outra e nos teatros de operação. Inicialmente era esperado o uso apenas em incursões devido a limitação das aeronaves e dificuldade de comando & controle e logística de grandes operações. Operações de reconhecimento de longo alcance era uma opção estudada mas na época não havia bons radio leves de longo alcance.

A opções de uso se tornaram mais ambiciosas com uso de tropas em nível de batalhão para tomar pontos chaves com pontes, entroncamentos, bases áreas para apoiar o avanço e atrapalhar o reforço inimigo. Os aliados atuaram assim na Europa em uma grande frente. Operações desta escala deveriam durar 3-5 dias e atuar de forma independente. Usariam apoio aéreo aproximado no lugar de artilharia.

A experiência pratica mostrou que as tropas do tipo Comandos eram melhores para realizar incursões enquanto os pára-quedistas eram melhores para operações decisivas de larga escala com tamanho de pelo menos um batalhão para tomar objetivos chaves até chegada de tropas convencionais. Tropas em pequeno número não podem cumprir estas missões que precisam de muito poder de fogo.

O uso de tropas aerotransportadas tem muita vantagens. Pode ultrapassar rápido a frente de batalha podendo ser posicionado em áreas não acessíveis por terra; pode atravessar obstáculos como rios e até oceanos; podem evadir fortificações para prevenir ataque de uma direção especifica; tem capacidade de profundidade, velocidade e surpresa, principalmente operando na retaguarda que é difícil de defender. A retaguarda inimiga tem uma grande área, com as tropas dispersas, com tropas de reserva menos treinadas, pouca defesa aérea, e as forças de reação são poucas, com muitas oportunidades de explorar fraquezas do inimigo. O inimigo fica sempre forçado a espalhar suas defesas para proteger áreas normalmente seguras pela geografia.

A ameaça de um assalto aéreo tem efeito devastador no inimigo levando a dispersão de defesas na retaguarda e aliviando as tropas de frente, já sendo uma justificativa para a sua existência. É a vantagem de poder ser inseridas atrás das linhas em qualquer lugar e sem muito aviso. O tamanho da formação é limitado apenas pelo núumero e tamanho das aeronaves. Uma unidade pára-quedista pode aparecer em qualquer lugar em minutos (envolvimento vertical). Um cargueiro C-17 auxiliado por reabastecimento em vôo permite atingir qualquer lugar do mundo.

As tropas aerotransportadas podem ser usadas na defesa para reforçar, realizar ataques divisionários em uma operação maior, inquietação de retaguarda e ajudar em um contra-ataque. Os britânicos citam a opção de reforçar o sucesso ao invés de só apoiar tropas com problemas.

As operações pára-quedistas têm muitos pontos negativos. As tropas ficam muito vulneráveis quando estão descendo; depois do pouso ainda estão muito desorganizadas levando tempo para se reagruparem; só tem mobilidade a pé após o salto apesar de serem muito móveis no ar; para apoio de fogo praticamente só tem o apoio aéreo aproximado e é difícil de serem reforçadas ou ressupridas. Atuando junto com operações terrestres as operações aerotransportadas são muito difíceis de coordenar com o avanço pois precisam de muito planejamento antecipado. A necessidade da missão pode deixar de existir antes de ficar pronta para ser levada adiante.

As tropas aerotransportadas podem ser apoiadas pelo ar com apoio aéreo, reforço e munição. Isto é importante pois a duração e profundidade da ação são outra limitação dos pára-quedistas. Os pára-quedistas não levam suprimentos e equipamentos para operações de combate prolongadas, usando a cabeça ponte aérea para receber reforços e realizar a ocupação de longo termo. As aeronaves atuais são muito mais capazes podendo lançar cargas mais pesadas como canhões, veículos, suprimentos e blindados superando os problemas das primeira aeronaves usadas nas operações aeroterrestres.

As tropas pára-quedistas são pouco capazes em mobilidade e poder de fogo e tem muito pouca capacidade contra uma divisão blindada. São poucas as armas para esta contingência, mas é um problema para toda divisão de infantaria leve. Desde a Segunda Guerra Mundial que as tropas pára-quedistas tem melhor valor quando usadas contra um inimigo já debilitado ou operações periféricas.

As tropas aerotransportadas devem ser muito bem treinadas, bem equipadas e bem lideradas.

Os alemães treinavam muito a iniciativa e trabalho em equipe. A iniciativa era necessária pois podem estar espalhados e provavelmente superados e devem se juntar para não serem massacrados.

O treinamento físico era necessário para ter velocidade e conseguir sustentar a luta até o reforço chegar.

A execução do salto é complicada. Precisa de treino, ensaio, saltos de pratica, coordenação com transporte aéreo, planejamento de rota, coleta de inteligência, seleção da zona de desembarque e área de reagrupar, planos táticos, preparação do equipamento, movimento para o aeroporto, meios de despistamento, estudo da meteorologia, atualização constante do plano, e carregamento nas aeronaves. Geralmente estes passos são os mesmo desde pequena até grandes unidades.

A meteorologia é importante pois um nevoeiro não deixa encontra a zona de salto e com ventos acima de 25km/h não é seguro saltar. Ventos a grande altitude atrapalhava a navegação da aeronave.

Os pára-quedistas usam a surpresa para conseguir superioridade local e temporária sendo muito necessária por só terem armamento leve.

Conseguir surpresa é relativamente fácil com as tropas pára-quedistas pois o inimigo não tem condições de proteger todos os alvos em potencial ou ter reservas móveis para contra-ataque. Despistamento pode ser feito com ataque em alvo próximo por aeronaves de ataque. As operações alemãs em 1940 tiveram sucesso mais devido a surpresa pois as tropas estavam muito espalhadas ou muito fracas. Onde a oposição estava alerta tiveram muitas baixas e com sucesso marginal. O mau tempo atrapalhou mas só podiam rezar a respeito.

Na Normandia os pára-quedistas foram lançados primeiro para cobrir os flancos e tomar pontes para evitar reforços e deixar as tropas amigas avançarem. As tropas ficaram muito dispersas e não cumpriram todos os objetivos, mas criou muita confusão nos alemães. Achavam que era um ataque divisionário ou tropas muito superiores por estarem espelhadas em uma grande área.

Uma lição dos ataques a Normandia e Sicília é que ao invés de atacar tudo que encontra, principalmente forças superiores, as tropas podem ir para um objetivo pré-planejado e encontrar companheiros para completar um objetivo principal ao invés de ter perdas com alvos sem sentido, mas com opção de pequenos grupos atacar tropas pequenas, cortar cabos telefônicos, e emboscar mensageiros para atrapalhar as comunicações.

Os saltos podem ser noturnos ou diurnos. Na Segunda Guerra Mundial os saltos noturnos mostraram ser problemáticos. Em 1940 uma aeronave podia se desviar 7km a cada 100km de vôo durante a noite. A precisão era mais importante que a segurança que a noite oferecia contra a artilharia antiaérea e as baixas são maiores quando as tropas atingem o solo. As tropas também se reagrupam mais facilmente. O risco de lançamento diurno mostrou ser menos arriscado, sendo mais fácil localizar a zona de salto e evitar acidentes com os planadores. Um salto no sul da França foi diurno com 90% das tropas caindo no objetivo contra poucos na Normandia. A operação Market Garden também teve sucesso por ser de dia, mas uma Divisão Panzer estava no meio do caminho entre as tropas de reforço e os pára-quedistas. Por outro lado o ataque noturno na Normandia atrapalhou a linha de comando alemã e fez pensarem que era uma força muito mais numerosa que o real. As incursões continuaram sendo a noite, mas os saltos de grandes formações passou a ser só de dia. Atualmente o GPS e os óculos de visão noturna tornaram o salto noturno a melhor opção a não ser que seja realmente desnecessário. Os japoneses só saltavam de dia.

Apos o salto na Sicília os EUA e Reino Unido criaram os precursores para marcar as zonas de salto. Eram lançados por pilotos muito bem treinados em navegação para lançar no local certo. O salto em Creta mostrou que o reconhecimento da zona de salto também era muito importante. Os alemães saltavam sempre "cegos" sem o uso de precursores.


Uma equipe de Combat Controller Team (CCT) fazendo aquisição de alvos para aeronaves de combate que é outra função dos precursores.

As tática de engajamento são iguais as da infantaria comum quando chegam ao chão, mas os pára-quedistas compensam a falta de armas pesadas de apoio com agressividade. Sempre esperam lutar contra forças superiores e cercados. Sempre se preocupam com os flancos e retaguarda mais que a infantaria comum com as tropas de reservas e posto de comando cuidando da retaguarda e flancos. Apos atingir um objeto as tropas se deslocam para outro ou preparam defesas até chegar tropas convencionais de reforço. As vezes fazem patrulhas agressivas como meio de defesa.

As operações aeroterrestres têm algumas regras para funcionar direito. As operações precisam de reforço rápido, pelo ar, terra ou mar. O salto em Creta quase falhou pois o reforço pelo mar não chegou pois lutaram contra força muito superior, estimada ser inferior. A operação Market Garden falho por isso. Logo foi observado a necessidade de uma artilharia pára-quedista. Com baixas de 20% só em mortos em Creta os alemães só realizaram seis operações pequenas de incursões com no máximo um batalhão. Os Aliados tiveram conclusões contrárias e prepararam saltos maiores como o Dia D. As operações aeroterrestres geralmente dão certo e quando bem empregadas e são muito eficientes, com as falhas relacionadas com inteligência insuficiente, como inimigo mais forte que o esperado, ou sem conseguir surpresa, mau tempo, navegação ruim, e falha nos rádios.

O uso de pára-quedas pode ser custoso em perdas, e duvidoso com a opção de usar helicópteros. As vezes é usado apenas como rito de passagem ou símbolo de prestigio. A Divisão pára-quedista alemã sabe que nunca vai ser usada nesta função sendo apenas uma unidade anti-blindada transportada por helicópteros. Salta mais para operações independente de pequenas unidades.

O risco de morte nos saltos de pára-quedas é de cerca de 1% e de ferimento de 4%. O risco é pior a noite, pouso em florestas e montanha. Na selva é levada uma corda extra para descer das árvores e roupa especial para evitar ferimento. Na invasão da ilha de Creta os britânicos descobriram o plano e tinham tropas esperando nas zonas de alto. Mesmo assim os alemães conseguiram vitória mas as grandes perda inibiu operações semelhantes pelos alemães pensando que os aliados sabiam como se defender, mas não pelos aliados que se impressionaram com o feito e não sabiam das grandes baixas (mas sabiam o motivo das baixas), estimulando o desenvolvimento de grandes forças de tropas pára-quedistas e planadores.

Na Segunda Guerra Mundial os pára-quedistas deveriam ser retirados de combate depois de atingir seus objetivos, ou ser substituídos por tropas convencionais, e se preparar para outras missões. Porém, esta regra raramente era seguida, com as tropas continuando a campanha como uma unidade convencional. Por isso passara a ter armas e equipamentos de infantaria comum incluindo blindados, e até atuam como força anfíbia. Depois da Normandia os pára-quedistas americanos passaram a realizar missões secundárias como tomar aeroportos, ataques diversionários, reforçar tropas cercadas ou em perigo, tomar ilhas não acessíveis por outros meios e dispersar tropas inimigas pela presença.
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Mensagem por NOFACE Sex 02 Out 2009, 6:53 pm

CAROS ADMINS NÃO SEI SE É PERMITIDO MAS IREI POSTAR AQUI, QUALQUER COISA PODEM APAGAR ESSE POST COM OS LINKS ABAIXO:

CQB |& | COMBATE ABERTO

SAS - https://www.youtube.com/watch?v=TkM7a8Enxpc (MOVIMENTAÇÃO E FOCO)

SEAL - https://www.youtube.com/watch?v=bNj3wcOAy8A

SEAL - https://www.youtube.com/watch?v=BljY22XTKKw (TÁTICAS EVASIVAS)

PAINT BALL - https://www.youtube.com/watch?v=AZ6ECf03jao (MOVIMENTAÇÃO)

PAINT BALL - https://www.youtube.com/watch?v=34DHbJTC6sM&feature=fvw (FORMAÇÃO)

PAINT BALL - https://www.youtube.com/watch?v=WlTbgc-OzfE (PROGRESSÃO EM ÁREAS DE ALTO RISCO - ASSALTO URBANO | MTO BOM)

CONTACT DRILL - https://www.youtube.com/watch?v=sjjw5NVlNok&NR=1 (MUITO FODA, COMBATE EM AMBIENTES ABERTOS COM COVER ZERO)


COMO A MESA É BASEADA EM COMBATE ISSO SÃO APENAS PEDAÇOS DE VIDEOGRAFIAS QUE EU ENCONTRO NA INTERNET E ESTUDO, AOS PLAYERS DA MESA, É APENAS UM PEQUENO DEMONSTRATIVO DO ANDAR TÁTICO E DA FORÇA QUE UM EXÉRCITO TEM QUANDO TREINADO E DISCIPLINADO.

QUALQUER TÉCNICA SE RESUME A ISSO AQUI:

PREVENÇÃO
Nada é 100% garantido quando o assunto é segurança:
90% - Prevenção
5% - Reação
5% - Sorte

A prevenção representa 90% em segurança. Sendo assim as ações devem se concentrar nessa etapa.
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Mensagem por kether Seg 05 Out 2009, 3:53 pm

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A arma que eu falei
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