Zanard - Em busca de informações

Você partiu rumo a cidade onde a torre do relogio fora consertada já haviam dias. E finalmente, a torre do relogio podia ser vista no horizonte. A Grande Torre de Relogio de Lexadraina fazia jus ao nome, ela era realmente grande. O relogio ficava na verdade na metade da altura da torre.
Mas você sabia que a principal função da torre era servir como a Biblioteca de Lexadraina. Uma das maiores coletaneas de conhecimento do mundo.
Apenas seu pai poderia ter consertado o relogio daquela torre, e você sabia que iria encontra-lo.

- Impressionante, não?
Ao seu lado, Clara olhava a torre com curiosidade., mas parecia ainda mais ipressionada com a enorme cidade que se extendia diante de seus olhos.
- Vamos, Jim? Estou com fome, com certeza tem comida na cidade.

- Óbvio, não? É difícil encontrar uma cidade grande e próspera como Lexandraina sem comida.... - Jaymes um pouco cansado da viagem e, embora seu objetivo principal fosse encontrar seu pai, no momento queria o mesmo que Clara: comer. E em seguida, uma boa cama para descansar.

- Vamos logo, se nos apressarmos, conseguimos chegar antes do anoitecer, coisa que quero muito.

[Que horas parecem ser, pela posição do sol? E outra, falta muito pra chegar na cidade?]

Na verdade, ainda está cedo. Deve ser perto de meio-dia, mas você já está com fome e dormir ao relento nos ultimos dias tem deixado vocês muito cansado.
A caminhada até a cidade não deve levar mais de quinze minutos, e você vê muitas pessoas entrando e saindo pelos portões da grande cidade.

Correção, a partir da segunda fala:

- Vamos logo, está na hora do almço, também quero comer alguma coisa.

E ele apertou o passo.

Jaymes aperta o passo, forçando Clara a se apressar tambem. Após uma caminhada razoavel, Jaymes e Clara chegam aos portões e percebem que pessoas entram e saem da cidade sem problemas. Não parece existir nenhum tipo de controle sobre a entrada e saida das pessoas.

Jim entra na cidade, seguindo o fluxo de pessoas. Ele tenta puxar conversa com a primeira pessoa que parecesse conhecer a cidade, perguntando se sabia onde poderia achar uma boa cama e refeição.

A primeira pessoa que parecia saber da cidade era um dos guardas que vigiavam o fluxo de pessoas nos portões da cidade. Jim pergunta ao guarda onde encontrar uma boa estalagem, onde poderia comer e descansar.
O guarda responde sem muito animo, mas sem descaso, indicando o caminho para a pousada "Toca da Coruja".

Eu sigo pelo caminho, apressado, puxando Clara pela mão, em direção à pousada.

Você segue puxando Clara, que reclama sobre sua pressa estar machucando as flores que ela carregava, mas ela te segue e vocês chegam rapidamente à pousada.
A pousada possuia uma grande taverna como o primeiro andar, e por ser horario de almoço, a taverna estava muito movimentada, com aventureiros, trabalhadores, mercadores e familias almoçando.
O aroma da comida era delicioso. E aparentemente, o prato do dia era torta de carne.

- Será que tem alguma mesa vazia nisso aqui? - Jaymes apertava os olhos, para tentar enxergar alguma mesa vazia. Se houvesse, ele se sentaria e pediria o tal prato do dia, essa cheirossísima torta de carne, e um suco para beber.

Jaymes e Clara se sentam na ultima mesa livre da estalagem. O estalajadeiro chega rapidamente até eles para anotar seus pedidos.
Jaymes pede uma torta de carne e um suco da fruta da estação.
O estalajadeiro permanece ao lado de Jaymes, e leva alguns instantes e uma cotovelada para ele perceber que não tinha perguntado o que Clara queria comer.
Clara pede uma torta de carne tambem, e um copo de leite. Enquanto esperam a comida chegar, Clara fica ajeitando o buquê de flores que estava carregando.
- Bonitas, não? - Ela pergunta.

- Sim, lindas. - Jim diz, sem dar muita bola e inventa, rapidamente, alguma coisa pra continuar a conversa, enquanto observa as pessoas comerem, babando pela comida. - Para quê você trouxe essas flores?

- Eu comprei as flores na entrada da cidade. Um moço as estava vendendo...
[Sim. Clara gastou seu dinheiro. Somando os custos das flores com o custo da refeirção, você tem agora 45 moedas.]

- Olha... - Clara comenta - Foi aquele moço que me vendeu as flores.

Você vê um aventureiro de orelhas ligeiramente pontudas se aproximar de vocês.
Ele educadamente se dirie a vocês:
- Desculpem incomodar suas refeições... mas vim por indicação do taverneiro, que afirmou não haver problemas em dividirmos a mesa. - sorriu - Sou Agsor Vento da Colina.
Ele então senta-se em uma cadeira livre e repousa sua espada em seu colo.

- Não incomoda não. Sou Jaymes Freighter, esta é minha amiga Clara Ranson. Prazer. - Jym observa o homem, auspiciosamente, observando cada detalhe que lhe chame atenção. - Você é... por acaso... um elfo? Suas orelhas são um pouco pontudas demais para um humano da região.

- Prazer Jaymes, prazer senhorita Clara. - disse o aventureiro, sorrindo - Bom, não sou elfo... mas acredito que em algum momento da evolução, minha raça tenha recebido alguns traços raciais destes. Sou um humano de Gazell.
Ele deu uma breve pausa antes de perguntar:
- E vocês, são desta cidade?

Jim estava interessado na história do homem, mas era basicamente um passatempo enquanto esperava por sua comida.

- Na verdade, não. Somo de uma vila menor à alguns dias de viagem à oeste daqui. Já ouviu falar de Gangburg? Naa, provavelmente não, é meramente um pequeno vilarejo. Mas e esa sua cidade, Gazell, é isso? Nunca ouvi falar. Pode me contar mais?

- Gazell... - Clara murmurou - Tambem nunca ouvi falar... Mas vivendo em Gangburg, nós quase nunca ouvimos nada sobre o mundo...

- Haha, não se sintam ofendidos... de onde eu venho, poucos sabem sobre os reinos e cidades daqui. Não é incomum que eu não conheça Gangburg.- respondeu Agsor, mostrando um pingente que estava sob sua armadura.
- Gazell, na verdade, é um reino... "O Reino Voador de Gazell", regido pela família Zéfiro e protegido pelas asas sagradas de Häva. Somos um povo pacífico e, assim como nos ensinou nosso deus, vivemos harmoniosamente conosco e com a natureza ao redor. - A expressão do aventureiro muda, como se tema lhe causasse um certo pesar e ele não quisesse se aprofundar no assunto - Muitos são aqueles que nem sequer têm a oportunidade de tocar no reinos do "solo", pois ninguém quer sair de Gazell... a vida lá é muito boa. Eu seria um deles, se não tivesse assuntos muito sérios a tratar por aqui.

E então ele olha para o balcão da estalagem:
- Será que a torta demorará muito? Estou faminto haha.

- Tambem estou faminta. Nossas tortas ainda não chegaram! - comentou Clara.

- Interessante... Nunca soube que existiam reinos deste tipo. - Esboçou um leve sorriso. - Mas, como dizem... vivendo e aprendendo, não é?

Jim notou certo desconforto por parte de Agsor ao falar sobre o tema, então resolveu deixar quieto, muito embora as palavras "Reino Voador" não saíssem de sua cabeça.

- Está mesmo demorando... Bom, não há nada que possamos fazer a não ser esperar. Se não for muito inconveniente, será que poderia nos contar um pouco de sua história? Por que veio à esta cidade?

- Espera. A comida está vindo!- disse Clara

E de fato, o estalajadeiro chegou com três pratos de torta, uma jarra de suco e uma jarra de vinho. A forma como ele carregava tantos pratos com tamanha facilidade era de certa forma impressionante.
Em pouco tempo, a torta de carne com seu cheiro delicioso estava servida.

- Ei, taverneiro! - Jim fez uma cara de cansaço. - Você se esqueçeu do leite que minha amiga pediu. Pode trazê-lo por favor?

Enquanto dizia isso, ele cortava um pedaço de sua torta, e, depois de falar, pôs o naco pra dentro.

- Muito boa essa torta! - Ele tinha o péssimo hábito de falar de boca cheia, de vez em quando. - Opa, desculpe...

Jaymes ficou meio sem jeito, se portando mal em frente à um estranho.

O taverneiro corrre para buscar a jarra de leite.

- Aqui no solo, onde fica o maior acervo de informações? - pergunta Agsor

-... Acervo de Informações? Se não me engano, há um grande e famosíssima biblioteca aqui em Lexadraina. Estamos indo para lá depois do almoço, se planeja visitá-la, talvez queira is conosco. - diz o jovem, sem para de comer, mas tomando cuidado para não falar com comida na boca.

- Seria ótimo visitá-la! E estou com sorte, já que vocês planejam ir para lá também. Aliás, vocês são viajantes, certo? Mas ganham a vida como? Digo, vocês não trabalham? - Agsor, a despeito de sua compleição, parecia bem inocente nesse aspecto. A pergunta era sincera.

- Na verdade, estamos na estrada faz pouco tempo... - comentou Clara

jim deu um belo gole de seu suco, para limpar a boca, e completou:

- Nós saímos da cidade em busca de uma pessoa, que suspeitamos estar nessa cidade. Na vila, nós vivemos uma vida bem simples, o dinheiro circula mais é por dentro da prórpia vila, às vezes um ou outro vendedor passa por lá e compra algumas coisas... Meu trabalho é... bom... Pode se dizer que sou um inventor.

Jaymes ficou muito sem graça aofalar isso. Já cansara das pessoas rindo de si e de seu trabalho, não precisa tal coisa vinda de um cara que mal conhecia numa cidade estranha.

- Mas não sou muito reconhecido na minha cidade... E você? Trabalha?

- Inventor? Existe um colegiado de inventores em Gazell. São homens muito inteligentes, capazes de criar dispositivos mágicos de bastante utilidade para nossa população. Somos muito grato à sua profissão, James.

- Sim! - respondeu com orgulho - Sou um soldado real da tropa de infantaria alada, defensor do Palácio dos Ventos Sibilantes.

Agsor faza uma breve oração, e então comenta:
- Bom, eu tenho de ir verificar a biblioteca que vocês me indicaram, mas... talvez eu possa ajudá-los em sua busca. Se vocês me disserem o nome da pessoa, e suas características, eu posso procurá-lo se vocês quiserem.