Lutar para...? [Cap. 4 - Brian]

[Pra longe deles, meu filho... =P Ou eu to cercado???]

[Não,não. Entendido.]

Brian corre para longe do Sr. Frederik. Enquanto corria, viu um homem botando fogo no terno do Frederik com uma tocha. Este rapidamente despiu-se e jogou o terno no chão, tentando apagar as chamas. Ao longe, viu Claus, que de repente começou a corer novamente na direção de Brian, como se houvesse lembrado oque estava fazendo antes.

Brian correu para dentro da mansão. Estava ali naquele maldito hall de novo. Ele podia voltar pelo caminho que fizera antes, ou seguir um grande corredor largo que havia à sua frente: parecia ser o caminho mais rápido para fora do lugar.

Os outros sobreviventes estavam na cola de Brian, mas nada diziam. Parecia que iriam seguí-lo para onde quer que fosse.

- Sigam-me os bons!
Brian correu para o corredor largo mantendo suas esperanças de pé...

Brian correu pelo grande corredor. O restante dos sobreviventes ainda estavam o seguindo, como insetos são atraídos por uma luz.

Corria incessantemente há cerca de dez minutos naquele corredor, suas pernas doíam. As paredes tinham o mesmo tom amarelado que o resto do interior da casa, as mesma lâmpadas incandescentes irritantes presas no teto iluminvam precariamente e esquentavam o ambiente.

Infelizmente aquele corredor parecia ser mais longo do que Brian imaginara. Não conseguia ver o fim ainda, embora já coressem há um bom tempo.

Subitamente, o homem notou algo vindo rapidamente na direção contrária. Reagindo instantaneamente, Brian pulou para o lado, puxando mMary consigo e assim, saindo da frente do que quer que estivesse investindo contra eles.

Infelizmente, somente Jason e Luana tiveram a mesma sorte: Mark e Margareth levaram a investida de frente. Foram levando metros para trás e pareciam ter se ferido. Assim que o inimigo parou de se mover e virou-se logo foi reconhecido.

- Não tinham se esquecido de mim, tinham? - Uma voz estranhamente grossa, considerando a idade que Johan deveria ter. Seu corpo estava, assim como o de Claus ficara, deformado, extremamente maior e mais musculoso, inchado em alguns pontos. - Vejo que escaparam de Claus, mas não pensem que será tão fácil assim escapar de mim...

- Mary...?
Brian queria como estava ela antes de qualquer coisa.

Mary respondeu com uma careta de dor, seus ferimentos ainda deveriam doer, ainda mais se ficasse sendo jogada de uma lado para o outro daquela forma:

- Estou bem, mas isso dói... - Ela estava nervosa e preocupada. - Não sei se estamos em condições de enfrentar Johan neste momento... Temos que fugir!

Johan parecia ter abandonado sua postura primariamente agressiva, como se nem considerasse aquela situação um combate. Seria mais como eliminar seres indefesos ou coisa do gênero.

- Mark! Mãe! - gritou, angustiado, Jason, já puxando sua pistola do cinto. Infelizmente, sabia que tinha poucas balas, então se conteve e não disparou a esmo: tinha de fazer cada projétil valer.

"Fugir... É inútil..."
Brian começou a enxergar um pequeno filme de sua estadia em New Crow. Trechos vagos de antes de ser preso... Conversas com Gustav... Com Mary... Tréu machucando a Mary...
"Tréu..."
Foi quando ele se lembrou:
"O rifle!!!"
Rapidamente, ele gritou sua ordem para a pobre Mary:
- Mary, atire a sua flashbang assim que eu mandar, entendido???
"Só tenho uma chance..."
[Na hora que eu for atirar, eu largo a muié no chão.]

Brian pegou de suas costas seu rifle: era uma arma ideal. Tinha um poder destrutivo muitas vezes superior ao da pistola. Posicionou-o em frente ao corpo, preparnado-se para atirar. Olhou para o lado, Mary havia pego a granada de flashbang que estava presa à cintura e estava segurando, somente esperando pelo sinal de Brian para atirar.

Johan notou a arrumação de Brian e viu que estava planejando lutar:

- Ah, então você está bancando o machão, é? Acha que pode comigo numa luta assim, cara-a-cara...? - O moleque deformado sorriu de forma macabra. - Fiquei sabendo que matou Treu. Eu gostava daquele cão.

- Agora, Mary!!!
Brian mirou a cabeça do bicho. Obviamente ele esperou a bomba explodir pra dos atirar.
[rola pra mim??? =|]

Mary arremessou a granada que voou na diração de Johan e, como se num momento dramático, Brian sentiu o tempo parar por um segundo, mirou sua arma bem na cabeça de Johan e fechou os olhos.

A bomba explodiu, emitindo um som ensurdecedor e uma luz tão clara que poderia cegar qualquer um. Ao abrir os olhos, Brian viu, de forma turva, Johan cobrindo os olhos com as mãos e berrando algo que não pôde escutar pois sua audição havia sido substituída por um tinido agudo e contínuo. Ainda mirando na cabeça do moleque que agora estava despreparado, Brian disparou.

Infelizmente, a bala atingiu o braço que o garoto estava usando para cobrir seus olhos e assim deixou de atingir o ponto vital que era o alvo principal do ataque.

O moleque, que agora nada via, avnaçou na direção de Brian, na esperança de atingí-lo com um soco. Felizmente, o fato dele estar atordoado, cego e surdo fez com que ele errasse seu alvo por uns bons metros e desse uma belo murro ocntra a parede.

Neste momento, Brian ouviu sons e vozes vindos do fim do corredor: parecia estar havendo alguma comoção por ali.

Brian pegou a muié e foi até a comoção.
"Hoje tá fóda..."
Pensava ele.

Brian aproveitou o momento de desconcetração e cegueira do inimigo para escapar. Pegou Mary em seus braços e foi andando até o fim do corredor, para onde a comoção estava.

Ele reconheceu o local para onde ia: era o hall de entrada da mansão. Um pouco confuso, o homem olhou em volta e viu a porta principal derrubada, destruída e, em cima da mesma, armados até os dentes, quatro integrantes da polícia local. Eles estavam rodeados pelos empregados da família, que olhavam os policias de forma apreensiva e hostil.

- Gustav! Keith! - Mary gritou ao ver as figuras na porta. - Lucas, Carl! Nunca estive tão feliz em ver vocês!

E assim, cambaleando, a jovem moça ferida gravemente correu ao encontro de seus amigos e colegas. Gustav e os outros receberam Mary espantados, provavelmente não esperavam vê-la naquele estado, se é que esperavam vê-la ali.

- Mary! - gritou, tão alegre quanto preocupado, Gustav, abraçando a filha. - Oque está acontecendo aqui? Quem são essas pessoas? Porque você está tão ferida?

- Vamo! Vamo! Vamo! Vamo! Vamo! Vamo! Vamo! Vamo!
Gritava Brian ignorando qualquer sentimentalismo por ter encontrado seus amigos.
- Tem um cara enorme lá atrás... Vamos logo!!!

- Vamos pra onde? Oque está acontecendo, Brian? - Keith parecia confuso. Coemçoua a explicar sua presença e interrogar os presentes ao mesmo tempo. - Nós recebemos um chamado de socorro de alguém que se dizia chamar John Hastings, médico. Ele disse que fora sequestrado e o trouxeram para cá à força. Alguém aqui sabe alguma coisa sobre isso!?

Brian simplesmente ignorou o que Keith perguntou.
- Não temos tempo pra perguntas! Vamos sair daqui...
O medo era tanto, que ele nem se lembrou de respirar, e teve que dar uma pequena pausa antes de berrar que nem um doido:
- ...AGORA!!!

Assim que Brian soltou seu berro, foi respondido com um urro violento vindo de suas costas. Virou-se assusstado e viu que seu inimigo o seguira, mesmo atordoado. Johan estava apoiando-se nas paredes para manter-se em pé, mas estava em cólera profunda:

- Como vocês ousam!? Acham que podem simplesmente me deixar pra trás assim? Eu nunca fui de desistir facilmente....

Os policiais todos olharam atônitos e estupefatos para o corpo deformado e exótico da criança. Keith, aflito, já preparou-se para combater, notando a inimizade que emanava do ser em questão, que duvidava ser humano.

Brian estava com frio. Frio por causa do suor em contato com o ar noturno, frio por causa do medo que sentia, e frio porque sua coragem havia se apagado. Até mesmo pra ele, que era um veterano de guerra, aquilo era pior que um tanque vindo em sua direção. Mas ele sabia que tinha balas em seu rifle. Ele TINHA que tentar de novo. E pensando nisso, assim que alguém distraísse a fera, ele iria procurar um local seguro para atirar. O problema era o que fazer enquanto isso!
Brian ficou parado que nem um paspalhão sem tomar nenhuma atitude.

Talvez notando a insegurança do homem, Mary se aproximou de Brian e segurou forte em seu braço. O clima no lugar estava tenso, os olhares intensos trocados no recinto capazes de criar buracos em placas de metal.

Era como se todos se preparassem para um clímax: esperavam, atentos, a adrenalina correndo por suas veias, o momento ideal para agir. O primeiro movimento de Johan foi o suficiente para estourar a ação.

Maior parte dos empregados que estavam ali correram, em fuga. Johan investia em direção à porta, onde estavam os policiais e Brian. Como que instintivamente, todos saltaram para fora do caminho do perigo instantaneamente. Com um pouco de dificuldades, Brian lançou-se para longe do inimigo de forma a não ferir Mary.

Já num contra-ataque rápido, Keith, que já havia se preparado para uma situação de conflito aberto, atirou em Johan com sua pistola. O bala pegou nas costas do ser certeira, mas ele pareceu ignorá-la.

- Ele não sente dor!? - berrou, confuso, o homem.

- Ah, achei que não fossem reagir... - murmurou Johan, tanto ansioso quanto decepcionado.

E lá foi Brian aproveitando a pequena distração de Johan pra tomar uma distância confortável.
- Vamo lá, Mary...

Brian puxou Mary consigo para lungo do inimigo quando, de repente, algo veio de cima e caiu ao chão, quebrando-se e causando um explosão que espalhou chamas pelo hall. Por pouco, o fogo não atingiu Brian. Assustada, Mary afastou-se desajeitadamente.

Johan, agora engolido pelas chamas impiedosas urrava como uma fera bestial.

- Segura aí, muié...
Falava Brian pra Mary ficar tranquilinha enquanto ele fazia mais um tiro com seu poderoso rifle. Ele mirava na cabeça dele
[Vou virar camper no WoD. É mais negócio! =P]

Assim que Brian se prepara para atirar, ouve um grito vindo de cima. Olha para o andar superior e, apoiado num corrimão está o homem que berra:

- Fogo é a única arma contra esses monstros! E ainda temos dois à solta. Fiquem atentos e arrumem fogo!

Logo em seguida o homem pareceu deixar sua posição.

Uma rápida olhadela deixou Brian notar que todos os policiais pareciam ter captado a idéia do fogo, mas na falta de tal "arma", eles acabavam por utilizar suas armas de fogo mesmo.

As chamas pareciam realmente estar distraindo Johan, visto que este ainda parecia sofrer, se contorcendo. Ele se jogou no chão e começou a rolar, numa tentiva de apagar o fogo.
[Ainda vai atirar?]

[Sem condições! xD]
"Fogo, é?"
Brian procurou uma viatura da polícia.
"Isso... Vai ser divertido!"
E lá estava ele com um sorriso de volta no rosto!

Brian olhou rapidamente pelo vão no qual a porta ficava anteriormente e viu, do lado de fora, duas viaturas da polícia estacionadas.

Infelizmente, entre ele e o lado de fora da mansão estava um pequeno mar de chama e em meio ao mesmo, Johan, que ainda rolava no chão, tendo algum sucesso em apagar o fogo.

[eu devia ter me aliado... T_T]
- E...E agora?
Gaguejava Brian ao ver que Johan havia se recuperado.