Interludio 1 - "Eles são muito perigosos"

- Você acha que consegue consertar o relógio se eu o quebrar, Jaymes? - pergunto à Zanard.

Se ele disser que sim, eu vou até o lado de fora. Em seguida, vôo até a altura da face do relógio e analiso sua superfície. Se eu a julgar frágil o suficiente para se arrebentar com um golpe, eu jogo minha espada nela (para eu não me ferir com os cacos).

-Também acho uma péssima idéia arriscarmos destruir o relógio e talvez a biblioteca. Que tal armarmos uma emboscada do lado de fora da biblioteca ou da cidade, eles vão ter que sair de lá de alguma forma. Qualquer coisa o "cara da colina" pode sobrevoar a cidade e ver se eles vão tentar uma forma diferente de sair daqui.

Se o Häva tentar destruir o relógio eu pulo em cima dele para impedir.

-E se eles conjurarem um portal invocarem um exercito de seres como os que enfrentamos antes, e depois transporem o portal, fechando-o claro, e voltando após uma de suas criaturas retornarem para seu plano de origem com o relatório de "cidade destruida", assim deixando o caminho livra para que eles voltem. E o mundo achando que foi um ataque de forças sobrenaturais, pois nenhuma testemunha restará para falar da existência da conjuradora e seu grande protetor? Garoto, você ainda tem que aprender muita coisa.

- Não me dou muito bem com planos extraordinários... - Jim fez uma pausa breve. - Não os tão inesperados. Se alguém realmente planeja fazer mal ao relógio que meu pai consertou com as próprias mãos, vai se ver comigo! Subirei de uma jeito ou de outro.

Ele se vira para o jovem das cobras, e diz, um tanto quanto frio.

- Se acha que gente demais irá atrapalhar mais do que ajudar, tenho uma simples solução: não vá. Será uma pessoa a menos.

Bradou, levantando sua besta alto no ar, tentando incentivar os presentes:

- Quem estiver disposto à se arriscar para proteger este lugar, siga-me, enfrentaremos os perigos do caminho convencional!

- Não sejam idiotas, vocês dois. O patrimônio é sim algo muito importante, mas não tanto quanto a vida. Entrar pelo alto talvez nos fizesse queimar etapas; seríamos rápidos e talvez até pegaríamos o inimigo desprevinido, evitando, assim, que mais vidas se perdessem - digo para Zanard e Jerry - E você, Jaymes, é o filho de Klaus. Se ele pôde consertar o relógio, você também pode.

- Senhores! - diz o velho responsavel pela biblioteca - Um dos grupos de guardas já está pronto para subir pelas escadas. Não vejo nenhum problema caso você precisem danificar o vidro do relogio. Mas por favor, contenham-se para danificar apenas o vidro, e não os delicados mecanismos internos do mesmo.

Ele então sinaliza para os guardas, e um grupo formado por seis guardas sobem as escadas.
- O mais importante nesse momento é capturar esses invasores e faze-los pagar pelos seus crimes. E se possivel, descobrir quais suas intenções.

-Lavo minhas mãos então.

Levanto e sigo para fora da biblioteca.

[Se eu puder lutar na área do relógio]

-Acho que tudo bem já que é o melhor para proteger a biblioteca, eu vou.

[Se eu não puder]

-Acho melhor ficar aqui, eu não conseguiria lutar sabendo que poderia acabar danificando algo tão antigo. Mas adoraria ajudar, eu posso fazer algo aqui mesmo?

Mal o garoto das serpentes sai da biblioteca, todos ouvem um estrondo muito alto, o som de algo grande se estilhaçando, e gritos vindo de fora da biblioteca.

-Mais que foi isso? o mago que estava no recinto sai pra fora da biblioteca para ver o que esta acontecendo

- O relógio! - digo, acreditando que o encantador de serpentes atacou o monumento.

Eu saio da biblioteca com a mão no cabo da espada, pois, afinal, pode ser o que eu imaginei, ou podem ser monstros. Só sei que eu estou pronto pra porradaria, aqui é tempo ruim o tempo todo.

- Oque foi isso!? - Jaymes corre para fora da torre, assustado. Ele completa, gritando para os guardas - Venham vocês também, a segurança da cidade é mais importante no momento!

[Esperando só uma ação do Jerry pra prosseguimos]

-Esperem por mim!!!

Eu vou atrás deles correndo