Sistema x Realidade

uma coisa legal do crítico da 4a ed é q ele sempre dá bastante dano. Era meio sacal vc roalr um critico do mal com um machadão e dar menos dano q um ataque máximo normal. "Vc acerta o pescoço dele E... faz um corte tosco..."

É. Os criticos na 4ed arrancam pedaço. XD

Vcs não sacaram, o herói pode lançar 2 poderes diários, mas tem que ser poderes diferentes... não faz sentido. Pontos de mana, ki, sangue, tudo é explicável, pois é como se o herói consumisse uma energia especial, mas ele pode gastar qualquer poder, não tem que ser dois diferentes.

Só para constar a origem desses poderes é no Livro das 9 espadas, em relação ao DeD.

Pq "energia especial" faz sentido e narrativismo não?

Na verdade é anterior ao 9 espadas. Se você olhar prestiges da época, vai notar que algumas ofereciam quantidade limitada de usos em habilidades que não eram explicadas como mágicas ou algo do tipo. Mesmo a fúria do bárbaro já era algo assim.

E é como falei lá atrás. D&D não é feito para ser realista. Mesmo as primeiras edições não eram lá muito realistas. Ele não é o jogo onde os heróis entram pela porta. Ele é o jogo onde você atravessa a parede com um dragão, no último instante antes do ritual feito pelo sumo-sacerdote do deus da morte ser completado, e então surra uma dezena de sacerdotes menores como se fossem moscas antes de enfrentar o vilão final numa batalha cheia de manobras e explosões.

Nesse sentido, os poderes são uma forma de dar 'controle de cena' pros jogadores para que seus personagens possam ser esses 'big damn heroes'. Hoje em dia existe uma tendência de tentar dividir o controle do desenvolvimento das cenas entre Mestre e jogadores, permitindo que os últimos influenciem mais no desenvolvimento dos acontecimentos do que costumava acontecer nos sistemas antigos. Vários jogos usam mecânicas diferentes pra isso (gasto de pontos heróicos em M&M para simular efeitos novos ou ganhar 'dicas' sobre a aventura, por exemplo).

No D&D, isso é feito pelos poderes (já que cenas de ação são tão importantes pro sistema). Uma distribuição por um modelo de encontros permite que os jogadores escolham quando seus personagens vão 'brilhar', sem depender de fatores externos (sorte, Mestre, etc.).

E claro, existe também o fator de tentar oferecer um modelo de combate tático divertido, oferecer um equilíbrio entre os poderes e oferecer uma maior variedade de opções para certas classes.

Edit: Não estou me achando ou algo assim, é só um comentário pessoal. Tava pensando hoje como tive sorte com minhas experiências passadas no hobby. O fato de ter mestrado Star Wars Revised tanto tempo me acostumou a entender melhor o funcionamento dos pvs. E o fato de ter mestrado Exalted antes de aprender 4e me acostumou ao estilo de 'heróis maiores que a vida' e jogadores com maior controle de cena.

Realismo é com GURPS. XD

E quer tornar explicavel. Dano agravado ao corpo por uso da tecnica.
O poder A causa uma tensão muito forte nos musculos dos braços, e portanto, não se deve usa-lo mais de uma vez no mesmo dia.
Use o poder B agora, que envolve movimentos diferentes e não vai exigir tanto dos mesmos musculos.

O livro não vai te dar um motivo. Então invente um!

Nem gurps é tão realista assim. Vários testes indicam um resultado não modelado. Por exemplo, certos erros críticos resultam em algo ruim acontecendo que não necessariamente tem a ver com sua habilidade na perícia em questão.