Ato 2 - Força Bruta (Agsor, Jaymes)

- Porra, falei pra ficar quieto, caralho! - Jaym estava irritado com o soldado. - Vai oque, dar uma de herói!? Não tem oque fazer da vida, não!?

Ele avança para perto de Panzer, para poder disparar melhor. Mira na mão do oponente com a qual este segurava Agsor e dispara, de forma a fazer o inimigo soltar seu companheiro- e tentaria se posicinar embaixo para pegar/amortecer a queda do aliado (nunca se sabe se uma queda pode sar um de dano... ¬¬).

Flecha:
Zanard efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

5

Habilidade (se necessário):
[rolll="D6"][/roll]

A flecha de Jaymes atinge o braço de Panzer. Infelizmente, não perfura a carne dele o suficiente.
Mas aparentemente, surte efeito o suficiente, pois Panzer solta Agsor.
Jaymes consegue com muita presteza segurar o soldado e impedir que ele se machuque ainda mais.

[Turno de Agsor]

[Caras, não estou entendendo muito a situação.

Recapitulando (me corrijam se eu estiver errado, beleza?):

1)O Panzer deu as costas para nós.
2) Agsor tentou jogá-lo na engrenagem.
3) Panzer se esquivou, mas acabou prendendo um dos braços numa roda rocket qualquer.
4) Segurou Agsor e o bateu contra o maquinário... e depois segurou seu pé para que ele não caísse. Mas caísse onde? O maquinário não fica "nas paredes"? E se o Agsor é da mesma altura de Panzer, Jaymes evitou a queda de que forma?]

[Eu sou pessimo em descrições. Existe um vão entre o maquinario e o piso. Vocês estão no terceiro andar.
Agsor poderia cair pelo vão até o andar mais inferior, ou se ferir gravemente em qualquer outra peça exposta.
Jaymes conseguiu agarrar Agsor que caia, pois eu rolei o teste dele e ele tirou 1 (Sacana), sem que agsor se ferisse.
Mas para esclarecimentos, vou narrar um pouco.]

Jaymes se arremeteu em direção ao vão entre o piso e o maquinario, e por muito pouco, conseguiu agarrar Agsor, evitando que o soldado se ferisse.

[Turno de Agsor]

[Nosssssssssssssssssa! Eu tava enxergando um treco completamente diferente xDD Pra mim ele tinha é escalado as máquinas pela parede e tava láááá no alto. Por isso, pra protegê-lo da queda da altura eu segurei ele.

Que bom que acabaei segurando-o de qualquer forma;]

[Aaah, entendi. Se é assim, sim.]

Exausto e gravemente ferido, Agsor já não tinha mais forças para lutar contra aquele brutamontes. Sua espada parecia inefetiva contra a pele de pedra do monstro. Seus ataques não o feriam, e talvez não fosse capaz de pará-lo de forma alguma. Apoiado por Jaymes, mas muito enfraquecido, o guerreiro de Gazell sabia que nada daquilo era desculpa para falhar em sua missão de proteger a população de Lexadraina.

O sangue que escorria da testa e prejudicava a visão já havia chegado à altura do queixo. Os três combatentes se entreolharam durante a pequena pausa da briga. Agsor respirou fundo. Respirou fundo e preparou um coice.

- Roaaaaargh!!

O cavaleiro alado desceu do apoio oferecido por Jaymes. Sua perna se contraiu até seu joelho tocar seu peitoral e disparou num tiro com a sola do pé. O golpe visava empurrar de vez Panzer para dentro da engrenagem, talvez a única coisa ali forte o suficiente para paralisar o monstro hercúleo. Mas, ao mesmo tempo, Agsor se impulsionou para se afastar do oponente - levando Jaymes consigo . De longe, o engenheiro poderia continuar a atirar com seus virotes, e o guerreiro retomar o fôlego.

Rakkah efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

3

Panzer se esforçava para soltar o braço preso nas engrenagens quando Agsor o atingiu com toda a força que podia, imediatamente se impulsionando para longe, se afastando e levando Jaymes consigo.

O golpe surtiu efeito. A engrenagen que se esforçva para girar conseguiu se mover, liberando o braço de Panzer. O homeme grande, entretanto, perdeu o equilibrio e caiu sobre outra grande engrenagem, que o levou para o interior do maquinario, fora da visão dos guerreiros.

O mquinario diminuiu de velocidade, e começou a falhar, as peças todas começaram a ranger, fazendo força excessiva e não conseguindo continuar seu movimento.

[Por enquanto, vocês estão fora de situação de combate]

- Merda, merda, merda! - Jaymes estava irado. Irado consigo mesmo. - Como raios não consigo nem proteger essa porcaria de torre de um maldito cara!? Um só! Como raios posso querer ser um bom mecânico se nem sei como essas coisas funcionam!?

Ele caiu ao chão, em cabisbaixo, e ficou ali, ajoelhado, pensando. Após alguns intantes, levantou-se.

- Você consegue andar, amigo? - Deu o ombro ao amigo, oferecendo apoio. - Vi uma luz ali perto da parede, o grandão tava indo até ela. Vamos ver oque era?

- Hahaha... relaxa, amigão - disse Agsor, mostrando uma voz altamente debilitada.

O guerreiro procurou o abrigo do chão para repousar. Sentou no piso de metal, recostando em uma coluna de ferro.

- Não. Acho que vou ficar um tempinho aqui, Jaymes... - disse, esboçando um sorriso, enquanto outro filete de sangue escorreu de sua cabeça e passou por seu rosto. - Vá lá você. Assim que eu estiver um pouco melhor eu te sigo e sigo os outros.

Então, o guerreiro alado retirou o seu cordão, que trazia o símbolo sagrado de Häva, e o enrolou ao redor do pulso - numa pequena e rápida prece. Em seguida, retirou a armadura de couro, para então rasgar algumas tiras de pano de sua roupa e emprovisar algumas bandagens simples.

O tratamento improvisado de Agsor o ajuda a aliviar a dor e estabilizar os ferimentos.
[Recupera 1PV.]

Os dois observam rapidamente o ponto que emite luz no maquinario. O ponto fica bem alto nesse piso, mas ainda ssim um pouo abaixo do piso superior.
Por isso a luminosidade vinha debaixo quando viram o maquinario do andar de cima.
Apesar de existirem algumas plataformas de acesso a pontos provavelmente mais importantes do maquinario, nenhuma era elevada ou proxima o suficiente do ponto luminoso.
Seria necessario escalar cuidadosmente pelas partes mais firmes da maquina.
[Jaymes vai sem Agsor ou não?]

- Vou ficar aqui um pouco. Também desejo descansar. - Jaymes sentou-se ao lado de Agsor. - Oque era aquele cara, afinal...?

Com um rápido gesto com o rosto, Agsor aponta o objeto luminescente que chamara a atenção de Panzer.

- O que é aquilo?

Mas antes de receber a resposta, e depois de terminar o auto-tratamento, o guerreiro alado tenta responder a pergunta do amigo.

- Eu não sei, é uma incógnita. Talvez seja um golem, mas construído por algum feiticeiro com alto conhecimento arcano. Talvez seja apenas um combatente, porém revestido de magias da terra... Não sei. Tenho receio do que encontraremos no topo desta torre. Aliás, acho que você deveria se encontrar com os outros, eles devem estar precisando de sua ajuda. - terminou o soldado, olhando nos olhos do engenheiro.

Jaymes olhou de volta para Agsor.

- Sei que ficará bem sem mim. Só me diga uma coisa: Não se meta a besta. Se aquele cara voltar, fuja. Certo? Me entendeu? - Jim se sentiu como um pai dando ordens ao filho para não beber cerveja na festa do amigo. - Quando estiver melhor, venha ao nosso encontro, sua ajuda sempre será bem-vinda.

Com isso dito, Jaymes afastou-se, procurando um meio de subir para reencontrar Clara e os outros, além de descobrir finalmente oque havia nos andares mais altos da torre.

A melhor forma, e unica visivel, de se sair daquele andar era usando o mecanismo que contolava a plataforma. Só restava esperar que Panzer não tivesse danificado o mecanismo quando caiu ao andar mais inferior.
Jaymes ativa o mecanismo proximo a parede puxando uma alavanca unica. A plataforma dois andares abaixo começa a subir pelos trilhos.

Porem, o maquinario ainda rangia, e um rangido forte pode ser ouvido, seguido do som de golpes fortes e repetidos contra metal.
Os sons vinham das partes internas do maquinario.
Algumas engrangens voltaram a se mover normalmente, mas a partir de determinada altura do maquinario, o movimento das peças havia cessado.
O som de golpes contra metal continuava, e a plataforma continuava se aproximando.

- Filho da mãe... - Jaymes parecia descrente. - Ele tá quebrando as coisas por dentro!

A plataforma atinge o andar onde Jaymes está e para de se mover.
Entretanto, os sons de metal sendo golpeado persistiam, vindo do interior do maquinario.

Então, uma voz feminina jovem pode ser ouvida do andar superior:
- Pai? Cadê você? - a voz perguntou, alto e claro - Precisamos partir. Pode esquecer o cristal. Não vai ser possivel remove-lo à força.

Os sons de metal sendo golpeado cessaram.

Ddiante do possível mal iminente, e com um dos braços enfaixados, a única ação de Agsor foi a de esticar a mão boa e arrastar sua espada caída para perto de si.

- Droga... - Jaymes já previa quem estava falando, assim como oque estava por vir.

Por esse mesmo motivo, se aproximou de Agsor e ficou com a besta armada, pronto pro que desse e viesse.

Agsor e Jaymes ouviram um urro muito forte vindo de dentro do maquinario.
Em seguida, um estrondoso golpe foi dado, e uma grande placa de metal foi arremessada varios metros de distancia.
Panzer saiu de dentro do maquinario. Suas roupas estavam rasgadas, seu braço esquerdo estava visivelmente quebrado, e ele tinha escoriações pelo corpo.
Entretanto, era visivel que o interior do maquinario estava em uma situação pior, com varias rodas dentadas agora desdentadas, engrenagens partidas ao meio e hastes metalicas entortadas.

Panzer tomou rumo a plataforma movel.

Agsor apenas seguiu o monstro de pedra com os olhos. Sua mão segurava firmemente o cabo da espada, enquanto o suor brotava abundantemente de seu rosto. Pouco fez além de se ajeitar e se recostar melhor no pilar de ferro.

- Para onde ele vai? - sussurrou para Jaymes.

Jaymes não respondeu, apenas observando em silencio enquanto Pazner subia na plataforma e ativava o mecanismo para subir mais um andar.

Com esforço, Agsor começou a se levantar.

- Bender e Rakko...

- Ela.. não disse que iam embora...? - Jaymes ficou confuso, mas permaneceu onde estava.

- Rakko e Bender podem estar feridos... - disse Agsor, andando de forma trôpega até a plataforma.

Se a feiticeira estava ali, obviamente o garoto e o feiticeiro não obtiveram êxito em pará-la.

A plataforma parou no andar superior. Algumas vozes podiam ser ouvidas, mas não era possivel identifica-las nem compreender o que era dito.