Nova idéia de projeto

balard escreveu:Earthdawn é só fantasy. Cyberfantasy é shadowrun.

Preview FantasyPunk

Olá
este é o Preview de um cenário meio FantasyPunk que andei pensando.
Misturando elementos de CyberPunk a uma Ambientação de Fantasia
pós-feudal

Mas qual a diferença entre este cenário e outros do mesmo gênero?
Somente
a Abordagem! ... Mas claro que pretendo acrescentar elemento que tornem
ele único e rico, quando comparado com os outros do mesmo gênero.

Resumo em Um Parágrafo:
O
cenário seria um cenário Fantástico pós-medieval, uma burguesia
capitalista emergente teria desestruturado as bases do mundo feudal
onde existia levando nações a ruína financeira. Juntamente com um
evento desconhecido que enfraquece a magia e leva os magos a empregar
suas habilidades e uma porção do mundo que ainda mantém a magia como
ativa a “Borda Etérea”. No Lugar dos antigos Feudos, Guildas mercantes
e Facções diversas tentam garantir s sobrevivência Capitalista em um
recente Êxodo Rural, que acaba tornando as coisas complicadas para
moradores das Violentas Cidades...


Resumo Ampliado:

A
Classe Burguesa (Mercante), havia arrecadado muito dinheiro ao longo
dos anos, mas o poder geral ainda era dos Reis, Senhores Feudais e
Clero. A burguesia não pertencia ao circulo de poder do sistema feudal.
Lentamente com a ascensão econômica da burguesia as coisas começaram a
mudar, os feudos se tornaram dependentes do dinheiro movimentado pelos
mercadores e dependentes de certas mercadorias que não conseguiam
produzir ou extrair, os Mercantes poderiam facilmente desestruturar um
feudo apenas mudando sua rota comercial para longe dele.

Com o
aumento de dinheiro em mão e um certo poder político os Burgueses
começaram a comprar títulos de nobreza e a negociar favores de Alguns
Cleros que também buscavam a chance de ascenção, frente a um monopólio
Clerical vigente. Assim a Burguesia fornecia apoio financeiro e
político aos cleros emergentes e estes ofereciam apoio e promessas de
vantagens espirituais que se adequavam aos anseios e necessidades dos
burgueses.

Com esta abertura a novos conceitos artistas variados
passaram a procurar apadrinhamento dos Burgueses que tinham capital
sobrando para bancar estes luxos, pois até então ser artista era algo
apenas para vagabundos.

(Até aqui nada de muito diferente da nossa história real...)

Neste ponto que a coisa muda realmente de figura:

As
Ordens Ocultistas que incluíam Magos, Matemáticos e Sábios versados em
várias artes antigas, abandonadas ou provenientes de locais
estrangeiros, eram obrigadas a se manter afastadas dos grandes centros
feudais devido a ameaça que representavam aos nobres e ao Clero, ou
eram obrigadas a se esconderem e disfarçarem suas intenções para poder
agir discretamente...

Ao receberam contatos destes burgueses
emergentes oferecendo apoio em troca das habilidades mágicas
proveitosas alguns magos ou ordens mágicas viram a chance de sair do
ostracismo.

Uma guerra religiosa explode entre o Antigo Clero e
os magos declarados, com a vitória repousando nas mãos dos magos e a
quase extinção do Clero Antigo e do Sistema Feudal.

Os Avanços trazidos para a Burguesia graças a magia apenas ampliou por um curto período de tempo a riqueza dos burgueses...

Como
Reflexo da decadência do sistema feudal ouve um modesto êxodo rural dos
campos para a grandes cidades, com o final da guerra entre clero e
magos este êxodo sofre uma explosão.

Em virtude disto houve uma
grande fome pois já não haviam mais produtores de alimentos, que haviam
sido todos atraídos para as grandes cidades com auto-promessas
ilusórias de riqueza. As cidades também não estavam preparadas para
receber este grande volume de pessoas e problemas como saneamento
básico inexistente e grande números de pessoas vivendo próximas demais
umas das outras causaram o que ficou conhecido como “Grande Peste”,
dizimando mais de 2/3 da população.

Alguns Burgueses e Nobres
remanescentes tentaram fugir dos grandes centros para evitar a Peste e
a Fome e muitos foram desta forma apanhados por multidões de
descontentes que os julgavam culpados por tudo. Muitos Reis e Nobres
foram executados pela mesma causa.

Também durante a “Grande
Peste” a “Magia” teve seu colapso, talvez por conseqüência da guerra
com o Clero Antigo, talvez como reflexo da Peste, Talvez por nunca ter
realmente existido como afirmavam, ou talvez como punição por parte dos
que se mantiveram ocultos a magia como era conhecida por seus adeptos
enfraqueceu tremendamente, salvo por raras exceções.


O Pós-Crise

O
Sistema Feudal ruiu, reis já não existiam, a magia enfraquesceu, os
burgueses restantes ainda tinha reservas de dinheiro mas sabiam que de
nada adiantaria se não fosse feito algo...

Alguns temendo a
continuidade da grande fome adquirem por compra ou latifúndio grandes
áreas rurais e começam a empregar mão de obra barata ou escrava, para
trabalhar nas plantações ou extrativismo.

Artesãos Reerguem as
Guildas criando associações que garantem vantagens e privilégios aos
associados. E Devido a política de coação conseguem bons resultados
chagando ao estatus de Grandes Guildas. Também Ressurgem as Guildas
Mercantes e as rescentes Guildas Agrícolas e Guildas Extrativistas.

Mas
este movimento foi apenas unilateral. As cidades se Tornaram centros
decadentes e ultra-violentos salvos pelas áreas controladas pelas
guildas tudo é caótico e cruel.

Assassinos, ladrões, prostitutas e toda uma sorte de párias da mesma laia convivem nas periferias das grandes cidades

Facções com interesses comuns também acabaram por se estruturar em grupos de poder para lidar com esta nova realidade.


A Magia e os Demais

Após
a Grande Peste surge um novo tipo de poder sobrenatural, pessoas com
poderes mentais capazes de manifestarem poderes de forma diferente da
antiga magia se multiplicam.

Mas diferente da antiga magia o
Psiquismo se mostra mais estável e menos dependente, grupos
intelectuais começam da desbravar os novos poderes enquantos outros
apenas mergulham de cabeça neste novo Trunfo.

Por volta de 5
anos desde a Crise Mágica uma mago acidentalmente consegue entrar
novamente na Borda Etérea e redescobre que todo seu potencial mágico
ainda está 100% operante naquele meio-plano paralelo ao nosso.

Talvez
pelo fato de não ser mais possível atingir outros planos atravez da
Borda Etérea ela tenha sido ignorada pelos demais, mas este mago viu
nela uma chance de reestruturar seu poder e passou a dedicar seus
esforços a compreender e interagir com ela.

Sendo possível criar
Maravilhas que só existiam na Borda etérea e ainda tendo um mínimo de
aproximação do mundo real, alguns magos tentaram “Viver” apenas na
borda etérea apenas para descobrir mais um efeito colareral das
mudanças mágicas: Mesmo se projetando na Borda Etérea o corpo permanece
no mundo físico e uma vez destruído o corpo físico o corpo etéreo
também era. E o reverso também é Verdadeiro.

A Borda etérea é
usada então como uma Grande Metrópole Mágica, uma utopia onde circulam
Informações, conhecimento e recentemente até mesmo riquezas que podem
ser transportadas junto com os magos. Claro que onde é poder e riqueza
há quem queira se apropriar dela de forma indevida...

Esta
reestruturação mágica permitiu algumas reconquistas mágicas como a
junção de poderes etéreos e físicos para garantir que efeitos de
encantamentos continuassem ativos no mundo físico.

Os Cleros
também sofreram mudanças seus poderes agora eram dependentes da
quantidades de sacrifício despendido, Logo um Sacerdote poderia se
valer das orações de todos os fieis de uma igreja para armazenar
energia que é convertido nos poderes usados. Resumindo: quanto mais
fieis ligados aos Sacerdotes maior a chance deles realizarem seus
feitos e quanto mais fieis forem estes fieis melhor ainda. Mas também
há os “Atalhos” quem disse que é necessário que a razão da fé seja
verdadeira? Basta ser forte o bastante e estar ligada a uma entidade
que absorva este poder e redirecione parte dele para o fiel em questão,
assim como é possível obter este poder por meio de sacrifícios
(Pessoais ou de outros) dirigidos para esta entidade que repassa este
poder ao fiel...


E como ficou a Fantasia?

O
Comportamento Xenófobo do período Feudal aliado as Crenças Antigas
havia resoultado num afastamento das raças humanas com as raças
Fantásticas.

Durante a Primeira ascensão da Burguesia este
contato esta começando a ser retomado, elfos já podiam circundar
cidades humanas e o comercio de mercadorias élficas e principalmente
anãs movimentavam muito dinheiro para os Burgueses.

A praga praticamente não afetou as demais raças, mas a degradação decorrente afastou novamente as coisas.

Elfos
também foram afetados pela crise mágica, mas conseguiram reservar para
si Nodos onde a magia antiga ainda é presente no mundo físico.

Como serão as Aventuras?

Em geral o Clima do jogo é algo voltado para ação. Mas com grande potencial para investigação e conspiração.
Os jogadores podem se enquadrar como membros de alguma facção ou mercenárioas a serviços de guildas.
Buscar conhecimento perdido da Antiguidade (Período muito anteriro ao Feudalismo)
Se aventurar nas Violentas Grandes Metrópoles
Cair de cabeça no novo Mundo da Borda Etérea.
Mais ou menos uma mescla das opções de aventuras medievais com aventuras de cyberpunk.

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Resumindo:

A Proposta é fazer o inverso do ShadowRun.

ShadowRun é um jogo Cyberpunk com elementos de Fantasia

Minha proposta é um Jogo de Fantasia com elementos de Cyberpunk.




- Temos uma Rede Virtual onde trafegam Informações Dados e pessoas (Como uma Internet)
- Temos Grandes Cidades decadentes e Violentas
- Temos MegaCorporações dominando os aspectos de vida comum
- Temos Implantes e alguns robos
- Temos Psionismo
- Temos vários tipos de mercenários
- Temos um Elite que detem grande parte dos recursos enquanto a maioria da população é podre e dependente.
- Temos um Consumismo Capitalista
- Temos várias facções com ideologias diferentes lutando para conseguir mais poder.

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Explicação sobre "A BORDA"

A tentativa aquí é criar uma realidade virtual paralela a nossa, mas
com caracteristicas próprias, para ser usado como a Rede/Matriz/Net e
para isso eu uso um elemento já existente na comsmologia e em regras
que é a "Borda Eterea" ou "Etereo Raso"

A idéia é que somente o
"Corpo Astral" se projeta para a Borda mas o corpo físico fica inerte e
vulnerável (Como nos cyberpunks...), há maios de "desconectar",
controlar ou matar o alvo na Borda (No último caso matando também no
mundo físico...)

Alguma entidades planares e conjurações
planares vão estar ativas na Borda, mas Espiritos dos mortos só em
rarissimas excessões...

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Acrescentando:
- Todos com acesso a portais certos ou itens certos
podem acessar o Etereo, e podem fazer lá o que fazem no mundo fisico
(Exceto pelos poderes psionicos), mas lá eles teram uma influência
maior da magia...

Guerreiros e Ladinos vão continuar a ser muito
necessários, clérigos terão seus papeis de herois-ou-vilões dependendo
do ponto de vista e atitudes, bardos continuam sendo um opção viavel
(Talvez com leves alterações), Psions serão um constante, Classes
voltadas para natureza serão algo estranho e deslocados, mas serão
permitidos, monges não fedem nem cheiram, mas abrem possibilidades para
seitas gnosticas...Feiticeiros eu prefiro não usar. Elfos tendem a ser
como aas Classes voltadas para natureza serão algo estranho e
deslocados, mas serão permitidos, Anões serão uma raça adaptada aos
avanços Feitiçotecnológicos, Gnomos serão como donos de cassinos
etereos, halflings eu não sei, Meio Orcs serão força bruta adaptada a
sobrevivencia, Meio-Elfos serão também um raça adaptável mas bem
maleável/versátil...

Estou pensando mas talvés não seja legal
NÃO ter armas de fogo (Talves só para fugir do Clichê e salientar mais
as outras opções...)


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Esclarecendo a idéia é fazer um cenário simples com 20 - 30 páginas
mais focado na ambientação e nas regras para isso, sem muita
preocupação com geografia, o que dá liberdade do mestre desenvolver
como quiser, caso julgue necessário, ou acrescentar a ambientação a
algum cenário que ache apropriado, eu mesmo acho apropriado para o
Eberron, fazendo as correções de ambientação necessárias, como por
exemplo adaptando a Cronologia dos Acontecimentos (que eu fiz mais
baseado na nossa), para algo compativel com o Cenário e a Cronologia do
Eberron... Também pretendo postar só alguns exemplos de cidade ou
localidades como uma cidade ou duas para ajudar o mestre a se ambientar
ao clima mas nada muito além disso.