Uma noite movimentada.

Desconcentrando-se totalmente da batalha ao ouvir as palavras de Richyard, Tosher o observa o mesmo enquanto chama-lhe a atenção tocando seu ombro e diz:

- Você poderia repetir isto, por favor? Você cruzou um Dracolich? Descreva-o, por favor...

"Khellandros..." - Seu tom era de seriedade

-Não sei dizer se era um Dracolich, eu estava atravessando as planícies de Solamnia, margeando o rio, quando uma criatura gigantesca veio em minha direção, seu voô era parecido com o de um gárgula, voava com certa dificuldade, porém com tamanha velocidade e destreza. Ele pousará perto de mim, aparentando ser um dragão meio decomposto, como se tivessem perturbado seu sono eterno. Pude ver a maldade que ele emanava por todas as extremidades, a mesma que me petrificou, o terror que ele exalava fez com que minha espada se tornasse uma estalagmite, como eu nunca vira..... Com toda certeza ele estava sendo controlado por alguém, uma criatura com tanta maldade em suas entranhas, jamais me deixaria respirar novamente, porém apenas levantou vôo... deixando para tras apenas uma imagem aterrorizante em minhas mente.

Spoiler:

Cada palavra saia como um suspiro, e aqueles mais próximos de mim sentiam calafrios nas pernas, a cada palavra que saia de minh boca, enquanto segurava minha espada ainda embainhada com tamanha força, fazendo as veias saltarem de meus braços...

após alguns segundos...

- Pensando bem, oque acha de um gole de hidromel agora mesmo?

O cansaço troxera um pouco de lucidez para a mente embriagada pelo calor do combate.

-Para mim já chega! Esse será meu último ataque. Estou ficando cansado de perder meu tempo com você. Acho que Ann não ficaria feliz em me ver sangrando na frente de uma taverna. De que adianta honra? Não vai trazer a vingança que meu coração deseja, muito menos vai trazê-la de volta. Malditos! Amaldiçoado seja o dia em que nasceram esses cavaleiros!

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-Faça o que achar melhor. Não vou mais ficar lutando aqui! - diz Dereck com um fio de voz. Ele estava visivelmente cansado.

Tosher escuta a descrição do homem cautelosamente, parecia que se referia a Khellandros, mas não podia afirmar com certeza, ele ia responder, mas nota que o duelo havia tido seu fim, e diz:

- Neste caso, conversaremos após um pouco de álcool, ele sempre torna as coisas mais agradáveis... Mas não considero prudente que estes dois nos acompanhem. - Diz ele dando alguns passos para frente.

Dito isto, ele conjura muralha de pedra entre os dois, quebrando o gelo formado no chão no processo e diz:

- Parece que este duelo acabou, congratulações ao vencedor. Agora... Saiam daqui para que esse tumulto se desfaça. Lembrem que estão num local civilizado, se querem se matar como orcs, os portões não estão muito longe. - Seu tom era intimidante

Ele então se aproxima do perdedor, e, tocando-lhe, converte Downdraft em:

Curar Ferimentos Sérios +9
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5 , 3 , 4

- O que deve se questionar agora é se vai aprender com esta derrota ou continuar neste caminho. - E dito isto, ele segue até a taverna, deixando a cargo de Christopher decidir se os deixava em paz ou enviava para uma longa noite nas dungeons.

-Christopher, estou indo para a taverna com Tosher, nos encontra la dentro depois de resolver o caso dos dois irmãos? .... Vou pedir uma caneca do melhor hidromel que tiverrem, ou ainda gosta de começar com uma dose de Saliva de Dragão?

Afrouxando o escudo e olhando para Nosoul, pois mesmo ele sendo um cavalo fiel, existem muitos baderneiros por ai.

-Vamos pegar uma mesa perto da janela, gosto de olhar o movimento. Tudo bem para ti Tosher?

-Ficarei só com o hidromel. Sir Tosher, se me permite a ousadia, percebi que ficaste curioso quanto a minhas experiências nos ultimos dias e meu pequeno, se posso dizer assim, quase romântico encontro.

Entrando na taverna seguido do pequeno clérigo, o qual atraia alguns olhares curiosos...

-O capitão Christopher concordou em me por a par dos acontecimentos na região, ja que venho da Cidade dos nomes perdidos e estava em uma jornada por alguns anos. Gostaria de visitar alguns amigos da antiga Guarda e da Cavalaria, mas será que poderia me dar um breve resumo?

Puxando uma cadeira, e me sentando em uma cadeira encostada na parede a meio metro da lateral esquerda da janela e 5 metros da porta de entrada logo a minha frente, gosto de ver o movimento, mas não de me expôr. Deixando o escudo apoiado na perna virado para a janela, a alcance de minha mão esquerda.

Olhando para uma das garçonete. E quase me perdendo nas curvas da meia-elfa, faço sinal e digo em bom tom:

-Duas canecas do seu melhor Hidromel.

E me volto para Tosher.

Aquela garçonete parecia fazer tudo aquilo de propósito, da outra vez, Tosher pensara que era apenas uma coincidência, mas agora começava a notar as consequencias de seu charme e magnetismo sobre a mesma, ele diz, com um sorriso galanteador:

- O prazer é todo meu, minha ninfa... Mas... Você derramou um pouco de hidromel aqui... vês? Vai ficar preguento, não tem como passar um pano? Você faria isso por mim, não faria? - Diz ele com uma enorme cara de pau, ele bloqueava um dos caminhos fáceis, e seu companheiro o outro, ela teria de se esticar na mesa para limpar... E fornecer-lhes uma imagem majestosa no processo.

Ao vê-la sair, seja após limpar a mesa ou para buscar um pano, ele dá-lhe um leve tapinha na bunda, e, depois de uma leve risada, diz:

- Ahem, sobre o que falávamos, Sr. Richyard? - Diz enquanto toma um gole de Hidromel

OFF: Precisa rolar alguma coisa para seduzí-la? Se sim...
Carisma Puro +5 [se for diplomacia, só somar as graduações]
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20

-As coisas não mudaram muito... clérigos ou não, humanos ou não, "primeiro eu penso em sexo!" (OFF: música dos seminovos)....

olhando ao redor, busco ver e escutar algo que seja interessante ou intrigante

Spoiler:

-Deixemos de formalidades, pode me chamar apenas de Sieg, sendo meu segundo nome Siegfried.... Ia me falar sobre seu interesse no romântico encontro que tive com aquele Dracolich, sobre o qual lhe falei.

-Hum... O que deseja, senhor capitão? Não está a fim de ficar fazendo troça da minha cara? - diz Dereck estendendo a mão para Christopher. Seu jeito sério em combate, havia sido substituido pela fala de moleque atrevido e alegre que ele tinha

As palavras de Patrick haviam deixado o duelista perplexo. E ele estampava isso na face.

OFF: Lol, na verdade é a natureza do meu personagem: Mulherengo, essa não é a primeira vez que ele vai dar em cima de uma peituda, nem a ultima, lol.

ON:

- Tudo bem... Sieg... Suspeito que o dragão que vistes se trata de Khellandros, um antigo Dragão Verde, presente em nossa história desde a Guerra da Lança, e, se meus temores se realizarem, membro sólido do exército de Neraka, ele foi selado há tempos, vencido pela própria Takhisis, mas por algum motivo que nos é desconhecido, ele voltou, ontem, como o que vistes, um Dracolich.

Ele então respira fundo, bebe mais um copo de hidromil e continua:

- Ele não estava sob controle de ninguém, mortos-vivos são imunes á maioria destes, e é por isso que tua informação é relevante, agora que sabemos para que direção ele foi, podemos tentar rastreá-lo, ou descobrir seu destino, és um homem de sorte de estar vivo.

Levantando um pouco a camisa, ele diz:

- Vês isto? Eu fui o primeiro a encontrá-lo, é um milagre que sobrevivi... Uma pena que isso acarretou o fracasso de minha missão, mas isso não vem a teu interesse...

Ele então, querendo tirar o ar sério que havia se formado, diz:

- Mas o que o trás a esta cidade, Sieg? Acho que acabei por separar-te de teu amigo, Christopher, chame-o para cá, não há problema de minha parte.

-Então é por isso que fora reforçada a guarda em torno da cidade?!...

olhando para cima e desta vez chamando outra garçonete e pedindo mais duas canecas...

-Muito bem, ... (OFF: gosto de interpretação, e até seria divertido, mas eu teria que redigir meu BG inteiro neste post para contar pq estou em palanthas, portanto ta ai meu bg:)

Spoiler:

(OFF: imagine tudo isso ser contado em primeira pessoa, e adicione umas 4 canecas de hidromel, meu passado não é mistério, e se vc perguntar sobre mim para qualquer oficial com mais de 10 anos de serviço como tenente ou acima, ele dirá a mesma coisa que eu disse)

-... e é isso, minha vida é uma grande campanha, constituida de pequenas missões e encontros, mas a verdade é que sou um nômade, e vido para defender aqueles que precisem, sempre contando com o bom senso.

[OFF: a essa hora imagino que Christopher (capitão da milícia) e o Dereck ja tenha chego na mesa, e tenham compartilhado minha história de vida]

-Mas muito bem, voce disse

podemos tentar rastreá-lo

de quem se trata se é que é de minha alçada?

- Não apenas por isso... Atualmente Khellandros é uma de nossas menos urgentes preocupações, mas temo que isso escape do interesse de um homem como ti. - Responde Tosher relembrando do trio que deixou fugir...

Ao ouvir a história do mesmo com apenas alguns goles de Hidromel, visto que não poderia se deixar exagerar, ele, já começando a ficar sonolento, após algo tão cansativo, diz, quando ele a termina:

- Entendo... Tenho uma pequena inveja de ti, visitaste muitos locais que jamais pisei, é bom ver pessoas que não tem coisas a esconder, eu mesmo preciso sempre pensar duas vezes nas consequencias de uma mera palavra... - Diz ele com um sorriso não exatamente feliz no rosto. - Como um aventureiro como ti, recomendo que visites Qualinesti, fiz uma missão por lá, é o local mais belo que já visitei, talvez encontres o que procura por lá.

Ao ouvir seu questionamento sobre o rastreamento, o mesmo diz:

- Khellandros, oras, ele já liderou exércitos contra nós no passado, não é uma criatura que pode ser ignorada.

- Não, senhor Dereck. Lutou muito bem. Uma derrota não é motivo de chacotas. Apenas de aprendizado.

Esperando que o duelista o siga, Cristopher bota uma das mãos no ombro de Dereck e caminha em direção a taverna.

- Ainda acho que você precisa melhorar suas entradas... - Dizia o capitão puxando assunto sobre o combate.

A noite acabara de começar para aqueles quatros homens. Aos poucos eles iam se conhecendo e aliviando a pressão de uma apresentação. E em meio as conversas, a meia-elfa vinha atender a mesa e sempre deixava um sorriso malicioso para o clérigo.

Chegando próximo ao meio-minotauro, Cristopher fala em um tom baixo onde apenas Tosher escutaria.

- Você tem certeza que pode contar isso para estas pessoas? Richyard é um conhecido meu de longas datas, mas não seria assunto da cidade?!

A taverna estava movimentada, ocultando bastante a conversa do grupo ali sentado. Nada de muito diferente tinha naquele lugar. A não ser um grupo de aventureiros que contavam histórias para os habitantes da cidade. Neste grupo, havia uma mulher de cabelos loiros encaracolados e que trajava pequenas peles de animais, fazendo com que boa parte do corpo dela ficasse exposta, mesmo para o frio que fazia.

Tosher responde tranquilamente, no mesmo tom:

- Ele não sabe mais do que seus olhos viram, como um viajante, isto pouco irá afetá-lo...

Ele então responde o questionamento de Richyard, dizendo:

- Temos nossos rastreadores, isso não é um problema, desde que não deem de cara com o mesmo, isso não vem ao caso... Mas Cristopher, venha, sente-se conosco, teu amigo me contava as aventuras pelas quais passou, será que devo contar-lhe sobre meu encontro com a Hidra? - Ele parecia pedir que sim.

-Rastreadores... certo, imagino que eu não seria de grande ajuda contra aquele Dracolich, mas estou a disposição, Christopher me conhece, e sabe que estou sempre pronto para qualquer uma missão.... Sir Tosher, minha espada e meu escudo estão a seu dispor.

levanto a caneca de Hidromel... (a sétima ou oitava... que seja)

-E acho que por essa noite eu paro, pelo menos na bebida, - olhando a garçonete - uma porção de toicinho, e umas fritas....

Tosher ri, alto, e depois diz:

- Não precisamos de tua ajuda, Sr. Richyard, mas obrigado pela consideração...

"O que o álcool não faz com as pessoas" - Pensa ele ainda rindo um pouco.

O clérigo também para com os copos de hidromel, não podia exagerar naquela noite.

-Disponha...

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OFF: só o Hitoshura e eu postamos???
....
que horas são? bitenco
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-...ainda não tenho onde fica, pode me indicar uma pousada ou hospedaria, na qual eu não acorde com uma adaga na garganta.


olhando ao redor e pensando, onde estaria minha porção...

Dereck permaneceu calado a maior parte do tempo. Tinha afinal perdido um combate e fora convidado pelo seu oponente para participar de algo que ele havia desprezado no passado. A lembrança de Ann permanecia forte na sua cabeça e isso lhe confundira ainda mais os pensamentos. Parecia que tudo girava, como um tornado, um turbilhão de possibilidades e ideias. Pouco ouviu sobre a conversa dos homens e o pouco que respondeu era mais por educação do que interesse. Notara a moça loira na outra mesa, talvez pudesse relaxar um pouco.

-Senhor caipitão, diga-me uma coisa. Quem raios afinal é Patrick e o que ele quer de mim? - E chamando a garçonete diz a ela - Uma taça de vinho para fechar a noite. E uma outra para aquela moça loira da outra mesa, por minha conta, por favor.

Ouvindo o questionamento do mesmo, Tosher diz:

- Não te preocupes, Cristopher já deve ter providenciado estas coisas para ti...

Quando a garçonete passa outra vez por Tosher, ele a chama gentilmente e pergunta de modo que apenas ela pudesse ouvir, em seu ouvido:

- E então, daqui a quanto tempo seu turno termina?

- Claro, Tosher. É uma ótima história... Aposto que Richyard gostaria de ouvi-la.

- Dispensando ajuda assim, Tosher? Realmente vocês, clérigos, são muito confiantes. Lidar com os males que parecem estar surgindo sozinho é algo a se bater palma... E no final, aposto que você gostaria de ter um corpo a mais para ser alvejado ao invés do seu. Ha-ha-ha-ha. - Cristopher estava nitidamente aletrado como muitos ali na taverna e por isso, acabava sua frase dando uns tapinhas no guerreiro acompanhados de sua gargalhada.

Assim que o capitão termina, Dereck puxava assunto fazendo com que os dois conversassem em particular, mesmo estando todos sentados ali.

- Não sei dizer o que ele quer de você, mas Patrick é um nobre da cidade e líder de uma das tropas de ataque. Sua tropa, atualmente, está em Solanthus. Não sei o que ele faz por aqui, mas é um cara muito influente. - Cristopher tentava explicar quem era Patrick enquanto Richyard e Tosher conversavam sobre outro assunto.

A garçonete vinha na mesa quando Richyard havia chamado e todos aproveitam para fazerem seus pedidos ou perguntas, no caso de Tosher.

- Eu pego o último turno... Só posso sair quando todos forem embora, mas se o senhor não tiver este tempo. Eu posso tentar dar um jeitinho. - Respondia a meia-elfa com uma voz baixa e sensual ao pé do ouvido do meio-minotauro.

Tosher ri com o comentário de Cristopher, de maneira discreta, e então diz:

- A questão é, nós nunca estamos realmente sozinhos, Kiri-Jolith nos guia e nos protege, mesmo se formos para os nove infernos... - Diz ele com um tom sábio, e ainda assim, não muito fora do que usara até então - E não acho honroso recrutar escudos de carne, por que, contra o que andamos lutando ultimamente, é a única função que teriam... - Diz o mesmo enquanto toma um gole de Hidromel, se prometendo que seria o ultimo copo.

E depois de uma breve pausa, dando tempo de resposta, e então ele continua:

- Mas agora eu tenho uma parceira, é uma elfa, Brisa, uma pena que ela seja tão... Bizarra. - Diz ele lembrando de seu ataque de "eu deveria estar morta"

Sem dar tempo de questionarem o porque, ele diz:

- Pois bem, agora, a história da hidra... A verdade é que de início eram apenas 6 cabeças, mas cada vez que uma cortada duas novas surgiam! Até ficarem 12... Bem, começemos pelo contexto, eu estava vindo para esta cidade, e era o dia da caça... - Ele se anima a contar a história de como ele e seu amigo derrotaram a besta, obviamente exagerando em muita coisa...

OFF: Ele vai contar, de modo exagerado e com algumas coisas bem absurdas, o quarto parágrafo do background, só que nessa versao, eles matam a hidra sozinhos, deixando Alindir comendo poeira.

Depois de ouvir as palavras da garçonete, ele diz:

- Nesse caso, eu acho que não tenho muito tempo... - Diz ele com uma voz sacana, fazendo cócegas em seu ouvido.