Interludio 2 - No Topo da Torre (Jaymes, Rako, Agsor)

Agsor nota que o jovem rapazinho perdeu alguns dentes no combate e agora fala de forma ininteligível.

- Entendo... - disfarça.

[KKkk zuera, desconsiderem isso.]

(postando do Ipad da minha prima, ele nao ten acentos e fica colocando tudo en ingles)

- Temos que descansar por hoje - Agsor alertou - Pois com o breu da noite não conseguiremos caçar nenhuma pista. Estamos feridos e debilitados, precisamos nos recuperar para amanhã retornarmos à ativa.

O guerreiro alado iria responder ajudar no que fosse necessário e depois procurar uma estalagem para descansar durante aquela noite.

- Se for realmente uma organização é tanto melhor para nós. - Jim estava pensativo. - Significa que se pegarmos um, seremos levados aos outros. E também não há porque se preocupar com números. Com o nível de poder de quem enfrentamos, aposto que eles têm só um punhado de combatentes de elite e talvez alguns bem mais fracos.

Jaymes se aproxima do capitão da guarda, e estende a mão, em cumprimento:

- Sou Jaymes Freighter, meramente um mecânico em busca de seu próprio ascendente. Gostaria de saber... Vocês têm planos para consertar esta torre ou planejam deixá-la assim?

O capitão olhou ao redor, pensativo.
- Não se preocupem com reparos a torre. Temos capacidade para consertar o relogio, principalmente agora que os automatos que patrulhavam o interior foram desativados. Mas... voltando ao assunto dos invasores. Eles certamente queriam alguma coisa aqui. Vocês conseguiram algum nome?

E nesse ponto, Brenda interveio:
- Acho que descobri algo. Parece meio obvio, mas todo esse mecanismo não servia simplesmente para operar o relogio. Ele servia para acessar a energia dos cristais.
E Sierra complementou:
- Deveriamos examinar o mecanismo grande lá embaixo. Seria util se tivesse algum livro com anotações sobre o mecanismo, mas aqui só tem livros inuteis... Nenhum de vocês viu nenhum livro ou diario por aí?

-Eu vi alguns, mas não lembro de ter pego nada útil-checo meus bolsos e a mochila para ver se eu peguei algo que possa ser interessante e eu esqueci.

- Se não me engano, escutei os nomes Panzer e... Acho que só.

- Bender não vai poder ajudar... - Brenda comentou
E de fato, o feiticeiro havia apagado completamente, e estava com uma aparencia péssima.
- Vou leva-lo para o hotel, ele precisa de repouso. Acho que usou energias demais. - Brenda completou.

Keith apenas acenou um consentimento breve, e a moça partiu arrastando o feiticeiro apoiado em seus ombros.
[Bender sai desse topico]

Clara continuava examinando os dois cristais, mas Sierra a puxava para ajudar a examinar o mecanismo no andar inferior. Aparentemente, Sierra era tão folgada quanto Clara, e tambem gostava de arrastar pessoas por aí.

Klaus então se aproximou do grupo.
- Ei, o feiticeiro... Bender, ele deixou cair esse diario. Vocês podem devolver para ele depois.
Ele mostrou um pequeno volume encadernado em couro e afivelado, para não abrir facilmente.
Na capa estavam as iniciais C.F. gravadas por pirografia.

-Que incrível conicidência, vou descer e entregar o diário a Sierra

Ao ouvir sobre o diário, Agsor lança um olhar de exclamação para Jaymes. Talvez aquele objeto contivesse informações sobre toda aquela loucura que estava acontecendo.

- Rako, me dá isso aqui, deixa eu ver. - Jaymes disse, com a voz um pouco trêmula.

[Se necessário, pra ver se entendo como abrir o meldito diário:]
Zanard efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

6

Jaymes tira o diario rapidamene das mãos de Rako, abrindo-o rapidamente e lendo atentamente.

- Atenção todos! - Jaymes levantou a voz para que todos ouvissem. - Neste diário estão explicadas algumas coisas muito importantes sobre esta torre! Esses maquinários têm, resumidamente, três funções: Um, marcar o horário! Dois, manter a energia deste cristal num sistema fechado, impedindo que este flua para fora do mesmo! Três, manter os autômatos funcionando!

Ele olhou para as pessoas, tanto para ver se o escutavam quanto se o entendiam. De uma forma ou de outra, prosseguiu:

- Os autômatos tomam conta para que a torre não seja perturbada e continue funcionando, para manter a energia do cristal presa! Não há nenhuma explicação sobre oque esta energia é exatamente, mas há menção de algo chamado Fluxo e, pelo que dá a entender, este algo é perigoso e a energia deste cristal deve, a todo custo, manter-se presa aqui. Agora, tenho algumas más notícias para dar. Aqueles que atacaram a torre disseram algo sobre "o relógio estar parado tempo o suficiente". Isso deixa bem claro que a energia do cristal provavelmente foi liberada. Considero mais apropriado que, para impedir que mais energia deste cristal seja perdida, esforços não sejam poupados para o conserto do mesmo. Obrigado pela atenção de todos.

Um pouco cansado de falar, Jaymes se afasta, ainda com o diário em mãos, para perto de Clara.

- Descobri algumas coisas sobre meu pai, Clara. Mas não tenho nada muito sólido quanto à seu paradeiro...

-Legal, então... vamos concertar o relôgio. Existe alguma oficina ou guilda de ferreiros ou engenheiros aqui? Vamos precisar de toda a ajuda possível - Eu grito para chamar as garotas que desceram as escadas e explico a situação a elas assim que chegam.

[Zanar, Clara desceu. Não tem como você falar com ela agora. Mas...]

Apesar do chamado de Rako, apenas Clara subiu novamente as escadas.
Após ouvir os comentarios de Jaymes e Rako sobre a situação, ela se mostrou um pouco mais animada.
- E descobriram algo sobre o Imperio do Sol? O corvo disse para a Alice ir para lá, não era? Ajudar Yoji e Zuleika em alguma coisa?
Ela olha para Rako como se buscasse confirmação, e então dá um tapa ligeiramente forte na testa.
- Ai! Você estava desmaiado quando o corvo falou com Alice, desculpa!! Eu devia ter lembrado disso e falado tudo antes!

-É ajudaria, então alguém sabe onde podemos achar mais engenheiros ou mecânicos?

- Yoji e quem!? - Agsor, que não prestava a atenção na conversa, senão em ir descansar, se alarmou - Você disse Yoji e... Zuleika?

O guerreiro alado repentinamente se aproximou de Clara, querendo ouvir melhor essa parte da história.

- Como é essa Zuleika que você falou? Que corvo é esse? - parecia que ele havia perdido alguma parte da história.

- E.. eu não sei como é essa tal Zuleika... - Clara responde, surpresa - Só ouvi os nomes que o crovo preto falou pra menina após parar na janela. Depois disso ela decidiu nos ignorar e partiu...

- E não temos... Esses tais engenheiros nem esses tais mecanicos na cidade... - O capitão respondeu a Rako - Temos no maximo um punhado de relojoerios, e provavelmente ele irão nos auxiliar a consertar o relogio...

- Você disse Imperio do Sol, garota? - Claus indagou, muito surpreso.

- Rako, esqueçe. - Jaymes disse, tanto motivado quanto sem esperanças. - Não há ninugém aqui para nos ajudar com isso. E outra, somos mais do que o necessário. Só precisamos de tempo. Por hora, devemos tentar descobrir quem eram aquelas pessoas e oque queriam.

Virou-se, um tanto curioso, para Claus:

- Esse Império do Sol por acaso seria uma cidade voadora ou coisa do gênero?

- Não... - disse Klaus, o mercador, visivelmente preocupado - O Imperio do Sol é uma nação localizada em um arquipelago meio distante da costa ao sul do continente... Nós planejavamos ir pra lá em breve, investigar os problemas recentes...

-Que problemas?

- Faz algum tempo que perdemos contato com o Imperio, e todos os portos estão fechados. É impossivel se aproximar dos portos sem sermos atacados por navios imperiais, e ninguem diz absolutamente nada sobre motivos para tal. Varios cidadãos do imperio não podem voltar para sua nação, e varios cidadãos do continente estavam no imperio, e não sabemos nada sobre eles.
- Klaus parou um pouco para se acalmar- Eu e meus companheiros viemos até Lexadraina apenas para procurar mapas do Imperio, para encontrar uma rota po onde pudessemos entrar no Imperio e descobrir o que está acontecendo.

- Tem alguma coisa nessa história. - Jaymes disse, com um pouco de pesar na voz. - Tenho certeza de que são assuntos políticos, e pra resolver isso, vão precisar de muito mais que um grupinho de gente assim.

- Bom... Eu não tenho intenções de slavar o imperio...- disse Klaus - É algo certamente fora de meu alcance. Mas meu pai estava no Iperio do Sol quando o incidente, seja lá o que for, ocorreu. Preciso descobrir o que houve, e traze-lo de volta. E talvez sabendo o que acontece no Imperio, nós do continente possamos nos preparar para qualquer eventualidade.

- Bom, só tenho uma coisa a dizer, boa sorte. Precisando de algum trabalho mecânico, é só chamar.