Interludio 2 - No Topo da Torre (Jaymes, Rako, Agsor)

- Ei!!! - Sierra apareceu na porta - Preciso da ajuda de alguem que entenda de maquinas. Tem um cristal grande no maquinario lá em baixo, e não sabemos o que ele faz.

-Oba! Uma coisa!

Desço as escadas correndo arrastrando Sierra, todo mundo faz isso, eu posso também né? ^^

Sierra fica com uma expressão estranha enquanto o garoto puxa ela escadaria abaixo.
Parce que ela começa a notar como arrastar as pessoas pode ser rude e inesperado.

- Não que cristais tem muito a ver com máquinas, mas tudo bem.... - comenta Jaymes, enquanto desce as escadas atrás de Rako.

- Infelizmente eu também não poderei acompanhá-los nessa expedição de busca de uma rota segura para o Império do Sol. Estou numa missão individual, e não tenho mais tempo a perder... meu rei espera por mim...

Sem mais muitas explicações, Agsor pega sua bolsa do chão para ir embora. Iria procurar uma estalagem para passar a noite.

- Zuleika - retomou a linha de raciocínio - Tomem cuidado com ela. Se hoje estou aqui entre os povos da terra, é por culpa dessa tão malévola quanto poderosa feiticeira. Essa mulher... não! Essa criatura adoeceu Almir, o regente de Gazell.

- Se procura alojamento, ajudarei você a encontrar um lugar onde passar a noite. - disse Klaus, se dispondo a acompanhar Agsor.

Enquanto isso, Sierra, com a ajuda de Clara, mostrava o mecanismo grande para Jaymes e Rako.
O ponto brilhante que eles chegaram a vislumbrar algumas vezes no interior do maquinario era um cristal grande, maior que um humano adulto. O cristal estava fora de alcance, cercado por aros de metal que estavam parados, mas era facil presumir que eles deveriam girar ao redor do cristal quando o aparato estivesse operando corretamente.
O brilho do cristal oscilava levemente, mas a intensidade da luz era razoavelmente mais forte que dos cristais pequenos que haviam sido encontrados.

- Se vocês dois estiverem dispostos a examinar o mecanismo e o cristal durante a noite toda, podemos começar agora mesmo. - comentou Sierra, apontando dedos para Rako e Jaymes - E vou precisar da sua ajuda tambem, Dior.
[Se concordarem, rolem testes de Habilidade]

O mercador Klaus ainda aguardava uma resposta de Agsor quando o Capitão da Guarda, Keith, se aproximou deles.
- Agsor? Eu percebi que você é um soldado bem treinado, mas confesso nunca ter visto alguem como você antes. Poderia me dizer os motivos de sua viagem. Seria bom se a cidade de Lexadraina pudesse lhe ajudar em algo após o que você fez por nós.

-A noite toda... eu esperava procurar algo para a armadura essa noite, mas acho que posso pesquisar amanhã

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A princípio, Agsor aceita a ajuda de Klaus, mas antes respondeu à Keith:

- Eu fico extremamente honrado de ouvir isso de alguém como você, capitão. - disse Agsor, orgulhoso - Bom, minha história é uma pena. Mas, resumidamente, vim por causa de meu rei Almir. Ele é o rei de Gazell, um homem bom, mas que caiu em desgraça quando Zuleika, a feiticeira do fogo, resolveu rogá-lo uma maldição incurável.

O guerreiro alado deu uma pausa, antes de continuar.

- E cá estou. Procurando Carano... Procurando informações sobre Carano e sua milagrosa cura, por meu rei.

- Ora. - disse Keith - Irei pedir aos funcionariso da biblioteca que procurem informações sobre Carano então. Lhe informaremos de qualquer descoberta o mais breve possivel. Com sorte, talvez logo pela manhã tenhamos informações.

E assim, Keith se despede, seguindo em frente para discutir assuntos com outros guardas e funcionarios da biblioteca.

Klaus então prossegue na intenção de levar Agsor até uma estalagem, descendo com o espadachim pela plataforma movel.

Stern, o espadachim gigante (com quase 2,3 de altura), e Marshya, a arqueira elfa, chegam minutos depois pela plataforma movel.
- Klaus pediu para ajudarmos aqui. - disse Marshya.
- Mesmo se não entedemos dessas coisas, podemos ajudar se precisarem de mais força ou mãos. - adicionou Stern.
- Que bom. Eu não ia aguentar mover essas peças pesadas. - disse Clara, sem hesitar.

- Ai,ai... - Jaymes se espreguiçava, um pouco cansado do combate. - Vamos lá. Se meu pai consertou esse troço sozinho, acho que podemos com isso tudo de pessoal.

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[Fim do Interludio 2]