Dante Dyrak - Origem

Iziz, a capital de Onderon, era uma cidade cheia de atividade,o número de militares era notável, mas poucos ficavam perambulando pela cidade, essa grande maioria protegia a capital contra as bestas do planeta, um planeta que parecia ter sido forjado no inferno, não era somente a temperatura que levava a essa impressão, o planeta parecia ter sido especialmente projetado para te matar(obs: Austrália), se o ambiente fora das muralhas de Iziz já era um inimigo da sobrevivência, haviam ainda as enormes bestas de Onderon, que aterrorizaram os primeiros exilados, mas estes, acabaram por conseguir dominá-las, tornando-se beast riders, e era com a ajuda dessas bestas, que estes exilados combatiam o governo, em rápidos ataques, eles conseguiam criar o caos nas muralhas, mas nunca conseguiram passar de lá, ou talvez, nunca quiseram passar delas. Iziz não arriscava mandar tropas além das muralhas, tais missões tinham uma chance mínima de sucesso, a grande maioria dos soldados não estava preparada para algo nas zonas de perigo do planeta.

Eram exilados todos aqueles que iam contra o governo de Iziz, e essa era a maior pena imposta pelo governo, por isso, os cidadãos tentavam se manter na linha, e não eram só os civis que se mantinham na linha, até mesmo os criminosos tentavam agir por debaixo do radar governamental, pois a maioria sabia que a vida fora das muralhas era dura, muito mais dura do que podiam aguentar. Era preciso ter muita coragem para ser um assassino naquele local, e você era um dos únicos que exercia a profissão em Iziz, seu preço era alto, mas todos aqueles que conseguiam pagar por seus serviços eram pessoas ricas, que conseguiam mexer alguns pauzinhos para que não se investigasse o assassinato daquele alto oficial do governo, que você havia sido pago para matar, pois a ambição de um homem não o permitia ver-se num cargo mais baixo do que seu antigo amigo de infância. Você não se importava com esses motivos, só se importava em receber seu dinheiro, sobre matar? Isso era uma questão diferente, afinal, você gostava ou não de tirar a vida alheia? Era realmente difícil de saber, pois, você não sentia compaixão por suas vítimas, quanto mais pena ou arrependimento quando elas estavam no chão, com os olhos vazios e o corpo sem vida.

Mas nesse dia, tudo mudaria, você só ainda não sabia.

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O ano era 4000 BBY e lá estava você numa das praças de Iziz, você esperava por seu alvo, você estava sentado num banco, perto de uma fonte, distraidamente olhando uma criança brincando com os pais, essa imagem te levava a lugares demasiado distantes em sua mente, sua mãe jogada no chão, seu pai caído na parede com um enorme buraco em seu peito, mas, rapidamente voltando para si mesmo, você olhou para dentro da loja onde seu alvo havia entrado, ele ainda estava lá dentro tendo uma conversa com o dono, e ambos pareciam falar num tom muito baixo, como se estivessem trocando segredos, seu alvo tinha cabelos negros num formato de cuia (obs: playmobil), e parecia estar nos seus quarenta e poucos anos, era um homem forte, no entanto, suas finas pernas acabavam por tornar sua aparência cômica, cansado de esperar pelo fim da discussão, você pegou um cigarro e discretamente o acendeu, seu alvo estava se despedindo, já na porta do estabelecimento, e começava a andar para a zona leste da cidade, que era também a parte dos habitantes mais pobres, seguindo-o discretamente, se mesclando aos pequenos círculos de pessoas que andavam e aguardando em esquinas quando necessário, você o seguiu até o distrito mais simples de Iziz, ali os telhados eram baixos e as ruas, apertadas e barulhentas, haviam muitos comerciantes tentando vender seus produtos, e seus clientes gritando mais alto ainda por descontos, a parte mais pobre da cidade tinha seu próprio mercado, com aqueles preços amigáveis.

Você odeava lugares populados, era difícil para alcançar seu alvo, e além disso, um tiroteio nesse meio traria o caos, com toda aquela multidão se movendo em direções opostas, como se fossem baratas tontas, por isso, você havia considerado subir num dos telhados e acompanhar o movimento, mas isso acabaria trazendo atenção indesejada.

Seu alvo havia parado em outra pequena lojinha, que vendia componentes eletrônicos, encostado numa loja próxima, fora do campo de visão de seu alvo, pois havia uma enorme réplica, uma escultura num antigo material, você sempre esquecia o nome do material, dizia-se que era usado pelos humanos desde seus primórdios, argila! Este era o nome, na argila estava representado um jedi com seu sabre de luz, fazendo uma pose de batalha, você sorria mentalmente, achava todo aquele heroismo bobo, surreal, e principalmente, ineficiente, você conseguia manter os olhos em seu alvo através de um vão que havia entre os braços do Jedi, e conseguiu pegar alguns fragmentos da conversa, pelo visto, ele estava querendo um componente muito raro para um droid igualmente antigo, o vendedor disse que não conhecia ninguém com aquela peça, mas que ele poderia tentar a sorte no mercado negro.

Neste mesmo tempo, uma briga começava a acontecer numa loja a uns 20 metros de distância, você já havia passado por aquela loja, vendia facas de cozinha de variados tamanhos, um homem estava gritando que ele queria o que havia sido prometido, uma pistola, enquanto o comerciante falava que não vendia tais coisas, rapidamente, o homem deu um tiro no comerciante, e começou a correr, junto de toda a multidão.

Seu maior medo se realizava, seu alvo também começou a correr, pois se não o fizesse, ele provavelmente seria pisoteado, e você, sabia, que não conseguiria manter os olhos nele com uma multidão em pânico na sua frente, e atrás de você, por isso, você correu rapidamente na loja da frente, e pulando na bancada da loja a frente, pegou impulso para subir aos telhados, sua mão alcançou o telhado, e você, forte como era, se puxou para cima, e logo olhou para baixo procurando seu alvo.

Você logo o avistou correndo, a frente da multidão, e botou-se em disparada pelos telhados, a rua era longa e além disso, a irregularidade dos telhados também não lhe ajudava,manter os olhos no seu alvo e ao mesmo tempo olhar para onde estava indo, pois como aqueles telhados não eram nivelados igualmente, você acabava tendo que fazer um incrível jogo com suas pernas para não tropeçar nos defeitos de construção.

Você já estava correndo por quase um minuto, quando o alvo te avistou e, como se ele houvesse lido a sua mente, ou melhor, suas intenções, começou a acelerar o passo e a agir mais agressivamente para com as outras pessoas que estavam a sua frente, também correndo, ao invés de simplesmente tentar se desviar, começou a empurrá-las para que elas saíssem do seu caminho.

''DROGA!'' - Você pensou assim que viu uma interseção na rua, o que significava que você teria que dar um pulo para continuar a perseguição pelos telhados, descer pela rua não era uma opção víavel, pois você tinha certeza absoluta que não conseguiria correr por cima de cabeças alheias, o fim dos telhados já estava chegando, e você precisaria de sorte para chegar na outra série de telhados.

Rola um D20 pra jump aí.
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Mano, eu não vou botar bônus nem nada ainda, nós ainda não estamos jogando direito, eu tou rolando esse dado só pra ver que caminho cê toma, vamos jogar assim até o final da origem, por isso, bora.

Que droga, por que nunca é tão fácil quanto parece? Sempre acho que será mole, pegar meu rifle, mirar no cabeça do infeliz e puxar o gatilho. Mas nunca é assim...

Dante afasta seus pensamentos para o que estava por vir. Ele seria capaz de seguir o alvo por cima dos telhados? A trajetória já estava difícil por causa do caminho irregular dos telhados e agora vinha uma maldita intersecção na rua abaixo. Apenas pulando ele poderia continuar seu percurso pelo alto mas pular não era seu forte... Ele botou o máximo de força que conseguiu em um impulso com as pernas e pulou.

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18

No último momento, Dante botou o máximo de força em suas pernas e deu um impulso para frente, e assim que estava no ar, já estava certo de sua chegada no outro lado.

''SOU FODA!"' - pensou enquanto aterrisava no outro telhado, seus pés tocaram-no com uma firmeza impressionante, e por isso, ele conseguiu continuar correndo com potência total, mas apesar de seu sucesso, não tirou os olhos de seu alvo, ele estava olhando para frente balançando seu pescoço para a direita e para a esquerda, devia provavelmente estar tentando definir seu curso, pois mais a frente havia outra interseção, mas ainda levariam uma dezena ou até mesmo quinze para que ele conseguisse chegar lá, e foi no momento dessa constatação que você viu seu próximo problema, em algum lance de arquitetura maluca, havia uma parede de mais ou menos um metro e vinte, no entanto, havia um pequeno pormenor, ela estava apoiada num dos edifícios que ficavam adjacentes as lojas, nas partes superiores, você olhou pro lado rapidamente, e viu aquelas paredes de quatro metros, se você contasse desde o nível da rua, sem chance que você ia conseguir subir aqueles dois metros, mas voltando ao problema da parede a sua frente, ela tinha um metro e vinte, o que a tornava um obstáculo facilmente transponível, se não fosse pelo fato de ela estar elevada setenta centímetros, o que deixava disponível um vão para você passar se conseguisse se dobrar o suficiente, você já possuía duas alternativas, ou tentava escalar a parede, ou tentava passar por baixo, até que percebeu uma terceira, como a parede era usada para transmitir um anúncio da Czerka Corporation, isso também significava que ela não era muito grossa, pelos componentes eletrônicos que provavelmente estariam por dentro dela, o terceiro caminho seria pular levemente para fora da parede, e com o seu braço, se puxar de volta para os telhados, mas havia um porém, se você falhasse, iria cair na rua.

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Se quiser ir pela parede, climb pra subir, e acrobatics pra cair lá de cima rapidão já continuando a corrida.

Pra ir por baixo dela, só rola acrobatics.

Pra ir pelo lado, como não creio que acrobatics vá ajudar contra a física, vai ser um teste de força para você conseguir desafiar a física e se botar de volta no telhado.

Dante tinha que pensar rápido, olhou para a parede a sua frente que ia se aproximando em uma velocidade enorme.

"O que eu faço? O que eu faço? Não posso perder meu alvo, se não nunca mais o encontrarei para poder realizar o que fui contratado para fazer. Ah.. foda-se!"

Ele pensa que embora mais arriscado, ir pelo lado seria o modo mais rápido de continuar sua perseguição e poderia lhe dar uma boa vantagem depois.

Teste de força:
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7

[CARA, SE VOCÊ SEGUE A VIDA REAL PRA FAZER SUAS AÇÕES NO RPG! VOCÊ É HONESTAMENTE LOUCO! EU IA POR BAIXO, TIPO, SEMPRE! hauhauaha]

Dante corria a uma velocidade incrível em direção a parede, e quando se viu a quase dois metros de distância, ele pulou em direção a borda da parede, quando deu por si, já não havia solo para ele pousar se errasse, estava no ar, e neste momento tentou agarrar a parede com o braço esquerdo,apesar de conseguir colocar a palma fechada na parede, seu atrito não foi suficiente para freiá-lo, sua mão começou a escorregar, ao perceber isso, o assassino apertou com ainda mais a força, mas o atrito já estava vencido, não havia remédio.

Sua mão escorregou totalmente, e ele caía em direção a rua, a multidão que corria ainda estava um pouco distante, e ele provavelmente não iria cair encima de alguma pessoa, mas havia um problema, sua queda possuía mais de três metros de altura, e como a queda foi um total imprevisto, ele precisaria de muita sorte, ou habilidade, para aterrisar e continuar sua perseguição.

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Rola um acrobatics maneiro aí.

[Meu personagem que é louco e não tem nada a perder kkkkkkkk]

Dante pulou no ar como se conseguisse voar. Sua mão agarrou a borda da parede com força e começou a escorregar.

"Que merda, isso não foi uma boa idéia"

A inércia foi mais forte que ele e sua mão escorregou completamente. Ele se viu no ar, sem muito o que fazer, fez o possível para parar em pé e não perder um tempo valioso da perseguição. Agora ele pensava se seria melhor encarar a multidão que corria como um estouro de rebanho pelo meio da rua ou tentar voltar para cima para continuar sua perseguição.

"Se eu chegar perto o bastante, posso me esconder e fazer com que ele ache que me despistou ou que eu desisti e então eu dou o golpe"

Seus pensamentos se esvaíram no momento que tocou o chão:
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20

[PUTA QUE PARIU, só por causa do 20 vou terminar a correria agora.]

Numa incrível demonstração de habilidade, o assassino corrigiu seu recém cometido erro no ar, e se um deus dos assassinos existisse, ele provavelmente estaria batendo palmas e rindo, o assassino havia pego tanto impulso na hora de seu salto, que ele conseguira pular até as lojas do outro lado da rua, seu alvo estava muito próximo, e ele sentiu que um movimento era possível.

Antes de sequer tocar numa das quinas das paredes de uma loja que já estava fechada, ele posicionou o seu corpo de forma que sua cabeça estivesse virada para o alvo, e assim que seu pé tocou a superfície, ele empurrou, e como se estivesse ricocheteando, foi em direção ao seu alvo, o homem não tinha a mínima chance.

Dante se agarrou ao seu alvo, empurrando-o para trás, em direção a uma lojinha muito velha e abandonada, era tão velha, que ainda usava vidro, não dos novo vidro sintético, do antigo, o facilmente quebrável, e essa característica ficou muito mais notável com o vidro rachando e quebrando ao mesmo tempo, soltando estilhaços no ar, e deixando aquele barulho característico no ar. Você estava por cima de seu alvo, e já havia puxado sua faca, certamente a multidão estaria passando por ali em alguns segundos, e no desespero, certamente ninguém ia notar um grito, os estilhaços de vidro na parte de fora da loja, ou qualquer coisa que acontecesse, a sobrevivência era mais forte do que tudo.

O homem tentou de socar, mas você rapidamente evitou o golpe, imobilizou o braço e colocou a faca rente ao pescoço do homem, e já estava prestes a escorregar a lâmina quando o homem falou:

Então os naddistas mandaram você?Um mero assassino?- disse.

Sua habilidade na queda impressionou até a ele mesmo. Foi suave e não pareceu perder nem um pouco do impulso inicial.

"Talvez meu dia não fique tão ruim quanto eu imaginei..."

Ele imobiliza o alvo em meio ao vidro quebrado. Precisava sair dali antes que começasse um tumulto e ele perdesse o controle da situação. Agarrando o homem pelos braços atrás das costas e com a faca no seu pescoço, Dante procurou algum beco ou lugar mais calmo e que não chamasse tanto a atenção.

- Do que você está falando? É melhor abrir a boca para falar algo realmente importante por que se não for você está morto. - Ele fala isso com uma frieza assustadora.

[Mano, nada de beco, tu tá dentro duma loja, tá tudo certo porque a multidão tá correndo e pá.]

O homem riu levemente:

- Não sabes nem para quem trabalha não é garoto? Aposto que só pega trabalhos através de intermediários - o homem engole com dificuldade a saliva, e apesar de você perceber isso, você mantém a mesma pressão - Minha morte só irá apressar a sua. - disse com um olhar penetrante.

Dante começou a ficar irritado mas tentou não demonstrar.

- Não brinque comigo, tire esse sorriso do rosto. Você trabalha pra quem? Quem virá atrás de mim se eu acabar com a sua vida aqui, agora?

O homem estava ficando nervoso, ele realmente tirou o sorriso do rosto, e com uma voz mais séria, falou:

-Não vão vir atrás de você agora, e podem nem ser eles, se você me matar, você estará ajudando os planos futuros deles. Simples assim.

"Que merda de dia, por que isso está acontecendo?"

- Que planos? Me conte tudo que você sabe se ainda tem amor a sua vida. - Sua voz era impassível.

O homem olhou para você de uma forma diferente, como se determinado, e disse:

- Eu não me importo de lhe contar, mas você terá que tirar essa faca do meu pescoço primeiramente. - terminou com convicção.

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6

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Tira um D20 pra Will.

O homem fez uma careta hostil até que você viu ele reparando nas suas feições, o rosto dele relaxou completamente:

- Você é igual ao...Não, não é possível... - disse o homem, com um tom evasivo, até que uma ponta de certeza apareceu - Você...É O FILHO DE [INSIRA NOME DO TEU PAI AQUI)

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- O QUE?!? O que sabe sobre o meu pai? - Dante estava chocado - você tem a ver com a morte dele? Fale logo!

Ele jogou o homem para um canto e apontou a faca para ele.

Pra adiantar, vou fingir que você já falou o nome do teu padre.

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O homem se apoiou na parede, ele estava realmente chocado com o que acabara de descobrir, seu melhor amigo de infância, possuia...Um filho, e além disso, estava morto.

- [INSIRA O NOME DO SEU PAI AQUI] está morto? Como, quando? - disse num tom desesperado.

[opa, esqueci completamete do nome xDD ele vai se chamar Dio Dyrak e a minha mãe vai ser Evelin Dyrak ok?]

- Você está tentando me enganar? Você conhece ele de onde? - a faca continuava apontada para a garganta do homem, mas a uma distância considerável.

O homem encostou na parede e teve de se conter para que lágrimas não descessem pelo seu rosto, como poderia Dio,seu melhor amigo de infância, estar morto? Justo ele, que mais tinha controle sobre seus poderes, e que sempre o defendia, tanto na infância tanto quando já eram adultos, como aquilo podia ter acontecido?

Não havia tempo para pensar sobre isso, aquele garoto era o filho de Dio, e apesar de provavelmente não ter uma das profissões mais dignas, merecia ser tratado com respeito, afinal, era o filho de Dio, ele iria ouvir suas respostas. Mas antes de tudo...

O homem levantou a cabeça e olhou para a faca momentaneamente...

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12

Rola um D20.

Dante sentiu uma força em sua mão, parecia que a faca estava querendo sair dela, mesmo apertando o punho, ela continuava escapando, até que ela saiu de sua mão, e foi em direção a mão do seu alvo, ele pegou a faca, e a segurou por alguns momentos, o assassino estava muito atônito para responder, já tinha lido sobre aquilo, era a força, e algumas pessoas conseguiam manipulá-la, só nunca tinha visto ou experienciado algo pessoalmente.

O assassino já pensava de sacar o blaster e terminar com o alvo, já que agora ele constituia uma ameaça, mas o homem o surpreendeu com sua ação, ele pegou na lâmina da faca, e ofereceu o punho da mesma para que Dante pudesse pegá-la novamente, ao fazer isso, disse ao mesmo tempo:

- Já ouviu falar de Freedon Nadd?- disse, num tom bem desanimado.

[Ele só vai se tornar rei em 4.400 né? Vou considerar que eu não sei nada sobre ele...]

Dante enfim decide que seu alvo não é uma ameaça por enquanto, mesmo com seus poderes estranhos, mas não tinha certeza absoluta. Ficaria de olho. Ele pega a faca e bota na bainha com uma movimento rápido.

- Nunca ouvi falar de Freedon Nadd e você ainda não me falou qual sua relação com o meu pai... - Ele esperava uma resposta.

(Podia ter tacado um knowledge, esqueci de falar, agora deixa.)

O homem levou sua mão ao cinto, e Dante se alarmou, ele ainda não confiava no homem para que ele tomasse essas liberdades de sacar objetos, mas o compartimento era demasiado pequeno para uma arma, por isso, deixou passar. Ele tirou um pequeno disco redondo, e apertou um botão, um pequeno holograma com o homem e o pai do assassino se formou no ar.

- Eu era o melhor amigo de seu pai, desde que me conhço por gente, e crescemos juntos, até que nos envolvemos com esses...Naddistas.- disse o homem, com um ar de lembrança.

Dante achava que não sentia e não sentiria absolutamente nada depois do assassinato dos seus pais mas seus pensamentos se mostraram errados naquele momento. Ver seu pai naquele holograma foi uma coisa inacreditável. Não via o pai a anos, quando ele morreu e ver aquela imagem lhe trazia muitas imagens. Imagens felizes, da época em que ele lhe ensinava a caçar na floresta e lhe ensinava como sobreviver em meio aos terríveis monstros que ele foi obrigado a viver entre.

Ele se precipitou e pegou o holograma da mão do homem para olhar bem de perto. Achou que uma lágrima ia escorrer mas se segurou. Ainda era um homem forte e sabia como controlar suas emoções.

Então ele se preparou para fazer a pergunta que vinha ecoando na sua cabeça a anos:

- Por que meu pai foi morto? O que ele fez?