Dante Dyrak - Origem

Dante subiu com sua pistola blaster na mão direita, e a faca na esquerda, subindo silenciosamente os primeiros degraus, agora tudo estava coberto em carpete, e era possível até sentir o cheiro do luxo.

No entanto, seus passos seguintes não, foram tão silenciosos, e ele logo ouviu o barulho de pessoas falando, ''Vocês ouviram isso?'', ''Onde é?'', desistindo da furtividade, e puto pelo seu ferimento no ombro, que havia começado a latejar, o assassino subiu o resto da escada com passos de gigante, botando o máximo de força possível, e alertando todos de sua presença.

As escadas haviam terminado, e o assassino se viu em uma sala muito alta, com uma largura de 6 metros, haviam pilastras nas laterais, e cadeiras de couro, muito luxuosas, no meio da sala, e só havia isto, tudo naquele carpete vermelho e brilhante, pisando nele, haviam seis homens, com roupas chiquérrimas, obviamente da alta sociedade onderoniana, todos eles estavam de pé, olhando para Dante.

- Hm...Boa noite? Não liguem para a pistola, ou a faca...Erm...Eu vou só lhes perguntar onde é a saída, e...Eu vou...Sair - meio que apontando com arma para cima.

O assassino começou a andar, em direção aos homens, quando ouviu um tiro de blaster, seus reflexos foram rápidos, ele pulou em direção a uma cadeira, e, seguro atrás dela, checou de onde os tiros vieram, os homens estavam saindo por um elevador, na parede, que estava muito bem escondido entre duas pilastras, e do fundo da mesma sala, estava um guarda, no mesmo traje daquele que o havia seguido no tunel. Este possuía um blaster, e outra daquelas double vibroblades, ele atirou outra vez na direção de Dante, mas o tiro morreu na cadeira.

Tentando se aproximar, Dante colocou a mão para fora da cobertura, para pular por cima do sofá, não deu certo, o seu adversário continuava atirando, repetivamente, dezesseis tiros haviam se passado, e de repente eles cessaram, a cadeira estava arruinado, mas Dante ainda estava inteiro.

''A energy cell acabou''
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Faz o que quiser.

"...Ou ele está tentando me enganar. Só tem um modo de saber."

Dante se levanta da cobertura, procurando algum outro local para se manter coberto. Enquanto andava para a nova cobertura, puxou o gatilho uma vez em direção ao estranho guarda. O que seria esse guarda entre padres? Será que eram mesmo padres? Dante não sabia mas não se preocupava com isso. Queria apenas sair dali logo.

Ataque e me movo pra uma cobertura.
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10

[A arma do cara acaba, e você arranja cobertura contra espadinha]

O seu tiro foi em direção ao seu atacante, mas esse pulou para o chão, no exato momento que você viu o guarda tomando essa ação, você pulou, por cima da sua cadeira em direção a outra, derrubando a outra com um chute, você se posicionou atrás dela, e assim que se virou para ver seu oponente, ele estava desferindo um chute na sua cadeira, para tirá-la do caminho.

exarban efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

9

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Vou chutar, dependendo do resultado, se for bom ou ruim, você isola a cadeira e você ganha um ataque de oportunidade, narre.

[não entendi bem o que tu disse]

Dante se esquiva da cadeira com um reflexo muito apurado. A adrenalina estava por todo o seu corpo. Ele sentia o calor do combate começando a aparecer. E ele estava gostando.

O assassino então tenta tirar vantagem da guarda do oponente. Seu ataque a cadeira abriu um pouco seu flanco. Era hora de atacar. Levantando a pistola na altura da cintura, Dante puxa o gatilho mais uma vez. Esperando acertar no peito do oponente.

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3

[RAWWRRRRR, LÁ VEM VOCÊ COM ESSA PORRA DE PISTOLA, CÊ VAI VER NA CAMPANHA, VOU FAZER UMA STRIPPER TWI'LEK ROUBAR ELA.]

Amanhã eu faço o resto.

[minha pistoleta kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk pistolas podem realizar ataques de oportunidade ]

Mesmo não estando surpreendido pelo ataque de seu oponente, Dante não tomou tempo nenhum para preparar seu tiro, e ele saiu para o alto, passando por cima da cabeça de seu atacante, e terminando no teto. Seu oponente, demonstrando um sangue muito, muito frio, nem olhou para o tiro e nem fraquejou no seu próximo ataque, colocando a vibroblade por baixo do ombro, ele girou 90º, tentando te atingir com a outra ponta desta.

exarban efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

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Dante foi surpreendido. Aquele guarda era muito mais bem treinado que o anterior, seu tiro a queima roupa não tinha funcionado com ele e agora ele vinha com um golpe mortal em sua direção. Ele não podia fazer nada se não tentar desviar com todas as suas forças. O assassino se atirou no sentido contrário da lâmina, tentando se salvar de um golpe letal. Botou toda a sua concentração e força nessa tarefa. Ainda se perguntava que tipo de seita seria essa que treinava guerreiros tão bem capacitados?

"Se essa lâmina afiada me acertar estou perdido..."

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4

[Vou deixar ao seu julgamento perder seu braço ou não.]

[Ou seja, descreve bonitinho, mata o cara, e chora que nem um neném.]

O golpe do guarda foi desferido com frieza. Foi um corte limpo, o que pode ter ajudado Dante a sobreviver nos dias seguintes. Um corte com um sabre de luz estancava o sangue por que queimava a carne mas um golpe com uma vibroblade não era assim, o sangue jorraria. A lâmina entrou cirurgicamente logo acima do cotovelo e decepou o braço esquerdo do assassino. A dor foi indescritível. Dante não pôde acreditar no que via, seu braço voou para longe e rolou alguns metros ainda com a faca firme na mão.

A face de Dante era a de dor e ódio. Principalmente de ódio. Uma raiva a muito escondida brotou do nada. Lembranças da sua vida passaram diante dos seus olhos. A pistola caiu da sua mão, o deixando desarmado mas ele não precisava de armas. Tinha se transformado em um animal. O rosto inexpressivo do guarda logo se transformou em um rosto de espanto e medo quando Dante investiu contra ele sem nada na mão. Ele se aproximou com uma velocidade incrível e com um chute poderoso, desarmou o guarda. A vibroblade voou alguns metros e cravou na parede. Sem tempo nem para piscar, o guarda levou um soco no meio do queixo que deve ter quebrado a mandíbula tamanha a violência. Depois do soco, a mão de Dante voltou mas não em um soco, voltou agarrando o pescoço do homem com toda a força. Ele não conseguia respirar direito, levou as duas mãos ao pescoço para tentar parar a mão do assassino mas foi em vão. Com uma força incrível, ainda segurando ele pelo pescoço, Dante atirou o guarda contra a parede. O oponente bateu com a cabeça violentamente contra a parede de pedra da sala e caiu no chão imóvel.

A dor ainda lhe incomodava muito. Ele olhou para o braço decepado, o braço escorria sangue sem parar. Ele precisava estancar. Tirou a camisa com força mas tomando cuidado para não machucar o braço ferido. A camisa estava toda suja mesmo, não tinha mais utilidade. Ele rasgou ela toda em tiras e começou a amarrar no braço. Ele tinha que estancar aquele sangue, se não não sobreviveria. Pegou um pedaço de madeira do mão e botou na boca, a dor ia ser grande. Com a mão boa e a ajuda dos dentes, fez um nó bem apertado na borda do corte. A dor foi mais agoniante que antes e ele quase gritou se não fosse o pedaço de madeira na boca. Ele fez o que podia, agora só um médico para salvar sua vida.

Se levantou devagar, pegou a pistola do chão e botou no coldre. Seus movimentos eram desajeitados devido a dor. Ele suava frio, água escorria do seu rosto. Foi até o braço morto. Não tinha mais o que fazer com aquilo. Se tivesse sorte, poderia comprar um braço mecânico mas aquele ali não ia ter como ele carregar por ai sem chamar a atenção. Tirou a faca que estava na mão morta e botou de volta na bainha. Ele precisava fugir logo dali, não aguentaria mais uma luta e ainda tinha que pilotar uma nave. Como conseguiria? Foi até o guarda morto e pegou sua capa. Isso ajudaria a não chamar atenção, cobriria seu peito nu e seu braço decepado. Hora de ir. Foi em direção ao elevador com passos firmes.

[Palmas, e só você e o povo de The Expendables que aguenta perder um braço, menos o Eric Roberts, ele não é foda.]

Tomando o elevador para sair daquele lugar, Dante se lembrou de não ter o cuidado de ter pego seu braço, se bem que seria um esforço inútil, não era um dos melhores itens para se andar numa cidade, além do quê, se ele fosse restituir seu braço com itens cibernéticos, a pele e tudo não sintético seria um obstáculo.

A dor era imensa, se encostando no elevador, o assassino pensou no melhor lugar para pegar um shuttle, ele tentava se localizar baseando-se no mapa, e a distância que havia andado, mas seu raciocínio não estava nem um pouco bom, não conseguia lembrar da distância percorrida, e a localização das coisas, tudo estava nebuloso dentro de seu cérebro, era a perda de sangue, ele tinha de chegar a Spotty antes de perder todo o seu sangue, se perdesse consciência nos meios de Onderon, iria com toda a certeza morrer.

Dante tinha de diminuir seu ritmo de respiração, pois ele também influenciava no ritmo da dor, mas o desespero também o fazia nervoso, o que fazia com que seu ritmo de respiração aumentasse, era, na real, uma causa perdida.

A porta do elevador se abriu, e ele se viu numa construção bem rica, com pessoas bem arrumadas no lobby, que logo olharam para ele naquele traje sujo, horrível, e principalmente, ao menos para eles, totalmente fora de moda.

Sem ligar para os outros, e sem tempo a perder, Dante rumou para a saída, e deu a sorte de se encontrar com uma shuttle na porta, entrando no shutttle, o motorista lhe avisou de que não poderia levá-lo a lugar algum, estava esperando uma mulher, mas diante da proposta de pagamento triplo, ele claramente concordou em levar Dante para o lugar onde Spotty ficava.

No trajeto, você se via quase perdendo a consciência, apesar de que um pensamento em sua mente era clara, apesar de ter perdido seu braço, você ainda era FODA, até nas piores situações, pois, afinal de contas, ninguém havia reparado em seu sangramento massivo.

''Pelo menos isso...''

Dante ainda teve de andar um pouco para chegar ao bar, e assim que abriu a porta, viu que o bar estava vazio, exceto pelo barman, que estava lá igual no dia anterior, já era manhã, e Dante se lembrava do acordo que havia feito com o amigo de seu pai...Como ele estaria? E este foi seu último pensamento enquanto caía com todo seu peso no chão...

exarban efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

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Rola outro D10. Não, não é sorte.

[ODEIO MINHA ESTRUTURAÇÃO DE PARÁGRAFO, SEMPRE ESQUEÇO DE CLICAR PREVIEW.]

Dante suava frio e sentia calor. Durante toda a viagem ele pensou em tirar o casaco mas sabia que ia ficar com frio. Já tinha passado por coisas pareciadas, esse suar frio sempre vinha com uma febre enorme que quase fazia seu corpo ferver. Ao entrar no bar, seus olhos procuraram por Spotty por alguns segundos, foi oq ue durou sua consciência.

Eagleyes efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

3

Perdeu muito sangue e vai ficar inconsciente por 5 dias.

[Quer fazer algum sonho ou qualquer coisa assim?]

[pode ser, mas meu pc ta fudido... posso demorar um pouco pra postar. Ele vai ta funfando de novo no sábado ou domingo eu acho (espero xD)]

Dante abria os olhos, fechava os olhos, abria os olhos, fechava os olhos. Só conseguia ver clarões, sua visão estava nebulosa, ele tentava acordar, mas logo fechava os olhos e dormia novamente, como aquelas pessoas que estavam sem dormir há três dias e continuavam tentando ficar acordadas.

O assassino havia conseguido ver pequenos fragmentos, antes de desmaiar novamente, Spotty, o dono do bar, um robô, uma luz forte, e era tudo isso que ele viu durante dias, no entanto, sem consciência de tal...

-Ei, ei, Dante?-Spotty dizia, tudo estava distorcido, você o reconhecia pelo tom verde esmeralda de sua pele, ela brilhava naquela luz, se o assassino tivesse forças para algum dizer cômico, diria que o Rodian brilhava mais que a própria luz.

Dante abriu os seus olhos momentaneamente, e eles já começaram a se fechar novamente, mas Spotty jogou um copo de água gelada em seu rosto, e ela estava estupidamente gelada, isso o fez acordar, mas não calmo, e sim num estado de alarme, Dante acordou e jogou o braço direito na direção de Spotty, se levantando ao mesmo tempo. Spotty conseguiu desviar do braço, e quando Dante olhou para ele, viu seu braço, não era seu braço, era, uma prótese.
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Rola um d20 pra mexer os dedinhos.

[meu braço esquerdo que foi cortado]

"Meu braço! O que aconteceu?"

Sua memória começou a voltar aos poucos.

"Eu perdi o braço! Para aquele monge ou padre guerreiro. Aquele filho da puta!!"

Ele olhou novamente para o braço. Não tinha pele como seu braço antigo, era todo aberto, com fio aparecendo que deixavam ele mais leve sem um revestimento adicional. Seus dedos eram compridos como os originais. Quem quer que tenha construído o braço, fez um bom trabalho.

Sua memória voltou toda em um turbilhão. Ele lembrou da noite passada. Ou será que ele estava apagado a mais tempo? Desconfiava que sim mas não fazia idéia. Então ele lembrou do filho da puta que tinha matado. Queria ter visto o prédio ir abaixo, devia ter sido um grande espetáculo.

Olhou para a ponta dos dedos e tentou move-los devagar.
Eagleyes efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

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