Informação Necessária [Sigfried]

A possibilidade de oponentes ainda afastados prontos para atacar a distancia ocorreu a Grohtal, mas foi ignorada por um desejo por combate e a ansia pelo combate o fez se precipitar contra um dos oponentes proximos que cercavam o anão e que ainda não estivesse engajado com outro combatente.
Grohtal atacou com sua maça.
Sigfried efetuou 2 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 6

Grothal avançou como um louco, lançando seu braço armado por cima de sua própria cabeça, sobre o oponente. Pôde ver os olhos do inimigo se arregalarem com o susto e o pavor da visão assustadora, instantes antes de sua arma descer com uma potência incrível, quase esmagando o crânio do homem, cujas pernas cederam, deixando-o cair de joelhos ao chão, quase inconsciente.

[Você será informado do transcorrer do combate no fim da rodada, juntamente com os outros jogadores. Muito obrigao e espere seu próximo turno.]

Mirando no mesmo inimigo que Grothal atacara, Razlik, o anão, fez um movimento circular com o braço, atingindo o rosto de seu alvo com o ferro de sua arma. Com o novo impacto, logo após ter sido quase nocauteado por um poderoso golpe de maça, o guerreiro caiu ao chão, desacordado, possivelmente morto.

Aproveitando-se de distração causada pela derrubada de um oponente, o anão apressou-se a desferir um outro golpe contra outro alvo. Mirou no inimigo diretamente à sua frente, que levou a bola de ferro com toda velocidade na boca do estômago.

Dimble, que estava por perto, avançou contra o mesmo alvo que Razlik acabara de golpear, cortando-lhe o corpo um par de vezes e dando um fim à sua vida naquele mesmo instante.

Um dos seus companheiros, que ficara para trás junto do arqueiro, disparou uma flecha que voou certeira, atingindo o inimigo logo ao lado de Dimble no centro da testa, aniquilando-o sem piedade nem dó.

Ouviu novamente o assobio de flechas que sobem aos céus. Olhando para cima, viu que, novamente, choviam disparos sobre seu grupo, desta vez, mirados em alvos específicos, ao invés da chuva completamente aleatória que fora vista anteriormente. As flechas desceram atingindo sem piedade os seus companheiros: o elfo foi atingido na coxa esquerda, o orc conseguiu defender-se da flecha habilmente colocando sua maça na trajetória do disparo. O tailox não teve tanta sorte: o flecha atingiu-o no braço, causando um certo estrago aparentemente dolorido. Dimble também foi atingido, a flecha desceu diretamente em seu ombro. Graças à seus rápidos reflexos, a flecha não fincou-se na carne, mas não conseguiu evitar que fosse cortado.

Mas quem teve a pior de todas foi o anão: o inimigo mirou diretamente em sua face e, por jogada do destino, o escudo do anão, ao invés de defletir o golpe, simplesmente alterou sua trajetória em questão de milímetros, oque fez com que a mesma cortasse-lhe o pescoço! Embora fosse só um corte único, o ponto que atingira não fora nada agradável. Era visível que o anão estava com problemas, que talvez piorariam caso não fosse tratado: seu pescoço sangrava profusamente.

O Juban avançou correndo para perto do grupo, aproximou-se do anão, deixando sua espada de lado e, enconstando a mão no pescoço do anão, pareceu recitar alguma coisa. Incrivelmente, a ferida parou de sangrar.

De repente, um virote de besta cortou o ar, quase atingindo o juban no rosto. O disparo viera do meio das árvores. Os olhares convergiram no ponto de origem do ataque e viram um alto e forte orc, trajando uma armadura pesada incompleta, segurando uma besta numa mão e um grande machado na outra. O cabelo desgrenhado do orc pendia pelos lados da face, terminando bem além das mandíbulas avantajadas das quais dois caninos crescidos brotavam, emoldurando a face bestial dele.

- Vocês são os idiotas que decidiram atacar o acampamento dos Filhos do Escorpião! Por isso, morrerão! - ele disse, com sua voz rouca e grossa.

- Cale a boca, orc insolente! - berrou o guerreiro barbado, brandindo o martelo. - Pelo que fez a meus companheiros, provará deste ferro!

Com a ameaça, ele avançou preparando um golpe, que desferiu com toda sua força contra o peito de um dos espadachins capangas do homem, que tentou defletir o ataque com sua arma, mas o imenso martelo maciço simplesmente esmagou a tentativa, juntamente com a armadura do homem e o próprio homem, lançando-o para trás, diretamente para o outro plano.

O último espadachim restante, assustado com o fim rápido e brutal que seus companheiros levaram, tentou desferir um golpe desesperado contra o juban. Ergueu a espada sobre a cabeça de forma descuidada, descendo-a com toda sua força. A natureza ineficiente do golpe somado à falta de planejamento e equilíbrio do atacante resultaram num ataque falho, que foi facilmente evitado pelo paladino.

O elfo, vendo a debilidade e desespero do espadachim restante, optou por continuar com seu avanço e já engajar os arqueiros em combate. Ele correu pelo lado do anão, ultrapassando-o e aproximando-se das árvores. Ao alcançar um dos inimigos, ele desferiu uma poderosa estocada no alvo, atingindo-o no abdômen, deixando um comprida incisão horizontal no mesmo.

Da linha de fundo, um dos guerreiros que ficara para trás para proteger os arqueiros avançou, vendo que não havia mais necessidade de proteção: os atacantes próximos do grupo inimigo já haviam sido eliminados quase em sua totalidade. Ele correu e arremessou sua lança, mirando no último espadachim adversário. A arma descreveu um arco perfeito no ar e cravou-se na carne do alvo, transpassando seu ombro dolorosamente.

Grohtal analisou rapidamente a situação.
Precisava diminuir o numero de oponentes rapidamente, e, assim como ele temia, eles eram vulneraveis a ataques à distancia.
Mas sua concentração estava falhando, pois Grohtal sentiu seu sangue subir a cabeça. Ele queria combater e atacar.
Grohtal estava entrando em sua Furia de Batalha.
- Você!! - Grohtal bradou, se dirigindo ao orc que liderava os atacantes - Qual é seu nome? Qual é sua tribo?

O inimigo não se dignou a responder, se limitando a apontar para o orc com seu machado e fazer um sinal de morte, passando bruscamente a mão pelo próprio pescoço.

Haullo pareceu estar distraído com alguma coisa, talvez alguma atividade em outro plano, que o impediu de agir. Talvez ele voltasse a si até seu próximo turno ou o fim do combate.

O guarda aliado de Grothal não se atrasou em agir, desferindo um coup de grâce no último espadachim inimigo, que fora atravessado pela lança de Rafael, acabando definitivamente com ele. O soldado também retirou a lança do cadáver, aparentemente a fim de não humilhá-lo após a morte, uma vez que largou a arma ali no chão, ao lado do corpo morto.

[Turno de Grothal.]

Grohtal não pareceu muito disposto a analisar o campo ou seu oponente.
Ignorando possiveis arqueiros e espadachins ainda vivos, ele avancou contr o orc opoennte e o atacou com sua maça pesada.

O golpe conectou solidamente na face do orc, embora este houvesse tentado apará-lo. Aparentemente, ele não esperava que avançassem contra ele quando ainda havia um número como aquele de arqueiros para lhe ajudar.

[Espere sua vez. Receberá um relatório no final do turno.]

O Juban, que não atacara o combate inteiro ainda, avançou violentamete contra o orc inimigo, fincando-lhe a espada no ombro. O golpe foi tão poderoso, que o braço do adversário cedeu, soltando a besta que segurava.

Não demorou, no entanto, para que o orc revidasse, dando uma forte machadada no braço do Juban, que, embora atingido em cheio, pareceu não ser afetado.

Eram os momentos finais do combate, o rumo ali já havia sido traçado, só faltava concretizá-lo. Foi com essa intenção que o guerreiro barbado avançou, brandindo seu martelo de batalha, contra um dos arqueiros. Tentou dar um golpe simples no abdômen do inimigo, mas o arqueiro, talvez com sentidos aguçados pelo medo e pavor, conseguiu desviar do golpe com facilidade.

Era o turno do elfo. Ele ainda predia um dos arqueiros em combate próximo, demostrando inesperada maestria com a espada. Tentou uma estocada no inimigo, mas este também desviou do atque sem problemas. Aqueles inimigos amedrontados e seu instinto de sobrevivência estavam começando a se provar problemáticos.

O guerreiro que arremessara sua lança da linha de fundo anteriormente avançou, recuperou a arma que lançara e se preparou para um novo golpe: mirou no maldito inimigo escorregadio que o elfo acabara de errar e jogou sua lança. Provou possível atingir aquele arqueiro, fazendo a lança atravessar seu braço e fincar-se numa árvore próxima. Tão desesperado quanto em dor, o homem não sabia se corria com a arma fincada em seu braço para sobreviver ou se ficava ali e pedia misericórdia.

[Este é o relatório do fim de turno. Aguarde ser chamado ou o fim do combate.]

Uma flecha disparada pelo tailox voou sobre a cabeça de seus companheiros e fincou-se no arqueiro que acabara de ser fincado à uma árvore. Aparentemente num golpe de misericórdia, o projétil cortou-lhe a garganta, acabando imediatamente de uma vez por todas com o sofrimento que o homem estava passando por.

Então, era a chance do guarda agir. Olhou em volta e, percebendo que três de seus aliados já atacavam o líder inimigo, resolveu ajudar a dar um trato nos arqueiros. Avançou sem muito pensar e atacou um dos adversários que ainda estava livre, cortando-o uma vez com cada arma que empunhava.

[Su-Su-Su-Sua vez!]

Vamos tentar deixar um vivo, talvez nos revelem algo a respeito de seus malditos planos! - gritou o anão, dando a idéia a todos ali presentes antes que todos os oponentes fossem eliminados.

- Nesse caso, ficamos com esse aqui! - bradou Grohtal, atacando o lider dos atacantes novamente, concentrando-se em quebrar-lhe os braços ou pernas. Talvez os dois.

Sigfried efetuou 2 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 5

A maça atingiu o outro braço do orc com força, causando os efeitos esperados e um pouco mais: o membro do inimigo também cedeu, derrubando o machado.

O Líder inimigo orc estava derrotado: seus dois braços haviam sido inutilizados.

- Seus imbecis, não conseguirão tirar nada de mim! - ele berrou, irado, compreendendo a intenção do grupo.

Os três arqueiros que restavam simplesmente viraram as costas e fugiram quando tiveram a chance, aprovietando que ainda não haviam sido envolvidos em combate direto.

[Fim do combate]

- Nós podemos pegá-los se corrermos! Devemos ir atrás deles? - indagou o arqueiro aliado, aproximando-se de Grothal e do Juban. Ele parecia querer uma resposta rápida do grupo, uma vez que a ação imediata era essencial caso quisessem pegar os fugitivos.

- Tente mata-los. Vamos enfrentar eles mais tarde se eles fugirem. Mas se eles abrirem muita distancia, volte. Pode ter outra emboscada.

Grohtal respondeu rapidamente, enquanto produzia uma corda de sua sacola para prender o orc adversario.

- Provavelmente, seria bom evitar que eles contassem sobre nós ao resto do grupo. - disse o tailox em resposta à dúvida do homem.

- Peguem os arcos dos caídos e disparem! As flechas os atingirão mais rápido do que nossas pernas! - bradou o anão. Realmente, era uma boa idéia.

O encapuzado simplesmente disparou em corrida atrás dos inimigos, sem dar muita atenção para oque quer que o grupo decidisse ou houvesse decidido fazer.

Em resposta ao que fora dito pelos integrantes do grupo, o homem preparou uma flecha e disparou atrás dos inimigos floresta a dentro, deixando somente uma breve despedida:

- Não vou demorar muito.

Enquanto isso, o Juban colocou uma mão sobre seu braço ferido e resmungou alguma coisa. Pareceu um tanto aliviado. Ele se aproximou do orc inimigo e disse para todos:

- Amigos, um momento! Interrogar nossos inimigos é bem vindo, mas não deve passar disso: interrogatório. Não quero a idéia de tortura nem nos pensamentos de vocês. Existem outras formas de conseguir o que queremos. Vamos nos manter no caminho dos justos.

- Então diga, orc. Diga tudo que tens a dizer. - Ordenou o guerreiro barbado, ainda segurando seu martelo de guerra.

Grohtal tentava identificar pela aparencia e vestes se aquele orc era um dos Mantchagar, e qual seria sua posição na hierarquia.

Observando suas vestes, obviamente não era um soldado comum. A armadura que trajava era extensamente adornada, demostrando que não era um soldado comum. Provavelmente, seria difícil tirar alguma coisa dele, ainda mais sem tortura. Quanto à sua tribo, Grothal nada pôde discernir, eram trajes comuns daquela região.

Haullo, o tailox que estava ali ao lado, pareceu dar pouca importância ao "interrogatório" e preferiu procurar algo que pudesse interessar-lhe nos pertences dos soldados inimigos.

- Vocês acham mesmo que eu vou dizer alguma coisa? Idiotas! - o orc inimigo cuspiu na cara do Juban. - Acha que é melhor que os outros só porque é "bom"? Se é homem, sabe que a tortura é o melhor jeito de saber oque se quer!

Duran desferiu um forte soco na cara do orc amarrado, que caiu de costas no chão.

- Fale, mas você não está em posição de desrespeitar ninguém. Muito menos aquele que te respeita. - ele disse, ríspido, lançando um olhar irado em direção ao orc.

- Respeito? Esse aí não deve saber o que significa respeito. Só sabe que tem medo dos homens pra quem trabalha...

- Não é uma questão de ser bom. É uma questão de ser justo. - disse o Juban, limpando o cuspe que o orc expelira em sua face, sem dar muita importância ao caso. - Pedi para que não o torturassem ... ainda. Preciso meditar para consultar os deuses antes de tomar tal medida. Até a justiça precisa, às vezes, recorrer a métodos não tão aprazíveis.

Dito isso, o paladino se afastou e sentou-se de pernas cruzadas, a uma curta distância, de olhos fechados. Ele parecia estar em transe ou coisa parecida.

O Tailox se aproximou, com uma algibeira em mãos, que mostrou para o grupo e depois depositou no chão. Provavelmente era oque havia conseguido juntar dos corpos, que colocou ali para que fosse dividido entre todos. Depois disso, ficou ali, observando o andamento do interrogatório.

O anão começou a interrogar o orc, falando grosso, tentando intimidar, mas ele não parecia que ia levar à violência, não sem o consentimento do Juban antes.

- Eu tenho uma pergunta a lhe fazer. Não vou encostar as mãos em você em respeito ao nobre Juban, mas meu amigo aqui, - ele apontou para Duran. - pelo jeito não irá poupar esforços para conseguir o que quer, então acho bom colaborar. Você conhece o líder dos Mantchägahr? É melhor desembuchar!

O orc, que estava quase caindo na risada, reagiu ao ouvir o nome "Mantchägar".

- Ah, vocês sabem bastante para gente rosada idiota... Mas não se achem! Saber contra quem estão lutando não vai salvar-lhes do fim que Jäl reserva para inimigos imbecis! - Ele riu em alto e bom tom, após terminar de dizer estas palavras.

- E Jäl lhe mete tanto medo assim? Você agora trabalha para rosados, não?

- Cale a boca! - retrucou o orc, ao ouvir a "acusação" de Grothal. - Jäl só fez um pacto de irmandade com o Pai Escorpião, porque é um rosado que vale!

- Jäl é o nome do maldito orc então? Onde ele está? - continua o anão, dando continuidade ao seu interrogatório.

- Não te interessa, anão. Mesmo que saiba, nada poderá fazer! - ele respondeu ao anão, falando, mas sem dizer nada.

O Juban abriu os olhos e levantou-se. Aparentemente, seu período de meditação era bem curto. Começou a falar:

- Irmãos, todos sabemos que a tortura agride a alma e o espírito. Esta prática é intolerável para as pessoas de bem. Mas veja ... para as pessoas de bem. Se aqui poupamos este ser vil e pecaminoso do caminho da tortura, acabamos por condenar dezenas, centenas ou mesmo milhares de outras almas inocentes que por ventura serão vítimas do grupo deste infeliz. Estaríamos nós mesmos matando estes inocentes, não por ação, mas por omissão. Afinal, qual a diferença entre aquele que segura uma pessoa abaixo d'água, e aquele que não se move para salvar àquele que não sabe nadar? Desta forma, meus irmãos de espírito, mantenham a alma pura e a mente sã. A tortura, e qualquer outro meio, será utilizada para conseguirmos as informações necessárias. Afinal, lutamos pelo "bem maior".

As palavras dele possuíam certa eloquência, sim, além de um fundo de verdade. E, no fundo no fundo, significava que poderíam sim, arrancar oque quisessem do orc, das piores formas possíveis.

- Temos tempo para isso? - Grohtal perguntou ao Juban, evitando que o orc prisioneiro o ouvisse - Saber o que vamos enfrentar é bom, mas gastar tempo demais é ruim. Os mercenarios devem saber que estamos a caminho, e quanto mais tempo levarmos, mais preparados estarão.

O tailox se aproximou do orc e abaixou um pouco a cabeça, ficando à altura dele, e disse, em alto e bom tom, para que todos ouvissem:

- Meus companheiros precisam fazer algumas perguntas, e você vai responder, se não isso vai acontecer com a sua cara. - ele pegou uma folha do chão e segurou-a em sua mão. Em questão de instantes, a pequena folha se congelou e depedaçou-se, caindo ao chão em cacos. Pareceu magia. - Continuem, por favor.

Após ameaçar o prisioneiro, o tailox deu espaço para que os outros também agissem. Neste momento, aproveitando a chance, Razlik lançou o mangual no abdômen do inimigo, que tomou o golpe em cheio, contraíndo os músculos da barriga e aparentemente segurando algo em sua boca.

- Ouviu o Juban? Vai falando, orc! Onde está Jäl?! - berrou o anão, com tamanha raiva na voz que até Grothal sentiu-se um pouco intimidado.

- Vocês não encontram Jäl! Ele encontra vocês! E quando o fizer, desejarão nunca ter feito isso comigo! - retrucou o orc, imediatamente.

Por fim, Amon, o Juban, deu um passo à frente e segurou a mão do orc, fazendo uso de suas unhas retráteis para torturá-lo, colocando suas garras entre a unha e a carne dos dedos do inimigo, remexendo-as, a fim de causar o máximo de dor possível. O orc fez uma expressão de quem sente dor intensa, mas logo se recompôs e segurou-se. Não poderiam negar que ele tinha força de vontade.

- O seu outro amigo peludo me dá mais medo... - disse o orc, balbuciando as palavras por incapacidade de falar em bom tom devido à dor, em tentativa de deboche.

No momnto, tirar informações do orc podia ser util, mas enquanto os que foram atrás dos oponentes em retirada não retornassem, era dificil decidir um rumo.
Grohtal devia ter matado o orc. Assim teriam capturado um dos soldados mais pateticos.
Precisavam saber se aqueli era uma patrulha ou uma emboscada. E a chance de tantos homens liderados por um comandante tão capaz ser apenas uma patrulha era baixa demais.
Nesse caso, não seria possivel montar acampamento, mais homens seriam despachados até eles, tanto se fossem avisados do ocorrido quanto quando seus atacantes não retornassem.

Grohtal se aproximou do orc.
- Você disse que Jäl nos faria deseja nunca ter torturado você? E vai fazer o que com você? Desejar que nunca tivesse se deixado capturar?
Grohtal não era experiente em tortura, mas precisava observar a reação do orc. Precisava buscar sinais de medo. Se Jäl conseguiu o apoio dos Mantchagar, era através de força e medo. Se ele não visse medo, Jäl teria conquistado o respeito dos orcs.
E isso seria muito perigoso.

[Se não deu para entender, Jäl é o líder dos orcs. Um orc.]

- Não fará diferença, porco! - O orc respodeu à Grothal violentamente. Demostrou certo asco específico ao orc. - Suas palavras não me afetam.

- Vamos nos arrepende de ter feito o que? - indagou desta vez o anão. - Você pensa que sairá daqui vivo?

Desta vez, Grothal pôde ver o medo brilhar nos olhos do orc. Aquelas palavras do anão eram sérias e carregavam um tom de sobriedade pesada.

O paladino Juban pegara a mão do orc e passava ainda lentamente as garras entre os dedos do inimigo, cortando-os com o intuito de causar dor.

- Você ainda tem dezenove dedos. - disse o Juban. - Dezoito...

A tortura de Amon parecia surtir efeito físico. Quando passava a unha entre os dedos do adversário, podia-se ver a dor na face e no corpo do sujeito.

- Não vou dizer mais nada! - berrou ele, lá pelo quarto dedo.

- Não seja por isso. - disse o tailox, se aproximando. Ele colocou a mão próxima ao rosto do orc, com uma expressão séria. Ele fechou os olhos por um instante, aparentemente concentrado, mas nada aconteceu.

- E então, tailox? Era só um truque? Um blefe! Esse tipo de coisa não funciona comigo! - o orc riu da tortura falha do tailox.

- Eu acho que já sabemos o bastante. Sabemos que Jäl é o unico guerreiro forte entre os nossos oponentes. Deviamos arrancar a cabeça desse orc e mostrar aos mercenarios o destino deles.