Que a Justiça seja feita [Coruja]

- Ótimo! São dois votos a favor de continuar. E não é obrigatório votar. Quem não se manifestar, apenas acatará a decisão dos outros.

Disse Amon, tentando agilizar o processo.

- Então, alguém mais?

- Vamos seguir pela trilha mais rápida. - diz o Tailox, abaixando seu capuz e falando em voz baixa.

- Dormir ao céu aberto não vai matar nenhum de nós... Eu digo pra irmos direto. - o orc fez-se ouvir também.

- Concordo com você guerreiro, mas creio que a segunda opção seja uma escolha mais sábia, desde que mantenhamos nossas bocas fechadas a respeito do que estamos destinados a fazer. - disse o anão, parecendo ser o único que via vantagem em parar no vilarejo.

O outro encapuzado nada disse, aparentemente preferindo calar-se.

- Eu também prefiro continuar a viagem direto. - comentou outro guerreiro, próximo ao barbado. Era um homem forte e alto.- Não há necessidade de parar para descansar, um par de dias de viagem não é nada.

- Estamos decididos então, continuaremos pelo caminho mais curto? - perguntou o elfo, que até então ficara quieto.

- Elementar.

Finalizou Amon, ainda puxando o grupo em uma marcha mais forte que o normal. Talvez nem tivesse puxando. Talvez todos quisessem chegar logo no destino. Em todo caso, se Amon andava rápido, quem quer que fosse ficando para trás iria sentir a diferença e iria apertar o passo. E o grupo inteiro se alimentava naquela marcha rápida.

- Seguiremos pela trilha. Decidido por votação justa e incontestável.

As nuvens passaram por vocês, ameaçando soltar chuva sobre suas cabeças duas vezes, mas nenhuma delas cumprindo a ameaça. O céu escurecia conforme suas pernas dava passo após passo, num ritmo razoável de marcha.

Já haviam se passado algumas horas, em breve o sol se poria. Além disso, aparentemente teriam de atravessar um pequeno trecho de bosque antes de seu destino. Já podiam ver as copas da árvores à uma distância, anunciando que o primeiro dia de viagem fora suficiente para cruzarem toda a extensão das pradarias que rodeavam Rahkburg.

- Creio que já devamos parar em breve. Viajar à noite não é aconselhável. - comentou o elfo, perguntando aos outros integrantes se preferiam parar ali ou não. - Também devo lembrar-lhes que atravessar um bosque na escuridão é muito perigoso. Animais que fazem dele sua morada não gostam muito de ter seu território invadido e seu descanso deturpado.

Amon virou-se para o elfo e argumentou.

- Não são os que dormem que me preocupam, mas os que estão bem acordados, caçando.

Então ememdou para o grupo inteiro.

- Se vamos seguir ou parar ainda não está em questão. A questão principal é: podemos seguir em frente? Alguém aqui consegue ver no escuro?

Ele sabia que algumas espécies tinham um nível de percepção bem privilegiado. Se fossem em número suficientemente grande, poderiam tirar vantagem disso.

O orc se manteve em silêncio, mas concordou com o elfo simplesmente com uma aceno de cabeça.

O homem encapuzado também expressou sua opinião:

-Eu digo que fiquemos então, realmente nao é aconselhável seguir. Ficar por aqui é a melhor opção definitivamente.

Então, Amon deu voz à suas dúvidas, às quais um dos guerreiros humanos ali presentes respondeu:

- Mesmo que alguns de nós possam enxegar na escuridão, não teríamos como nos defender de verdadeiros predadores da noite. No máximo um ou dois de nós sairiam vivos do bosque. Sem dúvida, devemos passar a noite aqui. Deveríamos definir uma ordem de vigia, e levantar acampamento.

- Antes, vamos para um local mais propício. - irrompeu outro guerreiro, menor que o anterior, um pouco mais mirrado. - Aquela área da planície é um pouco mais alta. Não seremos incomodados por insetos e, caso chova, a água também não será um problema.

O homenzinh realmente pareceu saber do que estava falando, mostrando certa experiência.

- Certo. Todos de acordo, então? - indagou, por fim, o guerreiro "barba-ruiva".

Com isso, deixando claro que fora uma pergunta retórica, os três já começam a caminhar em direção da elevação indicada, provavelmente esperando que o restante do grupo os seguisse. O paladino notou que aqueles três confiavam plenamente uns nos outros, acreditando em cada palavra proferida. Eles provavelmente eram amigos de longa data, a única coisa que não os deixava passar por irmãos de sague era a diferença física.

Amon deu de ombros e se conformou com a decisão do grupo. Afinal, ele ainda fazia parte de um grupo. Acataria qualquer decisão a ser tomada.

- Muito bem ... eu vigiarei a primeira metade da noite. Não será problema para mim.

- Muito bem ... eu vigiarei a primeira metade da noite. Não será problema para mim. - se prontificou o Juban a fazer a guarda no início da noite.

- Com um grupo tão grande, o ideal é que fizéssemos divisões menores para a vigília... - comentou o elfo.

- Não há necessidade, não vejo muitos perigos que possam nos aflingir. - respondeu o guerreiro barbado. - Ficaremos no primeiro turno com você, Juban.

O guerreiro falava por si e por seus dois amigos.

- Parece que o primeiro grupo da vigília está completo. - disse o elfo, constatando que a escalação da guarda estava metade completa. - Ficarei com a segunda metade da noite. Quem se habilita? Precisamos somente de duas ou três pessoas.

- Eu ficarei. - Disse o soldado que se juntara ao grupo por último. - Tenho de prestar ajuda para com o grupo, é minha função aqui e devo desempenhá-la corretamente. Alguém mais?

Amon já estava satisfeito com o andamento do grupo. Apenas limitou-se a aproximar-se do elfo e falar diretamente para ele, sem se preocupar se os demais iriam ouvir ou não.

- Não, meu amigo. Dividir o grupo em várias vigílias pequenas não é nada bom. O ideal é que sejam dois grupos, cada um vigiando 6 horas e dormindo outras 6. Assim nosso descanso não virá quebrado.

Sorriu para o elfo e por fim virou-se para os demais que vigiariam com ele.

- Como faremos? De costas uns para os outros, ou olhando uns para os outros, a fim de vigiarmos nossas costas?

Os guerreiros pareciam pensar, mas logo olharam-se entre si e chacolharam suas cabeças.

- A vigília é importante, mas não creio que precisemos de tudo isto. - comentou um dos três.

"...Façamos assim, então. Você, tailox, fará parte do primeiro grupo da vigília. Desta forma, nos dividiremos em dois grupos iguais de cinco pessoas.", o Juban ouviu o guarda dizendo ao restante do grupo, ao que o guerreiro barbado não demorou a responder:

- Então, na primeira parte da noite, teremos o Juban, o Tailox, e nós três?

A resposta que recebeu resumiu-se a um aceno positivo de cabeça por parte do mesmo guarda. Na sequência, visto que fariam a vigília juntos, o guerreiro fez um sinal ao tailox para que este se juntasse ao grupo, enquanto discutiam oque fazer.

Amon concordava com tudo e, quando sentiu ser oportuno, acrescentou.

- Apenas uma correção. Me chamo Amon, e não Juban.

- Mil desculpas, Amon. - disse o guerreiro mais mirrado. - Nenhum de nós se apresentou corretamente, não? Meu nome é Miguel.

- Sou Rafael, irmão de Miguel. - Disse outro, maior e mais forte. Provavelmente diziam a verdade sobre seu parentesco, ambos compartilhavam dos mesmos cabelos escuros e olhos verdes.

- Me chamo Duran. Sou amigo destes dois desde a infância. - se apresentou, por fim, o guerreiro barbado. Parecia ser o mais velho entre os três. - Muito prazer, Amon. E você, qual é seu nome?

Ele perguntou ao tailox, que se aproximara.

Antes que o outro pudesse responder, Miguel fez um sinal para fizessem silêncio.

- Temos companhia. - ele disse, em voz baixa. - Mas não sei do que se trata.

Era estranho que ele dissesse aquilo. Daquele ponto em que escolhera acampar, era possível ver toda a extensão da planície, oque lhes concedia grande vantagem estratégica contra inimigos que se aproximassem.

Amon, cujas feições estava suaves até aquele momento, retesou-as em apreensão. Pôs-se em guarda, a mão na bainha da lâmina, e buscou varrer a imensidão em seus 360 graus com os olhos.

- Onde? - a pergunta veio automática - O que exatamente você viu?

- São mercenários, depois que souberam da expedição mandaram batedores para nos localizar. Eu acho que eu poderia tentar localizá-los. - disse o Tailox, mostrando incrivelmente saber do que se tratava sem ao menos saber onde estavam os inimigos.

- Nada vi, - disse Miguel. - mas ouvi movimentos vindos do bosque. Seria interessante se pudesse tentar localizá-los, mas creio que nosso amigo tem mais pressa...

O anão já se levantara e caminhava em direção ao bosque para averiguar, mesmo que não houvesse escutado Miguel. Talvez o guerreiro não fosse o único que teria ouvido algo.

O bosque em si ficava à uma pequena caminhada de distância, mas a parte arborizada da planície se estendia até as proximidades de onde fizeram acampamento. Seria difícil o inimigo se esconder ali caso alguém fosse investigar, mas era possível que houvessem se aproximado sem serem notados uma vez que ainda não haviam iniciado sua vigia.

Amon não iria sair do lugar, a menos que todos saíssem do acampamento e fossem para a floresta. Ele disse que protegeria o local e era isso que ele iria fazer. Não arriscaria por todos em perigo apenas porque um homem de 1 metro de altura resolveu olhar a boca do lobo mau.

- Sugiro ficarmos juntos. Ninguém deve se afastar feito ele. Temos mais chances assim, juntos.

O tailox preparou seu arco, em medida preventiva, e parecia estar atento. O guerreiros também se prepararam ao combate, mostrando pela primeira vez seus modos de luta: Miguel preparou também seu arco, posicionando-se ao lado do tailox. Duran puxou de suas costas um grande martelo de guerra, deixando claro que era um combatente da linha de frente. Rafael se impôs em frente à seu irmão, como se protegendo-o, segurando em sua mão um grande escudo e, na outra, uma lança.

Esperavam algo acontecer. A tensão crescia exponencialmente...

Uma saraivada de flechas ascendeu aos céus, zunindo, desapareceu na escuridão e, por fim, desceu impiedosa sobre o grupo. Sorte grande, ninguém no grupo inteiro se feriu com este ataque surpresa.

Imediatamente, ouviram-se gritos de guerra vindos do bosque, da direção que o anão observava. Era os inimigos: avançavam, prontos para o combate.

[Role 2d6 para a Iniciativa, terás a chance de degustar do combate agora.]

Amon saca sua espada e a empunha firme à sua frente. Era hora do combate, hora de trazer justiça ao mundo ...

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Rolar dados

'D6' : 4, 1

Deu-se início ao combate, em meio à berros e urros de ira e excitação.

Duran avançou, empunhando um imenso martelo de guerra, na direção do inimigo. Provavelmente não sabia em direção do que avançava, mas de qualquer forma, estava pronto para lutar.

- Vamos lutar, cambada! Esses babacas não durarão mais de um par de minutos contra nós! - ele berrou, como se tentasse levantar a moral do grupo. Se era isso que queria, com certeza tinha conseguido: Amon sentiu-se ainda mais pronto para o combate ao ouvir aquelas palavras.

Amon não conseguiu enxergar muito bem no escuro, mas podia ouvir: o som do metal batendo indicava que já havia combate ocorrendo no frente. Podia discernir, no máximo, algumas silhuetas borradas desferindo golpes ao longe, mas poderia ser só uma confusão de sua mente.

Viu o elfo avançar em direção ao combate. Aparentemente, era um combatente de curta distância, apesar de sua armadura leve.

Haullo, o tailox, foi para uma posição mais favorável, mirou em um dos espadachins que atacavam o anão e disparou. Infelizmente, a flecha sequer passou perto.

Em seguida, Amon pôde ver o guarda se armando com duas espadas que carregava consigo, antes de correr em direção ao anão e, assim, o combate.

O orc avançou em direção aos inimigos também, irado, depois do que se ouviu um estrondoso golpe atingindo alguém e um urro de dor, seguido por outro golpe e um baque. Uma das silhuetas ao longe caiu, haviam mais três, sem contar os companheiros de Amon. O outro homem encapuzado também correu ao ataque, oque acarretou mais um par de gritos de dor. O sangue provavelmente escorria incessante na linha de frente.

Miguel, que ficara para trás junto de seu irmão Rafael, mirou em linha reta ao inimigo: parecia confiante em suas habilidades, tinha certeza de que não atingiria um aliado, embora provavelmente também não tivesse uma boa visão do que acontecia. Ele soltou a flecha, que voou em velocidade incrível pelo lado de Amon, e foi fincar-se em algo à distância. Pelo gemido que ouviu ao longe, Miguel conseguira finalizar um oponente perfeitamente com aquele disparo.

Amon ouviu novamente o assobio de flechas que sobem aos céus. Olhando para cima, viu que, novamente, choviam disparos sobre seu grupo, desta vez, mirados em alvos específicos, ao invés da chuva completamente aleatória que fora vista anteriormente. As flechas desceram atingindo sem piedade os aliados do Juban: o encapuzado levou uma flechada no ombro, o elfo foi atingido na coxa esquerda, o orc conseguiu defender-se da flecha habilmente colocando sua maça na trajetória do disparo. Haullo, logo ao lado do paladino, não teve tanta sorte: o flecha atingiu-o no braço, causando um certo estrago aparentemente dolorido.

Mas quem teve a pior de todas foi o anão: o inimigo mirou diretamente em sua face e, por jogada do destino, o escudo do anão, ao invés de defletir o golpe, simplesmente alterou sua trajetória em questão de milímetros, oque fez com que a mesma cortasse-lhe o pescoço! Embora fosse só um corte único, o ponto que atingira não fora nada agradável. Era visível que o anão estava com problemas, que talvez piorariam caso não fosse tratado: seu pescoço sangrava profusamente.

[Turno de Amon. Ela não faz idéia de quantos são nem oque são pois está para trás e não enxerga muito bem na escuridão.]

O calor da batalha fervia no sangue de Amon, mas o guerreiro dos deuses não poderia deixar aquilo subir à mente. Manteve-se calmo e analisou a situação. Olhou para sua espada e balançou negativamente a cabeça. Ela não agiria agora. Amon preocuparia-se com o que era mais importante: a saúde de um de seus aliados.

Disparou em direção ao anão, a espada erguida na altura da face para proteger-se de eventuais golpes ou disparos. Uma vez que estivesse ao alcance do companheiro, Amon apoiaria a arma no chão e fecharia uma das mãos no pescoço do anão, dizendo as palavras mágicas.

- Stanque sangria!

Amon enconstou a mão no pescoço do anão, enquanto orava as palavras divinas. Sentiu um calor nas pontas de seus dedos, uma energia límpida e fresca, em contraposição ao ódio e à violência do campo de batalha. O sangue parou de sair da ferida, que também pareceu se fechar um pouco.

Quando se aproximou, pôde ver com precisão qual era a ameaça: ainda haviam dois inimigos empunhando espadas de pé, ao passo que dois já estavam caídos. Logo atrás, haviam, no mínimo, três arqueiros, ainda um pouco escondidos pelas árvores esparsas e a escuridão.

No momento em que achou ter analisado todo o campo, tomado em conta todos os inimigos, um virote de besta cortou o ar e quase atingiu-lhe o rosto. O disparo viera do meio das árvores. Os olhares convergiram no ponto de origem do ataque e viram um alto e forte orc, trajando uma armadura pesada incompleta, segurando uma besta numa mão e um grande machado na outra. O cabelo desgrenhado do orc pendia pelos lados da face, terminando bem além das mandíbulas avantajadas das quais dois caninos crescidos brotavam, emoldurando a face bestial dele.

- Vocês são os idiotas que decidiram atacar o acampamento dos Filhos do Escorpião! Por isso, morrerão! - ele disse, com sua voz rouca e grossa.

- Cale a boca, orc insolente! - berrou Duran, brandindo o martelo. - Pelo que fez a meus companheiros, provará deste ferro!

Com a ameaça, Duran avançou preparando um golpe, que desferiu com toda sua força contra o peito de um dos espadachins capangas do homem, que tentou defletir o ataque com sua arma, mas o imenso martelo maciço do guerreiro barbado simplesmente esmagou a tentativa, juntamente com a armadura do homem e o próprio homem, lançando-o para trás, diretamente para o outro plano.

O último espadachim restante, assustado com o fim rápido que seus companheiros levaram, tentou desferir um golpe desesperado contra Amon. Ergueu a espada sobre a cabeça de forma descuidada, descendo-a com toda sua força. A natureza ineficiente do golpe somado à falta de planejamento e equilíbrio do atacante resultaram num ataque falho, que foi facilmente evitado pelo paladino.

O elfo, vendo a debilidade e desespero do espadachim restante, optou por continuar com seu avanço e já engajar os arqueiros em combate. Ele correu pelo lado do anão, ultrapassando-o e aproximando-se das árvores. Ao alcançar um dos inimigos, ele desferiu uma poderosa estocada no alvo, atingindo-o no abdômen, deixando um comprida incisão horizontal no mesmo.

Da linha de fundo, Rafael avançou, vendo que não havia mais necessidade de proteger os arqueiros: os atacantes próximos do grupo inimigo já haviam sido eliminados quase em sua totalidade. Ele correu e arremessou sua lança, mirando no último espadachim adversário. A arma descreveu um arco perfeito no ar e cravou-se na carne do alvo, transpassando seu ombro dolorosamente.

[Espere seu turno, por favor. Falar é uma ação livre, será comunicada à todos que possam ouví-lo.]

Já que o último espadachin caíra e o anão estava a salvo, era hora de agir agressivamente. Amon concentrou toda sua atenção no suposto líder do grupo de ataque: o orc com machado. Aquele seria o seu oponente.

- Pelos deuses, a justiça hoje será feita!

Berrou, correndo na direção do orc, numa investida pesada. Sua lâmina imbuída na energia sagrada que julgava os ímpios e condenava os vis.

(( Usando Justiça Divina/Final ... algo assim XD ))

[Ah, só pra avisar... Não sei se constou... Mas não era sua vez ainda. Você pode falar livremente, mas agir com combate não.]

O anão agradeçeu o zelo com um aceno de cabeça e disse, com um pouco de esforço:

-Sinto que lhe devo um favor! Tens a minha lealdade!

(( Ah, saquei! XD Eu li "Espero seu turno" quando está escrito "Espere seu turno". Daí achei que era pra agir logo XD

Pôde ver o guarda que os acpmpanhava dando o golpe misericórdia no último espadachim inimigo. Agora restavam somente os arqueiros e o líder inimigo: o orc.

Provavelmente considerando-o maior ameaça, o orc aliado avançou diretamente contra o líder adversário, acertando-lhe um poderoso golpe de maça na face. Sequer dando tempo para o adversário recuperar-se, o anão também avançou, jogando o ferro maciço de seu mangual com toda a força no peito do oponente, que quase caiu para trás.

Ainda via cinco arqueiros em pé, além do líder adversário. Um deles estava engajado em combate com o elfo, os outros quatro já preparavam outra saraivada contra o grupo.

Vendo a situação, o encapuzado avançou, atacando outro arqueiro, ocupando-o e impedindo-o de disparar uma flecha sequer contra seus aliados. Da liha de fundo, uma flecha, provavelmente disparada por Miguel, voou sobre a cabeça de Amon e atravessou o pescoço do arqueiro em questão, eliminando-o imediatamente.

Uma vez encurralados e sendo derrotados sem muito esforço, os arqueiros pareceram concordar em causar um estrago antes de cair: os três convergiram seus ataques em um único alvo, Grothal, o orc aliado de Amon.

Talvez por intervenção divina, os três disparos erraram o alvo, fazendo o orc sair ileso de uma situação extremamente arrisacada e perigosa.

[Seu vez, agora. Pode agir ^^]