Que a Justiça seja feita [Coruja]

- Deixemos ele dormir: estava acordado até agora pouco, mal nutrido. Tem que descansar. - Disse o Juban, averiguando a situação. - Com sorte, não precisaremos dele para convercer a garota do melhor a se fazer. Vamos.

El desceu as escada na frente, já guiando Amon [Quase escrevi Barabbas >.<]. No piso inferior, deu uma breve explicação do que fariam:

- Bom, o Amon aqui disse que vai me ajudar com esse serviço que peguei. Nós ireos atrás daquela garota que não conseguimos pegar à pouco. Mas não se preocupem, voltaremos logo. - ele omitiu boa parte da história, na verdade.

- Não é perigoso...? - comentou Julie, um tanto preocupada. - E se ela tiver procurado a guarda?

- Não se preocupe, Amon disse que viu a menina e ela não estava acompanhada de ninguém. - Ele respondeu, tentando acalmar os ânimos.

- Deixe-os, Julie. - Disse, por fim, Lucia, tentando finalizar a conversa. - Olhe bem pra eles: a guarda nada poderia contra esses dois.

De fato, ela tinha razão. Ambos eram Jubans, e por isso, eram extremamente fortes. Homens comuns não conseguiriam pará-los mesmo que tentassem. Mas nenhum dos dois tinha a intenção de lutar.

- Tudo bem. - respondeu Hammond. - Mas já aviso que vamos dormir. Tentem não fazer barulho ao voltar.

Dito isso, Carlos e Hammond se levantaram das cadeiras em que estavam sentados, bocejando, e subiram as escada, com um rápido "boa noite". Julie não demorou a seguí-los. Patrick, que ficara ali com Lucia, olhava bem para Amon.

- Vocês não são parentes, né? - Ele perguntou, curioso. - Pode falar. Não ficaremos bravos.

- Na verdade, - completou Lucia. - A gente já sabia.

Khain abafou uma risada.

- Nunca vou conseguir esconder nada de vocês. Nem tenho vontade, nem motivos para tal. Agora, sem mais, estamos saindo. Boa noite para vocês. - Com isso, o velho Juban saiu da casa, puxando Amon consigo. Ele aparentemente não queria perder tempo.

Guiou o paladino desta vez por ruas maiores, mais largas, mais reconhecíveis. Provavelmente podia refazer aquele caminho, se um dia desejasse voltar à casa de Khain. Em cerca de dez minutos, haviam chego ao posto da guarda no qual ficava o albergue comunal.

- É aqui, não? - Perguntou o Juban, parado em frente à porta.

- Sim ... é exatamente aqui.

Amon olhava para o albergue. Retornava sem o garoto que prometera buscar. Será que o guarda local faria alguma objeção por causa do horário? Amon bocejou um pouco. Fugira ao seu controle. Estava mesmo com sono.

- Vamos.

Disse por fim, aproximando-se novamente da porta e, diferente da primeira vez, bateu com suavidade, como se não quisesse fazer muito barulho, respeitando o sono dos que dormiam no interior do estabelecimento.

O guarda que ainda estava em seu posto de vígilia, colocou a caeça para fora e, vendo que se tratava de Amon e um companheiro, prontamente abriu os portões.

- Ah, vejo que está de volta, senhor. Fiquei preocupado com oque acontecera quando o senhor saiu, mas é bom ver que está bem. - Comentou o guarda, sorrindo por baixo co capacete. - Tenha uma boa noite desta vez, você já sabe onde é o quarto comunal.

Ele oulhou um pouco curioso para a cicatriz que Khain exibia na face, mas nada disse antes de subir de volta a seu posto de vigia.

- Vamos, guie o caminho, Amon. Nunca estive aqui antes.

Amon agradeceu a hospitalidade do guarda novamente, curvando a cabeça para a frente suavemente. Exibia um sorriso verdadeiro no rosto. Após isso, conduziu Khain até próximo das camas. Parou e virou-se para ele.

- Espere aqui, sim? Não quero que ela te veja sem antes uma pequena explicação. Ah, guarde isso pra mim. Armas não são permitidas lá.

Disse no final, retirando sua espada e entregando ao outro Juban.

Amon seguiu então para a cama da garota que lhe metera nessa situação. Estava deitada, mas não sabia se estava dormindo. Repousou uma mão sobre o ombro dela e sacudiu levemente, seu movimento acompanhado por um sussurro.

- Precisamos conversar ...

A jovem acordou de seu sono levíssimo já alarmada e levantou-sede um salto. Logo reconheçenco a figura de Amon, acalmou-se um pouco e respondeu, em voz baixa:

- Oque foi...? Conseguiu resgatar meu irmão? -ela pergoutnou, apreensiva. Segurava ambas as mãos próximas ao peito, olhando para o Juban com olhos expressivamente nervosos, esperando uma resposta positiva.

- Calma. Em primeiro lugar, eu ainda não sei o seu nome. Então ... ?

Amon aguardaria a resposta da garota. O nome não seria algo que ela lhe negaria. E durante todo o processo ele falava com a voz mansa e calma, tanto para não assustar a garota quanto para não acordar os demais que por alí dormiam.

- Pois bem, srta <Nome>. Eu encontrei seu irmão sim, fique tranquila ... mas antes de se animar, gostaria que a srta me esclarecesse uma história engraçada que eu ouvi recentemente. Trata-se de uma garota e seu irmão mais novo que fugiram dos pais por acharem que eram peso em suas vidas. Sabe algo a respeito?

- Meu nome é Astrid, senhor Juban. - Ela se apresentou, fazendo uma leve mesura.

Ao ouvir a pergunta de Amon, ela se supreende um pouco e ruboriza.

- Como... como o senhor ficou sabendo disso? - Ela parecia apreensiva. Talvez temesse repreensão por seus atos. - Eu só queria que eles pudessem viver direito, sabe? Oque eles ganham é mais que o suficiente, se forem só os dois. Além do mais, eu já passei da idade pra sair de casa...

- Pois bem. Saiba que seus pais venderam tudo o que tinham para poder pagar alguém para ir atrás de vocês. Eles preferem morrer de fome do que perder vocês. E você, apesar de já ter idade de sair de casa, não significa que deva sair. Que tal ajudar muito em casa? Que tal ser a linda garota que você é, prendada e arranjar um belo casamento?

Amon tentava vislumbrar saídas para a garota. E todas aquelas eram boas saídas.

- Você vai me desculpar, mas eu tenho que ir. Khain está la fora me esperando. Nós vamos devolver o garoto à família. Você tem duas opções: vir conosco e retornar para sua família, ou ficar aqui e assumir sua vida sozinha.

Amon estava sendo duro, ele sabia. Mas era preciso. Em um único movimento errado, a garota havia colocado preocupação no coração de seus pais, e perigo na vida de seu irmão e dela própria. Ele esperaria alguns segundos apenas. Se ela não agisse, ele levantaria e sairia calmamente.

Ela parecia ter idéias conflitantes em sua cabeça. Parecia em dúvida. No momento em que Amon levantou-se para ir, ela prontamente levantou-se junto.

- Eu vou. O senhor tem razão. Devo satisfação aos meus pais. - Ela parecia decidida, falava séria. Seguiu Amon para o lado de fora da sala, onde encontraram Khain.

O velhor Juban olhou para a jovem assim como um avô olha para um filho.

- Seus pis estão desesperados, minha jovem. Seu irmão queria te ver. Vamos. - Ele nada explicou: talvez planejasse explicar mais tarde, talvez acreditasse que não fosse necessário.

- Meu irmão... Marin... Ele está bem? - Ela pareceu um tanto aflita.

- Sim, não se preocupe. Está dormindo serenamente em minha casa. Minha família está cuidando bem do garoto. - Khain respondeu, tentando acalmar as preocupações da jovem - Amon, você vem conosco? Não há necessidade. Creio que já fez muito por todos nós. Mas se assim desejar, seja meu convidado.

Amon sorriu e acentiu com a cabeça, enquanto guardava sua espada de volta na bainha.

- Eu alegremente aceito a sua cordial proposta, Khain. Por favor, lidere o caminho.

Amon iria segui-los até a casa novamente e então ter finalmente sua boa noite de sono (ou o que restara dela). Ao passar pelo guarda, sorriu novamente e acenou para ele. Era sempre bom ser gentil com as pessoas. Sempre ...

A garota pareceu um tanto apreensiva ao redor de Khain, mas seugiu-o sem pestanejar. Não demorou para chegarem à casa.

- Hoje, peço que se conforme com estes alojamentos que posso oferecer. Amanhã, a primeira coisa do dia será levar vocês de volta à seus pais. - Khain explicou, pedindo compreensividade da jovem.

- Não é problema, creio que aqui é melhor que o albergue. - Ela comentou, sorrindo levemente.

- Amon, se desejar, posso oferecer-lhe uma cama. Podemos não ter muito, mas camas temos de sobra. Pode passar a noite conosco. - Convidou o Juban, sorrindo para o que, possivelmente, chamaria de amigo ou coisa parecida.

- Eu agradeço sua oferta, Khain. Aceito-a humildemente, e desejo poder retribuir estes favores algum dia.

Disse Amon, que afeiçoava-se a Khain cada vez mais. Ele tinha idade para ser o seu pai, e mesmo que sua história não fosse das melhores, lá no fundo guardava um coração bondoso.

(( Se quiser passar o dia, fique à vontade ^_^ ))

[Falta terminar o dia do Nick. Se tiver algo a falar com eles, pode falar.]

(( Nem, vou esperar ^_^ ))

Aquela casa amanhecia cedo comstumariamente, parecia. Mesmo com toda a bebedeira da noite, mal havia o sol raiado, todos já estavam de pé. Exceto, claro, o garoto, que dormia como um recé-nascido no colo de sua mãe: ar mais confortável que aquele Amon se perguntou se já havia visto antes.

- Quer acordá-lo agora? Iremos ao encontro de seus pais assim que possível. No caso, quando ele estiver acordado. - Disse Khain para Astrid, com a voz suave. Parecia bem mais calmo que na noite anterior, talvez por agora saber que ambos estavam a salvo.

Os outros moradores cumprimentaram Amon com um aceno ou algumas palavras, Julie com seu convencional sorriso alegre e Patrick inclusive deu-lhe um tapinha nas costas, mostrando certo companheirismo, talvez mútuo, talvez não , que criara com o paladino. Desceram ao andar inferior.

- Amigo, convido-o a unir-se à nosso desjejum. Não temos muito a oferecer, mas sempre acreditei que comer com companhia é sempre bom! - O velho Juban estva animado. - Mas se tivermos de partir caminhos logo, entenderei.

Astrid olhou para Amon com um olhar um tanto pidão. Era como se quisesse que o Juban ficasse ali.

Nem precisaria Astrid pedir para Amon ficar. Ele mesmo estava gostando daquela compania. Aquela gente parecia ser tão boa e ter tanto a mostrar para o mundo. Só precisavam de uma luz, que iluminasse o seu caminho. E essa luz seria Amon.

- Eu fico, Senpai¹ Khain. Fico e isso não me é nada custoso. Ao contrário, é um prazer estar aqui. Eu que devo agradecer sua hospitalidade. Gostaria de poder fazer mais por vocês. Apenas estou sem moedas. Mas talvez eu consiga algum emprego na cidade como soldado ou guarda. Isso renderá muitas moedas, visto que eu já tenho meu próprio equipamento.

Amon agora já falava pelos cotovelos. Tinha planos e não os continha dentro de sua mente. Precisava deixá-los voar feito pássaros.

¹ - Senpai é uma palavra em Japonês utilizada para designar os superiores. É como uma referência respeitosa à pessoa, seja por ser mais "poderosa" ou por ser mais velha.

[É, eu já sabia oque singificava senpai ^^ é meio difícil encontrar um sime-otaku que não saiba]

- Bom saber que gostou de nossa cidade, Amon. - Khain pareceu lembrar- se de alguma coisa. - Se quer dinehiro e sabe lutar, tente falar com o capitão. Fiquei sabendo que ele iria organizar um expedição para exterminar um grupo mercenário brutal aqui dos arredores.

- Vamos deixar ele dormir mais, Khain. - Disse a jovem Astrid, já bem mais relaxada com o ambiente. - Vou falar com a Julie!

Dito isso, ela deixou os dois ali e desceu as escadas às pressas.

- Talvez devamos descer logo, senão ficaremos sem comida. Também vou comprar algo para o moleque. Crianças devem comer melhor que os adultos, para crescerem fortes. - Comentou o juban, enquanto seguia a menina escada abaixo e contava moedas de uma algibeira, que Amon reconheceu como sendo a em que recebera o pagamento dos pais das crianças.

Amon viu a algibeira, mas nada falou. Aquele dinheiro não era roubado. Foi conquistado como pagamento por um serviço digno. Amon teria feito de forma diferente, mas não poderia obrigar ninguém a seguir seus passos.

- Obrigado Sempai Khain. Seguirei ao encontro do capitão imediatamente ... após o desjejum.

A barriga de Amon roncava. Ele tinha muita fome. Uma fome de leão!

[Kyrie?]

Desceram ao andar de baixo. Haivam juntado duas mesas que tinham ali para formar uma única grande. Todos estavam sentados ao redor da mesa, comendo , conversando e rindo, embora só houvessem pães duros e jarros de água ali.

- Esperem um pouco aqui, pessoal. -Disse Khain, saindo pela porta. - Já volto.

Sem esperar por uma resposta, o Juban deixou a casa. Sem entender muito bem do que se tratava, tudo oque puderam fazer foi o instruído: esperar um pouco. Dentro de minutos, ele voltou, carregando um saco razoavelmente grande.

- Não costumo gastar dinheiro com isso, mas como temos convidados hoje, vamos aproveitar, não? - Ele colocou o saco sobre a mesa e esvaziou-o.

Os olhos dos costumeiros moradores da casa pareciam brilhar à visão do conteúdo do mesmo: nacos de carne seca, pães ainda quentes, frutas dos mais diversos tipos, alguns pedaços de carne fresca e até favos de mel!

- A gente pode mesmo comer isso...? - perguntou, um tanto inocente, Julie. - É sério?

- Claro que sim. Só me deixem salvar, - ele pegou um pedaço de carne e pão, separando-os. - a parte do garoto que ainda está dormindo.

Até a jovem Astrid parecia impressionada com aquilo tudo. Aparentemente nem na casa dela ela poderia comer coisas como aquelas, no mínimo não com frequência.

- Amon, não faça cerimônias. - Disse o velho Juban, colocando a mão no ombro do convidado. - Se não comer, ficará sem comida.

(( Longa história >.< Ignore ))

Amon deu um sorriso grande e aproximou-se da mesa. Pegou um pedaço de pão duro e partiu. Colocou um pouco de mel dentro e então um pedaço de carne. Fechou seu pão e deu-se por satisfeito. Queria comer menos para deixar mais para os outros, mas a sua fome também era grande. Antes de comer, contudo, ele deixou o pão à sua frente e prostou as mãos juntas, fechando os olhos. Em seguida veio sua prece, e voz alta. Não que precisasse. Normalmente ele rezaria em silêncio. Mas queria porpositadamente que os outros ouvissem. Quem sabe, com seu exemplo, ele não mudaria os corações dos já naturalmente bondosos para melhor.

- Oh, deuses de <insira o nome do reino/continente/mundo aqui>. Agradeço por mais um dia de vida que se passou e pelo novo dia que se apresenta diante de nós. Agradeço também pelo excelente desjejum que Senpai Khain nos presenteia. Que sua vida seja igualmente farta e próspera. Pedimos que cuidem de nós, zelando por seus filhos. Livra-nos do mal, do pecado, da corrupção. Que sejamos luz aqui na terra.

Após terminar, Amon guardou alguns segundos de silêncio para si mesmo e então abriu os olhos. Separou as mãos e pegou novamente seu pão, comendo-o calmamente em seguida.

Quando Amon iniciou sua prece, todos ali fizeram silêncio e repetiram o gesto, unindo suas mãos, mas ficaram em silêncio.

Após a reza, Hammond comentou:

- É sempre bom agradecer pelo que temos, realmente. - Ele parecia um pouco chocado consigo mesmo. - Creio que deveria começar a fazer o mesmo com mais frequência.

- Eu imagino o Hammon como padre, - disse Patrick, abafando uma risada. - é hilário!

- Não disse que queria ser padre, - retrucou o outro. - só que o sacerdócio parece ser um bom emprego para a vida, ao ivés de gastá-la não fazendo nada.

- Talvez seja uma boa idéia pensar mais a fundo nisso, Ham. - Disse Khain, com um tom de pai dando conselhos ao filho. - Talvez você nutra um gosto pela coisa. Seria um sonho ver você trabalhando honestamente na casa de algum deus.

Enquanto isso, Carols estavam apressadamente comendo um pão com um pedaço de carne, de froma bem voraz.

- Está com pressa, Carlos? - indagou Lucia, assustada. - Vai a algum lugar?

- Vou sim, o velho Marcus da carpintaria disse que ia me ensinar umas coisas hoje, falou pra mim chegar bem cedo! - Ele engoliu o resto do pão que comia e logo levantou-se. Deu um abraço em Khain, que sentara à mesa, e, com um aceno, deixou a casa apressado. - Até mais tarde! E caso não lhe veja novamente, foi bom conhecê-lo, Amon. Você também, Astrid!

Com isso, ele fehcou a porta atrás de si e saiu correndo.

- Que legal, imagina só se ele consegue um emprego? - comentou Julie, colocando um favo de mel em sua boca e deliciando-se com o sabor.

Amon estava mais que satisfeito. Sentia que a cada segundo, sua vida fazia mais e mais sentido. Já se sentia vitorioso, cumprindo com seu dever. Tudo o que viesse a partir de agora seria lucro. Sentia que praticamente nada seria capaz de estragar esse estado bom da vida. Respirou fundo e virou-se para o grupo.

- Eu também devo ir. Todos precisam trabalhar e eu não sou exceção. Astrid, você ficará mais do que bem com Khain. Agora, se não se importam ...

Fez uma breve reverência para todos, como de costume, apenas dobrando a cabeça adiante, em sinal de respeito, mas matendo a igualdade entre as pessoas. Contudo, virou-se especificamente para Khain e fez uma mesura maior, dobrando seu corpo na altura da cintura. Sua estima pelo velho Juban era enorme. Após isso, saiu. Tinha que procurar o Capitão da guarda.

- Antes que se vá, - disse Khain, tirando de sua cintura uma adaga embainhada. Amon logo reconheceu-a como sendo a adaga. O primeiro item que Khain furtara em sua vida. Ele estendeu a arma para o paladino. - sei que vai hesitar em tomar isso pois se trata de um item roubado. Mas não se preocupe, esta dívida já foi quitada. Quero que leve isto com você em suas viagens. É muito importante para mim, assim como meu encontro com você foi.

Todos ali ficaram atônitos. Astrid não tanto, mas provavelmente a surpresa alheia influenciou-a.

- Mas essa é sua adaga de estimação! - disse Julie, confusa. - Vai mesmo entregá-la?

- Já me decidi. A menos que Amon recuse meu presente, não irei retirar minha oferta. - ele respondeu, mantendo a mão estendida.

Amon sorriu e, fechando ambas as mãos na adaga e na mão de Khain que a oferecia, aceitou a oferta.

- Saiba que aceito apenas porque pretendo que ela não saia da família ...

Ele olhou ao redor, para os humanos que os rodeavam. Khain fazia o que um Juban deveria mesmo fazer: guiar aquela promissora raça. E, a despeito dos crimes, Khain de fato melhorara a vida dos presentes. Melhor: dera uma vida para quem antes nada tinha.

- ... que este grupo maravilhoso continue galgando seus passos rumo a um futuro glorioso!

Sorriu. Suas palavras foram carregadas de emoção. Mas agora era um ponto fraco de Amon. Ele era, de certa forma, tímido. Guardou finalmente a adaga e virou-se.

- Volto depois do primeiro turno ...

E então saiu.

Assim que chegou ao local, viu, defronte aos grandes portões, um sujetio encapuzado falando com o guarda. Ao mesmo tempo que chegara, outro sujeito igualmente encapotado chegou ao local.

O guarda, observando os dois que chegavam agora, perguntou:

- Vocês também desejam falar com o capitão sobre a expedição de caça aos mercenários?