Que a Justiça seja feita [Coruja]
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon aproximou-se e fez uma breve mesura com a cabeça para o guarda que estava defronte ao portão atendendo os dois encapuzados. Amon mantinha a guarda alta, pois tinha suas dúvidas a respeito dos homens. Se era de dia, por que andavam encapuzados? Amon não conseguia pensar em outra resposta do que a necessidade de ocultar-se. Boas pessoas não deveriam ser.
- Desculpe-me a intromissão, senhor, mas estou aqui para ver o capitão também. Vejo que sua presença está sendo muito requisitada para tratar de um mesmo assunto. Ele poderia nos dar uma audiência coletiva?
- Desculpe-me a intromissão, senhor, mas estou aqui para ver o capitão também. Vejo que sua presença está sendo muito requisitada para tratar de um mesmo assunto. Ele poderia nos dar uma audiência coletiva?
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Sim. - respondeu o homem encapuzado maior, de forma curta e um tanto ríspida.
- Sim, o capitão nos deu ordens expressas para guiar até ele qualquer interessado na expedição. Sigam este homem, - Ele sinalizou com uma mão e os portões abriram-se atrás dele. No interior do posto, havia um guarda esperando. - ele os levará até o capitão.
O soldado fez uma breve mesura para os visitantes.
- Sigam-me.
- Sim, o capitão nos deu ordens expressas para guiar até ele qualquer interessado na expedição. Sigam este homem, - Ele sinalizou com uma mão e os portões abriram-se atrás dele. No interior do posto, havia um guarda esperando. - ele os levará até o capitão.
O soldado fez uma breve mesura para os visitantes.
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Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon seguiu o guarda, independente dos homens encapuzados. Se acaso os encapuzados fossem também, ele materia sempre sua guarda alta. A mão sempre posta de forma a acessar sua espada o mais rapidamente possível.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Em pouco tempo, chegaram à uma porta, na qual o guarda bateu três vezes de leve.
"Podem entrar!", convidou uma voz por detrás da porta.
Entraram, e no interior do cômodo, Amon viu somente duas pessoas, um anão, que sentava em uma de diversas cadeiras dispostas ao redor de uma mesa de estratégias e um humano. Este humano deveria ser o capitão,oque foi comprovado quando este falou:
- Sentem-se, por favor. - Ele disse, fazendo uma mesura curta. - Sou o capitão da guarda, Isirtonn. Em alguns instantes passarei um resumo do que tenho em mente para a expedição, creio que todos saibam do que se trata...?
"Podem entrar!", convidou uma voz por detrás da porta.
Entraram, e no interior do cômodo, Amon viu somente duas pessoas, um anão, que sentava em uma de diversas cadeiras dispostas ao redor de uma mesa de estratégias e um humano. Este humano deveria ser o capitão,oque foi comprovado quando este falou:
- Sentem-se, por favor. - Ele disse, fazendo uma mesura curta. - Sou o capitão da guarda, Isirtonn. Em alguns instantes passarei um resumo do que tenho em mente para a expedição, creio que todos saibam do que se trata...?
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Não exatamente, senhor. Um breve resumo seria bem vindo.
Falou Amon, aproveitando a brecha. Fora aquilo, ele mantinha a postura digna de um paladino, mas mantinha um olhar respeitoso, mas não submissivo. Basicamente Amon entendia o prestígio da posição do capitão, mas não era submisso a ele.
Falou Amon, aproveitando a brecha. Fora aquilo, ele mantinha a postura digna de um paladino, mas mantinha um olhar respeitoso, mas não submissivo. Basicamente Amon entendia o prestígio da posição do capitão, mas não era submisso a ele.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
O capitão, em resposta, aproximou-se da mesa, sobre a qual estava estendido um grande mapa da região, com Rahkburg representada num canto. Apontou para o mesmo.
-A nossa cidade sempre foi muita amiga dos vilarejos e povoados vizinhos, independentemente de raça. - Ele passou a mão, indicando no mapa diversos vilarejos nas redondezas. - Mantivemos uma postura pacífica e amigável, estimulando comércio conosco e entre elas também. Mas estas cidades menores sempre foram alvo de mercenários e bandidos em geral, oque engedrou a necessidade para a guarda de Rahkburg de oferecer proteção e segurança tanto às cidade quanto às rotas de viagem.
Neste momento, a porta se abriu e mais um cara encapuzado entrou no recinto, juntamente com outros quatro guerreiros, um dos quais era elfo, mas estes ficaram todos em silêncio. O capitão prosseguiu com a explicação, enquanto olhava para o indivíduo encapuzado com um olhar suspeito.
- Recentemente, um forte grupo mercenário surgiu, sem aviso prévio. Eles se auto-denominam os "Filhos do Escorpião". Sozinhos, já eram ameaça grande, mas, há cerca de uma semana, fizeram um aliança com uma tribo orc conheçida como Mantchägar e, juntos, têm saqueado e destruído mais do qualquer outro grupo de foras-da-lei de que temos registro. Para piorar nossa situação, - ele tinha pequenas peçinhas de madeira maciça que aparentemente representavam soldados, espalhadas por cima do mapa. - nosso contingente de soldados armados está ridiculamente baixo, com o número reduzido de recrutas que estamos recebendo. Por isso, fui forçado a fazer uma oferta à pessoas como vocês, guerreiros capazese audazes, que poderiam nos dar usa força de combate em troca de um bom pagamento.
-A nossa cidade sempre foi muita amiga dos vilarejos e povoados vizinhos, independentemente de raça. - Ele passou a mão, indicando no mapa diversos vilarejos nas redondezas. - Mantivemos uma postura pacífica e amigável, estimulando comércio conosco e entre elas também. Mas estas cidades menores sempre foram alvo de mercenários e bandidos em geral, oque engedrou a necessidade para a guarda de Rahkburg de oferecer proteção e segurança tanto às cidade quanto às rotas de viagem.
Neste momento, a porta se abriu e mais um cara encapuzado entrou no recinto, juntamente com outros quatro guerreiros, um dos quais era elfo, mas estes ficaram todos em silêncio. O capitão prosseguiu com a explicação, enquanto olhava para o indivíduo encapuzado com um olhar suspeito.
- Recentemente, um forte grupo mercenário surgiu, sem aviso prévio. Eles se auto-denominam os "Filhos do Escorpião". Sozinhos, já eram ameaça grande, mas, há cerca de uma semana, fizeram um aliança com uma tribo orc conheçida como Mantchägar e, juntos, têm saqueado e destruído mais do qualquer outro grupo de foras-da-lei de que temos registro. Para piorar nossa situação, - ele tinha pequenas peçinhas de madeira maciça que aparentemente representavam soldados, espalhadas por cima do mapa. - nosso contingente de soldados armados está ridiculamente baixo, com o número reduzido de recrutas que estamos recebendo. Por isso, fui forçado a fazer uma oferta à pessoas como vocês, guerreiros capazese audazes, que poderiam nos dar usa força de combate em troca de um bom pagamento.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon observava a cena incomodado. A concentração de pessoas encapuzadas era grande demais. Aquilo era uma nova moda da fashion week? Por que diabos essas pessoas tinham a necessidade de usar capuzes? Amon só conhecia um tipo de gente que precisaria de tal artifício: criminosos. Ladrões da pior estirpe. Já não se aguentando, a única (tirando o capitão) pessoa mostrando o rosto se pronunciou.
- Acredito que os bons constumes dizem que devemos retirar o chapéu e baixar os capuzes dentro de ambientes fechados. Não estamos em uma caverna, e acredito sermos todos homens de bem. Não vejo necessidade para esconder o rosto neste recinto.
(( Como é uma fala que pode influenciar a ação dos outros, você decide se deve vir primeiro, ou por último. ))
- Acredito que os bons constumes dizem que devemos retirar o chapéu e baixar os capuzes dentro de ambientes fechados. Não estamos em uma caverna, e acredito sermos todos homens de bem. Não vejo necessidade para esconder o rosto neste recinto.
(( Como é uma fala que pode influenciar a ação dos outros, você decide se deve vir primeiro, ou por último. ))
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Você citou os Mantchägar, então não preciso nem mesmo explicar os motivos que me trouxera, até aqui. Já tens o meu mangual ao seu lado Capitão! - disse, animado, o anão que se sentava à mesa.
- Sinto-me honrado em ter vossa colaboração, senhor Bigorna-de-Prata. - respondeu o homem, sorrindo.
- De quanto estamos falando? - indagou, a voz curiosa, um dos homens encapuzados.
- Eu estava pensando em oferecer cerca de duzentas peças de ouro para cada um de vocês, metade antes, metade após a conclusão do trabalho. Mas visto como a vida de vocês estará muito mais arriscada que em missões mercenárias comuns, além de grande desvantagem numérica, creio que trezentas peças de ouro é um bom valor.
Neste momento, Amon irrompeu com sua proposta para que não cobrissem seus rostos.
O capitão olhou para o juban com um olhar um tanto surpreso, sorriu e logo completou:
- Creio que nosso companheiro tenha razão. Se vão lutar lado-a-lado no campo de batalha, depositarão suas vidas nas mãos um do outro. Para isso, é necessária confiança, e este não pode surgir quando não se conheçe sequer o rosto dos que lutam ao seu lado. - ele sinalizou para os três homens encapuzados. - Peço que abaixem seus capuzes e apresentem-se. Não forçarei ninguém a tal, caso queiram preservar vossa identidade. Não permitirei qualquer tipo de chacota nesta sala, então não há razões para a vergonha.
- Sinto-me honrado em ter vossa colaboração, senhor Bigorna-de-Prata. - respondeu o homem, sorrindo.
- De quanto estamos falando? - indagou, a voz curiosa, um dos homens encapuzados.
- Eu estava pensando em oferecer cerca de duzentas peças de ouro para cada um de vocês, metade antes, metade após a conclusão do trabalho. Mas visto como a vida de vocês estará muito mais arriscada que em missões mercenárias comuns, além de grande desvantagem numérica, creio que trezentas peças de ouro é um bom valor.
Neste momento, Amon irrompeu com sua proposta para que não cobrissem seus rostos.
O capitão olhou para o juban com um olhar um tanto surpreso, sorriu e logo completou:
- Creio que nosso companheiro tenha razão. Se vão lutar lado-a-lado no campo de batalha, depositarão suas vidas nas mãos um do outro. Para isso, é necessária confiança, e este não pode surgir quando não se conheçe sequer o rosto dos que lutam ao seu lado. - ele sinalizou para os três homens encapuzados. - Peço que abaixem seus capuzes e apresentem-se. Não forçarei ninguém a tal, caso queiram preservar vossa identidade. Não permitirei qualquer tipo de chacota nesta sala, então não há razões para a vergonha.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon acena com a cabeça de volta para o capitão, aprovando sua decisão. Afinal, as palavras dele eram pura verdade. Iriam lutar lado a lado. Como saber quem seria inimigo e quem seria amigo se nem ao menos conheciam os rostos?
- 300 moedas ... receberíamos então 150 antes e 150 depois?
Perguntou Amon, fazendo e refazendo seus planos. Se desse tudo certo, conseguiria vender sua armadura e juntar com os 100 para comprar uma melhor, mais completa, que protegesse mais. Os 50 restantes daria para Khain, como forma de agradecimento pela estadia. Bem sabia Amon que 50 moedas era o máximo que ganhava um trabalhador, após um mês inteiro de trabalho.
- 300 moedas ... receberíamos então 150 antes e 150 depois?
Perguntou Amon, fazendo e refazendo seus planos. Se desse tudo certo, conseguiria vender sua armadura e juntar com os 100 para comprar uma melhor, mais completa, que protegesse mais. Os 50 restantes daria para Khain, como forma de agradecimento pela estadia. Bem sabia Amon que 50 moedas era o máximo que ganhava um trabalhador, após um mês inteiro de trabalho.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
O primeiro dos misteriosos a acatar à "ordem" foi o maior deles. Ele abaixou seu capuz, revelando sua pele esverdeada, seus olhos pequenos e seus caninos avantajados.
- De onde vieram os "Filhos do Escorpião"? Norte? Sul? - perguntou o orc, um tanto inquieto.
- Não sabemos disto ainda, meu senhor. Talvez você possa conseguir mais informações sobre eles diretamente com os próprios. - respondeu o capitão, aparentemente não dando importância à raça do homem.
Em seguida, o outro encapuzado, menor, abaixou seu capuz, revelando sua face recoberta de uma pelagem longa. Seu focinho se remexeu, mas o tailox nada disse.
O último encapuzado se recusou a mostar sua face:
-Eu prefiro manter meu capuz.... Realmente nao tenho a intenção de retira-lo mesmo durante a viagem. - ele disse.
O capitão, embora não parecesse feliz com aquilo, também pareceu não se incomodar.
Por fim, Amon lançou sua pergunta. O capitão logo respondeu:
- Exatamente, a divisão do pagamento seria feita em dois momentos, metade antes e metade depois do serviço. Claro, caso você fuja com metade do pagamento não espere pisar em Rahkburg novamente sem ser caçado. - ele disse, com um ar sério.
- De onde vieram os "Filhos do Escorpião"? Norte? Sul? - perguntou o orc, um tanto inquieto.
- Não sabemos disto ainda, meu senhor. Talvez você possa conseguir mais informações sobre eles diretamente com os próprios. - respondeu o capitão, aparentemente não dando importância à raça do homem.
Em seguida, o outro encapuzado, menor, abaixou seu capuz, revelando sua face recoberta de uma pelagem longa. Seu focinho se remexeu, mas o tailox nada disse.
O último encapuzado se recusou a mostar sua face:
-Eu prefiro manter meu capuz.... Realmente nao tenho a intenção de retira-lo mesmo durante a viagem. - ele disse.
O capitão, embora não parecesse feliz com aquilo, também pareceu não se incomodar.
Por fim, Amon lançou sua pergunta. O capitão logo respondeu:
- Exatamente, a divisão do pagamento seria feita em dois momentos, metade antes e metade depois do serviço. Claro, caso você fuja com metade do pagamento não espere pisar em Rahkburg novamente sem ser caçado. - ele disse, com um ar sério.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon sustentou o mesmo ar sério do capitão. Ele não estava ali para brincadeiras.
- Creio que, se tivesse esta intenção, manteria meu rosto encoberto por um capuz o tempo inteiro.
Aquilo havia sido tanto sua negativa às más intenções de roubar o dinheiro, como também uma crítica ao ser que mantivera-se encapusado. Amon não confiava nele.
- Acredito também que devemos partir logo. Antes, contudo, sugiro que nos equipemos melhor para o desafio vindouro. Usemos metade do dinheiro para aumentar nossas chances de vitória. Nos encontramos nos portões da cidade ao meio dia. O que me dizem?
Amon não era o líder, mas tampouco era qualquer um dos presentes. E, afinal, ninguém melhor que um juban para liderar as demais raças por um caminho de luz e justiça.
- Creio que, se tivesse esta intenção, manteria meu rosto encoberto por um capuz o tempo inteiro.
Aquilo havia sido tanto sua negativa às más intenções de roubar o dinheiro, como também uma crítica ao ser que mantivera-se encapusado. Amon não confiava nele.
- Acredito também que devemos partir logo. Antes, contudo, sugiro que nos equipemos melhor para o desafio vindouro. Usemos metade do dinheiro para aumentar nossas chances de vitória. Nos encontramos nos portões da cidade ao meio dia. O que me dizem?
Amon não era o líder, mas tampouco era qualquer um dos presentes. E, afinal, ninguém melhor que um juban para liderar as demais raças por um caminho de luz e justiça.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
O orc foi rápido a dizer, assim que teve sua chance:
- Então eu, Grohtal, vou ajudar a enfrentar os Mantchägar. Ele são violentos e só respeitam a força.
Logo foi seguido por uma pergunta do encapuzado:
-Existe alguma classe de bônus? Se trouxermos algo de volta receberemos mas dinheiro ou algo do gênero?
- Não... não temos intenção de dar nenhum bônus, mas como de praxe em expedições como esta, qualquer espólios do combate não tem nada a ver conosco, sendo assim livres para a divisão entre vocês.
Amon então expôs sua idéia e sua indireta ao encapuzado também. Sua proposta logo foi respondida:
- É uma idéia interessante, - disse o elfo que entrara na sala por último e ficara quieto até o momento. -, hei de retirar-me, encontrarei aos dispostos nos portões da cidade quando o sol estiver a pino.
- O guarda ao lado de fora entregará-lhe o dinheiro. - respondeu o capitão.
- Certo, obrigado a todos. - disse o elfo, antes de se retirar. Os outros três guerreiros que haviam entrado com ele saíram ao mesmo tempo, sem dizerem sequer uma palavra.
Por fim, o anão berrou, parecendo irado:
- Capitão, o encapuzado é um bom sujeito. Me ajudou ontem à noite em um mal entendido na Taverna, - ele parecia estar defendendo Dimble. Completou.- mas me pergunto, como um orc pode ser uma boa companhia em uma investida contra uma TRIBO de ORCS?
- Então eu, Grohtal, vou ajudar a enfrentar os Mantchägar. Ele são violentos e só respeitam a força.
Logo foi seguido por uma pergunta do encapuzado:
-Existe alguma classe de bônus? Se trouxermos algo de volta receberemos mas dinheiro ou algo do gênero?
- Não... não temos intenção de dar nenhum bônus, mas como de praxe em expedições como esta, qualquer espólios do combate não tem nada a ver conosco, sendo assim livres para a divisão entre vocês.
Amon então expôs sua idéia e sua indireta ao encapuzado também. Sua proposta logo foi respondida:
- É uma idéia interessante, - disse o elfo que entrara na sala por último e ficara quieto até o momento. -, hei de retirar-me, encontrarei aos dispostos nos portões da cidade quando o sol estiver a pino.
- O guarda ao lado de fora entregará-lhe o dinheiro. - respondeu o capitão.
- Certo, obrigado a todos. - disse o elfo, antes de se retirar. Os outros três guerreiros que haviam entrado com ele saíram ao mesmo tempo, sem dizerem sequer uma palavra.
Por fim, o anão berrou, parecendo irado:
- Capitão, o encapuzado é um bom sujeito. Me ajudou ontem à noite em um mal entendido na Taverna, - ele parecia estar defendendo Dimble. Completou.- mas me pergunto, como um orc pode ser uma boa companhia em uma investida contra uma TRIBO de ORCS?
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon, antes de retirar-se, tratou ele mesmo de responder a questão.
- Da mesma forma que humanos lutam contra humanos, companheiro anão.
Então, virando-se para o capitão, prosseguiu.
- Com a sua licença.
Amon acenou com a cabeça para o anão e fez uma reverência maior para o capitão, demonstrando respeito ante o posto do homem. E então saiu.
(...)
Com metade de sua recompensa na mão, a primeira coisa que Amon fez foi dirigir-se às lojas de armas e armaduras. Os ferreiros da cidade deveriam ter artigos bons para vender e, como deveriam ser mais de dois para uma cidade daquele porte, deveriam também ter preços competitivos. Não que Amon buscasse ganhar vantagem. Apenas não queria pagar mais que o preço justo. Precisava guardar 50 moedas para entregar para Khain.
(( Como faremos a compra? Direto diretão? Vendo minha armadura e compro a nova? Vamos interpretar? E quanto à parte de Khain? Vamos interpretar também? Você vai ditar a velocidade das coisas amigo ^_^ ))
- Da mesma forma que humanos lutam contra humanos, companheiro anão.
Então, virando-se para o capitão, prosseguiu.
- Com a sua licença.
Amon acenou com a cabeça para o anão e fez uma reverência maior para o capitão, demonstrando respeito ante o posto do homem. E então saiu.
(...)
Com metade de sua recompensa na mão, a primeira coisa que Amon fez foi dirigir-se às lojas de armas e armaduras. Os ferreiros da cidade deveriam ter artigos bons para vender e, como deveriam ser mais de dois para uma cidade daquele porte, deveriam também ter preços competitivos. Não que Amon buscasse ganhar vantagem. Apenas não queria pagar mais que o preço justo. Precisava guardar 50 moedas para entregar para Khain.
(( Como faremos a compra? Direto diretão? Vendo minha armadura e compro a nova? Vamos interpretar? E quanto à parte de Khain? Vamos interpretar também? Você vai ditar a velocidade das coisas amigo ^_^ ))
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
[Interpretar, claro! Estamos fazendo oque, escrevendo o código do software ou jogando RPG? ^^]
Encontrou, não muito longe do posto da guarda, uma pequena indicação que pendia de uma pequena casa simples. "Ferreiro", era simplesmente oque estava escrito na placa, placa que parecia ter sido forjada com ferro bruto, mas com perfeição: o metal aparentava ser velho e ter enfrentado muita chuva e intempéries sortidas, mas matinha-se inteiro, conservado.
O exterior da loja em si, no entanto, não era muito atraente, com um aspecto desgastado e velho.
Amon também tinha certeza que poderia encontrar outras lojas de armas que pudessem lhe oferecer equipamentos, algumas que parecessem mais famosas ou populares.
Encontrou, não muito longe do posto da guarda, uma pequena indicação que pendia de uma pequena casa simples. "Ferreiro", era simplesmente oque estava escrito na placa, placa que parecia ter sido forjada com ferro bruto, mas com perfeição: o metal aparentava ser velho e ter enfrentado muita chuva e intempéries sortidas, mas matinha-se inteiro, conservado.
O exterior da loja em si, no entanto, não era muito atraente, com um aspecto desgastado e velho.
Amon também tinha certeza que poderia encontrar outras lojas de armas que pudessem lhe oferecer equipamentos, algumas que parecessem mais famosas ou populares.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Apesar da aparência ruim, Amon entrou na loja. Ele não era fútil nem superficial para julgar pela aparência. Talvez aquele ferreiro fosse mais que um simples ferreiro. Ele poderia ser um artesão!
- Com licença!
Disse Amon, entrando na loja e olhando ao redor, examinando o que seus olhos podiam ver, mas dando mais atenção ao objeto de desejo: a armadura.
- Com licença!
Disse Amon, entrando na loja e olhando ao redor, examinando o que seus olhos podiam ver, mas dando mais atenção ao objeto de desejo: a armadura.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
O interior da loja era uma espécie de museu da forja. As mesas, as paredes, absolutamente para todo lado que se olhasse, veria algum produto da forja.
Notou, arrumada numa parede, sobre uma mesa, uma armadura completa. Reluzia o metal, seu brilho vivo emanava algo de sublime. O acabamento ornamental trazia uma noção de apreço e ternura na criação daquelas peças: o sentimento do ferreiro podia ser sentido, podia ser visto ali.
Aquela sensação era comum à todas as peças, na verdade. Cada qual com sua perfeição, cada curva do metal era suave e intencional, a manutenção prestada mantinha a ferrugem só nos pesadelos e longe da realidade.
Sentado do outro lado de um balcão não muito distante da porta estava um elfo. Ele não parecia velho, mas exibia algumas marcas da idade.
Ele olhou para Amon, de cima a baixo, com um olhar inquisitivo. Ele levantou-se de sua cadeira, deixando visível sua estatura incrível para um elfo: sua altura se aproximava à do Juban! Seu porte físico também não era de menos. Aparentava ser tão forte quanto o próprio paladino.
- Bom dia, amigo. - Ele disse, estendendo sua mão ao cumprimento. - Deseja alguma coisa?
Notou, arrumada numa parede, sobre uma mesa, uma armadura completa. Reluzia o metal, seu brilho vivo emanava algo de sublime. O acabamento ornamental trazia uma noção de apreço e ternura na criação daquelas peças: o sentimento do ferreiro podia ser sentido, podia ser visto ali.
Aquela sensação era comum à todas as peças, na verdade. Cada qual com sua perfeição, cada curva do metal era suave e intencional, a manutenção prestada mantinha a ferrugem só nos pesadelos e longe da realidade.
Sentado do outro lado de um balcão não muito distante da porta estava um elfo. Ele não parecia velho, mas exibia algumas marcas da idade.
Ele olhou para Amon, de cima a baixo, com um olhar inquisitivo. Ele levantou-se de sua cadeira, deixando visível sua estatura incrível para um elfo: sua altura se aproximava à do Juban! Seu porte físico também não era de menos. Aparentava ser tão forte quanto o próprio paladino.
- Bom dia, amigo. - Ele disse, estendendo sua mão ao cumprimento. - Deseja alguma coisa?
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon olhou para o elfo com um ar curioso. Não era desdém nem nada. Apenas curioso. Esperava um humano, até mesmo um anão. Mas um elfo? Aquela era novidade. Ainda assim, sorriu e estendeu a mão, retribuindo o cumprimento.
- Bom dia. Acredito que você seja o ferreiro. Estou certo? Bem, estou procurando por uma armadura que me sirva, obviamente, e que me proteja mais do que esta que eu já uso.
Amon esperou pela resposta do elfo.
- Bom dia. Acredito que você seja o ferreiro. Estou certo? Bem, estou procurando por uma armadura que me sirva, obviamente, e que me proteja mais do que esta que eu já uso.
Amon esperou pela resposta do elfo.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Sim, eu sou o ferreiro. - Ele disse, cumprimentando Amon e tornando a sentar-se. - Sinceramente, será difícil encontrar uma armadura que preteja-o mais do que a que já possui. Esta armadura que trajas é um belo exemplar de forja. Nunca considerou o uso de um escudo?
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon sorriu ante o elogio do ferreiro. Escutou o que ele tinha para falar e por fim respondeu.
- Em primeiro lugar, gostaria de agradecer em nome de Arduim-Klaus, o ferreiro que forjou esta armadura. Ele é um bravo Juban, meu senhor, um leão honesto, honrado e respeitador. Assim que possível, lhe transmitirei suas palavras. Em segundo lugar, - Amon retirou sua espada da bainha, sem nenhuma postura de ameaça. - minha espada não me permitiria usar um escudo. Além do mais, eu pouco gosto de escudos. Prefiro ter as duas mãos livres para o combate, mesmo que encontra-se uma espada mais leve, de igual eficiência a esta. Terceiro, você disse que seria difícil encontrar uma armadura que me protegeria melhor, mas difícil não é impossível. Ouvi falar que elfos vivem muito tempo. Se isso for verdade, vocês devem acumular muita sabedoria e, creio, poderemos usar tal sabedoria a favor de minha necessidade. Por último, mas não menos importante, e, em verdade, o mais importante de tudo, ainda não me deu a honra de seu nome.
Amon finalmente calou-se e aguardou pela resposta do ferreiro.
- Em primeiro lugar, gostaria de agradecer em nome de Arduim-Klaus, o ferreiro que forjou esta armadura. Ele é um bravo Juban, meu senhor, um leão honesto, honrado e respeitador. Assim que possível, lhe transmitirei suas palavras. Em segundo lugar, - Amon retirou sua espada da bainha, sem nenhuma postura de ameaça. - minha espada não me permitiria usar um escudo. Além do mais, eu pouco gosto de escudos. Prefiro ter as duas mãos livres para o combate, mesmo que encontra-se uma espada mais leve, de igual eficiência a esta. Terceiro, você disse que seria difícil encontrar uma armadura que me protegeria melhor, mas difícil não é impossível. Ouvi falar que elfos vivem muito tempo. Se isso for verdade, vocês devem acumular muita sabedoria e, creio, poderemos usar tal sabedoria a favor de minha necessidade. Por último, mas não menos importante, e, em verdade, o mais importante de tudo, ainda não me deu a honra de seu nome.
Amon finalmente calou-se e aguardou pela resposta do ferreiro.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Lam-Tahl, ao seu dispor. - disse o elfo, sorrindo e fazendo uma curta mesura. - Já ouvi falar da forja juban, dizem que é muito boa. Agora vejo que é verdade.
Ele deixou o balcão e foi até o lado de Amon, observando bem a armadura que o paladino vestia.
- Tens razão, sim, caro juban. Não é impossível. Mas seria um processo difícil e complexo. Sobretudo, demorado. Caso o senhor tenha tempo, eu poderia, sem sombra de dúvida, tornar esta proteção ainda mais confiável.
Ele deixou o balcão e foi até o lado de Amon, observando bem a armadura que o paladino vestia.
- Tens razão, sim, caro juban. Não é impossível. Mas seria um processo difícil e complexo. Sobretudo, demorado. Caso o senhor tenha tempo, eu poderia, sem sombra de dúvida, tornar esta proteção ainda mais confiável.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon ergueu as sobrancelhas. Tempo era o que ele não tinha.
- Eu parto hoje, ao meio dia, para uma missão perigosa. O capitão da guarda contratou a mim e a um pequeno grupo de indivíduos para lidar com as ameaças dessa tribo orc que anda rondando a cidade.
Amon parou novamente e olhou para a armadura que repousava sobre o balcão.
- E essa armadura? Ela me parece muito boa. Qual a história dela?
- Eu parto hoje, ao meio dia, para uma missão perigosa. O capitão da guarda contratou a mim e a um pequeno grupo de indivíduos para lidar com as ameaças dessa tribo orc que anda rondando a cidade.
Amon parou novamente e olhou para a armadura que repousava sobre o balcão.
- E essa armadura? Ela me parece muito boa. Qual a história dela?
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Esta armadura é a obra-prima de minha vida. - Ele aproximou-se da peça, olhando-a com orgulho. - Forjei-a para um amigo meu um ano atrás. Ele morreu antes de poder vestí-la, pois a armadura que ele possuía falhou-lhe num momento crucial da batalha.
Ele parecia estar mergulhado em pensamentos.
Ele parecia estar mergulhado em pensamentos.
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
Amon observava a armadura com olhos de quem vê uma obra de arte, um objeto encantado, uma criatura mística única, ou mesmo uma construção grandiosa.
- Uma pena. Certamente que, se seu amigo estivesse usando-a, ele não padeceria.
Amon silenciou por algum tempo e depois voltou a falar.
- Certamente também que ela não está à venda. E eu ainda preciso de uma armadura melhor, de preferência antes do meio dia. Não quero que meus inimigos busquem por brechas nesta minha armadura que, apesar de novíssima, sei que possui pouco metal. De qualquer forma, foi um prazer conhecê-lo, Lam-Tahl.
Amon não saiu. Esperava pela resposta do elfo e, só então, sair.
- Uma pena. Certamente que, se seu amigo estivesse usando-a, ele não padeceria.
Amon silenciou por algum tempo e depois voltou a falar.
- Certamente também que ela não está à venda. E eu ainda preciso de uma armadura melhor, de preferência antes do meio dia. Não quero que meus inimigos busquem por brechas nesta minha armadura que, apesar de novíssima, sei que possui pouco metal. De qualquer forma, foi um prazer conhecê-lo, Lam-Tahl.
Amon não saiu. Esperava pela resposta do elfo e, só então, sair.
Coruja- Nível 6
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
- Eu não tenho como fazer-lhe uma armadura completamente nova, nem melhorar a forja da que já tens, mas posso sim fazer uma modificação... Posso proteger-lhe de alguns golpes oportunistas: a vossa armadura atual possui muitas brechas. - Disse o elfo, analisando com precisão a armadura que Amon trajava no momento. - E não demoraria muito, com certeza já estaria terminado o serviço até o meio-dia. Custearia em torno de... setenta e cinco peças de ouro.
[Em questão de regras, o serviço que ele está oferecendo tornaria a armadura resistente a golpes que ignoram o bônus de defesa da mesma. Para ser mais preciso, eu rolaria um dado para ver se o atacante conseguiu driblar a defesa de sua armadura, precisando mais que dois em um d6, para então poder realizar seu golpe penetrante.]
[Em questão de regras, o serviço que ele está oferecendo tornaria a armadura resistente a golpes que ignoram o bônus de defesa da mesma. Para ser mais preciso, eu rolaria um dado para ver se o atacante conseguiu driblar a defesa de sua armadura, precisando mais que dois em um d6, para então poder realizar seu golpe penetrante.]
Zanard- Nível 30
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Re: Que a Justiça seja feita [Coruja]
(( Entendo ... De fato, ajuda a combater os importunos ladrões ^_^ ))
Amon sorri novamente para o elfo. Ele já tinha se dado por vencido naquela questão, quando Lam lhe abriu uma janela.
- Ficarei muito agradecido. O preço é nada mais que o justo. Diga-me, eu preciso estar aqui enquanto você efetua as mudanças? É que eu também preciso visitar um parente antes de partir ...
Amon terminou, deixando a pergunta solta. Contudo, se o ferreiro precisasse de sua presença, ele não iria negar.
Amon sorri novamente para o elfo. Ele já tinha se dado por vencido naquela questão, quando Lam lhe abriu uma janela.
- Ficarei muito agradecido. O preço é nada mais que o justo. Diga-me, eu preciso estar aqui enquanto você efetua as mudanças? É que eu também preciso visitar um parente antes de partir ...
Amon terminou, deixando a pergunta solta. Contudo, se o ferreiro precisasse de sua presença, ele não iria negar.
Coruja- Nível 6
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