Sob sua tutela (Jason Miller - Cap.2)

- O Senhor Frderik não se importará com tais detalhes, não se preocupe.

Quase como se ignorasse o que Jason dissera, abriu as pesadas portas revelando a de fato imensa sala de jantar. Uma longuíssima mesa se estendia à frente de Jason, provavelmente comportava confortavelmente cerca de cinquenta pessoas.

Ao longe, na ponta oposta da mesa estavam sentadas quatro pessoas: uma na ponta, que Jason concluiu ser o tal Senhor Frederik, um garoto aparentemente mais novo de um lado, uma jovem e um homem do outro.

- Claus! - O homem que sentava na ponta da mesa se lavntou de um pulo, derrubando a cadeira na qual estava sentado. - Muito bom vê-lo novamente. Venham todos vocês, aproximem-se e sentem-se aqui concosco, vamos jantar!

O homem apressou-se a levantar a cadeira que derrubara e sentar-se novamente. Claus avançou por um lado da mesa, seguido por Mark, e sentou-se ao lado de garoto mais novo. Luana e a mãe de Jason esperaram por uma decisão do homem para seguí-lo.

O jornalista estranhou o sobressalto daquele que deveria ser, supostamente, um homem frio e calmo, dono de todo aquele verdadeiro império.

Um pouco constrangido, Jason se aproximou da mesa, sendo seguido por Luana e Margareth, sua mãe. Achou necessário se apresentar, já que, naquele momento, não sabia mais se Claus era ou não um empregado do senhor à ponta da mesa.

- Sr. Frederik, é um prazer conhecê-lo. Sou Jason Miller, jornalista e repórter do New Crow's Daily. Essa é Margareth Miller, minha mãe, e essa é Luana Haley... minha cônjuge. Agradecemos imensamente a hospitalidade e a ajuda que prestou a nós, senhor.

Luana lançou um olhar penetrante para Jason, mas ficou em silêncio. Logo, o Sr. Fredrik começou a falar:

- Acho que esses são todos os convidados que receberemos esta noite, não? - Ele estalou os dedos, enquanto levantava uma taça com a outra mão. - Vamos cear, sem mais delongas.

Um grupo de chefes e empregados entrou na sala, carregando bandejas com pratos e taças e começaram a distribuí-las pelos convidados. Estranhamente, Claus e Johan não foram servidos.

Assim que puseram o prato em frente à Jason, este notou certa beleza no artigo. Era de uma bela porcelana lustrosa, com detalhes bem trabalhados. As bordas do prato ainda por cima estavam enfeitadas com dsenhos do que Jason concluiu serem corvos.

Havia uma pequena porção de sopa no fundo do prato e, considerando a quantidade de comida servida, aquela era provavelmente só a entrada.

Após terminrem de servir à todos, os criado se retiraram do aposento.

- Vamos, sem ceriônias, podem comer. Tenho certeza absoluta que estão com fome. - Fredrik falava. Ele respirou fundo. - Sintam esse aroma deliciosos...

Dito isso, ele se pôs a degustar da comida. Dahlia, sua filha já fazia o mesmo, assim como Mark.

De fato, o Sr. Frederik tinha razão. Jason sentia fome e o aroma daquela sopa, era sem dúvida delicioso.

Por mais polido que tentasse ser, Jason não conseguiu disfarçar a fome que sentia. Atacou o prato sem qualquer resquício de vergonha, se policiando apenas para não parecer um esfomeado. Margareth certamente deveria estar colhendo e guardando comentários acerca daquele verdadeiro banquete para serem feitos depois. Já Luana, assim como Jason, nunca deve ter experimentado tamanha demonstração de luxo e poder.

[Wall OF Text! Bem vindo à mais de meus Devaneios Narrativos]

O sabor da sopa era de outro mundo. Jason, que não sabia muito de cozinha, só conseguiu reconhcer que tinha lentilha na sopa. O incrível é que havia passado a vida interia tomadno sopas insossa e aquela, muito pelo contrário, estava no perfetio equilíbrio entre ser líquida e sólida- e presença dos grãos dava massa ao de outra forma muito líquido prato. O saboroso contento inundava a boca, satisfazendo cada mísera papila gustativa presente ali. O faminto Jason não sentia-se satisfeito com aquilo, no entanto: cada colherada apensa lhe dava mais fome. Concluiu que era por isso que na verdade consideravam a sopa algo que abre o apetite.

Antes que notasse, já havia esvaziado seu prato. Assim que terminou, ouviu sua mãe dizendo algo:


- Dê meus agradecimentos e elogios ao chefe, senhor Frederik, - Mergareth, a mãe do jornalista que faltara com a verdade, cometou brevemente. - É a melhor sopa que degustei em minha vida!

De fato, ele sabia disso. Não havia sopa pior do que aquela feita pelas mãos de Margareth.

- Nós temos a dádiva de poder apreciar esta comida todos os dias e estamos, por tal, agradecidos. - Ele disse, polido, tomando aquilo como um elogio. - Ele disse, estalando os dedos e rindo. - Mas pouco se preocupem, este era somente a entrada. Espero que nenhum de vocês tenha algo contra carne vermelha ou peixe...

O próprio Sr. Frederik parecia estar com um pé atrás, certo receio quanto à reação de seus convidados. Nesse momento, os criados entraram novamente nas sala, carregando pratos. Uma jovem, com aproximadamente a idade de Jason recolheu seu prato e disse, com uma voz um tanto fraca:

- Deseja peixe ou carne vermelha?

Jason notou que a pergunta era feita para sua mãe e sua suposta cônjuge também, mas as duas pareciam estar em dúvida.

- Peixe, por favor. - falou Jason, sem pensar muito.

Agora que já havia matado parcialmente a fome, Jason tentaria tirar o foco da atenção de cima dele e das pessoas que vieram com ele. Além disso, não queria que outro silêncio se estabelecesse.

- Então, Sr. Frederik, o que o senhor tem achado dessas coisas que vêm acontecendo com New Crow?

Um belo prato oval, sobre o qual repousava um filé de peixe de tamanho razoável com uma pequena porção de molho amarelado ao lado, foi posto em sua frente.

Ao ouvir o comentário de Jason, todos ali presentes, tirando Margareth e Luana, olharam para ele com olhos arregalados. O Dr. Frederik gargalhou. Alto. Claus olhava para o jornalista com um olhar assusstado. Os filhos do Frederik, por outro lado, tinham um olhar de pena, somente.

Quando parou de rir, sua face tomou um aspecto certamente amedrontador, e, sem nem um pouco da docilidade de outrora, falou, áspero e rígido:

- Por que você está em minha casa? Oque o trouxe aqui?

Constrangido e confuso com a estranha reação do dono da mansão, Jason suplicou à Mark com os olhos, pedindo abrigo em palavras diplomáticas, que pudessem defendê-lo daquele mal-entendido.

- E-eu... e minha família fomos convidados pelo Mark. O Sr. Claus nos trouxe de helicóptero até aqui.

As palavras de Jason pareciam enroscar-se nos ouvidos do homem, da forma que ele demorou a reagir. Sua boca abriu lentamente e palavras começaram a sair da mesma vagarosamente, só acumulando o medo no jornalista.

- Interessante. Achei que sabia quem éramos. Então, devo fazer uma apresentação formal. Eu sou Augustus Fredrik. -Ele gesticulava mais a cada segundo. A cada instante falava mais alto, mais forte, cada vez mais irado. - Estes são Johan e Dahlia, meus queridos filhos. Este homem que chama de Claus é meu braço direito e mentor de meus filhos. Talvez alguém como você não faça a mísera idéia, mas essas "coisas" que vêm acontecendo em New Crow são, na verdade, meus experimentos! Meus testes!


Ele parou de falar por um tempo, no qual Jason ficou estarrecido. Logo retomou a palavra, um tanto mais calmo.

- Me perdoem, me exaltei. - O Sr. Fredrik continuava a falar, sereno. - Tenho certeza de que os testes foram um sucesso.

=Gasto 1 de Força de Vontade=

- Oh! Então fôra o senhor o gênio por trás disso? Magnífico!, eu não fazia idéia. Com a vida tão atribulada nos últimos tempos, deixei de ir atrás de informação tão grandiosa. Peço mil perdões, Sr. Frederik - disse Jason, catucando a canela de Margareth com pé e esperando que Luana também tenha entendido o recado.

Astúcia + Atributo (jogarei 3 dados, pois não sei qual atributo você pedirá nesse caso)

Rakkah efetuou 5 lançamento(s) de dados D10 :

5 , 2 , 1 , 10 , 7

[Ôrra.]

Rakkah efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

7

- FIlho, como pôde esqueçer de algo assim? É do nosso próprio anfitrião que estamos falando. - Margareth falava alto, para que todos escutassem, e depois virou-se para o Sr. Fredrik - Desculpe meu filho, mesmo sendo jornalista, ele é meio desligado.

O anfitrião pareceu logo compreender que fora apensa uma gafe e prosseguiu:

- Desculpas aceitas, foi só um mal-entendido. - Ele relaxou a tensão sobre o grupo de Jason, dando continuidade ao jantar.

[Dúvida: no caso das jogadas anteriores, foram 5 sucessos?]

Jason prosseguiria sem comentar mais nada, com medo de deixar transparecer alguma preocupação. Dali em diante, apenas daria continuidade à conversas puxadas por outros.

[2 sucessos, os dois 10.]

- Eu achava que as habilidades costumavam melhorar com o uso ... Parece que me enganei.

O homem de certo estranho ao lado de Jason disse, exibindo um copioso sorriso na face, que logo se extinguiu, dando lugar à indiferença, enquanto o homem observava se próprio prato, quase vaizo, como se não quisesse mais comer.

[Ué, mas e a Força de Vontade gasta? Aqui no Storytelling, ela não diminui a dificuldade em 3 pontos (de 8 passa para 5 e tal)?]

[Quem disse essa frase assustadora rsrs?]

[Nada sobre tal redução é dita no livro, entaõ, não posso considerar os 5, 6 e 7 como sucessos.
E outra, também não faria muito sentido. O seu esforço pode muito bem lhe dar mais chances de sucesso (mais dados), mas de forma algum torna uma tarefa mais fácil (diminui a dificuldade).

E quem falou esta frase estranha foi o homem sentado ao lado de Jason, cujo nome é desconhecido]

[Pág. 91, Zann, na parte em que fala "O uso dos pontos de Força de Vontade"]

[Ah ta, tinha esquecido dele rsrs]

- Perdão, senhor, disse algo?... - perguntou Jason, estranhando a frase solta que fora lançada em cima da mesa de jantar.

[Então, você pode:

1- Ganhar um modificador de +3 num determinado teste;
2- Ganhar 2 círculos em Vigor, Perseverança, Autocontrole ou Defesa.

Não encontrei nada sobre reduzir a margem de sucesso.]

O homem para quem Jason acabara de falar estava conversando com Dahlia, a filha do Sr. Frederik. Estava um tanto absovido na conversação que demorou um pouco para responder, estava pensando, provavelmente confuso com a dúvida de Jason.

[Esse modificador seria o que exatamente? +3 dados? Eu entendi que ele fosse a redução da margem de sucesso rsrs. Foi mal.]

A verdade era que o rapaz se encontrava cada vez mais desconfortável com aquela situação. Ele e sua família estavam cercados por desconhecidos. Naquela altura do campeonato, Jason não podia confiar mais nem mesmo em seu editor e amigo Mark.

Mas as aparências tinham que continuar.

- Sr. Frederik, dê meus cumprimentos ao chef. A comida estava maravilhosa, e tenho certeza que minha família concorda plenamente comigo - disse, olhando para Margareth e Luana. - Nós agradecemos muito a hospitalidade que o senhor nos ofereceu e ficaremos eternamente gratos, mas se não quisermos nos atrasar para o encontro com os meus sogros, temos que infelizmente nos despedir agora.

Jason não pensou duas vezes antes de cordialmente se levantar, não dando espaços para que uma resposta negativa fosse dada.

[Isso, é mais três dados na rolagem.]

- Senhor Jason, espere um pouco. - o Sr. Frederik se levantou. - Visto que todos já terminaram de comer, pretendo aqui e agora encerrar nossa ceia. Peço por favor que todos os convidados passem o resto desta noite conosco, visto que estão cansados. Nossos empregados os guiarão aos seus aposentos. Todos vocês têm minha permissão para andar pela mansão, mas peço que não entrem na Ala Nova. Boa Noite.

Dito isso, o homem se retirou, passando pela mesmo porta por onde os empregados costumavam entrar.

Dahlia, Johan e Claus se retiraram também:

- Boa noite a todos vocês. - Eles disseram e logo se apressaram a sair da sala, pela porta por onde Jason entrara. Com exceção à jovem, que permaneceu a falar com o estranho homem que sentara ao lado de Jason.

Mark estava um pouco perdido e se aproximou de Jason, procurando apoio de alguém conhecido numa situação um tanto desconfortável.

- Jason, como foi? Gostou da comida? - Ele tentou puxar uma conversa trivial.

E agora, o que fazer? Continuar ali no meio daqueles loucos não parecia uma opção saudável. Mas ao mesmo tempo ir embora também não parecia uma solução sã.

- A comida? Deliciosa. Não achou? - como um pai protetor, Jason se aproximou de sua família, ainda conversando com Mark, e a abraçou, repousando os braços nos ombros das moças.

O rapaz queria pensar um pouco no que fazer. A verdade era que o dia já estava quase clareando. Esperar por algumas horas -- acordado!, sempre! -- não parecia ser um sacrifício tão impossível. Mas, nesse meio tempo, quem iria garantir sua segurança e a segurança de Margareth e Luana?

Uma empragada do lugar se aproximou do grupo de Jason.

- Senhores e Senhoras, gostaria de guiá-los até os aposentos onde poderão repousar. Poderiam me seguir, por favor?

Dito isso, sem nem mesmo esperar por uma resposta, e jovem começou a se afastar, caminhando em direção à porta.

Jason estimou e conferiu em seu celular que faltava cerca de duas horas parsa que clareasse.

Um calafrio correu pela espinha do jornalista. Tinha de sair dali ou no mínimo, sobreviver. Agora que havia definido um objetivo, restava somente uma coisa: Um meio.

[Fim do Cap.2 - Jason Miller]