Fazer oque? (Barabbas - Cap. 2)

A jovem ficou em silêncio por alguns instanes, pensativa, antes de responder:

- Sim, Barabbas, sou humana, com tudo o que me é de direito. - Ela fez uma cara séria. - E dever também.

Barabbas franze o cenho, em sinal de clara confusão. Ele não compreendia a mudança de humor da mulher.

- Desculpe-me, Dahlia, mas eu não entendo por que a face séria. Acaso perguntei algo errado?

O psicopata mantinha a calma fria mesmo nas horas mais tensas.

- Não... Não é isso. É só que... não gosto muito de me lembrar de algumas coisas. - Ela parecia um pouco envergonhada agora. - Me desculpe, não tam nada a ver com você, não se preocupe.

Neste momento, o jornalista mentiroso se dirigiu à Barabbas:

- Perdão, senhor, disse algo?... - Barabbas não fazi idéia do que o homem estava falando.

OBS: estou na facul e por isso nada vai ter acentuacao, a comecar pela palavra acentuacao.

Barabbas olha para o homem com cara de quem ve um alienigena e fica uns instantes remoendo a memoria, fazendo um retrocesso de suas palavras. Seria aquele homem um robo com lag? Estaria ele se referindo ao comentario de Barabbas sobre as habilidades melhorarem com o uso? Barabbas simplesmente nao conseguia entender. Entao, do mesmo modo que olhava para o homem com expressao de alienigena, ele desviou o olhar para frente, e ficou mirando Claus.

O jornalista começou a falar, enquanto se levantava de sua cadeira:

- Sr. Frederik, dê meus cumprimentos ao chef. A comida estava maravilhosa, e tenho certeza que minha família concorda plenamente comigo. Nós agradecemos muito a hospitalidade que o senhor nos ofereceu e ficaremos eternamente gratos, mas se não quisermos nos atrasar para o encontro com os meus sogros, temos que infelizmente nos despedir agora.

Rapidamente, o Sr. Frederik interveio:

- Senhor Jason, espere um pouco. - Ele se levantou da caderia. - Visto que todos já terminaram de comer, pretendo aqui e agora encerrar nossa ceia. Peço por favor que todos os convidados passem o resto desta noite conosco, visto que estão cansados. Nossos empregados os guiarão aos seus aposentos. Todos vocês têm minha permissão para andar pela mansão, mas peço que não entrem na Ala Nova. Boa Noite.

Com isso, ele se retirou por uma porta um tanto escondida, por onde os empregados que serivram a comida haviam entrado.

Dahlia, Johan e Claus deram seus votos de boa noite. O moleque e o pinguim se retiraram, mas Dahlia se aproximou para conversar com Barabbas:

- Quer que eu te leve até seu quarto? Quero dizer, você passará anoite conosco, não?

(( Menina assanhadinha hein ^_^ hahahhaha ))

Barabbas olhava para o jornalista como quem achava um absurdo a reação dele. Então, além de mentiroso, ele era daqueles que comia e se retirava? Mas quanta falta de educação!

E então, tendo sua atenção novamente chamada por Dahlia, ele sorri e ascena com a cabeça. Suas intenções seriam puxar a "mulher" do jornalista para uma conversa em particular. Mas isto poderia ficar para mais tarde. Dahlia ainda era mais importante.

- Perfeitamente, senhorita. Eu adoraria sua compania. Além do mais, ainda estou sem sono. Gostaria de conversar um pouco mais, se for possível.

Barabbas havia acordado não fazia quatro horas. Em verdade, toda lembrança do passado recente se resumia às últimas quatro horas, e aquele mistério ainda era um enigma para a mente do psicopata.

- O prazer seria meu. - Ela sorriu novamente, com o mesmo sorriso contagiante que ela costumava exibir a todo momento. - Venha, te levarei aos quartos, então, poderá escolher o aposento que mais lhe agrada. Podemos conversar lá, a sós.

Dizendo isso, a jovem iniciou um suave caminhar em direção à porta, fazendo um gesto para que Barabbas a seguisse.

O noite ainda estava escura, ainda faltavam umas duas horas para o sol raiar. Parecia estar ventando lá fora, mas, embora isso não os afetasse enquanto estivessem protegidos entre as paredes da mansão, Barabbas sentia um pouco de frio.

[Fim do Cap. 2 - Barabbas]