"Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Jason só percebeu que estava suando quando colocou, incrédulo, a mão no rosto.
- Não podia estar morto, é óbvio! Catalepsia! - diagnosticou, inseguro.
"E daí Jason? Isso justifica esse assassinato brutal? Isso justifica a hostilidade bizarra igual à do louco do posto?"
- Ele está morto?... - o jornalista começava a se aproximar do corpo de James.
Tomava cuidado para não sujar de sangue a sola do tênis.
- Que arma ele usou para matar os médicos? - perguntou, mas esperando pelo óbvio: "Dentes e unhas, Jason" - Levando em conta o episódio da tarde hoje... não será possível que algum tipo de "surto" de raiva tenha se instalado em New Crow?
- Não podia estar morto, é óbvio! Catalepsia! - diagnosticou, inseguro.
"E daí Jason? Isso justifica esse assassinato brutal? Isso justifica a hostilidade bizarra igual à do louco do posto?"
- Ele está morto?... - o jornalista começava a se aproximar do corpo de James.
Tomava cuidado para não sujar de sangue a sola do tênis.
- Que arma ele usou para matar os médicos? - perguntou, mas esperando pelo óbvio: "Dentes e unhas, Jason" - Levando em conta o episódio da tarde hoje... não será possível que algum tipo de "surto" de raiva tenha se instalado em New Crow?
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Suas suspeitas estvama, infelizmente, certas. Na mosca.
O homem estava morto. Havia algum tempo. E não tinha nada em mãos. Pior, não via nada que pudesse causar aqueles ferimentos que os corpos dos médicos tinham pela sala.
Oque significava, simplesmente, que seus medos era nada mais que realidade. James arracara a traquéia do probre homem com as próprias mãos. Mas porquê? Disso, não fazia a mínima idéia.
- Vou dar uma olhada nos registros do nocrotério. Tenho que descobrir se o corpo foi pra lá ou não, no fim das contas. - Keith estava muito nervoso, era perceptível até para o mais insensível. - Estou indo. Pode investigar o local, só peço que não tire fotos de James.
Com isso, o policial se retirou apressado, à largos passos, deixando o repórter ali, tendo como companhia três cadávere scobertos em sangue e um par de cientistas forenses que não ousavam dizer um pio.
O homem estava morto. Havia algum tempo. E não tinha nada em mãos. Pior, não via nada que pudesse causar aqueles ferimentos que os corpos dos médicos tinham pela sala.
Oque significava, simplesmente, que seus medos era nada mais que realidade. James arracara a traquéia do probre homem com as próprias mãos. Mas porquê? Disso, não fazia a mínima idéia.
- Vou dar uma olhada nos registros do nocrotério. Tenho que descobrir se o corpo foi pra lá ou não, no fim das contas. - Keith estava muito nervoso, era perceptível até para o mais insensível. - Estou indo. Pode investigar o local, só peço que não tire fotos de James.
Com isso, o policial se retirou apressado, à largos passos, deixando o repórter ali, tendo como companhia três cadávere scobertos em sangue e um par de cientistas forenses que não ousavam dizer um pio.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Estupefato, o jornalista ousou se aproximar do cadáver de James, ali, caído.
- Meu Deus... - ao ouvir o consentimento de Keith, e o aviso, Jason balançou a cabeça afirmativamente - Obrigado, Keith!
[Entendi que eu posso tirar fotos do local, menos do James. Certo?]
O jornalista então, obedecendo o pedido do colega policial, começa a bater fotos da sala. "Sala dos horrores", pensou... mas sem humor.
Como era possível um homem dado como morto se levantar e atacar vários médicos? Ele não podia estar morto. Podia? Se podia... o que o impede de se levantar novamente e atacar?
"Ele se mexeu!?". Jason experimentou uma pequena dose de paranóia. Para afastar os pensamentos, resolveu fazer pergunta aos legistas.
- Senhores, com licença... Sou Jason Miller, repórter do New Crow's Daily - os cumprimentou, mas sem apertos de mão, nem nada. - Em "off"... o que os senhores acham que isso pode ter sido?
- Meu Deus... - ao ouvir o consentimento de Keith, e o aviso, Jason balançou a cabeça afirmativamente - Obrigado, Keith!
[Entendi que eu posso tirar fotos do local, menos do James. Certo?]
O jornalista então, obedecendo o pedido do colega policial, começa a bater fotos da sala. "Sala dos horrores", pensou... mas sem humor.
Como era possível um homem dado como morto se levantar e atacar vários médicos? Ele não podia estar morto. Podia? Se podia... o que o impede de se levantar novamente e atacar?
"Ele se mexeu!?". Jason experimentou uma pequena dose de paranóia. Para afastar os pensamentos, resolveu fazer pergunta aos legistas.
- Senhores, com licença... Sou Jason Miller, repórter do New Crow's Daily - os cumprimentou, mas sem apertos de mão, nem nada. - Em "off"... o que os senhores acham que isso pode ter sido?
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Isso mesmo, as fotos da sala estão de boa, só não ode tirar foto do James]
Os legistas olharam para você com um olhar extremamte desligado. Eles olhavam em sua direção, mas não para você.
- Oque quer, repórter? Eu te juro que se eu sobesse oque poderia ter feito isso com esses homens, não estaria tendo tanto trabalho. Há indicações...
- Mas nenhuma delas faz sentido algum. - o outro completou. - Parecem marcas de mordida na perna deste médico, mas não faz sentido... Um humano não arracaria um pedaço de carne assim, com tanta facilidade....
Os legistas olharam para você com um olhar extremamte desligado. Eles olhavam em sua direção, mas não para você.
- Oque quer, repórter? Eu te juro que se eu sobesse oque poderia ter feito isso com esses homens, não estaria tendo tanto trabalho. Há indicações...
- Mas nenhuma delas faz sentido algum. - o outro completou. - Parecem marcas de mordida na perna deste médico, mas não faz sentido... Um humano não arracaria um pedaço de carne assim, com tanta facilidade....
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Porra, Zann, que susto rs.]
- Eu sustento a teoria... - "Com que base, Dr. Jason?", pensou - ... de que isso talvez seja uma mutação estranha da raiva. Essa hostilidade excessiva etc.
Aproveitou e tirou algumas fotos dos corpos dos médicos, principalmente das feridas.
- Esse... - se estremeceu, ao pensar em James - Esse senhor, autor desses crimes, foi vítima de um crime tão estranho quanto este, mais cedo. Um homem, ou mulher, o atacou com uma hostilidade inexplicável... assim como aconteceu aqui.
- Eu sustento a teoria... - "Com que base, Dr. Jason?", pensou - ... de que isso talvez seja uma mutação estranha da raiva. Essa hostilidade excessiva etc.
Aproveitou e tirou algumas fotos dos corpos dos médicos, principalmente das feridas.
- Esse... - se estremeceu, ao pensar em James - Esse senhor, autor desses crimes, foi vítima de um crime tão estranho quanto este, mais cedo. Um homem, ou mulher, o atacou com uma hostilidade inexplicável... assim como aconteceu aqui.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
- Isso é sério, senhor? - Os legistas criaram vida nos olhos. Parecia que Jason acabara de acender uma lâmpada de esperança e clareza sobre suas idéias. - Talvez... Você pode ter razão. A raiva é um vírus muito interessante... Pode acarretar surtos inexplicados de violência.
- Mas e o período de incubação?
- Esqueça-o, como nosso amigo disse, pode ser uma mutação, você sabe, vírus mutam-se com facilidade extrema.
- É uma idéia, mas e o medo de água? As dores? Nós não temos provas. Será que podemos analisar o corpo daquele homem: Vamo pedir permissão.
- Vamos.
Jason se perdeu na metade do diálogo, mas pelo que entendeu, seu comentário havia dado uma boa idéia aos legistas, que, por sua vez, foram embora, deixando Jason ali, sozinho.
[Pergunta: Susto porque?]
- Mas e o período de incubação?
- Esqueça-o, como nosso amigo disse, pode ser uma mutação, você sabe, vírus mutam-se com facilidade extrema.
- É uma idéia, mas e o medo de água? As dores? Nós não temos provas. Será que podemos analisar o corpo daquele homem: Vamo pedir permissão.
- Vamos.
Jason se perdeu na metade do diálogo, mas pelo que entendeu, seu comentário havia dado uma boa idéia aos legistas, que, por sua vez, foram embora, deixando Jason ali, sozinho.
[Pergunta: Susto porque?]
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Na parte "Eles olhavam em sua direção, mas não para você." eu pensei que iria continuar assim: "Atrás de Jason, como uma silhueta diabólica do humano que um dia fora, James se levantava de forma desconjuntada." etc. kkk]
Os homens de jaleco pareciam querer se agarrar desesperadamente a qualquer idéia que pudesse servir de analogia para aquela situação. A explicação talvez fosse boa, mas... ainda assim não respondia o porquê de um morto ter voltado a vida.
Apesar do extremo desconforto, e da agonia de estar ali, Jason ainda tinha algum resquício de dignidade... e tentaria não deixar que seu medo transparecesse. Ficou lá, na sala dos horrores, tirando suas fotos.
Os homens de jaleco pareciam querer se agarrar desesperadamente a qualquer idéia que pudesse servir de analogia para aquela situação. A explicação talvez fosse boa, mas... ainda assim não respondia o porquê de um morto ter voltado a vida.
Apesar do extremo desconforto, e da agonia de estar ali, Jason ainda tinha algum resquício de dignidade... e tentaria não deixar que seu medo transparecesse. Ficou lá, na sala dos horrores, tirando suas fotos.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Ainda muito perturbado pelo recinto onde se encontrava, o ar pesado, o cheiro de sangue e morte,as cenas horríveis e ainda apor cima a falta de sono, Jason mantinha honrosamente seu nome como jornalista, entrépidamente tirando as preciosas fotos exclusivas do lugar.
De tempos em tempos, ele ouvia passos pela sala. às vezes, via vultos se mexendo com o canto dos olhos. A porta da sala rangeu.
De tempos em tempos, ele ouvia passos pela sala. às vezes, via vultos se mexendo com o canto dos olhos. A porta da sala rangeu.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Finalizado o trabalho, Jason já se aprontava para deixar aquela sala que lhe dava arrepios. Iria procurar Keith pelos corredores do hospital, visando colher mais algumas informações.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
O ambiente realmente estava fazendo mal ao jornalista, então ele resolveu se retirar logo.
Assim que saiu da sala, se deparou com um grupo de quatro policias falando com um doutor algemado. Eles diziam coisas como "foi você que fez aquilo com o diretor, não foi?", e o médico sempre negava.
Keith estava entre esse policiais, com uma cara de poucos amigos.
Assim que saiu da sala, se deparou com um grupo de quatro policias falando com um doutor algemado. Eles diziam coisas como "foi você que fez aquilo com o diretor, não foi?", e o médico sempre negava.
Keith estava entre esse policiais, com uma cara de poucos amigos.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Com receio de se aproximar, Jason permaneceu a alguns metros de distância, escutando a conversa e pronto para tirar alguma foto caso necessário.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
- Me diga! Quem fez aquilo com o diretor!? - Keith estava muito irritado.
- Eu não sei! Quando nós chegamos lá, ele já estava daquele jeito! - O médico estava apavorado.
- Não minta pra nós! As enfermeiras nos disseram que não havia mais ninugém no hospital naquela hora! - um dos policiais gritava.
Jason tirou uma foto do doutor algemado, caso ele realmente fosse o culpado, aquela foto seria útil. O rádio de Keith tocou.
- Capitão!? - A voz do outro lado estava fraca e ofegante. - Por favor, você tem que me ajudar! O diretor... ele... ele... Naõ! some daqui!
Ouviu-se três disparos de uma pistola. O rádio foi desligado.
- Vocês ouviram isso, pessoal! Marshall precisa de nossa ajuda, algo aconteceu! Vamos! - Keith gritava, tentando manter controle sobre tudo, principalmente sobre si.
Com isso dito, eles sairám ocrrendo pelas escadas, deixando o médico sozinho.
- Eu não sei! Quando nós chegamos lá, ele já estava daquele jeito! - O médico estava apavorado.
- Não minta pra nós! As enfermeiras nos disseram que não havia mais ninugém no hospital naquela hora! - um dos policiais gritava.
Jason tirou uma foto do doutor algemado, caso ele realmente fosse o culpado, aquela foto seria útil. O rádio de Keith tocou.
- Capitão!? - A voz do outro lado estava fraca e ofegante. - Por favor, você tem que me ajudar! O diretor... ele... ele... Naõ! some daqui!
Ouviu-se três disparos de uma pistola. O rádio foi desligado.
- Vocês ouviram isso, pessoal! Marshall precisa de nossa ajuda, algo aconteceu! Vamos! - Keith gritava, tentando manter controle sobre tudo, principalmente sobre si.
Com isso dito, eles sairám ocrrendo pelas escadas, deixando o médico sozinho.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Jason disparou junto com Keith e os outros. O jornalista mantinha distância, para o caso de algum projétil vir em sua direção. Também ousou ligar o gravador e prendê-lo junto a algum bolso justo de sua vestimenta.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Vocês chegaram rapidamente ao último dos cinco andares do hospital. Os policiais, acostumados com essas atividades físicas, estavam bem. Jason, por outro lado, não muito fã de explosões de velocidade, estava pisando na língua.
Keith conemçou a anunciar ordens.
- Vocês dois, vão por aqueles laod, vocês, por aqueles corredor. Eu e o repórter vamos direto pra sala do diretor pra ver se ainda estão lá. se encontrarem alguma coisa, chamem pelo rádio!
E com isso, ele saiu correndo, puxando Jason pelo braço. Vocês chegaram à porta da sala do diretor do hospital, que ficava no fim de um corredor.Na parede ao lado de Jason, manchas de sangue, como se algo ensanguentado tivesse se arrastado pelas parede. Keith abriu abruptamente a porta, já com a pistola em mão, apontada para dentro da sala.
Você viu o pavor nos olhos do policial. Nenhum treinamento o prepararia para um coisa como esta. Um homem trajando um uniforme da polícia, estava de pé, virado para a porta. Suas roupas epapadas em sangue. Jason não sconseguiu fixar os olhos na cena. O homem perdera um quarto de sua face.
- Que porra é essa! - Jason sentiu a voz do forte policial ao seu lado falhar, seu braço ceder. Viu seus olhos se enchendo de lágrimas. - Orson! Orssooooooooooooon!!!
O berro ecoou pelos corredores, enquanto a coisa, tendo sua atenção chamada pelo grito, começou a correr em direção de Keith. Em toda sua fúria e confusão, o homem epurrou Jason para o lado, e começou a disparar contra o ser que vinha a toda velocidade em sua direção. Jason não viu os tiros, nem oque aconteceu com a coisa. Só viu Keith, o bravo e aparentemente forte homem que conhecera naquele mesmo dia, desabar ao chão, em lágrimas.
Alguns outros integrantes do grupo vieram correndo, provavelmente escutaram o grito. Todos pararam, ao ver o grande líder deles chorando. Não conseguiam evitar, era impossível fazer outra coisa a não ser... desamparar-se.
Keith conemçou a anunciar ordens.
- Vocês dois, vão por aqueles laod, vocês, por aqueles corredor. Eu e o repórter vamos direto pra sala do diretor pra ver se ainda estão lá. se encontrarem alguma coisa, chamem pelo rádio!
E com isso, ele saiu correndo, puxando Jason pelo braço. Vocês chegaram à porta da sala do diretor do hospital, que ficava no fim de um corredor.Na parede ao lado de Jason, manchas de sangue, como se algo ensanguentado tivesse se arrastado pelas parede. Keith abriu abruptamente a porta, já com a pistola em mão, apontada para dentro da sala.
Você viu o pavor nos olhos do policial. Nenhum treinamento o prepararia para um coisa como esta. Um homem trajando um uniforme da polícia, estava de pé, virado para a porta. Suas roupas epapadas em sangue. Jason não sconseguiu fixar os olhos na cena. O homem perdera um quarto de sua face.
- Que porra é essa! - Jason sentiu a voz do forte policial ao seu lado falhar, seu braço ceder. Viu seus olhos se enchendo de lágrimas. - Orson! Orssooooooooooooon!!!
O berro ecoou pelos corredores, enquanto a coisa, tendo sua atenção chamada pelo grito, começou a correr em direção de Keith. Em toda sua fúria e confusão, o homem epurrou Jason para o lado, e começou a disparar contra o ser que vinha a toda velocidade em sua direção. Jason não viu os tiros, nem oque aconteceu com a coisa. Só viu Keith, o bravo e aparentemente forte homem que conhecera naquele mesmo dia, desabar ao chão, em lágrimas.
Alguns outros integrantes do grupo vieram correndo, provavelmente escutaram o grito. Todos pararam, ao ver o grande líder deles chorando. Não conseguiam evitar, era impossível fazer outra coisa a não ser... desamparar-se.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
A rápida reação do policial fez com que Jason analisasse se ele, Keith, já havia enfrentado tal situação. Encolhido em um canto, com medo tanto da coisa quanto dos disparos, o jornalista olhou desesperadamente a sala ao redor. Apesar de não saber o que estava acontecendo, Jason sabia que havia mais alguém ali...
- Onde está o diretor!? - gritou, tentando alertar os policiais que haviam se distraído com Keith.
- Onde está o diretor!? - gritou, tentando alertar os policiais que haviam se distraído com Keith.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Keith se levantou rapidamente, muito mal, mas determinado.
- Este homem tem razão! Nós não fazemos idéia de onde o diretor está, e Marshall ainda pode estar precisando de nossa ajuda!
Todos os outros homens dispersaram, em busca do colega.
Keith não se moveu, cabisbaixo.
- Não acredito. Não. - Ele olhou para frente, como se tirasse todos os problemas internos da frente, deixando-os de lado. - Ninguém mais vai morrer sob meu comando!
Isso dito, ele saiu correndo. Jason ficou sozinho ali, sem saber onde o tal diretor poderia estar.
- Este homem tem razão! Nós não fazemos idéia de onde o diretor está, e Marshall ainda pode estar precisando de nossa ajuda!
Todos os outros homens dispersaram, em busca do colega.
Keith não se moveu, cabisbaixo.
- Não acredito. Não. - Ele olhou para frente, como se tirasse todos os problemas internos da frente, deixando-os de lado. - Ninguém mais vai morrer sob meu comando!
Isso dito, ele saiu correndo. Jason ficou sozinho ali, sem saber onde o tal diretor poderia estar.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
- Garotinha indefesa é o caralho! - Jason disse, um pouco trêmulo, mas determinado. Parecia querer reafirmar sua coragem ou dar em si mesmo uma injeção de ânimo.
Ele não sabia o que estava acontecendo naquele hospício, mas não iria pagar para ver... ainda mais agora que não possuía alguém com capacidades bélicas ao seu lado. Sem demorar muito, saltou para cima do corpo do policial caído (Orson) e retirou a pistola, e munições, do coldre do agente.
Jason esperava não ter que precisar usar aquela arma, esperava não ter que tirar vidas - "Vidas?... Não é hora de pensar no caso de James" - Mas se algum daqueles homens viesse forma insana para cima dele...
- Legítima defesa, amigão... - justificaria.
Ele não sabia o que estava acontecendo naquele hospício, mas não iria pagar para ver... ainda mais agora que não possuía alguém com capacidades bélicas ao seu lado. Sem demorar muito, saltou para cima do corpo do policial caído (Orson) e retirou a pistola, e munições, do coldre do agente.
Jason esperava não ter que precisar usar aquela arma, esperava não ter que tirar vidas - "Vidas?... Não é hora de pensar no caso de James" - Mas se algum daqueles homens viesse forma insana para cima dele...
- Legítima defesa, amigão... - justificaria.
*
Se o Orson também tiver um rádio de comunicação, quero levá-lo comigo. E, aliás, também quero tirar fotos daquela sala antes de partir atrás de Keith.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[ Certo... Vou anotar na sua ficha.]
Foi um pouco psiquicametne custoso remexer no corpo horrível do que um dia fora um policial, provavelmente amigo de Keith, mas Jason conseguiu pegar sua Glock 9mm, um cartucho sobressalente e o coldre do homem morto. Colocou a arma ao alcançe da mão. Lembrou-se também, de pegar o rádio que o ex-oficial carregava consigo.
O homem, repeitando seu instinto de jornalista, não resistiu a usar o terceiro filme desde que chagara ao hospital. Haviam tantas coisas para fotografar! A sala do diretor era ampla. Muito maior do que a sala de reuniões onde Jason estivera alguns minutos atrás. Grandes janelas de vidro cobriam maior parte das paredes. As grandes lâmpadas fluorescentes no teto iluminaavam todos os recantos da sala, extremamente limpa. Ou melhor, deveria estar, antes de tudo aquilo.
Machas de sangue maculavam o estado impecável do carpete azulado que se estendia pelo chão. A imponente escrivanhinha coberta de papéis se encontrava em situação semelhante, como se alguém tivesse derramado litros de tinta vermelha sobre ela, manchando todos os papéis e documentos por ela espalhados.
Sobre a poltrona onde provavelmente, o diretor costumava repousar, estava um paletó, que devia pertencer ao mesmo.
Você também viu, próximo à parede ao lado da porta, algo que se assemelhava à pedaços de tecido, mas você não conseguiu distinguir de longe.
Na escrivaninha, algo brilhava, quase ofuscando a visão de Jason.
Foi um pouco psiquicametne custoso remexer no corpo horrível do que um dia fora um policial, provavelmente amigo de Keith, mas Jason conseguiu pegar sua Glock 9mm, um cartucho sobressalente e o coldre do homem morto. Colocou a arma ao alcançe da mão. Lembrou-se também, de pegar o rádio que o ex-oficial carregava consigo.
O homem, repeitando seu instinto de jornalista, não resistiu a usar o terceiro filme desde que chagara ao hospital. Haviam tantas coisas para fotografar! A sala do diretor era ampla. Muito maior do que a sala de reuniões onde Jason estivera alguns minutos atrás. Grandes janelas de vidro cobriam maior parte das paredes. As grandes lâmpadas fluorescentes no teto iluminaavam todos os recantos da sala, extremamente limpa. Ou melhor, deveria estar, antes de tudo aquilo.
Machas de sangue maculavam o estado impecável do carpete azulado que se estendia pelo chão. A imponente escrivanhinha coberta de papéis se encontrava em situação semelhante, como se alguém tivesse derramado litros de tinta vermelha sobre ela, manchando todos os papéis e documentos por ela espalhados.
Sobre a poltrona onde provavelmente, o diretor costumava repousar, estava um paletó, que devia pertencer ao mesmo.
Você também viu, próximo à parede ao lado da porta, algo que se assemelhava à pedaços de tecido, mas você não conseguiu distinguir de longe.
Na escrivaninha, algo brilhava, quase ofuscando a visão de Jason.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Jason se aproximou da escrivaninha tentando ver o que era aquilo que brilhava.
*
Depois de ver isso, quero olhar o paletó do diretor, as gavetas da escrivaninha e, por último, a parede.
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Ao chegar mais perto, Jason pecebeu que eram chaves! Era chaves de metal que reluzaim à luz das lâmpadas, contrastando com o sangue escuro esparramado na mesa. Notou que um estranho emblema que te lembrava um corvo estava engravado em baixo relevo nas chaves. Guardou-as no bolso.
Ao analisar o paletó, Jason conseguiu discernir que se tratava de um tecido caro, cashmira. Artigo bem raro, difícil de se encontrar. Um pecado, manchado de sangue, mas não era hora de pensar em coisas como esta, era?
As gavetas da escrivaninha estavam, infelizmente, trancadas, com exceçãos à primeira, onde havia somente uma caixa de madeira que exalava o odor de tabaco e um cinzeiro.
Próximo à porta, o repórter havia notado que havia estrapos de tecido. Estava certo, era tecido. Ao analisar mais de perto, concluiu qu se tratavam de dois trajes diferentes, um terno preto e uma camisa, provavelmente branca. Aqueles pedaços de tecido pareciam ter sido arrancados à força, logo, podia-se concluir que eram resultado de uma briga.
Ao analisar o paletó, Jason conseguiu discernir que se tratava de um tecido caro, cashmira. Artigo bem raro, difícil de se encontrar. Um pecado, manchado de sangue, mas não era hora de pensar em coisas como esta, era?
As gavetas da escrivaninha estavam, infelizmente, trancadas, com exceçãos à primeira, onde havia somente uma caixa de madeira que exalava o odor de tabaco e um cinzeiro.
Próximo à porta, o repórter havia notado que havia estrapos de tecido. Estava certo, era tecido. Ao analisar mais de perto, concluiu qu se tratavam de dois trajes diferentes, um terno preto e uma camisa, provavelmente branca. Aqueles pedaços de tecido pareciam ter sido arrancados à força, logo, podia-se concluir que eram resultado de uma briga.
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Ao tocar nos trapos, Jason imediatamente lembrou da roupa "daquilo" que havia atacado James na loja de conveniências. Seria possível? Não... talvez não.
- Para que servem essas chaves? E esse símbolo, representando a cidade...
Mesmo sabendo que elas pareciam, por seu modelo, ser mais importantes do que para abrir simples gavetas, Jason as testaria na escrivaninha.
Caso não ache nada, quero ir procurar Keith (supondo que só haja uma porta nessa sala).
- Para que servem essas chaves? E esse símbolo, representando a cidade...
Mesmo sabendo que elas pareciam, por seu modelo, ser mais importantes do que para abrir simples gavetas, Jason as testaria na escrivaninha.
*
Se eu não conseguir abrir as gavetas da escrivaninha, quero tentar achar algum cofre ali: atrás de quadros, cortinas, estantes de livros etc.Caso não ache nada, quero ir procurar Keith (supondo que só haja uma porta nessa sala).
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
Jason vasculha cada canto da sala, atrás da vosinho de plantas ornamentais, atrás da cortina, entre um armário e o outro, mas não encontra absolutamente nada.
Resolve, então, encontrar-se com Keith. JAson seguiu a direção em que o policial correra alguns minutos antes, mas para se perder no estranhamente confusos corredores do lugar. Não fazia mais idéia de onde estava, nem como poderia voltar para a sala do diretor.
[Se quiser um mapa do andar eu te faço, mas vou mostrar só oque você conheçe hehehe]
Resolve, então, encontrar-se com Keith. JAson seguiu a direção em que o policial correra alguns minutos antes, mas para se perder no estranhamente confusos corredores do lugar. Não fazia mais idéia de onde estava, nem como poderia voltar para a sala do diretor.
[Se quiser um mapa do andar eu te faço, mas vou mostrar só oque você conheçe hehehe]
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Melhor deixar essa parte sem mapa rsrs, fica mais emocionante kkkk. Se eu começar a ficar confusão de mais, daí te peço. Beleza?]
Jason parecia perdido. Mesmo eufórico e agoniado, o jornalista não se deixaria abalar mais... nem deixaria que o pavor lhe turvasse a mente. Iria tentar se guiar pelos indicativos do próprio hospital.
Eu desci ou subi escadas? A sala do diretor estava em que andar?
Para me localizar, eu me gui pelos números dos quartos (201, 202, 203 etc.) e pelas inscrições nas paredes (ou até mesmo mapas como os de "você está aqui").
Jason parecia perdido. Mesmo eufórico e agoniado, o jornalista não se deixaria abalar mais... nem deixaria que o pavor lhe turvasse a mente. Iria tentar se guiar pelos indicativos do próprio hospital.
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Eu desci ou subi escadas? A sala do diretor estava em que andar?
Para me localizar, eu me gui pelos números dos quartos (201, 202, 203 etc.) e pelas inscrições nas paredes (ou até mesmo mapas como os de "você está aqui").
Rakkah- Nível 25
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Você entrou no hospital pela porta no térreo. Você seguiu os policiais para cima, até o quinto andar. Neste andar, não há quartos de pacientes, é reservado somente para a pequena área administrativa do hospital.]
Jason vê uma pequenina placa verde na parede escrito "saída de emergência", apontando para oeste. Outra apontava ao norte, dizia "Sala de Espera".
Jason vê uma pequenina placa verde na parede escrito "saída de emergência", apontando para oeste. Outra apontava ao norte, dizia "Sala de Espera".
Zanard- Nível 30
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Re: "Que dia do cão, hein?" (Jason Miller - Cap.1)
[Então, no caso, continuo no 5º andar já que não desci nem subi mais nenhuma escadaria. Certo?]
Já sabendo como se guiar por dentro do prédio, e sabendo onde estava, Jason tenta abrir um canal de comunicações com Keith. Usaria o rádio para isso.
- Keith, é Jason aqui. Onde você está? Câmbio - falou enquanto ia em direção à sala de esperas, procurando por escadas (sem ser a de emergência) ou elevadores.
Já sabendo como se guiar por dentro do prédio, e sabendo onde estava, Jason tenta abrir um canal de comunicações com Keith. Usaria o rádio para isso.
- Keith, é Jason aqui. Onde você está? Câmbio - falou enquanto ia em direção à sala de esperas, procurando por escadas (sem ser a de emergência) ou elevadores.
Rakkah- Nível 25
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